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Regionais : Falsa cura para Aids e autismo é vendida
Enviado por alexandre em 08/05/2019 21:21:09

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Uma substância química nociva aos humanos — o dióxido de cloro (ClO2), utilizado na fabricação de produtos de limpeza —, que vem sendo promovida como um medicamento para curar autismo e doenças como Aids e câncer, continua sendo ofertada no Brasil mesmo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibir sua comercialização.

Também conhecido como MMS (suplemento mineral milagroso, da sigla em inglês), o produto é comercializado em diversas páginas da internet. Na última semana, a Anvisa fiscalizou e tirou do ar anúncios online que ofereciam a substância. "O dióxido de cloro não tem aprovação como medicamento em nenhum lugar do mundo. A sua ingestão traz riscos imediatos e a longo prazo para os pacientes, principalmente às crianças", escreveu a agência, em nota.

A Anvisa também disse estar "alertando as Vigilâncias Sanitárias dos estados e municípios para que fiscalizem o comércio irregular dessa substância", e lembrou que a prática é, além de uma infração sanitária (sujeita a multa), um crime contra a saúde pública, de acordo com o Código Penal.

No entanto, propagandas ainda podem ser encontradas com facilidade em páginas e perfis nas redes sociais e em sites especializados no produto. Há também vídeos em que personagens que se apresentam como médicos incentivam o uso do MMS, explicando os supostos efeitos terapêuticos da substância.

O site de compra e venda Mercado Livre, que foi notificado pela Anvisa, disse ter removido os anúncios e bloqueado permanentemente as contas dos anunciantes, embora outras ofertas, com descrições genéricas, continuem oferecendo o dióxido de cloro na página.

Outras lojas online, como a "Lojinha do Kefir", ainda anunciam o produto em suas páginas, vendidos por até R$ 65,99.

O servidor público Alexis Costa conta que chegou a comprar doses da suposta medicação, mas desistiu de oferecer ao seu filho de 3 anos devido ao mau cheiro, além de não confiar na eficácia do produto.

— Existe uma série de oportunistas em cima desse tema, inclusive médicos, que prometem a cura do autismo com os mais variados e mirabolantes métodos, assim como esse produto, que nada mais é que um água sanitária melhorada — conta ele.

Costa diz ter testado "grande parte desses medicamentos" em seu filho, mas diz que apenas a terapia ocupacional ajudou a melhorar o quadro clínico dele.

Segundo Bruno Palazzo Nazar, professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não há medicamentos que comprovadamente ajudem na melhora do quadro de crianças com autismo.

O que pode ocorrer, em alguns casos, é uma amenização dos efeitos secundários da doença, como falta de atenção, mas apenas com os tratamentos indicados e aprovados pelos órgãos reguladores.

— Há uma grande má-fé por parte das pessoas que oferecem esses medicamentos como cura para o autismo. Eles se aproveitam da situação vulnerável dos pais, que buscam amenizar a dor dos seus filhos. É importante frisar que essas substâncias não foram submetidas aos procedimentos comuns aos demais medicamentos, para atestar a eficácia e os efeitos colaterais, por exemplo, o que representa um sério risco em caso de ingestão — afirma.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), Sylvio Provenzano, não há qualquer estudo científico que, de fato, comprove a eficácia do produto.

Assim como suas curas milagrosas sem nenhuma comprovação científica, a história da origem MMS também é envolta em lendas.

Seu principal divulgador foi o americano Jim Humble, um cientologista que, segundo afirma, trabalhava em uma mineração de ouro na Guiana, na fronteira norte do Brasil, e que teria chegado ao produto após pesquisar os motivos que levaram à cura de dois de seus funcionários após diagnóstico de malária.

A partir da descoberta, Humble fundou a Igreja Genesis II de Saúde e Cura, também conhecida como Igreja do MMS, da qual é o líder, além de lançar o livro “MMS: Guia de recuperação da saúde”.

Apesar de ter sido proibido em inúmeros países e de seus supostos efeitos benéficos nunca terem sido comprovados, o MMS continua sendo promovido como panaceia por comerciantes que rechaçam os alertas da comunidade científica sobre os riscos envolvidos em seu uso.

Nos grupos que divulgam o produto, várias pessoas pedem depoimentos aos que teriam obtido resultados com o tratamento, mas não há qualquer resposta. Na internet, além dos anúncios de venda e das comunidades, há ainda vídeos em que médicos explicam como funciona a substância.

Um deles foi gravado pelo cardiologista e nutrólogo Lair Ribeiro, que defende o produto atribuindo sua proibição a supostos interesses contrariados com a venda de “um negócio que cura tudo, sem efeito colateral e a preço de banana".

À reportagem, no entanto, o médico disse que o Brasil “pulou etapas” no estudo dos efeitos do produto, e que o modo como ele é comercializado deve respeitar a legislação:

— No Brasil, você não sabe quem está produzindo, e está sendo feito de maneira desorganizada, isso tem que ser submetido ao processo normal por que os medicamentos passam, para confirmarem os seus efeitos. As agências fiscalizadoras têm que regulamentar sim. Além disso, o MMS é usado no mundo inteiro, e há uma extensa bibliografia sofre o tema. O que significa que as funções do produto devem ser estudadas a fundo.

Regionais : Bolsonaro permite porte de arma para jornalistas, políticos e outras categorias
Enviado por alexandre em 08/05/2019 21:08:10

O decreto foi assinado por Jair Bolsonaro na terça-feira (7) / Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (07), decreto que facilita o porte de arma de fogo para maior quantidade de categorias e pessoas no país. Além de atiradores esportivos, colecionados (CACs), e praças das Forças Armadas com mais de dez anos de serviço, a lista de permissões aumentou e passa a incluir jornalistas, políticos, agentes de trânsito e funcionários de transportadora. No texto do decreto,  as categorias incluídas na autorização para o porte são:

  • Instrutor de tiro ou armeiro credenciado pela Polícia Federal. Colecionador ou caçador com Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pelo Comando do Exército. Agente público, inclusive inativo: a) da área de segurança pública; b) da Agência Brasileira de Inteligência; c) da administração penitenciária; d) do sistema socioeducativo*; e) que exerça atividade com poder de polícia administrativa ou de correição em caráter permanente; f) dos órgãos policiais das assembleias legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal; g) detentor de mandato eletivo nos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando no exercício do mandato; h) que exerça a profissão de advogado; e i) que exerça a profissão de oficial de justiça.
  • Proprietário de estabelecimento que comercialize armas de fogo ou de escolas de tiro ou dirigente de clubes de tiro
  • Residente em área rural
  • Profissional da imprensa que atue na cobertura policial
  • Conselheiro tutelar
  • Agente de trânsito
  • Motoristas de empresas e transportadores autônomos de cargas; e funcionários de empresas de segurança privada e de transporte de valores.

Munições

Entre as principais mudanças, segundo o Planalto, está também a facilitação do acesso a munição, com aumento do limite de compra para 1 mil cartuchos (para cada arma de uso restrito) e para 5 mil (arma de uso permitido). Segundo Bolsonaro, o texto foi discutido por mais de dois meses. “Não é um projeto de segurança pública. É, no nosso entendimento, algo mais importante: um direito individual daquele que, por ventura, queira ter uma arma.” O texto oficial do decreto não havia sido divulgado até às 23 horas.

No discurso, Bolsonaro destacou que os CACs terão permissão para transportar uma arma municiada e pronta para uso no trajeto entre a casa (ou o acervo) e o local das atividades. Embora essa autorização para atiradores já estivesse prevista em uma portaria do Exército, de 2017, ela ganha força com o decreto. Levantamento do Instituto Sou da Paz, com base em informações oficiais do Exército, de dezembro, aponta que a medida vai permitir que 255 mil CACs tenham permissão para andar armados.

Importação

Segundo o presidente, o decreto também vai regulamentar a importação no País. “Nós quebramos também o monopólio e isso entra em vigor em 30 dias”, afirmou. Hoje, a Taurus detém o mercado de armas. A taxação da atividade, porém, ainda será discutida. “Você não podia importar e, agora, acabamos com isso aí. Mesmo havendo similar aqui, você pode importar armas e munições”, disse.

Outra mudança que aparece no texto do Planalto é que o porte passa a ser vinculado à pessoa, e não mais à arma. “Isso quer dizer que o cidadão não mais precisa tirar um porte para cada arma”, diz o texto. O conceito de residência também deve mudar, com o porte passando a valer em toda a extensão da área particular. “Inclusive quando se tratar de imóvel rural, âmbito no qual o cidadão estará livre para a defesa de sua propriedade e de sua família contra agressão”, afirma o governo.

Tanto apoiadores quanto críticos afirmam que o decreto representa um “passo fundamental” para esvaziar o Estatuto do Desarmamento, de 2003. Como é uma lei, no entanto, o estatuto só poderá ser alterado pelo Congresso. “Não temos mais uma política nacional voltada ao desarmamento”, avaliou o presidente do Movimento Viva Brasil e líder do movimento pró-armas, Bene Barbosa. “O grande problema (do Estatuto) é que ele se tornou desconexo com a realidade social após o referendo de 2005”.

Para Barbosa, o decreto responde a reivindicações antigas da classe de atiradores esportivos, que formou a base de apoio a Bolsonaro. “O acesso a 50 munições acabava fazendo com que o proprietário legal de uma arma de fogo não conseguisse treinar”, afirmou.

Críticas

Pesquisadores e entidades de segurança pública defensoras do desarmamento criticaram as medidas. “Aos poucos, o presidente está desconfigurando o Estatuto”, diz Rafael Alcadipani, professor da FGV-EAESP. Diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o sociólogo Renato Sérgio de Lima foi na mesma linha. “O governo vai autorizar vários segmentos a ter porte e ainda diminuir a fiscalização, na base da boa-fé”, diz. “O Exército perde o poder de fiscalizar, vira só um lugar para registrar arma”. Continue reading

Regionais : SOU GAY E NÃO TENHO VERGONHA‘: Diego Hypolito conta pela primeira vez sobre como o sonho olímpico o fez esconder sua sexualidade
Enviado por alexandre em 08/05/2019 21:04:35


diego hypolito e1557350605233 - ‘SOU GAY E NÃO TENHO VERGONHA‘: Diego Hypolito conta pela primeira vez sobre como o sonho olímpico o fez esconder sua sexualidade“Queria falar uma coisa para você”. Eu tinha 19 anos quando mandei essa mensagem para o celular do Michel Conceição, no quarto que a gente dividia no alojamento da seleção brasileira em Curitiba. Eu estava na cama de cima do nosso beliche, Michel estava embaixo.

“Eu já sei o que é”, ele mandou. Meu coração gelou. Mas segui em frente. “Eu acho que sou gay…” Lembrando assim soa engraçado. Eu acho?! Mas foi nessa época que comecei a ter certeza do que eu era. O Michel era querido por todos, um cara muito engraçado e popular. E abertamente gay. Por isso me senti à vontade para me abrir com ele.

Na mesma noite, ele me levou a uma balada gay, mesmo sendo proibido sair à noite na seleção. Eu fui todo disfarçado: boné, óculos escuros, capuz. Isso se repetiria nos anos seguintes, era ridículo. Meus amigos livres, leves e soltos e eu lá, cheio de roupas, suando no calor, virando a cara quando alguém fixava o olhar. Eu sempre morri de medo de me descobrirem.

Fui criado na igreja, tenho uma tatuagem de Jesus crucificado no braço, até hoje frequento cultos da Bola de Neve todas as quintas-feiras. Eu tinha vergonha porque na minha cabeça ser gay era ser um demônio, um ser amaldiçoado que vive em pecado. Quando eu tinha uns dez anos, um treinador foi dizer para a minha mãe que ela devia mudar minha educação para que eu não virasse gay. Ela veio falar comigo, preocupada. Eu era muito inocente, nem sabia o que era isso. Mas isso me marcou.

Quando passei a entender melhor a minha sexualidade, meu maior problema sempre foi como iria contar para a minha família. As pessoas não sabem, mas a gente tinha uma origem humilde, do interior e religiosa. Eles nunca entenderiam. A gente passava por tanta dificuldade em casa… nem sempre tinha o que comer, chegamos a ficar meses sem energia elétrica. Como é que eu ia levar mais um problema para eles? Eles tinham abdicado da vida deles em São Paulo para ir comigo e com a minha irmã Daniele para o Rio. Ia falar sobre sentimentos e coisas pelas quais eu passava sendo que eles tinham tantas preocupações mais sérias?

Eu vivi a solidão de não ter ninguém com quem eu pudesse compartilhar os dilemas de ser uma pessoa gay numa sociedade preconceituosa. Por mais que todo mundo tenha a impressão de que tem muito gay na ginástica, não tem. Todo mundo me zoava, zombava do meu jeito. Eu tinha o sonho de conseguir uma medalha olímpica e faria de tudo para chegar lá, até esconder quem eu era. Eu tinha certeza que se um dia eu saísse do armário publicamente, perderia patrocínios e minha carreira seria prejudicada.

A minha felicidade era a ginástica, então se eu não pudesse ser completo na minha vida pessoal, nem tinha tanto problema. Eu ia continuar a esconder a minha sexualidade para manter vivas as minhas aspirações no esporte. E deu certo, né? Uma medalha de prata em Olimpíada. Dois títulos e outras três medalhas em Mundiais. Mais 69 em Copas do Mundo.

Eu caí duas vezes em duas Olimpíadas, uma vez de cara, outra de bunda no chão, e enfrentei uma síndrome do pânico antes de conseguir a prata na Rio-2016 – contrariando as expectativas de todo mundo, menos as minhas. Realizei meu sonho e virei exemplo de superação para muita gente. Tenho muito orgulho do que fiz.

Mas odeio mentir. Uns anos antes, durante uma entrevista, um repórter do UOL havia me perguntado se eu era gay. Essa questão vinha circulando havia algum tempo na imprensa. Eu travei, mas respondi que não. Aquilo para mim foi péssimo. Desde então passei a pedir para meu assessor de imprensa evitar esse tipo de pergunta em contato com jornalistas.

Naquela época eu não tinha vontade de falar sobre isso, não tinha segurança, nem maturidade. Eu não estava pronto. Até que fui forçado a estar.

sobre sair do armário para a família

Quando eu era mais novo tinha graves problemas de autoestima. Tive mais problemas com relação a estética do que sexualidade. As pessoas diziam tanto que eu era feio que eu passei a acreditar. O pessoal da ginástica começou a me chamar de Frankenstein, e realmente passei a achar que eu era um monstro. Até que eu comecei a namorar um cara que eu achava ser muito mais bonito que eu. Eu tentei de inúmeras maneiras compensar esse desequilíbrio, até aplique no cabelo eu usava para esconder a calvície precoce. Por vários motivos, esse foi um relacionamento abusivo. Até que ele ameaçou terminar o namoro se eu não revelasse que era gay para a minha família.

Estava me preparando para o Mundial da China, em 2014, quando tomei coragem para contar para a minha mãe. Não tinha coragem de falar por telefone, então, de novo, escrevi uma mensagem. Disse que a amava muito, que esperava que isso não fosse mudar a nossa relação, porque eu continuaria a amando da mesma maneira. Eu era gay. E não um demônio.

Essa coisa de ser um demônio não saía da minha cabeça.

Ela ficou um tempo sem responder e quando respondeu não foi muito gentil. Sendo eu o filho mais próximo, deve ter sido muito difícil para ela também. Eu estava com muita vergonha de encarar a minha família. Eu me afastei deles por quase um ano, cheguei a perder um Natal por causa desse clima ruim. Meu pai reagiu melhor e a Daniele me apoiou incondicionalmente, disse que sempre soube mesmo sem eu nunca ter falado nada.

Foram anos e muita terapia, além da proximidade com outras pessoas gays, para que eu chegasse nesse ponto de ter a coragem de falar abertamente sobre a minha sexualidade. Acho que meu exemplo pode fazer com que muitos garotos que hoje estão sofrendo deixem de sofrer. Muitos não se aceitam como são ou não são aceitos pela família e têm pensamentos suicidas por não conseguirem corresponder às expectativas dos outros.

Quero que as pessoas saibam que eu sou gay e que eu não tenho vergonha disso. E não é porque eu sou que outras pessoas vão querer ser. Isso não tem nada a ver. Já vivi muitos anos pensando no julgamento que os outros fariam sobre mim. Hoje só aceito ser julgado por Deus.

Não sou uma pessoa sexual. Nunca fui de ficar com muita gente. Quando eu saía, minha diversão era simplesmente dançar. Eu fazia as coisas que me davam prazer, que era treinar e sair com os amigos. Eu inclusive sempre fui muito julgado na ginástica porque tinha vontade de sair. Mas eu só namorei duas mulheres e alguns poucos homens na vida. Meu namoro atual é muito mais leve, saudável.

Já não me acho mais o Frankenstein que eu via no espelho. Há uns dias fui à Tokka, uma festa gay em São Paulo. Aos 32 anos, fui pela primeira vez de cara limpa, sem disfarce, sem ter vergonha de ser quem eu sou, de viver o que eu quero viver. Para mim é uma libertação. Foi a primeira vez que realmente me diverti numa festa gay.

Agora posso até pensar em ir à Parada Gay. Quero frequentar com naturalidade os ambientes que antes frequentava com medo. Não vou levantar nenhuma bandeira, não vou ostentar nada, mas se alguém me perguntar o que eu sou, não preciso mais mentir. Não tenho mais vergonha.

Depois do estranhamento inicial, minha mãe me aceita como eu sou. Minha mãe me ama. E eu amo meus pais e tudo o que eles fizeram para que eu, minha irmã e meu irmão chegássemos até aqui. Não escolhi ser gay, porque ser gay não é uma escolha. É simplesmente o que eu sou, e isso não vai mudar os valores que eu tenho e que construí junto da minha família.

A gente está muito carente de ídolos de verdade. Por que eu não posso ser exemplo sendo gay? Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

sobre inspirar outras pessoas

Esse era o último fantasma que eu precisava espantar de dentro de mim. No ano passado, revelei os abusos que sofri durante trotes que o pessoal da ginástica fazia com quem era mais novo. Já me prenderam em um equipamento de treino apelidado de “caixão da morte”, já me fizeram segurar uma pilha com o ânus e já me deixaram pelado, junto com outros dois atletas, para escrever no nosso peito a frase “Eu”, “sou”, “gay”. Uma palavra em cada um para nos humilhar.

Eu preciso falar sobre essas coisas para que elas nunca mais se repitam. Ninguém precisa passar pelo que eu passei para ser campeão. Não existe vitória a qualquer custo.

Sei que pode ter gente que vai deixar de gostar de mim depois de conhecer a minha história, sei que no culto posso viver situações de preconceito, sei que vir a público e falar tudo isso pode irritar algumas pessoas. Ninguém é obrigado a entender nada, mas é obrigado a respeitar.

Nunca mais vou deixar de viver o que eu sou. Eu sou gay.



Fonte: Universa

Regionais : PF prende Zé Lopes dono de 100 mil cabeças de gado no Amazonas
Enviado por alexandre em 08/05/2019 20:57:06

Polícia federal prende ‘Zé Lopes’, que fez fortuna no Amazonas com dinheiro desviado de cofres públicos. Durante anos, ele foi uma espécie de ‘caixa 2’ de Amazonino Mendes


Finalmente a casa caiu para o empresário José Lopes, conhecido como "Zé Lopes", que fez fortuna no Amazonas com dinheiro desviado de cofres públicos, principalmente durante os governos de Amazonino Mendes, de quem era uma espécie de "caixa 2" e de quem é "amigo do peito" até hoje.

 

"Zé Lopes" foi preso na manhã desta quarta-feira, durante a "Operação Ojuara", deflagrada pela Polícia Federal nos estados do Acre, Amazonas (AM) e Minas Gerais (MG) com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por extensos desmatamentos no sul do Amazonas, lavagem de dinheiro e corrupção.

 

Veja também

EXCLUSIVO! Priscila Marcolino diz em delação premiada que Mouhamad Moustafa pagou ao empresário Zé Lopes – com dinheiro oriundo de corrupção – dívida de campanha de José Melo

 

Amazonino Mendes agora só anda em avião fretado. Quem será que está pagando a conta? Seria o famoso Zé Lopes?

 

'Zé Lopes" é dono da maior fazenda existente no Amazonas. Está localizada no município de Boca do Acre e possui cerca de 100 mil cabeças de gado. Treze pessoas foram presas e encaminhadas para a sede da Polícia Federal no Acre.

 

Estão sendo cumpridos 18 mandados de prisão preventiva e 36 de busca e outras diligências. Os investigados somam R$ 147 milhões em multas do Ibama, referentes a 86 mil hectares da Floresta Amazônica.

 

Segundo a PF os suspeitos invadiam áreas de preservação para fazer o desmatamento e ameaçavam moradores. Eles seriam protegidos por policiais militares do Amazonas, e conseguiam se livrar das multas com ajuda de funcionários do Ibama, e com a ciência do ex-superintendente do órgão no Acre.

 

Foram presos PMs do Amazonas e servidores do Ibama no Acre, além de fazendeiros, que é o caso de Zé Lopes.

Regionais : Demitida da Globo, âncora de jornal dispara: ‘Bolsonaro é o c***. Lula livre!’
Enviado por alexandre em 08/05/2019 10:09:18


priguedes e1557272366690 - Demitida da Globo, âncora de jornal dispara: 'Bolsonaro é o c***. Lula livre!'

A Rede Bahia, uma das principais afiliadas da Globo no Nordeste, demitiu nesta segunda-feira (6) cerca de 40 pessoas de seus canais, como da TV Oeste e da TV São Francisco. Uma das demitidas desta última emissora foi a jornalista Priscila Guedes, que vinha atuando, até então, como âncora da ‘BATV’, principal telejornal local do canal.

Chamou a atenção nas redes sociais o fato de que Priscila aproveitou a demissão para se posicionar politicamente, algo que é proibido entre funcionários da Globo e de suas afiliadas. Na noite do mesmo dia da demissão, a jornalista usou sua conta do Instagram para postar uma foto do ex-presidente Lula e fazer, em anos, sua primeira manifestação política. “Lula livre”, escreveu.

Horas depois, pelo ‘stories’ da rede social, Priscila foi além e disparou contra o presidente Jair Bolsonaro. “Bolsonaro é o caralho. Lula livre, porra”, postou.

Boa parte dos seguidores apoiaram a atitude da jornalista, mas alguns a criticaram. Priscila, no entanto, não caiu em provocações. “Vá se lascar”, escreveu como resposta a inúmeros comentários ofensivos.

Veja também:  Casa noturna de SP acusada de barrar negros agora é denunciada por agressão à mulher
Nesta terça-feira (7), um dia após a demissão, a jornalista postou uma foto em um estúdio da emissora com uma mensagem de despedida. Na postagem, ela agradeceu aos colegas pelos anos de trabalho, sem deixar de criticar as dificuldades pelas quais passou.

“Foi uma escola. Tive grandes profissionais, grandes amigos e companheiros do dia a dia, dos perrengues… E que perrengues! A gente devia ganhar por insalubridade”, ponderou.

 Confira.

https://www.polemicaparaiba.com.br/entretenimento/demitida-da-globo-ancora-de-jornal-dispara-bolsonaro-e-o-c-lula-livre/



Fonte: Revista Fórum

Créditos: Redação Revista Fórum

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