Uma aeronave de pequeno porte precisou fazer um pouso forçado, na manhã desta quarta-feira (16), no Aeroporto Municipal de Tangará da Serra (244 quilômetros de Cuiabá), após bater em um cachorro durante a decolagem. O piloto precisou ficar cinco horas no ar para gastar combustível, até que trouxe a aeronave de volta à pista sem maiores problemas.
Segundo as informações do Corpo de Bombeiros, a aeronave pertence a um grupo que mexe com tratores em Tangará da Serra. Nela, estavam o piloto, um empresário e a advogada da empresa. Todos seguiam para Pontes e Lacerda.
A decolagem aconteceu por volta das 05 horas, quando o avião começou a levantar voo. No momento em que deixava o solo, um cachorro entrou na pista e houve uma colisão com o trem de pouso traseiro. Como já estava na fase final do procedimento, o piloto continuou a subir e teve de ficar cinco horas rodando a cidade para queimar o combustível, já que o tanque estava cheio.
Neste meio tempo, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) acionaram um plano de emergência. Quando a aeronave estava com 80 litros de combustível no tanque, o piloto então decidiu realizar o pouso forçado.
A aeronave tocou o solo de barriga e foi acompanhada pelo caminhão do Corpo de Bombeiros, que não precisou atuar. A perícia do piloto foi primordial para que tudo ocorresse da melhor forma. Ninguém ficou ferido, apesar do susto.
O cachorro, segundo o Corpo de Bombeiros, sobreviveu ao acidente.
VILHENA, RO - A desembargadora Marialva Henriques Daldegan Bueno, da 2ª Câmara Criminal da Corte, negou o habeas corpus pedido pela defesa do vilhenense Ivan Bezerra de França. A informação foi confirmada no no sistema eletrônico do Tribunal de Justiça de Rondônia.
Conhecido como Ceará do Assossete, o paciente (termo jurídico usado para classificar o autor do pedido de liberdade), foi preso na cidade de Ministro Andreazza, acusado de molestar uma aposentada de 81 anos. Hoje, ele está detido na Cadeia Pública de Cacoal, onde corre o processo.
Antes de recorrer ao TJ, Ceará já havia feito pedidos de liberdade na justiça de Cacoal, onde deverá ser julgado pelo crime sexual atribuído a ele. Ceará nega ter cometido o ataque contra a anciã.
O site não teve acesso ao teor dos argumentos usados pela desembargadora para manter o vilhenense na cadeia. Somente a descrição da decisão foi publicada na página do TJ.
Este ano a bancada federal acreana destinou R$ 50 milhões para as obras de recuperação e manutenção de 62 km da BR-364, de Sena Madureira até Cruzeiro do Sul, mas não há nada alocado para 2020. O DNIT vai dispor apenas de recurso próprio e só fará serviços de tapa buracos.
O Departamento executou este ano, serviços de troca de asfalto e tapa buracos que deverão ser concluídos até o dia 5 de novembro, deixando a rodovia em bom estado para aguentar o período chuvoso. Este é o último ano do contrato de três anos para serviços de recuperação da rodovia, que somaram R$ 290 milhões, contando com emendas parlamentares.
Mas o novo contrato, com validade de 5 anos, só inclui trabalhos de manutenção, o tapa buracos, no valor total de R$ 150 milhões, sem previsão de nenhum centavo da bancada federal acreana.
O superintendente regional do DNIT no Acre, Carlos Moraes, cita que os recursos da bancada são importantes para ampliar a capacidade de atuação do Departamento. “No ano passado foram R$90 milhões e este ano mais R$50 milhões. Este recurso da bancada federal acreana fará muita falta nos serviços da rodovia que este ano está em sua melhor condição para atravessar o período de chuva, desde que o DNIT assumiu a rodovia em 2015”, disse.
Cerca de 21 milhões de pessoas, sobretudo mulheres e meninas que são exploradas sexualmente, são vítimas de tráfico humano, denunciou hoje a Cruz Vermelha a propósito do Dia Europeu contra o Tráfico Humano.
Como primeiro passo para erradicar esta realidade, a organização humanitária pediu que a sociedade tenha consciência de que há pessoas ao seu redor que têm os seus direitos humanos violados.
A demanda e a tolerância social de situações como a prostituição e a mendigagem sustentam a violação dos direitos humanos, salientou a Cruz Vermelha. Em um comunicado, a Cruz Vermelha também pediu que seja impulsionada uma lei integral de proteção e atenção para as vítimas e sobreviventes do crime.
O tráfico humano aproveita situações de vulnerabilidade como conflitos armados, pobreza e perseguição para explorar pessoas, fazendo com que outras lucrem com o comércio de seres humanos. Segundo a organização, os países que têm um maior número de vítimas são a Guiné-Conacri, Costa de Marfim, Nigéria, Colômbia e Romênia.
O cosplayer do Coringa Michael Giordano Martins Pinheiros, de 34 anos, usou as redes sociais para dizer que foi torturado e roubado por seguranças após discussão durante a Brasil Game Show (BGS), no último domingo (13), na Zona Norte de São Paulo.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Brasil Game Show informou nesta quinta-feira (17) ao G1 que lamenta o ocorrido e que apura a denúncia de Michel, de que funcionários da empresa o agrediram (leia abaixo a íntegra do comunicado).
Procurada pela reportagem, a comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que a Polícia Civil investiga o caso. Na quarta-feira (16) a vítima procurou o 74º Distrito Policial (DP), parada de Taipas, para registrar boletim de ocorrência. O 9º DP (Carandiru) instaurou inquérito para apurar os crimes de lesão corporal e roubo.
Segundo Michael, no último domingo, por volta das 16h, ele chegou à BGS fantasiado como o personagem Coringa, inimigo de Batman nas histórias em quadrinhos da DC Comics.
O cosplayer foi ao evento trajando um vestido curto de enfermeira, como o vilão Coringa aparece no momento que explode um hospital no filme ‘Batman: o cavaleiro das trevas’, de 2008.
Ele contou que pagou pelo ingresso, mas resolveu sair para retocar a maquiagem. “Eu perguntei para o segurança: eu posso voltar normalmente? ‘Pode, tal, tranquilo’”, conta Michael.
Em seguida, quando tentou voltar ao evento, foi barrado pelos seguranças da BGS. “Chegaram dois caras do lado e disseram: ‘O que está acontecendo? Você não vai entrar e acabou’. Eu disse: ‘Não se mete que eu estou com o pessoal aqui'”.
“‘O cara já foi e deu uma gravata”, lembra ele, que há 12 anos faz cosplay de diversos personagens.
Seguno Michael, a situação ficou tensa quando ele foi arrastado para os fundos do evento, em uma sala.
“Eu joguei minha mão para trás para tentar me desvencilhar. Não sei se acertou neles”, afirmou. “Daqui a pouco veio um soco na minha cara. Tomei mais outro. E os caras começaram a me arrastar lá para trás”.
Michael relatou ainda que o fato de estar fantasiado, mesmo num evento repleto de outros cosplayers de diversos outros ícones do universo pop, virou motivo de piada e humilhação.
“Começaram: ‘Você é o Coringa, né?’”, disse Michael. “Eu apanhei durante 40 minutos ou mais, de pelo menos 12 pessoas. Eu fui espancado violentamente, eu fui torturado, me queimaram com cigarro.”
Michael diz que os seguranças que começaram a lhe agredir estavam sem identificação. “Na sala tinha um segurança de terno preto e depois chegaram mais”, diz o cosplayer.
Documento médico informa que Michael Pinheiros sofreu fraturas nas costelas — Foto: Reprodução/Divulgação/Arquivo pessoal
No vídeo que gravou e postou em seu Facebook, Michael aparece com o olho roxo e ferimentos nas pernas. À reportagem apresentou documento médico que aponta lesões nas costelas.
“Eu vivi um inferno. Pensei que eu ia morrer”, disse Michael. “Me quebraram uma costela. Eu tenho nove fraturas, eu tenho uma fratura em cada uma das outras. Eu não conseguia respirar porque o meu pulmão já estava enchendo de líquido, de sangue, de água. Eu fiquei um dia e meio internado”.
De acordo com o cosplayer, as agressões só pararam quando outro segurança chegou ao local.
“Ninguém pode imaginar, mano, a humilhação que eu passei”, lembra, que acusa os seguranças de terem roubado seus equipamentos de cosplayer. “Eles me levaram até o carro. Eu tive que entrar no carro e vim dirigindo até em casa para procurar uma ajuda.”
Michael Pinheiros (à esquerda, de Coringa) durante evento que reuniu cosplayers em 2016 em SP — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
BGS
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Brasil Game Show informou que apura a denúncia de que o cosplayer do Coringa, Michael, foi agredido durante o evento (leia abaixo a integra do comunicado):
“A BGS lamenta profundamente que, após mais uma edição de sucesso, em que cerca de 300 mil visitantes se divertiram ao lado de seus amigos e familiares, o evento seja envolvido em uma denúncia de agressão e violência contra um cosplayer. Desde segunda-feira, quando a BGS foi procurada pela advogada Daniela Conti, representando o senhor Michael Giordano Martins Pereira, estamos debruçados sobre o caso para, com a devida cautela, apurar e colaborar com os órgãos competentes para a elucidação dos fatos, sem julgamentos precipitados que possam comprometer os envolvidos, sejam o denunciante, os denunciados e a Brasil Game Show.”
De acordo com o advogado da BGS, Gustavo Kloh, imagens de câmeras de segurança estão vendo analisadas para saber se gravaram alguma anormalidade no dia do evento mencionado pela vítima. “Até o momento as imagens mostram ele sendo afastado por seguranças, pois quem saiu não pode entrar novamente”.
Indagado se poderia ceder as imagens ao G1, o advogado disse que precisaria consultar a empresa antes. Até a publicação desta reportagem, não havia dado retorno.
Também por nota, a assessoria da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que “o caso é investigado pelo 9º DP, que apura os fatos por meio de inquérito policial e realiza diligências para identificar os autores do crime.”