Estamos sempre sujeitos a contrair as mais diversas doenças que existem no mundo, isso porque é completamente impossível um ser humano ser totalmente imune a elas.
Como bem sabemos, existem tratamentos que ajudam pacientes que estão com certas doenças, porém existem também aquelas doenças que foram descobertas a pouco tempo e que são rodeadas de mitos.
Mais cedo publicamos alguns mitos sobre o novo coronavírus e agora chegou a hora de conhecermos algumas verdades sobre ele, afinal de contas, não é somente de mitos que vivem as novidades, já que exitem especialistas trabalhando incansavelmente para desvendar os mistérios por trás delas.
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Dentre tantas formas de prevenção, se destacam: evitar contato com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas, além de realizar lavagem frequente de mãos, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e não compartilhar objetos de uso pessoal;
Ainda não existem medicamentos específicos para o COVID-19, assim, os pacientes que forem infectados com o vírus devem receber tratamento apropriado com vista a aliviar e tratar os sintomas;
Idosos, imunossuprimidos e doentes crônicos são as pessoas que apresentam maior risco de contrair o vírus. Apesar disso, pessoas de todas as idades podem ser infectadas, uma vez que o vírus foi descoberto a pouco tempo e o corpo humano ainda não está acostumado a receber esse tipo de agente;
O álcool gel com pelo menos 70% de álcool ajuda a desinfetar as mãos. É recomendado que as pessoas façam o uso do produto no decorrer do dia, principalmente quando não for possível lavar as mãos com água e sabão;
Receber cartas e encomendas da China é super seguro, uma vez que o vírus não sobrevive por muito tempo fora do corpo humano;
Os antibióticos não são eficazes contra vírus, porém eles podes ser administrados no paciente infetado pelo coronavírus, por causa da possibilidade de co-infecção bacteriana;
A utilização de máscaras não impedem o contágio, uma vez que o vírus pode entrar no nosso organismo através dos olhos e até mesmo pelo nariz;
É possível fazer o diagnóstico laboratorial específico para Coronavírus, através da detecção do genoma viral;
O contato com a carne de animais silvestres, como morcegos e cobras, pode ser uma via de transmissão;
Os sintomas do coronavírus são parecidos com os de um resfriado comum, sendo assim, em caso de febre, tosse e dificuldade para respirar, é preciso ficar alerta. Em alguns casos, também há complicações respiratórias, podendo evoluir para pneumonias.
Essas foram algumas verdades que nós separamos sobre o coronavírus, vale lembrar que sempre é bom ficar atento às diversas novas informações que estão saindo constantemente, afinal de contas, toda informação é bem-vinda.
Tri Curioso
Contra epidemia, Brasil precisa parar, afirmam especialistas
Isto é, seria necessário suspender aulas, espetáculos esportivos e artísticos, cultos religiosos e qualquer grande reunião e restringir a presença física em locais de trabalho e a circulação pelas cidades
Epidemiologistas ouvidos pela reportagem afirmam que o governo deveria adotar em breve providências a fim de impedir ou limitar em grande medida aglomerações e movimentações de pessoas, a exemplo do que fizeram países asiáticos e agora a Itália para atenuar a epidemia de Covid-19.
Isto é, seria necessário suspender aulas, espetáculos esportivos e artísticos, cultos religiosos e qualquer grande reunião e restringir a presença física em locais de trabalho e a circulação pelas cidades.
A medida deveria ser implementada daqui a 7 e no máximo dentro de 20 dias, na visão de médicos estudiosos da biologia e da matemática da disseminação de doenças infecciosas.
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Em países como Hong Kong, Singapura e Japão, o ritmo de crescimento do número de casos de Covid-19 é bem inferior ao do registrado em grandes países europeus.
Na Coreia do Sul, apesar de uma explosão inicial de contágio, o país está perto de estabilizar o número total de casos. "Não teria muita dúvida de dizer que foi a intervenção. Fizeram um esforço brutal, inédito", diz Claudio Struchiner, a respeito das medidas adotadas em certos países asiáticos.
Ele é professor de matemática aplicada na FGV-RJ, graduado em medicina na UFRJ e doutor em dinâmica populacional de doenças infecciosas pela Universidade Harvard.
"Quando se comparam a velocidade do ritmo de casos totais, as curvas, entre países asiáticos e a Europa, parece evidente que a diferença se deveu às medidas drásticas dos governos", diz Mirian Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio-Libanês que também trabalha com modelos matemáticos.
Dal Ben e Struchiner concordam que ainda se sabe pouco do ritmo da evolução dos casos no Brasil ou de como se dá o ritmo de contágio local (excluídos casos importados e correlatos).
Acreditam, porém, que não será prudente esperar dados consolidados: é melhor observar a história da doença e o resultado das medidas eficazes de outros países, antes que seja tarde. "Se nada for feito, a coisa poderá ser terrível.
Vamos ter uma epidemia, ela vai crescer. Já não estamos na fase de contenção, de evitá-la, mas de suavizar efeitos, reduzir o número de pessoas atingidas", diz Roberto Kraenkel, professor do Instituto de Física Teórica da Unesp e estudioso do comportamento de epidemias.
Dal Ben diz que existe uma janela de tempo para a adoção das medidas restritivas. "Nem pode ser tão cedo, pois a restrição não pode durar muito, nem tão tarde que a epidemia esteja descontrolada e os hospitais sobrecarregados.
" Kraenkel explica que o início da epidemia é o instante mais crítico. "Se for muito forte, pode haver um número de casos tal que o sistema de saúde não aguente." Quando então deve começar a restrição, o "lockdown"? "O mais cedo possível", diz Kraenkel. Para Dal Ben, daqui a duas semanas ou dias além disso. Struchiner concorda em parte. Acha que a restrição deve começar em uma semana, duas no mais tardar.
Uol