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Regionais : Perfil no Twitter expõe acadêmicos da Unir brancos que estudam na Unir pelo sistema de cotas
Enviado por alexandre em 04/06/2020 22:45:10

Pelo menos 16 alunos já foram expostos

Um perfil no Twitter, identificado como @unirnegritude está expondo acadêmicos da Universidade Federal de Rondônia de vários cursos que foram aprovados pelo sistema de cotas. Detalhe, todos são brancos e alguns até com sobrenomes orientais.

O perfil segue uma tendência que está sendo adotada em todos os estados, de expor alunos que foram aprovados pelo sistema de cotas, destinado a indígenas, negros e quilombolas, no rastro dos protestos antiracistas que estão ocorrendo em todo o mundo.

O perfil tem pouco mais de 400 seguidores.

Um dos casos, que chama a atenção, é do acadêmico de Medicina, Mateus Akira Suzuki, que se autodeclarou pardo e chegou a ter o pedido indeferido em Mato Grosso, mas conseguiu ingressar na Unir, em Rondônia.

De acordo com o MEC, as vagas reservadas às cotas (50% do total de vagas da instituição) são subdivididas — metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar superior a um salário mínimo e meio.

Em ambos os casos, também será levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

NEGRITUDE com Ana Caroline Mendes, estudante de Medicina na Universidade Federal de Rondônia

NEGRITUDE com Lucas Gabriel, estudante de Medicina na Universidade Federal de Rondônia. Lucas foi indeferido na Banca de Validação da UFMT, mas ainda vem que a UNIR aprovou ele, né?!

NEGRITUDE com Matheus Akira Suzuki, estudante de Medicina na Universidade Federal de Rondônia. Matheus foi indeferido na Banca de Validação da UFMT, mas ainda bem que a UNIR aprovou ele, né?!

115 pessoas estão falando sobre isso

Regionais : Bolsonaro estava certo: OMS autoriza retomada de testes com cloroquina
Enviado por alexandre em 04/06/2020 15:04:44

A farsa do que pode ser considerado o maior escândalo cientifico da decada, foi desmascarado pelo tabloide britânico The Guardian. Dados suspeitos e tirados da internet serviram como base para desmerecer a potêncialidade da medicação no artigo do The Lancet.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesu, afirmou nesta quarta-feira que a instituição seguirá com os estudos com a hidroxicloroquina para uso contra o novo coronavírus, suspensos na semana passada.
Reviravolta no mundo científico. E desta vez, o Bolsonaro estava certo! O Brasil, em parceria com os EUA, recebeu 2 milhões de doses do medicamento.
Cloroquina
A cloroquina é uma medicação barata, de fácil produção, sem patentes e usada há 70 anos para outras doenças como malária. Houve uma perseguição contra essa medicação por parte da indústria farmaceutica, além de partidos e políticos de esquerda. É impossível tentar lucrar em cima da cloroquina, não tem como fazer uma "Máfia da Cloroquina" assim como fazem com respiradores chinêses. 


OMS retoma testes clínicos com hidroxicloroquina para tratar Covid-19 Pesquisas estavam paralisadas desde o dia 25 de maio devido a possíveis riscos à saúde; revista médica britânica faz alerta contra o medicamento

Veja
Apesar da retomada, OMS já havia declarado que 'não aconselha o uso da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19 fora de testes clínicos' - 09/04/2020 Denis Balibouse/Reuters

Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira, 3, a retomada dos testes clínicos com hidroxicloroquina, como parte dos esforços em busca de tratamentos e vacinas para a Covid-19, doença causada pelo coronavírus.
A equipe de especialistas que monitora os testes clínicos realizados em 35 países sob a supervisão da OMS recomendou na semana passada, por precaução, a suspensão dos testes com o fármaco devido a possíveis riscos à saúde.
O Conselho de Monitoramento de Segurança de Dados decidiu que não havia razão para interromper o teste internacional após analisar os dados disponíveis sobre o medicamento, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “O grupo executivo recebeu esta recomendação e endossou a continuação de todos os ramos do processo de testes, incluindo a hidroxicloroquina”, disse ele.
Também nesta quarta-feira, a conceituada revista britânica The Lancet fez uma advertência sobre um estudo que abordou os riscos do uso da hidroxicloroquina para tratar pacientes com coronavírus.
A pesquisa, publicada no dia 22 de maio, sugere que a cloroquina e a hidroxicloroquina, utilizados contra malária e lúpus, não oferecem qualquer benefício contra a Covid-19. Além disso, a combinação destes medicamentos com um determinado tipo de antibiótico estaria conectada ao aumento das taxas de mortalidade.
Alguns dos autores do texto comissionaram uma auditoria independente para avaliar a validade dos dados. Segundo a Lancet, o processo está em curso e o resultado sai “em breve”. Mesmo assim, a revista médica optou por fazer uma “expressão de preocupação” para alertar leitores, já que foram notificadas questões científicas consideradas relevantes sobre o estudo.
“Atualizaremos este aviso assim que tivermos mais informação”, informou a revista.
Depois da publicação do estudo, a OMS havia anunciado a paralisação temporária dos testes clínicos com a hidroxicloroquina, medida que foi considerada como precaução, com possibilidade de ser revisada no futuro. A organização também disse que não há evidências de que o medicamento seja realmente eficaz contra o coronavírus.
“Não aconselhamos o uso de hidroxicloroquina ou cloroquina no tratamento da Covid-19 fora de testes clínicos randomizados ou sob supervisão clínica apropriada e sujeita a quaisquer autoridades reguladoras nacionais que tenham decidido”, disse Mike Ryan, diretor executivo do programa de emergências da OMS.
O uso do medicamento é apoiado por alguns líderes mundiais, como o presidente Jair Bolsonaro e o americano Donald Trump, que no mês passado afirmou estar tomando cloroquina preventivamente contra o coronavírus.
A pesquisa publicada na Lancet fez uma análise dos dados de quase 15.000 pacientes, internados em 600 hospitais diferentes, que receberam o medicamento, ingerido com ou sem combinação com os antibióticos azitromicina ou claritromicina, além de dados de outros 81.000 infectados.
A pesquisa está assinada por especialistas do Brigham and Women’s Hospital, pela Universidade de Utah, pelo Instituto HCA, pela empresa Surgisphere, todas nos Estados Unidos, e do Hospital Universitário de Zurique, na Suíça.
(Com EFE)


Regionais : Governadores de oposição a Bolsonaro compram respiradores de empresa que vende óleo de maconha
Enviado por alexandre em 04/06/2020 10:07:51



PIAUÍ PERDEU R$ 4,9 MILHÕES – A compra de respiradores pulmonares pelo Piauí e outros oito estados do Nordeste à empresa paulista Hempcare Pharma agora virou caso de Polícia após o dinheiro empregado na transação, R$ 48,7 milhões, ter sido antecipado, mas os equipamentos não terem sido entregues.
Na verdade, o que se comprovou até agora é que os equipamentos nunca existiram. O grupo preso movimentava mais de 150 contas bancárias. A Polícia Civil da Bahia está tentando descobrir onde foi parar o dinheiro.
EMPRESA VENDE ÓLEO DE MACONHA – A empresa Hempcare, que recebeu do Consórcio Nordeste para vender de respiradores que seriam usados em hospitais para tratamento da Covid-19 é, na verdade, espacializada na comercialização produtos derivados da maconha. A informação está no site da própria empresa, que diz importar produtos dos Estados Unidos e Europa, “à base de Cannabis spp na América Latina”.
GOVERNO DO PIAUÍ DIZ QUE CONSÓRCIO NORDESTE VAI ENTRAR NA JUSTIÇA – O governo do Piauí não deu muitas explicações sobre o fiasco que foi essa operação através do Consórcio Nordeste.
No site do governo do Piauí, a Coordenadoria de Comunicação divulgou que “compra foi realizada ainda em abril e os equipamentos seriam importados da China. No entanto, a empresa alegou que os equipamentos chineses tinham defeito de fábrica nas válvulas pneumáticas. A Hempcare ofereceu a entrega de equipamentos nacionais que dependem ainda de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por conta disso, os governadores cancelaram a compra e exigiram o dinheiro de volta.”


Piauí leva golpe de R$ 4,8 mi ao comprar 30 respiradores que nunca existiram



Código do Poder
Blog do Aquiles Nairó

POLÍCIA FEDERAL PRECISA INVESTIGAR – Ao entrar na negociação do Consórcio Nordeste para a compra de 300 respiradores chineses, o Piauí acabou sendo um dos nove estados nordestinos que não sabem como vão recuperar o dinheiro que foi parar em uma das 150 contas bancárias do grupo que foi alvo da Operação Ragnarok, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia na segunda-feira(01).
Agora, está tudo caminhando para um verdadeiro golpe, nenhum respirador foi encontrado na empresa, nem chinês e nem brasileiro.
Esse é um caso que não pode ser conduzida apenas pela polícia baiana. A Polícia Federal também precisa atuar no caso, já que se trata de um crime interestadual e, até, internacional, sem falar que recursos da Saúde estão envolvidos.
Dois dias antes da operação da Polícia Civil, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), instaurou procedimento administrativo para tentar recuperar o dinheiro, tendo como alvo a empresária Cristiana Prestes Taddeo, sócia da empresa acusada de ter desviado R$ 48,7 milhões, a HempCare Pharma, sediada em Araraquara-SP.
Mas, até outro dia, era o próprio governo baiano fazia questão de anunciar que tinha feito uma acordo com a HempCare, para instalação de uma fábrica de respiradores em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. 
RESPIRADORES NUNCA EXISTIRAM – A Bahia ficaria com 60 respiradores, o Piauí e os outros sete estados ficariam com 30 respiradores cada uma. Segundo informações da imprensa, cada um desses estados teriam repassado R$ 4,8 milhões para o Consórcio Nordeste. Porém, esse valor não consta no Portal da Transparência do Piauí.
Sucessivos atrasos na entrega dos produtos e a posterior recusa da empresa de devolver o dinheiro já recebido despertou suspeitas entre governadores e autoridades de saúde. Pressionada, a empresa passou a sugerir que o Consórcio do Nordeste aceitasse aparelhos fabricados aqui mesmo, no Brasil, no lugar do modelo chinês encomendado. 
Segundo o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Telles Barbosa, surgiu então o mais forte indício de fraude: a suposta ligação da HempCare com o grupo Biogeoenergy, que tem, entre suas empresas, uma suposta fabricante de respiradores.
De acordo com Barbosa, ao cumprir os mandados de busca e apreensão na sede da HempCare, em Araraquara, os policiais não encontraram nenhum respirador. Nem chinês nem brasileiro.
FLORENTINO FALAVA EM R$ 4 MILHÕES E POUCOS – No último dia 26 de maio, o Portal Política Dinâmica publicou a matéria “PIAUÍ PODE LEVAR CALOTE MILIONÁRIO NA COMPRA DE RESPIRADORES“.
“Ao Política Dinâmica, o secretário de Saúde do Piauí, Florentino Neto (PT), confirmou que o Governo do Piauí antecipou valor para a compra, mas disse que foi pouco mais de R$ 4 milhões”, diz o texto da 

Regionais : Coronavírus: seis meses depois, saiba o que se conhece até agora sobre a Covid-19
Enviado por alexandre em 04/06/2020 10:00:38


Com meio ano do mundo vivenciando o novo coronavírus, especialista avalia quais são as certezas – e mistérios – sobre a doença

O surto da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, completou seis meses em junho. Os primeiros casos de Sars-Cov-2, tipo inédito de coronavírus, foram reportados na cidade de Wuhan, megalópole da região central da China, em dezembro do ano passado.

 

À época, a doença era encarada como uma pneumonia de causa desconhecida que se espalhou pela cidade de 11 milhões de habitantes. Hoje, a pandemia atinge cerca de 6,2 milhões de pessoas em todo o mundo, com mais de 370 mil vítimas da doença.

 

Durante meio ano, O GLOBO reuniu o melhor time de especialistas para narrar a pandemia do novo coronavírus. Entre certezas e mistérios sobre a doença, aqui estão algumas reflexões essenciais sobre o que é sabido sobre a Covid-19:

 

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Tempo indeterminado


Enquanto, os estados e municípios estão promovendo medidas de reabertura econômica e relaxamento social, novos casos da Covid-19 continuam crescendo de forma vertical em grande parte do Brasil. Por outro lado, de acordo com um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 123 equipes científicas ao redor do mundo estão trabalhando para desenvolver uma vacina ou tratamento para a doença. Até o momento, 10 já iniciaram testes clínicos.

 

Máscaras


Em abril, o ministério da Saúde passou a o uso irrestrito de máscara como forma de diminuir o risco de contaminação da Covid-19. Para a população em geral, a recomendação é usar as versões caseiras, já que as do tipo cirúrgicas ou N95 devem ser exclusivas para profissionais de saúde, pacientes com Covid-19 e seus cuidadores.

 

O consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Leonardo Weissman, ressalta a importância de utilizar o equipamento:

 

— Atualmente, recomenda-se o uso de máscaras para todos, como uma barreira à transmissão. Sabe-se hoje que pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus — afirma.

 

Isolamento social


Segundo pesquisadores e especialistas em saúde, o distanciamento social é a medida mais eficaz, disponível no momento, para o retardamento da transmissão do novo coronavírus

 

— Ainda não temos um medicamento para tratar ou uma vacina para prevenir contra a Covid-19. O distanciamento físico é essencial para evitarmos a transmissão do vírus e reduzirmos a sua velocidade de disseminação — aponta Leonardo.

 

Gastos


O governo federal gastou R$ 115,1 bilhões de reais dos R$ 253 bilhões liberados para combater a pandemia do novo coronavírus no país. Os dados foram divulgados pela página da transparência do Tesouro Nacional. Os gastos estão voltados para programas sociais como Bolsa Família e o pagamento do Auxílio Emergencial, além das despesas adicionais dos ministérios.

 

Subnotificação


Uma das grandes incógnitas da pandemia é saber quantas pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no Brasil. De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta terça-feira, são 555.383 casos confirmados e 31.199 mortes. No entanto, segundo a previsão de pesquisadores da USP, os infectados no país podem já ter chegado a 1 milhão.

 

Testagem


Implementado na Coreia do Sul, um um dos primeiros países a controlar o surto da pandemia, o método de testagem em massa e isolamento de regiões do país em que portadores do vírus são identificados passou a ser replicado por outros países. O Brasil, no entanto, sofre com a falta de um programa de testagem em massa capaz de rastrear a doença e definir os locais de isolamento nos estados.

 

— Com a escassez de testes e a falta de controle dos exames feitos no país, não se sabe com exatidão a real dimensão da epidemia aqui e, consequentemente, é impossível o desenvolvimento de um planejamento adequado e coerente de atividades contra a disseminação do vírus — explica o consultor da SBI.

 

Imunidade de rebanho


Logo no começo da pandemia, alguns líderes mundiais passaram a defender a tese da ‘imunidade de rebanho’. Essa é a ideia de que se uma parcela suficiente da população tiver anticorpos para o novo coronavírus, o vírus não terá forças para continuar infectando pessoas. Ou seja, uma certa proporção da população deve estar imune à doença. No entanto, não se sabe este número em relação ao Sars-Cov-2. Além disso, se a taxa de mortalidade da doença, que ainda é incerta, for de apenas 0,5% mais de 600 mil pessoas morreriam caso 60% da população brasileira fosse infectada. Segundo o infectologista Leonardo Weissman, estratégia é incerta:

 

— Estudos estimam que seja entre 60% e 80% da população. Isso significa uma quantidade enorme de pessoas doentes, além de muitas morrendo. Ao mesmo tempo, não se sabe com certeza se os anticorpos produzidos na infecção protegem durante toda a vida — explica Weissmann.

 

Sintomas


Desde o início do surto da Covid-19, os principais sintomas apontados pelos pacientes são febre, tosse seca e febre alta. No entanto, com o passar dos meses, novos sintomas foram descobertos associados à doença.

 

— Com a evolução da pandemia, muito foi se descobrindo sobre o vírus. E, junto com isso, as manifestações clínicas, que são muito amplas e incluem dor de garganta, coriza, perda de olfato e de paladar, conjuntivite, lesões na pele, diarreia, insuficiência renal aguda, encefalite (infecção no cérebro), miocardite (infecção no coração), entre outras — aponta o infectologista.

 

Contágio


Muitas pessoas estão preocupadas de deixar o coronavírus entrar em suas casas pelas roupas, sapatos, correspondência ou outros objetos. No entanto, nenhuma das pesquisas realizadas com esse propósito testou vírus vivos, apenas traços de seu material genético. De acordo com Weissman, a melhor prevenção é a higienização:

 

— As gotículas eliminadas pela fala, tosse e espirros podem se depositar em superfícies. Não se sabe o tempo exato que o vírus sobrevive fora do organismo. Quando pessoas tocam nessas superfícies e, em seguida, tocam os olhos, nariz ou boca, podem se infectar. Por isso, é importante a frequente higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel a 70% — afirma.

 

Imprevisível


A Covid-19 se manifesta de formas diferentes de paciente para paciente. Enquanto algumas pessoas apresentam sintomas brandos, outras experimentam uma doença grave. A menor parte desenvolve complicações com riscos de óbito, mas pode acontecer.

 

— A relação do SARS-CoV-2 com o sistema imunológico ainda é uma das grandes dúvidas. Acredita-se que quanto maior a carga viral, maior a chance de o paciente evoluir com formas mais graves da doença — explica Weissmann.

 

Crianças


Os casos do novo coronavírus em crianças e jovens chamam a atenção. Embora o número de casos de doença grave e morte entre eles não seja expressivo, a orientação é de que se previnam.

 

— Todas as pessoas estão suscetíveis à infecção, inclusive as crianças. Elas não costumam apresentar complicações graves, mas ainda não se sabe o porquê — explica o infectologista.

 

Marco zero


Um comércio popular de alimentos no centro da cidade de Wuhan foi apontado como a fonte do coronavírus. Contudo, essa versão ainda é debatida. De acordo com cientistas, as primeiras pessoas infectadas em uma comunidade não são necessariamente o marco zero do surto da pandemia.

 

O primeiro paciente do mundo notou sintomas em 1º de dezembro de 2019. Portanto a infecção data de alguns dias antes. Parte da comunidade científica estima que o primeiro surto começou no final ou meados de novembro. Eles acreditam que haja um provável ancestral viral comum, embora amostras adicionais de vírus possam mudar o cenário.

 

Imunidade


Apesar de avanços na comunidade científica relacionados a pesquisa sobre a imunização de pessoas contaminadas pelo vírus, não existe um consenso se pessoas infectadas com a Covid-19 estão protegidas contra novas infecções, nem por quanto tempo.

 

 

— Não se sabe com certeza se todas as pessoas infectadas têm uma resposta protetora do sistema imunológico e quanto tempo dura essa proteção — afirma Weissmann.  

 

O Globo

Regionais : Proteção extra: Casais devem usar máscaras durante o sexo, afirma estudo
Enviado por alexandre em 04/06/2020 08:58:02


naom 5ed776fe76473 - Proteção extra: Casais devem usar máscaras durante o sexo, afirma estudo

Um estudo recente sobre o sexo durante a pandemia do coronavírus mostra que os casais devem usar máscaras para impedir a propagação do coronavírus. A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conduziu um estudo sobre a maneira mais segura de fazer o ato na quarentena da Covid-19, se a pessoa estiver preocupada com o fato de seu parceiro ter a doença.

Na pesquisa, a abstinência (sem sexo) foi considerada a forma mais segura, seguida pela masturbação. Mas coisas como beijar podem espalhar o vírus como um incêndio. O sexo com pessoas que vivem na mesma casa ou em separadas foi determinado como sendo atividade de “alto risco”. Por isso, os cientistas líderes mundiais recomendaram que os casais adotassem medidas de precaução, incluindo máscaras, para evitar a propagação do coronavírus.

Os cientistas também recomendaram o uso de preservativos, pois outro estudo mostrou que alguns homens têm traços do vírus em seu sêmen. Os pesquisadores realmente se empenharam orientando às pessoas para evitar “comportamentos sexuais com risco de transmissão fecal-oral ou que envolvam sêmen ou urina”. O estudo acrescenta que não é aconselhável dormir após o lockdown.

Higiene é a chave

O estudo afirmou que “alguns grupos, incluindo comunidades de minorias sexuais e de gênero (SGM), podem ser particularmente vulneráveis ao estigma sexual, devido ao trauma histórico de outras pandemias, como a Aids”. Diz ainda que “as recomendações de abstinência podem evocar memórias da estigmatização generalizada das pessoas SGM durante a crise da Aids”.

“Para a população em geral, é improvável que uma recomendação de abstinência sexual a longo prazo seja eficaz, dadas as falhas bem documentadas de intervenções em saúde pública baseadas em abstinência e sua probabilidade de promover vergonha”.

A higiene é fundamental – as medidas incluem tomar banho antes e depois do sexo e “limpar o espaço físico com toalhetes de sabão ou álcool”. O pesquisador principal do estudo, Dr. Jack Turban, disse:

“Para alguns pacientes, a abstinência total da atividade sexual em pessoa não é uma meta alcançável. Nessas situações, fazer sexo com pessoas com quem eles estão em quarentena é a abordagem mais segura”.

No entanto, os pesquisadores de Harvard não recomendam a abstinência a longo prazo e tiveram o cuidado de não estigma contra minorias sexuais e de gênero ou promover vergonha. O sexo em sua própria casa com uma pessoa de outra família foi tornado ilegal a partir de 1º de junho, devido a novas regras de coronavírus, mas a polícia não poderá intervir para detê-lo.

O governo lançou novas diretrizes de bloqueio, que incluem a cláusula que proíbe completamente duas pessoas de famílias separadas que se reúnem em um local privado.

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