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Mais Notícias : Petistas querem reação radical à oposição
Enviado por alexandre em 07/07/2015 16:58:51

Petistas querem reação radical à oposição

Na reunião de coordenação política, o núcleo do governo avaliou que a reação do PT e de ministros às investidas do PSDB pela queda de Dilma Rousseff apenas inflou a polêmica.

Foi decidido que era preciso baixar o tom e não "morder a isca" da oposição -- até a própria Dilma, em entrevista à Folha, desafiar a oposição a tirá-la do cargo.

Petistas, na contramão do Planalto, se queixavam em reunião da Executiva estadual de São Paulo de "apatia" do governo e de líderes da sigla. Querem uma reação "muitos tons acima".

"Parece que o Planalto não vê que a decisão de tirar Dilma já está tomada pela oposição. Lula continuar insistindo em pauta positiva não resolve", diz um petista.  ( Folha de S.Paulo - Vera Magalhães)

Mais Notícias : Cunha primeiro-ministro nem pensar
Enviado por alexandre em 07/07/2015 16:58:13

Renan: Cunha primeiro-ministro nem pensar

Renan Calheiros (PMDB-AL) já estuda a adoção de um parlamentarismo "à brasileira" se a crise piorar, dizem aliados. O modelo daria peso igual à Câmara e ao Senado, para evitar que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ganhe superpoderes.

O grupo de Renan rejeita frontalmente que Cunha vire o primeiro-ministro nesse cenário, revela Vera Magalhães, hoje na Folha de S.Paulo.

Popstar

Aliados de Alckmin viram excesso de personalismo de Aécio Neves no ato que o reconduziu à presidência da sigla, com a reedição do jingle da campanha e outras ações audiovisuais.

Alckmin e os demais governadores do Sudeste estarão com a presidente na quarta-feira que vem para discutir uma pauta regional. Aliados de Dilma querem que ela recorra aos governadores para tentar esfriar a crise.

Mais Notícias : Cai ou renuncia?
Enviado por alexandre em 07/07/2015 16:57:14

Coluna da terça-feira

     Cai ou renuncia? 

A presidente Dilma vai cair, não resiste mais a nenhuma manobra, por mais inteligente e ousada que possa ser. Como será deletada do poder, não se sabe ainda. Pode ser via processo de impeachment, renúncia ou entendimento para um governo de coalizão em torno do vice-presidente Michel Temer.

Dilma vai cair porque perdeu, na verdade, todas as condições de governar ou resistir. Não tem mais o apoio do seu próprio, o PT, e quem deveria ficar ao seu lado para enfrentar a tormenta, o ex-presidente Lula, seu criador, já conspira a favor de sua queda, porque quanto mais o Governo sangrar pior para o PT e o próprio Lula.

Lula parece ter dado uma de Pilatos. Lavou as mãos no ápice da crise e com quem conversa, em reservas, deixa transparecer que jogou a toalha. A crise política e econômica, responsável pela paralisia geral do Governo, arrastou Dilma para o precipício. O que se ouve nos bastidores de Brasília é que ela chora compulsivamente, atacada por uma crise nervosa e depressiva.

Dilma promoveu uma reunião de emergência, ontem, no início da noite, com presidentes dos partidos aliados e líderes da base no Congresso, para tratar dos movimentos pelo seu afastamento, que ganharam força na oposição com a piora da crise que acomete o Governo. Nas palavras de um aliado, Dilma tentou acalmar a base e pediu que os parlamentares a defendam no Congresso "diante desse clima de impeachment".

Na verdade, a luz vermelha de alerta foi acesa no Planalto. Pela primeira vez, desde o início da crise política, o governo admite que a situação da presidente beira o insustentável. Ninguém mais esconde a gravidade do momento. Isolada, registrando o pior índice de popularidade da redemocratização - míseros 9% -, com sua base política e social em frangalhos, e sob o risco de ser abandonada pelo próprio vice-presidente e por ministros estratégicos do governo, Dilma se depara com o caos à sua volta.

Percebe-se fragilizada em quase todas as frentes políticas. Nunca, como agora, as condições para um possível impeachment da presidente da República estiveram tão nitidamente postas. No TCU, encerra-se esta semana o prazo para ela se explicar no episódio conhecido como pedaladas fiscais, artifício usado pelo Governo para maquiar as contas públicas e simular um resultado fiscal diferente da realidade.

O entendimento no Tribunal é que dificilmente as contas de 2014 de Dilma serão aprovadas dado o grau de devastação da contabilidade do Governo. Fatalmente a presidente será responsabilizada num processo que pode, se avalizado pelo Congresso, culminar com o seu afastamento por 180 dias para responder por crime de responsabilidade.

RISCO NO TSE– No TSE, o cenário é ainda mais sombrio para Dilma, o PT e o Planalto. O tribunal investiga a existência de irregularidades na campanha cujo desfecho pode ser a cassação do diploma da presidente por abuso de poder político e econômico. Na última semana, os ministros do TSE impuseram uma derrota ao Governo por unanimidade numa ação em que o PT tentava barrar a convocação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, pedida pelo PSDB.

Técnica de time perdendoDo marqueteiro Marcelo Teixeira, da Makplan, ao analisar a situação dramática da presidente Dilma na tentativa de se salvar diante de um cenário que só tende a se agravar nos próximos dias: “Dilma está feito técnico de futebol de time perdedor: o dirigente fica dizendo que está prestigiado e por traz trata da substituição. É o que Michel Temer está a fazer: elogia, diz que ela está bem e apoiada, mas em segredo articula para fazer a substituição".

 

 

O tiro fatal– No próximo dia 14, Ricardo Pessoa irá repetir no TSE o explosivo depoimento dado à Justiça em regime de delação premiada. Aos procuradores da Lava Jato, Pessoa revelou ter doado à campanha de Dilma à reeleição R$ 7,5 milhões em dinheiro desviado de contratos da Petrobras, depois de pressionado pelo então tesoureiro Edinho Silva, hoje ministro da Comunicação Social.

Apoio minado– Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o Governo petista contava com a liderança e o carisma de Lula, sua capacidade de mobilização e, principalmente, com a sustentação do Congresso. É tudo o que o atual governo não dispõe hoje. O retrato do esfacelamento da base governista no Congresso foi a aprovação, na semana passada, do aumento de 78% para os servidores do Judiciário – medida inviável economicamente para País às voltas com um necessário ajuste fiscal para disciplinar as contas públicas.

Tucano alta linhagem– O deputado pernambucano Bruno Araújo deu uma demonstração de força na cúpula tucana ao ser eleito vice-presidente nacional do PSDB na convenção de domingo passado, na qual Aécio foi reeleito presidente. Na prática, num eventual afastamento de Aécio, Araújo assume o comando da legenda, repetindo a trajetória de outro pernambucano, o ex-senador Sérgio Guerra.

 

CURTAS 

TERNURANDO A BASE– O governador Paulo Câmara está promovendo almoços em Palácio com a bancada de sua base na Assembleia Legislativa. Ontem, reuniu o presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa, e seus colegas de parlamento Rodrigo Novaes, Tony Gel, Antônio Moraes, Diogo Moraes, Ricardo Moraes, Ricardo Costa e Beto Accioly. Na próxima semana será um novo grupo. É ternurando que se governa!

POÇOS- O prefeito de Itapetim, Arquimedes Machado (PSB), em parceria com o IPA, levará água encanada às localidades do Poço Piedade e Pimenteiras, através da construção de poços. Na prática, eliminará o carro pipa, cuja manutenção é cara e o Governo Federal vem reduzindo cada vez mais os recursos para sua manutenção.

Perguntar não ofende: Qual o risco de prisão que Lula sofre?

Mais Notícias : Não há “golpismo”, diz Ayres Britto
Enviado por alexandre em 07/07/2015 16:55:35

Não há “golpismo”, diz Ayres Britto

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral Carlos Ayres Britto afirmou, ontem, não ver "perigo de golpe" contra a presidente Dilma Rousseff, caso as instituições de investigação atuem "nos marcos da Constituição".

"Eu não vejo perigo de golpe se as instituições controladoras do poder, o Ministério Público, a própria cidadania, considerada como instituição extra pública estatal de investigação, os tribunais de contas, se todas atuarem nos limites, nos marcos da Constituição não há que se falar de golpe", disse.

Em resposta a movimentos de opositores e de setores da sociedade que defendem a saída da presidente antes do fim do mandato, Dilma e aliados do governo voltaram a rechaçar a ofensiva e definiram-na como "golpismo". "Ninguém está blindado contra a investigação", afirmou Britto.

Ao ser questionado sobre a situação atual da presidente - que é alvo de um processo no TSE movido pelo PSDB contra sua campanha no ano passado e também corre o risco de ter as contas de 2014 rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) - Ayres Britto reconheceu o cenário difícil vivido por Dilma. "Pelo andar da carruagem, a situação não está boa em nenhuma das duas instâncias."

O ex-ministro, contudo, evitou se manifestar pela condenação ou pela inocência de presidente em ambos os casos. "Não quero avançar em um juízo técnico de antecipação de resultado", comentou.

Mais Notícias : FGTS: Dilma pede a Cunha para adiar correção
Enviado por alexandre em 07/07/2015 16:54:34

FGTS: Dilma pede a Cunha para adiar correção

Da Folha de São Paulo

A presidente Dilma Rousseff pediu, ontem, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ele adie a votação do projeto que muda a correção do FGTS. O projeto dobra, de 2016 em diante, a correção do saldo de FGTS fruto de depósito a partir dessa data, e foi protocolado pessoalmente em maio por Cunha.  A conversa ocorreu no Palácio do Alvorada, com Cunha e o vice-presidente, Michel Temer.

Segundo a reportagem apurou, Cunha concordou em adiar o projeto, que o Planalto temia ser votado hoje. Cunha, no entanto, já admitia a interlocutores que as chances do projeto ser votado nesta terça eram pequenas porque na pauta da Câmara há a PEC da reforma política. Mas ele se comprometeu com a presidente a adiar o projeto.

O projeto foi patrocinado por Cunha após o desgaste político sofrido com a defesa que fez da regulamentação das terceirizações no país. Esse tema é uma das bandeiras do empresariado, mas é atacado por sindicalistas, com exceção de relevo apenas da Força Sindical.

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