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Mais Notícias : Dirceu, Pascowitch, vinhos e apartamento
Enviado por alexandre em 14/07/2015 09:41:46

Dirceu, Pascowitch, vinhos e apartamento

A delação premiada de Milton Pascowitch, encrencando José Dirceu na Lava-Jato, não surpreendeu alguns amigos do mensaleiro, avalia Lauro Jardim, na sua coluna da Feja Online.

Dirceu, -- segundo o colunista -- foi aconselhado diversas vezes a não confiar em Pascowitch, que sempre lhe presenteava com vinhos caros e tentava agradá-lo.

Dirceu nunca deu ouvidos.

Chegou até a se hospedar num dos apartamentos de Pascowitch defronte ao mar do Leblon, no Rio de Janeiro.

Dirceu caminha para ser o mais próximo companheiro de banhos de sol da Marcelo Odebrecht, Otavio Azevedo, João Vaccari & Cia.

Nada de novo sob o sol

Carlos Chagas

A moda é concentrar  na presidente Dilma o fogo de todos os canhões voltados contra a crise que nos assola. Tudo  bem, Madame é a principal figura ostensiva  responsável pelas agruras que atingem o país, mais por ter aceitado uma coroa  maior do que sua cabeça, menos por faltar-lhe condições para gerir um simples botequim. Mesmo assim, não parece justo deitar sobre seus ombros o ônus da tragédia agora encenada. Há  que verificar seus  condicionantes e suas preliminares. Ela só chegou à presidência da República por uma decisão imperial do Lula, respaldada pela concordância do PT.  Aqui começa a trapalhada. Que o ex-presidente pudesse  agir como todo-poderoso csar de todos os  Brasís,  seria inevitável, mas que o Partido dos Trabalhadores  se curvasse a esse ucasse,  parece  uma aberração.

Acontece que um grande partido não poderia ter sido destruído de fora,  antes de ser erodido por  dentro. Seu declínio, por haver cedido à imposição de seus donos, teve causa na decadência de seus ideais, após o fim de uma pequena era de esperança. Com a ascensão ao poder,  seu mundo ficou velho.  Erodiu-se sua ideologia. Os vícios contra os quais lutou passaram a atacá-lo. A  classe  trabalhadora na qual se afirmava cedeu  às tentações e ao exemplo dos poderosos, tendo a destruição começado de dentro para fora. As facilidades da vida fácil fizeram esquecer    sua essência. Não foram, os companheiros, conquistados,  mas aderindo  pelas facilidades ao seu dispor. Misturaram  a indignação dos  tempos iniciais com as benesses  conquistadas  depois.  Trocaram  as agruras de  um vida ascética pelo comodismo de exceções futuras. O caráter viril  de sua simplicidade cedeu lugar à inclusão na minoria de privilegiados.  Desapareceram, aí, suas qualidades.  A velha fé na justiça social e na igualdade  cedeu lugar ao estoicismo das mudanças em prol de uma sociedade condenada à  desigualdade, cientes  de que acima de tudo está a conquista do controle dos semelhantes.

Não soube,  o PT, proteger a maioria em nome da qual se forjou, por isso tornando-se numa casa vazia  cercada pela indiferença e até a indignação. O despotismo interno  destrói a disputa pela  competição sadia, substituída pelas vantagens e privilégios auferidos pelo exercício  do poder. O fracasso do ideal despedaçado preparou  o terreno  para o desânimo e a ruína.  Uma organização  de homens livres transformou-se num conjunto de homens vencidos.

Todas essas considerações aplicam-se ao país onde  dona Dilma equilibra-se para permanecer onde está, mas basta substituir onde se lê Partido dos Trabalhadores por  Império  Romano, no caso, com aplauso a  Gibbon, para se concluir que nada de novo existe sob o sol...


Na TV, PMDB vai pregar "estabilidade moral"

O PMDB decidiu promover em 18 de outubro um congresso nacional do partido – o primeiro desde sua fundação (ainda como MDB) em 1965. A propósito, o PMDB começa a gravar dentro de duas semanas o programa de TV do partido, que irá ao ar no início de setembro. Nele, falarão Michel TemerRenan Calheiros e Eduardo Cunha – além de algumas mulheres do partido, como Katia Abreu, pois, por lei, 10% dos tempos do programa deve ser preenchido por mulheres.

O mote, apesar de tanta gente do partido – a começar por Renan e Cunha – implicada na Lava-Jato, será a “estabilidade moral” que o partido ambiciona ser portador para os brasileiros.(Lauro Jardim - Veja)

Mais Notícias : Dilma năo é Collor, diz Aloysio Nunes
Enviado por alexandre em 14/07/2015 09:39:09

Dilma não é Collor, diz Aloysio Nunes

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

Vice na chapa de Aécio Neves em 2014, o senador Aloysio Nunes pede cautela com a pregação pela derrubada de Dilma Rousseff. O tucano se diz preocupado com o acirramento dos ânimos e recomenda prudência aos colegas da oposição. "No momento, não vejo base para o impeachment. Não se pode brincar com isso", afirma.

Aloysio diz ver pouco em comum entre a presidente e Fernando Collor, afastado em 1992. "O que há de semelhante é a decepção do eleitorado com as mentiras da campanha. Mas as diferenças entre os dois são evidentes", observa o senador.

"Collor era um político sozinho, sem partido, e teve um comportamento pessoal chocante como presidente. Era um personagem burlesco no poder. Dilma tem respeitabilidade pessoal, tem um partido e tem o apoio de movimentos sociais."

Para o tucano, um pedido de impeachment pode jogar o país num ambiente de instabilidade. "Esses processos demoram, geram tensionamento. Pode haver um desdobramento dramático", alerta. "O clima de radicalização é preocupante. O Lula vai tentar mobilizar esse pessoal, e a Dilma dá a impressão de que não vai se render facilmente. Ela vai brigar, vai lutar pelo mandato."

Aloysio diz que a oposição deve refletir sobre as consequências de um afastamento da presidente. "Muita gente no PMDB está excitada com a hipótese de a Dilma sofrer impeachment e o Temer assumir", ironiza. Para ele, o PSDB não deverá aderir automaticamente a uma eventual gestão do vice. "Talvez seja o ideal para o Lula. A gente entra no governo, e ele fica livre para fazer oposição e sair candidato em 2018."

O tucano foi apontado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, delator da Lava Jato, como destinatário de dinheiro de caixa dois. Ele sustenta que só recebeu doações legais e afirma viver uma "situação kafkiana". "É absurdo imaginar que eu tivesse influência na Petrobras. Seria um crime impossível", diz o senador.


O impeachment e o Congresso: passando perto

De Natuza Nery, hoje na coluna da Folha de S.Paulo

A turma que atua na linha de frente no Congresso pela saída de Dilma da cadeira presidencial já contabiliza ao menos 250 votos a favor de um eventual pedido de impeachment. O número está abaixo dos 342 votos exigidos pela Constituição para deflagrar um processo dessa natureza.

A contagem mostra o nível de engajamento das forças políticas que tentam patrocinar o impedimento da petista e, ao mesmo tempo, sinaliza a dificuldade de obter, hoje, o apoio à tese da cassação de mandato.

Por essa razão, a estratégia de setores da oposição e do PMDB é usar o mês de agosto para tentar aprofundar o desgaste do Planalto e, assim, ampliar o placar.

No quadro atual, o Palácio leva a melhor na contagem dos votos. Precisa colocar um terço de sua tropa para conseguir barrar a abertura de um processo na Câmara. Os opositores precisam arregimentar dois terços dos deputados.

"Dilma ainda tem a caneta na mão", afirma um peemedebista. Até tucanos dizem que, se o governo lançar mão de expedientes escusos, pode comprar apoio para se manter de pé.

Mais Notícias : Ex-presidente da OAS teve encontro com Aécio
Enviado por alexandre em 14/07/2015 09:37:45

Ex-presidente da OAS teve encontro com Aécio

O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, preso pela Operação Lava Jato, mencionou o nome de Aécio Neves, senador e presidente nacional do PSDB, em troca de mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal. As conversas indicam que Aécio encontrou-se com o empreiteiro em 2012.

Relatório da PF, com 38 páginas, transcreve correspondências de Léo Pinheiro e foi anexado aos autos da 14ª fase da Lava Jato, que levou à prisão executivos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht, conforme reportagem publicada no blog do jornalista Fausto Macedo, no jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira. 

 A menção a Aécio Neves surge em meio a conversa de Pinheiro com o diretor superintendente da OAS Internacional, Augusto Cézar Uzeda para acertar o encontro de Uzeda com o embaixador de Moçambique, que estava viajando para o Brasil na época. "Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio", diz trecho da mensagem de Leo Pinheiro.

 A mensagem, contudo, não deixa claro o que seria a "aproximação para 2014", ano das eleições, ou mesmo porque os executivos teriam marcado o encontro com Aécio no mesmo período em que tratavam com políticos do PT. Léo Pinheiro é réu na Lava Jato acusado de atuar no núcleo empresarial do esquema que cartelizava licitações de obras da Petrobras e pagava propina para diretores da estatal.

Em dezembro de 2012, menos de duas semanas após a mensagem de Léo Pinheiro, Aécio Neves foi lançado pré-candidato a presidente da República pelo PSDB para 2014 em um evento com o então presidente da sigla Sérgio Guerra, que morreu no ano passado, e o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

 Leia aí reportagem publicada no Estadão.

Mais Notícias : Cunha trata de impeachment com Gilmar
Enviado por alexandre em 14/07/2015 09:36:15

Cunha trata de impeachment com Gilmar

Da Folha de S.Paulo – Natuza Nery e Marina Dias

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu-se com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e com o deputado Paulinho da Força (SD-SP), dirigente da segunda maior central sindical do país, para avaliar, entre outros temas, cenários da atual crise política, incluindo um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O encontro, um café da manhã na residência oficial da Presidência da Câmara, se deu na última quinta-feira (9).

Segundo a Folha apurou, o agravamento da crise foi discutido em detalhes. Os presentes fizeram uma primeira avaliação do cenário no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde a chapa de Dilma é investigada por suposto abuso de poder e financiamento irregular de campanha. Chegaram à conclusão de que um pedido de cassação dificilmente será aprovado no tribunal, cuja corte está dividida sobre o tema.

No encontro também foi feito um diagnóstico sobre as dificuldades de abertura de um processo de impedimento na Câmara contra Dilma. A Constituição exige 342 votos a favor para que um pedido do gênero seja aberto.

Diante disso, Paulinho da Força afirmou, conforme relatos, que um processo de impedimento da presidente só iria para frente por meio de um acordo que passasse por quatro pessoas: Cunha, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG).

Um arranjo desses, segundo os desenhos projetados, resultaria em um "parlamentarismo branco" a partir de um eventual impeachment: Temer compartilharia o poder com os presidentes da Câmara e do Senado e governaria em uma espécie de triunvirato até as eleições de 2018.

Procurado, o Cunha negou ter tratado do assunto. Já Gilmar Mendes, hoje presidente interino do TSE, confirmou que as condições de permanência de Dilma no cargo foram discutidas – porém, diz ele, de forma lateral.

"O tema central da conversa foi o Código de Processo Civil, mas esses assuntos correram. Ele [Cunha] falou dos problemas de impeachment, esses cenários todos", afirmou o ministro.

Já o Eduardo Cunha deu versão distinta: "Eu não tenho intimidade com ele [Gilmar] para tratar de um assunto assim. A frase do Paulinho foi a seguinte: se, com 513 [deputados na Câmara], as pessoas ficam na dúvida, imagine com sete [ministros do TSE]", disse Cunha à Folha. "Tratamos do Código de Processo Civil. Longe de ter passado essa conversa comigo", afirmou

Mais Notícias : Cheiro de derrota
Enviado por alexandre em 14/07/2015 09:34:54

Coluna da terça-feira

     Cheiro de derrota

O Governo teme ser derrotado no Tribunal de Contas da União no julgamento das chamadas pedaladas fiscais. O receio ficou claro durante a avaliação feita, ontem, na reunião da coordenação política. “A situação é extremante crítica”, alertou um ministro próximo a presidente Dilma.

Segundo aliados da presidente, já existe maioria no TCU para condenar o Governo. Nas palavras de um ministro que participou da reunião, o governo demorou muito para acordar sobre a gravidade do tema e, quando decidiu tentar uma reação, o ambiente no TCU já era adverso, segundo antecipou, ontem, o jornalista Gerson Camarotti.

De acordo com ele, apesar da reação na mídia e no Congresso com as explicações dos ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Nelson Barbosa (Planejamento), integrantes do governo estão cautelosos em relação ao sucesso dessa operação. Há o reconhecimento interno de que o ambiente político extremamente desfavorável vai contaminar o julgamento no TCU.

Por isso, em entrevista, Adams enfatizou que o debate no tribunal sobre as contas do governo deve ser técnico. O advogado-geral da União disse que o julgamento é uma questão técnica para o governo. "Para os outros, é uma questão política", afirmou sem especificar quem seriam os "outros".

Adams destacou que o Governo não pode ser punido "pelo passado" caso o Tribunal opte por recomendar aperfeiçoamentos nas regras de gestão fiscal. "Não temos problemas com esses aperfeiçoamentos", disse. "Desde que não tenha punição agora. Evidente, porque você não pode punir o passado".

O advogado-geral da União ainda ressaltou que qualquer mudança de legislação ou jurisprudência deve apontar para o futuro. "Você não pode condenar o gestor que sempre praticou uma sistemática entendendo que era legal, por mais difícil que seja a realidade, e dizer que vai punir agora", enfatizou.

NO PREJUÍZO– Parcialmente destruída com o impacto da queda do avião que conduzia o ex-governador Eduardo Campos, a academia Mahatma, localizada em Santos, litoral paulista, reabriu suas portas ontem, mas o proprietário Benito Juarez Câmara, que diz ter tido prejuízos que ultrapassaram R$ 1 milhão, afirmou que nem o PSB ou os supostos proprietários do avião cobriram as suas despesas. Segundo ele, o PSB recorreu da decisão na justiça para não ressarcir seus prejuízos.

O furacão de Dilma– Do marqueteiro Marcelo Teixeira, da Makplan, ao comentar a atuação do vice-líder do Governo na Câmara, Silvio Costa (PSC): “Tem dado um show de competência defendendo o indefensável. Vale por toda a bancada do Governo na Câmara e no Senado. Para sorte de Dilma! Imagine Silvio na oposição? Cheio de motivos e razão, já teria derrubado o Governo”.

 

Ato suprapartidário– Deputados, representantes de movimentos sociais, sindicatos e das centrais sindicais realizam, hoje, ato em defesa da Petrobras na Câmara dos Deputados. Presidente do PCdoB, Luciana Santos diz que o movimento é suprapartidário com a intenção de chamar a atenção da sociedade para a defesa da democracia, do respeito às instituições democráticas. Faz parte de uma campanha em defesa do pré-sal, do regime de partilha na exploração do petróleo e, ainda, para protestar contra o projeto que busca revogar a participação obrigatória da Petrobras como única operadora no pré-sal, onde participa com 30% dos investimentos.

Não ao presídio– Num momento em que a população e o comércio de Abreu e Lima vivem tensionados com a onda de assaltos, o prefeito Marcos José antecipou, ontem, que não assinou nem vai assinar a carta de anuência para a construção de um novo presídio de segurança no bairro de Caetés II. Ele argumenta que a população não quer esse tipo de investimento, porque, na prática, vai contribuir para gerar imagem negativa da cidade.

A crise é braba– Virou rotina o governador Paulo Câmara enviar à mídia sua agenda “sem compromissos públicos” para o dia seguinte. O que se diz em Palácio é que o governador está se dedicando ao ajuste das contas nesses tempos bicudos, tentando esticar a corda para fazer milagres diante de um coberto extremamente curto. Versões à parte, a crise se instalou de forma tão acentuada no Estado que parece estar, como diz o matuto, de “vaca não reconhecer bezerro”.

CURTAS 

ACELERA– O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pretende colocar em votação em agosto as contas pendentes de governos anteriores que estão à espera da análise dos parlamentares. A intenção é liberar a pauta para apreciar as contas de 2014 do Governo Dilma, prestes a serem julgadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

DÍVIDAS- O Senado começou a discutir a MP do Futebol, que trata do refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol com o Governo, estimadas em R$ 4 bilhões. Para que haja a renegociação das dívidas, as entidades deverão se submeter a regras de gestão mais transparentes e responsáveis do ponto de vista fiscal. Caso não cumpram as exigências, estarão sujeitas a punições.

Perguntar não ofende: O recesso do Congresso vai resfriar a crise?

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