« 1 ... 1833 1834 1835 (1836) 1837 1838 1839 ... 3959 »
Mais Notícias : Mercadante sai, Wagner assume: Aldo na Defesa
Enviado por alexandre em 30/09/2015 09:44:32

Mercadante sai, Wagner assume: Aldo na Defesa

Do Portal G1 – Cristiana Lobo

Na tentativa de dar uma guinada no governo e reverter a crise política que vem se agravando a cada semana, a presidente Dilma Rousseff decidiu aprofundar a reforma ministerial em curso e substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil – uma já antiga sugestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e do PMDB. 

Para o lugar dele, irá Jaques Wagner, atual ministro da Defesa, e, para a Defesa, será deslocado o ex-deputado Aldo Rebelo (PCdoB), que deixará o Ministério da Ciência e Tecnologia. Antes de viajar para os Estados Unidos, Dilma enviou mensagens ao PSB com sondagens para o partido ocupar a pasta de Ciência e Tecnologia, que já foi comandada por Eduardo Campos durante o governo Lula.

As mais importantes mudanças na equipe, além da abertura de espaço para o PMDB, mostram que os principais conselhos do ex-presidente Lula foram acolhidos pela presidente – com exceção da troca de comando no Ministério da Justiça. José Eduardo Cardozo vai continuar no posto. 

Dilma insistia na importância de remover Mercadante da Casa Civil para ampliar o diálogo do governo com o universo político. Jaques Wagner teve seu nome defendido pelo PT e pelo PMDB para a Casa Civil, tanto pela habilidade política quanto pela experiência administrativa em dois governos da Bahia.

Efetivadas essas mudanças, o Palácio do Planalto passará a abrigar os ministros Jaques Wagner, na Casa Civil; Ricardo Berzoini, na Secretaria-Geral, que será reforçada com articulação política e diálogo com os movimentos sociais, uma reivindicação de Berzoini; e Edinho Silva, ministro da Comunicação de Governo. Além do assessor especial Giles Azevedo, que pode ser o segundo de Berzoini e tem recebido mais e mais missões da presidente.

O PMDB vai levar o que pediu e todas as alas serão atendidas: do grupo do vice Michel Temer vão permanecer em seus postos Eliseu Padilha, na Aviação Civil, e possivelmente Helder Barbalho, no Ministério da Pesca. A bancada na Câmara vai indicar o ministro da Saúde – o nome mais cotado agora é o de Marcelo Castro; e o dos Portos, com uma indicação do líder Leonardo Picciani. Kátia Abreu segue na Agricultura e Eduardo Braga no Ministério de Minas e Energia.

Para cumprir a promessa de reduzir o número de ministérios, poderão ser reunidos num só ministério as pastas de Trabalho, Previdência e Desenvolvimento Social. Cada área terá um vice-ministro com força política. Os atuais ministros podem ficar com esses cargos. 

A presidente pode, ainda, fundir as secretarias que têm status de ministério – Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. As mudanças devem ser anunciadas na quinta-feira.

Suiça confirma inestigação de propinas de Cunha

O Ministério Público da Suíça confirmou que está investigando pagamentos relacionados a operadores de propina supostamente ligados ao presidente a Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O órgão suíço também afirmou que desde que começou a investigar o suposto esquema de desvios da Petrobras, o processo ganhou subprocessos, que envolvem também funcionários da Odebrecht.

O lobista João Henriques afirmou à Polícia Federal que abriu uma conta na Suíça para o presidente a Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), visando o pagamento de propinas ao parlamentar. Segundo Henriques, os valores pagos seriam referentes a um contrato de exploração da Petrobras em Benin, na África. Em seu perfil no Twitter, Cunha negou qualquer participação no esquema de propinas envolvendo a Petrobras e afirmou desconhecer o conteúdo do depoimento.

Dilma monta força-tarefa para manter seus vetos

G1 - Cristiana Lobo

O governo está montando uma força-tarefa com líderes da base aliada para manter os vetos da presidente Dilma Rousseff que serão analisados em sessão do Congresso marcada para esta quarta-feira (30). Entre os vetos, está o que Dilma impôs ao reajuste dos servidores do Judiciário.

A decisão de organizar a força-tarefa foi tomada em reunião de Dilma e líderes que começou na manhã desta terça e durou até o meio-dia. O encontro contou com a presença do ministro Eliseu Padilha, da Aviação Civil, o que foi compreendido como uma senha da permanência dele no governo. Ainda não se sabe em qual cargo, mas a continuidade de Padilha no primeiro escalão pode serenar os ânimos dentro do PMDB, sobretudo na ala ligada ao vice-presidente Michel Temer. 

Na reunião, também foi apoiada pelos líderes a decisão da presidente Dilma de vetar na reforma política apenas a parte relativa ao financiamento de campanha - foi aprovado o financiamento empresarial, tal como saiu da Câmara, mas Dilma decidiu vetar em função do resultado do julgamento no STF que considerou inconstitucional este financiamento. Esse é um assunto de interesse dos partidos e que levou a conflito do PMDB com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que pretende criar uma nova sigla, o partido Liberal.

Pelo telefone

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Na última quinta, o petista Arthur Chioro fez um apelo patético a jornalistas que o entrevistavam: "Eu sou ministro da Saúde, não me demitam!". Chioro ainda estava no cargo, mas até os ascensoristas do ministério sabia que ele não mandava mais nada. Sua cadeira estava prestes a ser entregue ao PMDB por um punhado de votos na Câmara.

Nesta terça, o telefone de Chioro tocou. Do outro lado da linha estava Dilma Rousseff, que usou poucas palavras para consumar a demissão anunciada. A presidente tem pressa. Nas próximas horas, terá que dispensar outros aliados para concluir o que chama de reforma ministerial.

O jogo do poder é bruto. Onze anos atrás, Lula também usou o telefone para demitir Cristovam Buarque do Ministério da Educação. A atitude foi muito criticada, mas o presidente tinha uma desculpa esfarrapada. Estava insatisfeito com o desempenho do auxiliar, a notícia vazou nos jornais, e Cristovam estava em Portugal.

Dilma não tem o mesmo álibi. Chioro estava em Brasília, e sua agenda não previa atividades fora do ministério. Bastava um chamado para que ele chegasse em alguns minutos ao Planalto. A presidente preferiu dispensá-lo pelo telefone, sem o trabalho de um aperto de mão.

A pasta da Saúde é valiosa, mas não saciará o apetite dos deputados do PMDB. O líder da sigla na Câmara avisou que só fecha negócio se a bancada ganhar mais um ministério. O pleito criou novo problema com o senador Renan Calheiros e o vice-presidente Michel Temer, que não aceitam perder seus lotes na Esplanada.

Os peemedebistas querem tudo, mas não garantem nada à presidente, rendida ao jogo de pressões no Congresso. "Enquanto o governo ficar se submetendo a chantagem, vai ser refém o tempo todo", protestou o deputado petista Jorge Solla, irritado com a demissão sumária de Chioro.

A queixa não sensibilizou o Planalto. Nesta terça, Dilma foi aconselhada a elevar para sete o número de ministérios que dará ao PMDB. 

Mais Notícias : Atirando ao acaso
Enviado por alexandre em 30/09/2015 09:41:19

Atirando ao acaso

Carlos Brickmann

A atiradora não é das mais competentas, mas seu maior erro não é a falta de pontaria, e sim a escolha dos alvos. O PMDB é um partido de profissionais, especializado em ocupar suculentas fatias do poder. Quando amadores tentam dar cargos a profissionais, para conquistá-los, tudo pode acontecer, menos dar certo. 

Não adianta atender a Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, porque fica faltando atender a Jader Barbalho, Sarney, uma faminta tropa de elite. Fica faltando atender à bancada de deputados e aos senadores. E a incompetência é tamanha que se aceitou entre os reivindicantes até um dente-de-leite, o deputado federal Leonardo Picciani, do PMDB do Rio, inexperiente mas já voraz.

É provável que nem juntando a ONU inteira seja possível atender a todas as reivindicações peemedebistas por bons cargos, com verbas abundantes e amplo espaço para nomeações. E não é só o PMDB: é preciso atender também ao PT, ao PP, pois só pixulecos não enchem barriga. E, claro, aos aliados do PCdoB, até agora fiéis; e aos "movimentos sociais", aqueles que se apresentam como exércitos em defesa do que chamam de legalidade (ou seja, aquilo que os beneficia). 

A falha é achar que não é preciso negociar, discutir, buscar pontos convergentes com os aliados: basta nomear e pronto. Certo, ninguém desse povo rejeita cargos, mas retribuir com apoio são outros, e muitos, quinhentos. A falha é da negocianta, que despreza os aliados e procura perder o mínimo possível de tempo com eles. 

Em troca, os aliados perdem o mínimo possível de tempo com ela.

Chioro reclamou de Dilma demissão pela imprensa

O Palácio do Planalto confirmou nesta terça-feira (29), a demissão do ministro da Saúde, Arthur Chioro, que havia sido comunicado pela presidente, em reunião na semana passada, no Palácio da Alvorada. Ao comunicar ao ministro demissionário sua intenção de passar a pasta para o PMDB, Dilma acabou ouvindo do ministro sua contrariedade com a forma que foi informado: “pela imprensa”.

O ministro ainda se disse bastante chateado com a divulgação da lista de indicados para o substituí-lo na pasta, apresentada pelo PMDB, a pedido de Dilma, antes de comunicá-lo sobre a saída.

De acordo com pessoas presentes à reunião, apesar de chateado, o ministro garantiu a presidente que não atrapalharia os planos dela de agradar o PMDB.

De acordo com o Palácio do Planalto, o telefonema de Dilma para Chioro, feito nesta terça-feira, apenas oficializou o comunicado. No entanto, ele deve ser oficialmente exonerado do cargo na próxima quinta-feira, quando a presidente anunciar a reforma. (Do blog Poder Online - Luciana Lima)


Não telefonou: Dilma ignora aniversário de Temer

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O clima anda tão pesado entre o vice Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff que ela não telefonou para ele em seu aniversário na quarta passada. Anos anteriores, os cumprimentos eram pessoais – apenas 50 metros separam o gabinete dela do anexo da Vice Presidência.

“A presidente Dilma se esqueceu'', desconversou Temer para amigo que perguntou.

É caso preocupante para o cenário atual em que os comandantes em chefe da nação precisam se afinar contra a crise.

Em tempo, os deputados Eduardo Cunha e Leonardo Picciani, o ministro Henrique Alves (Turismo), os senadores Romero Jucá e Garibaldi Alves (mesmo acamado), e o presidente da Central dos Sindicatos do Brasil, Antonio Neto, telefonaram.

Mais Notícias : Aécio discorda do STF e defende doações privadas
Enviado por alexandre em 30/09/2015 09:39:36

Aécio discorda do STF e defende doações privadas

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves discordou, nesta terça-feira (29), da decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu as doações empresariais para as campanhas eleitorais. Em coletiva, o tucano citou algumas posições tomadas pelo STF que, segundo ele, geraram consequências negativas. Aécio defendeu que o Congresso vote a proposta de financiamento das campanhas mesmo após o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski afirmar que o projeto não terá validade.

Aécio argumentou que se "o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) hoje tem uma dificuldade muito grande para investigar dez empresas que são denunciadas por serem empresas de fachada e que atuaram na campanha da presidente da República, vocês imaginam se os Tribunais Regionais Eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral terão condições de averiguar a capacidade de centenas de milhares de doadores individuais".

"Se eles tinham lastro, se eles tinham condições financeiras para fazer aquela doação? Temo que possamos estar dando, com a melhor das intenções dos senhores ministros do STF, um passo atrás. Não sou o dono da razão, mas a minha experiência parlamentar e a minha posição como dirigente de um importante partido político me levam a trazer à luz do dia essa discussão. E acho que aqui, no Senado, onde se fazem as leis, e na Câmara dos Deputados, essa questão tem que ser decidida", reforçou.


Diretor de presídios de SP junta milhões e sai

Da Folha de S.Paulo – Artur Rodrigues e Leandro Machado

Reportagem revelou patrimônio de empresa do servidor; Alckmin determinou investigação

O servidor paulista Hugo Berni Neto deixou o cargo de coordenador de presídios da Grande São Paulo na noite desta terça-feira (29). A saída ocorreu após a Folha revelar que a empresa da qual Berni Neto é sócio, a Midas Empreendimentos, saiu do zero e construiu, em dois anos, 12 casas em condomínios de alto padrão de Sorocaba (SP). No total, os imóveis são avaliados em mais de R$ 7 milhões, o equivalente a 32 anos de seu salário (de R$ 18 mil mensais).

Segundo o governo paulista, o servidor colocou o cargo à disposição. O pedido foi aceito de imediato pelo secretário Lourival Gomes (Administração Penitenciária). Mais cedo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia determinado às corregedorias do Estado e da secretaria que investigassem o funcionário por suspeita de enriquecimento ilícito.

"Se ficar comprovado que houve qualquer desvio, é punição exemplar. Serviço público, o nome já diz, é para servir as pessoas, não é para enriquecimento pessoal", disse o governador.

Mais Notícias : PT e PSDB pregam irresponsabilidade econômica
Enviado por alexandre em 30/09/2015 09:38:35

PT e PSDB pregam irresponsabilidade econômica

Blog do Kennedy

Documento petista e proposta tucana na TV agravariam crise atual

Ao propor uma nova política econômica, o PT atrapalha o governo Dilma no seu momento mais difícil. Documento da Fundação Perseu Abramo, instituto de debates e de políticas públicas do PT, defende uma receita que já foi implementada pela presidente Dilma Rousseff e deu errado.

O documento petista pede queda dos juros. A presidente fez isso na marra no primeiro mandato e voltou a subir a taxa básica. Defende expansão de gastos públicos. Já aconteceu no primeiro mandato e deu errado.

O ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é consequência dos erros que o governo Dilma cometeu no primeiro mandato adotando a receita econômica preferida pelo PT. A destruição do superávit primário, que é a economia que o setor público faz para manter a sua dívida sob controle, foi um erro grave, que acabou com a credibilidade fiscal do país. O ministro da Fazenda está tentando consertar as besteiras do PT.

É irresponsável uma entidade ligada ao partido apresentar um documento desse tipo numa hora em que é preciso votar no Congresso vetos presidenciais que barram o aumento do rombo nas contas públicas. Transmite sinal de oportunismo aos demais partidos aliados.

O ex-presidente Lula deveria impedir atitudes assim, mas faz um jogo duplo perigoso. Quando governou, Lula implementou um ajuste fiscal mais duro do que o proposto por Levy. Propôs reformas ao Congresso que resultaram na expulsão de petistas do partido. Agir com responsabilidade fiscal foi o que abriu espaço no orçamento para a realização de políticas públicas importantes, como o Bolsa Família e o crédito consignado.

Essas políticas, chamadas na época de válvulas de escape, só foram possíveis porque havia um pilar fiscal consistente. Até na crise de 2008 e 2009, o governo Lula fez superávit primário. Foram 3,4% de superávit primário em relação ao PIB em 2008, o ano da crise econômica internacional. Em 2009, 2% do PIB, um esforço maior do que o governo realizou em 2013. No ano passado, houve déficit primário, queda de 0,6%. Para este ano, a meta foi reduzida para 0,15% e não deverá ser cumprida.

Para o ano que vem, havia previsão de déficit primário de 0,5%, mas o governo diz que vai perseguir um superávit de 0,7% do PIB, que é nada na comparação com o que país já entregou no passado recente. Se fosse levada a sério, a proposta do PT afundaria o país de vez.

Mais Notícias : Dilma apunhala: PT "conformado" e "resignado"
Enviado por alexandre em 30/09/2015 09:37:26

Dilma apunhala: PT "conformado" e "resignado"

Líderes petistas no Congresso se dizem "conformados" e "resignados" com a perda de espaço do partido na reforma ministerial de Dilma Rousseff. Os apelos recorrentes do ex-presidente Lula a aliados e as conversas de Rui Falcão, presidente nacional do partido, e Ricardo Berzoini (Comunicações) com deputados e senadores do PT sedimentaram a sensação de que a derrota era inevitável para controlar o movimento pelo impeachment e devolver governabilidade ao Planalto. As informações são de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira.

Lideranças petistas -- diz Vera --,avaliam que ainda deve haver queixas públicas pela perda de ministérios, mas que elas serão insuficientes para o rompimento do partido com o governo.

Senadores petistas não admitem perder, além da Saúde, a Cultura para os peemedebistas. Na avaliação do partido, o ministro Juca Ferreira tem papel fundamental na articulação do governo com movimentos sociais.

« 1 ... 1833 1834 1835 (1836) 1837 1838 1839 ... 3959 »
Publicidade Notícia