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Mais Notícias : Dilma: "Todos sabem que não sou ladra"
Enviado por alexandre em 03/12/2015 09:52:30

Dilma: "Todos sabem que não sou ladra"

Postado por Magno Martins

Dilma Rousseff discutia a votação da nova meta fiscal. Como se percebesse algo ruim no ar, preferiu não almoçar em casa, decisão rara desde que a mãe ficou doente. Tudo indicava que o dia terminaria bem. Até Eduardo Cunha surgir na TV. Após minutos reflexiva, rompeu o silêncio. “Vou falar hoje”, disse, ordenando que um assessor buscasse no Alvorada a muda de roupa que usaria no pronunciamento. Na volta, desabafou: “Todos conhecem meus defeitos. Sabem que não sou ladra”. A informação é de Natuza Nery, na sua coluna desta quinta-feira, na Folha de S.Paulo.

Segundo a colunista, depois de escrever, com auxílio de alguns ministros, seu discurso de defesa de próprio punho, a presidente ligou para o vice Michel Temer: “Não podia mais ficar sob chantagem”, afirmou.

Lula telefonou para manifestar apoio enquanto a sucessora rascunhava o discurso. Tão logo retornou a seu gabinete após o pronunciamento, assessores e congressistas que a visitavam puxaram uma salva de palmas para a petista.

Mais Notícias : Após a ferroada, Temer ficar na moita, por enquanto
Enviado por alexandre em 03/12/2015 09:51:55

Após a ferroada, Temer ficar na moita, por enquanto

Postado por Magno Martins

O vice-presidente Michel Temer soube da decisão por intermédio de Eduardo Cunha. A conversa durou alguns segundos. O vice não esboçou reação.

Temer, por ora, adotará postura de “recolhimento total”. Além de evitar ligação com a decisão do correligionário, o vice vai esperar para ver como o setor privado e o mercado financeiro amanhecerão.

Quatorze minutos antes do anúncio, um importante auxiliar palaciano dizia que o governo não acreditava na possibilidade de o impeachment ser deflagrado.

O Planalto deve apresentar um recurso ao plenário da Câmara contra a decisão de Cunha. Como este deve rejeitá-lo, o governo, então, recorrerá ao Supremo. Tentará, ainda, matar o processo na comissão especial. “Se for adiante, o risco é muito alto”, avalia o Executivo.

Mesmo sem apoiar 100% o governo Dilma, movimentos sociais chamaram reunião de emergência nesta quinta-feira. Dizem que a “chantagem” feita por Cunha os levará às ruas. (Folha de S.Paulo - Coluna Painel)

Mais Notícias : Lula e tucanos de peso fora da delação da Andrade
Enviado por alexandre em 03/12/2015 09:51:23

Lula e tucanos de peso fora da delação da Andrade

Postado por Magno Martins

A Andrade Gutierrez não deve envolver Lula nem lideranças tucanas de peso no acordo de delação premiada que está finalizando com a força-tarefa da Operação Lava Jato. As conversas preliminares não incluíram revelações sobre o ex-presidente nem sobre qualquer dirigente de relevância do PSDB, revela Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta quinta-feira.

Lembra a colunista que havia uma grande expectativa, na oposição, de que a Andrade Gutierrez pudesse ter elementos e estivesse disposta a trazer o ex-presidente para o centro do escândalo, o que até agora não se mostrou verdadeiro. O PT, por seu lado, tinha a esperança de que, pela proximidade da empreiteira com o PSDB, tucanos acabassem arrastados para o centro do vendaval da Lava Jato.

Fechado na semana passada, como antecipou a Folha, o acordo de delação da Andrade ainda não foi assinado por excesso de escândalos no país. A equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que fica em Brasília, foi engolfada pelo caso de Delcídio do Amaral e de André Esteves na semana passada e não teve tempo de finalizar os trâmites burocráticos da delação da empreiteira.

Mais Notícias : Alfinetada: “Não tenho conta no exterior”, diz Dilma
Enviado por alexandre em 03/12/2015 09:50:41

Alfinetada: “Não tenho conta no exterior”, diz Dilma

Postado por Magno Martins

Ao lado de 11 ministros, Dilma alfinetou o presidente da Câmara ao fazer declaração em pronunciamento de quatro minutos

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem, em pronunciamento de quatro minutos, que as razões que fundamentam pedido de impeachment de seu mandato são “inconsistentes e improcedentes” e se declarou “indignada” com a notícia. Ao lado de 11 ministros, no Palácio do Planalto, Dilma alfinetou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao afirmar que não possui conta no exterior e nunca ocultou patrimônio pessoal.

“São inconsistentes e improcedentes razões que fundamentam este pedido (de impeachment). Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público existência de bens pessoais. Nunca tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses”, declarou a presidente.

Cunha, que deu andamento ao pedido de impeachment ontem, já foi denunciado e é alvo de investigações pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava-Jato. “Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e inquestionável compromisso com as leis e as coisas públicas”, disse a presidente.

Mais Notícias : Temer tratou da saída de Dilma com a oposição
Enviado por alexandre em 03/12/2015 09:50:04

Temer tratou da saída de Dilma com a oposição

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo – Daniela Lima

Às vésperas do anúncio do acolhimento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice, Michel Temer (PMDB), recebeu em sua residência oficial, em Brasília, sete senadores da oposição para discutir o rito de afastamento da petista.

Na tarde desta quarta-feira (2), Temer almoçou com os senadores José Serra (PSDB-SP), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Tasso Jereissatti (PSDB-CE), Fernando Bezerra (PSB-PE), Agripino Maia (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Waldemir Moka (PMDB-MS). O encontro foi tratado com discrição.

Segundo a Folha apurou, o grupo de senadores pediu a Temer que apoiasse o andamento do pedido de impeachment de Dilma, independente do destino do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por autorizar o início do processo de afastamento da petista no Legislativo.

A avaliação feita à mesa do Palácio do Jaburu foi de que a crise política havia paralisado o país e precisava de um desfecho célere.

Os senadores disseram a Temer que seria preciso "fechar" o debate sobre o impeachment de Dilma o mais rápido possível para que fosse possível retomar, de alguma forma, as discussões sobre os rumos do país.

A fala foi lida por integrantes da oposição como um sinal de que o grupo de Temer "não moverá uma palha" para frear o andamento do impeachment de Dilma.

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