« 1 ... 1704 1705 1706 (1707) 1708 1709 1710 ... 3959 »
Mais Notícias : Em nota, Aécio desmente delator serviçal de Yousseff
Enviado por alexandre em 31/12/2015 12:02:24

Em nota, Aécio desmente delator serviçal de Yousseff

Postado por Magno Martins

Leia abaixo a íntegra de texto publicado nesta quarta na página do senador Aécio Neves no Facebook:

A Folha de S. Paulo traz em sua edição dessa quarta (30/12/15) matéria sobre a declaração de uma pessoa que teria prestado serviço a Alberto Youssef, que diz ter ouvido de um diretor da empresa UTC que o senador Aécio Neves teria sido, uma vez, o destinatário de recursos da empresa.

Essa absurda e irresponsável citação do nome do senador, sem nenhum tipo de comprovação, já foi desmentida três vezes: pela empresa, que afirmou na própria matéria da Folha "que a acusação não tem fundamento", pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, que em delação premiada relacionou os políticos que teriam sido beneficiados pela empresa - entre eles não está o senador Aécio Neves - e por Youssef, que anteriormente, através de seu advogado, já havia afirmado que não conhece o senador e nunca teve com ele qualquer tipo de relação ou negócio, posição reafirmada por ele em depoimento prestado à Policia Federal.

A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o estado.

O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições que participou a única campanha que recebeu doação da UTC foi a de 2014, através do comitê financeiro do PSDB.

Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações, como ocorreu no caso do senador Antonio Anastasia. Não deixa de ser curioso observar que essa nova falsa denuncia surge exatamente um ano depois da que atingiu injustamente o senador Anastasia, coincidentemente durante período de recesso das instituições.

Em respeito ao país e ao importante trabalho que vem sendo desenvolvido pela Operação Lava Jato, é importante que sejam investigadas as verdadeiras motivações daqueles que misturam denúncias verdadeiras com afirmações nitidamente falsas, sem nenhum tipo de comprovação, desmentidas até mesmo pelas próprias pessoas citadas pelo denunciante, com o claro intuito de tumultuar as investigações.

Amigos, nos ajudem a divulgar a verdade. Compartilhem!


Delator cita Aécio, Renan e Randolfe: suposta propina



Do G1, em Brasília

Homem que entregava dinheiro a políticos também citou integrantes do PP.

Ele afirmou que o senador Aécio Neves teria recebido R$ 300 mil.





No mesmo depoimento em que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi mencionado por suposto recebimento de R$ 300 mil a mando do doleiro Alberto Youssef – o senador nega –, o delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, o "Ceará", citou supostos valores repassados ao senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – veja ao final desta reportagem a explicação dada por cada um dos citados no depoimento.

O depoimento, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi dado em julho. Nele, Rocha disse que fazia para Youssef serviço de entrega de dinheiro para políticos. Mais cedo, o G1 confirmou o teor do depoimento do delator, revelado em reportagem do jornal "Folha de S.Paulo".

De acordo com Rocha, entre janeiro e fevereiro de 2014, Youssef informou que teria de levar R$ 1 milhão de Recife a Maceió. O delator disse que entregou o dinheiro, em duas partes de R$ 500 mil, para “um homem elegante” num hotel na capital alagoana. Rocha disse ter questionado Youssef sobre o destinatário do dinheiro, e o doleiro teria respondido: “O dinheiro é para Renan Calheiros”.

O delator também informou que, entre 2009 e 2014, ouviu Alberto Youssef dizer que iria disponibilizar R$ 2 milhões para Renan Calheiros a fim de evitar a instalação de uma CPI para investigar a Petrobras. Ele não informou, no entanto, se o repasse de fato ocorreu. A assessoria de imprensa de Renan negou as acusações.

Em relação ao senador Randolfe Rodrigues, Rocha disse que Youssef afirmou, em referência ao senador socialista: “Para esse aí já foram pagos R$ 200 mil”. Ele disse ter questionado o doleiro se ele tinha certeza, e Yousseff teria respondido ter certeza “absoluta”. Rocha, porém, disse não saber se o valor foi efetivamente pago e nem como. Ao G1, Randolfe classificou a citação como “descabida”.

?Propina no PP

Ao tratar do pagamento de propina a deputados do PP, Rocha afirmou que Yousseff usava a expressão "mensalão do PP" e dizia que os valores eram repassados para manter o partido na base do governo. No depoimento, ele cita pagamentos ao deputado Nelson Meurer (PP-PR) e ao ex-ministro Mário Negromonte.Rocha disse que Youssef comentava que, entre os políticos, Negromonte era "o mais achacador" e que teria perdido o cargo de ministro das Cidades, em 2012, "porque não estava 'fazendo caixa' para o Partido Progressista [PP], uma vez que estaria 'roubando apenas para ele próprio'". Segundo Rocha, Youssef disse ter repassado R$ 5 milhões a Mário Negromonte na campanha de 2010.

?Ele declarou, ainda, que, em 2010, fez "umas quatro" entregas de dinheiro em espécie, no valor de R$ 300 mil, em um apartamento funcional na quadra 311 Sul, em Brasília, mas que não sabia quem era o morador. Nas vezes em que esteve lá, estavam presentes os ex-deputados João Pizzolatti, Mário Negromonte, Pedro Corrêa e outros parlamentares que disse não ter reconhecido.

Dinheiro em meias e calças
Rocha relatou que o dinheiro era transportado no corpo, escondido em meias de futebol e calças mais folgadas. Ao chegar ao apartamento, "ia ao banheiro para retirar o dinheiro das pernas, que estava embalado em filmes plásticos, e retornava com uma sacola de dinheiro e apresentava a todos que estavam à espera, na sala do apartamento".

No trecho em que relata pagamentos ao deputado Nelson Meurer, Rocha disse que entregou duas vezes, em um hotel em Curitiba, dinheiro destinado ao parlamentar. Segundo ele, uma entrega foi no valor de R$ 300 mil e a outra, entre R$ 150 mil e R$ 300 mil. Youssef dizia, segundo Rocha, que Meurer era um dos líderes do PP que recebia a "mesada gorda".

De acordo com o relato de Rocha, quem recebeu o dinheiro foi o filho do parlamentar – o delator disse, no entanto, que não se recorda do nome dele. Ao ver fotos de Nelson Meurer Junior, o delator não o reconheceu como sendo a pessoa para quem entregava o dinheiro, mas disse que não descarta essa possibilidade

Rocha contou, ainda, que viu o deputado no escritório de Youssef em São Paulo, mas não recebendo dinheiro. No entanto, afirmou que "ninguém ia ao escritório de Alberto Youssef para rezar".

Além de ter declarado pagamento ao filho de Meurer, Rocha afirmou que entregou dinheiro "na mão" dos ex-deputados federais João Pizzollatti, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo.

Diretor da UTC citado
Rocha afirmou, também, que entregou R$ 300 mil ao diretor comercial da empreiteira UTC, empresa investigada na Lava Jato por suposta participação em desvio de recursos da Petrobras. Esse diretor, Antonio Carlos D'Agosto Miranda, teria afirmado a Rocha que o dinheiro se destinava ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Nem o dono da UTC, Ricardo Pessoa, nem o diretor financeiro da empresa, Walmir Pinheiro Santana, citaram Aécio Neves nos depoimentos que prestaram aos investigadores da Lava Jato. Rocha afirmou no depoimento que questionou Miranda sobre a "agonia por esse dinheiro", entregue ao diretor, segundo disse, "provavelmente" em setembro ou outubro de 2013, no Rio de Janeiro.

De acordo com o depoimento, Miranda fez um desabafo: "Ainda bem que esse dinheiro chegou, porque eu não aguentava mais a pessoa me cobrando tanto". Rocha disse no depoimento que em seguida perguntou ao diretor quem era essa pessoa e que Miranda teria respondido: "Aécio Neves".

Veja o que diz cada um dos citados:

Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
A citação ao nome do senador Aécio Neves é falsa e absurda e, além de não ter nenhuma comprovação, já foi desmentida três vezes: pela empresa, e pelos depoimentos de seu presidente e de Alberto Yousseff.

Trata-se de mais uma tentativa de confundir a opinião publica e levar os veículos de comunicação a citar nomes de políticos da oposição em um escândalo que pertence ao governo do PT. Como outras tentativas de fraude, essa também será desmascarda.

Ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC)
A defesa de João Pizzolatti afirma que ele não conhece o senhor Ceará e afirma categoricamente que Pizzolatti não recebeu nenhum valor do doleiro Alberto Yousseff ou de pessoas ligadas a ele. A defesa afirma ainda que se eventualmente dividas de campanha foram pagas por josé janerne pizzolatti não pode ser responsabilizado.

Ex-deputado Luiz Argôlo
A defesa do ex-deputado Luiz Argôlo informou que não teve acesso à delação de Carlos Alexandre de Souza Rocha. A defesa também afirmou que os negócios entre o ex-deputado e o doleiro Alberto Youssef foram transações privadas lícitas – a venda de um tereno e de um helicóptero. A defesa de Argôlo ainda nega que o ex-parlamentar tenha recebido recursos ilícitos do doleiro.

Ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP)
O ex-ministro Mário Negromonte, que atualmente integra o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, afirmou, por telefone, que nunca ouviu falar em Carlos Alexandre de Souza Rocha e que não tem conhecimento sobre as afirmações dele. Negromonte disse que a situação é "absurda" e que o caso se trata de um criminoso querendo se livrar do crime acusando cidadãos sem nenhuma prova material.

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
"Isso é totalmente sem noção. É hilário, incabível. Primeiro eu não sei nem quem é o senhor Carlos Alexandre Rocha. Nunca tive contato com quem quer que seja. Minha campanha em 2010 foi feita com base em doações individuais, de pessoas físicas. O orçamento total da minha campanha em 2010 foi de R$ 210 mil. Esse valor de R$ 200 mil [citado por Rocha] chega a quase ser superior ao orçamento da minha campanha. Estou achando que isso [a citação a Randolfe] é algo arranjado. Nunca soube quem é Carlos Alexandre Rocha nem quem é Alberto Youssef. Nunca nem passei perto dele. Não conheço nem pessoas que sejam próximas a ele. Nunca tive relação direta ou indireta com prestadores de serviços de empreiteiras".

Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado
Por meio de sua assessoria de imprensa, "o senador Renan Calheiros nega as imputações e reitera que não conhece a pessoa de nome Alberto Youssef".

UTC
A UTC informa que a afirmação não tem fundamento.

Ex-deputado Pedro Corrêa (PP)
Até a última atualização desta reportagem, o G1 e a TV Globo não haviam obtido resposta do ex-deputado Pedro Corrêa.

Deputado Nelson Meurer (PP-PR)
O G1 não conseguiu entrar em contato com o deputado Nelson Meurer.

Diretório Nacional do Partido Progressista
Nota à imprensa:
O Partido Progressista reafirma que não compactua com atos ilícitos e acredita que a verdade prevalecerá após a conclusão das investigações.

Delator cita Aécio, Renan e Randolfe: suposta propina

Postado por às 20:00

Do G1, em Brasília

Homem que entregava dinheiro a políticos também citou integrantes do PP.

Ele afirmou que o senador Aécio Neves teria recebido R$ 300 mil.





No mesmo depoimento em que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi mencionado por suposto recebimento de R$ 300 mil a mando do doleiro Alberto Youssef – o senador nega –, o delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, o "Ceará", citou supostos valores repassados ao senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – veja ao final desta reportagem a explicação dada por cada um dos citados no depoimento.

O depoimento, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi dado em julho. Nele, Rocha disse que fazia para Youssef serviço de entrega de dinheiro para políticos. Mais cedo, o G1 confirmou o teor do depoimento do delator, revelado em reportagem do jornal "Folha de S.Paulo".

De acordo com Rocha, entre janeiro e fevereiro de 2014, Youssef informou que teria de levar R$ 1 milhão de Recife a Maceió. O delator disse que entregou o dinheiro, em duas partes de R$ 500 mil, para “um homem elegante” num hotel na capital alagoana. Rocha disse ter questionado Youssef sobre o destinatário do dinheiro, e o doleiro teria respondido: “O dinheiro é para Renan Calheiros”.

O delator também informou que, entre 2009 e 2014, ouviu Alberto Youssef dizer que iria disponibilizar R$ 2 milhões para Renan Calheiros a fim de evitar a instalação de uma CPI para investigar a Petrobras. Ele não informou, no entanto, se o repasse de fato ocorreu. A assessoria de imprensa de Renan negou as acusações.

Em relação ao senador Randolfe Rodrigues, Rocha disse que Youssef afirmou, em referência ao senador socialista: “Para esse aí já foram pagos R$ 200 mil”. Ele disse ter questionado o doleiro se ele tinha certeza, e Yousseff teria respondido ter certeza “absoluta”. Rocha, porém, disse não saber se o valor foi efetivamente pago e nem como. Ao G1, Randolfe classificou a citação como “descabida”.

?Propina no PP

Ao tratar do pagamento de propina a deputados do PP, Rocha afirmou que Yousseff usava a expressão "mensalão do PP" e dizia que os valores eram repassados para manter o partido na base do governo. No depoimento, ele cita pagamentos ao deputado Nelson Meurer (PP-PR) e ao ex-ministro Mário Negromonte.Rocha disse que Youssef comentava que, entre os políticos, Negromonte era "o mais achacador" e que teria perdido o cargo de ministro das Cidades, em 2012, "porque não estava 'fazendo caixa' para o Partido Progressista [PP], uma vez que estaria 'roubando apenas para ele próprio'". Segundo Rocha, Youssef disse ter repassado R$ 5 milhões a Mário Negromonte na campanha de 2010.

?Ele declarou, ainda, que, em 2010, fez "umas quatro" entregas de dinheiro em espécie, no valor de R$ 300 mil, em um apartamento funcional na quadra 311 Sul, em Brasília, mas que não sabia quem era o morador. Nas vezes em que esteve lá, estavam presentes os ex-deputados João Pizzolatti, Mário Negromonte, Pedro Corrêa e outros parlamentares que disse não ter reconhecido.

Dinheiro em meias e calças
Rocha relatou que o dinheiro era transportado no corpo, escondido em meias de futebol e calças mais folgadas. Ao chegar ao apartamento, "ia ao banheiro para retirar o dinheiro das pernas, que estava embalado em filmes plásticos, e retornava com uma sacola de dinheiro e apresentava a todos que estavam à espera, na sala do apartamento".

No trecho em que relata pagamentos ao deputado Nelson Meurer, Rocha disse que entregou duas vezes, em um hotel em Curitiba, dinheiro destinado ao parlamentar. Segundo ele, uma entrega foi no valor de R$ 300 mil e a outra, entre R$ 150 mil e R$ 300 mil. Youssef dizia, segundo Rocha, que Meurer era um dos líderes do PP que recebia a "mesada gorda".

De acordo com o relato de Rocha, quem recebeu o dinheiro foi o filho do parlamentar – o delator disse, no entanto, que não se recorda do nome dele. Ao ver fotos de Nelson Meurer Junior, o delator não o reconheceu como sendo a pessoa para quem entregava o dinheiro, mas disse que não descarta essa possibilidade

Rocha contou, ainda, que viu o deputado no escritório de Youssef em São Paulo, mas não recebendo dinheiro. No entanto, afirmou que "ninguém ia ao escritório de Alberto Youssef para rezar".

Além de ter declarado pagamento ao filho de Meurer, Rocha afirmou que entregou dinheiro "na mão" dos ex-deputados federais João Pizzollatti, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo.

Diretor da UTC citado
Rocha afirmou, também, que entregou R$ 300 mil ao diretor comercial da empreiteira UTC, empresa investigada na Lava Jato por suposta participação em desvio de recursos da Petrobras. Esse diretor, Antonio Carlos D'Agosto Miranda, teria afirmado a Rocha que o dinheiro se destinava ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Nem o dono da UTC, Ricardo Pessoa, nem o diretor financeiro da empresa, Walmir Pinheiro Santana, citaram Aécio Neves nos depoimentos que prestaram aos investigadores da Lava Jato. Rocha afirmou no depoimento que questionou Miranda sobre a "agonia por esse dinheiro", entregue ao diretor, segundo disse, "provavelmente" em setembro ou outubro de 2013, no Rio de Janeiro.

De acordo com o depoimento, Miranda fez um desabafo: "Ainda bem que esse dinheiro chegou, porque eu não aguentava mais a pessoa me cobrando tanto". Rocha disse no depoimento que em seguida perguntou ao diretor quem era essa pessoa e que Miranda teria respondido: "Aécio Neves".

Veja o que diz cada um dos citados:

Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
A citação ao nome do senador Aécio Neves é falsa e absurda e, além de não ter nenhuma comprovação, já foi desmentida três vezes: pela empresa, e pelos depoimentos de seu presidente e de Alberto Yousseff.

Trata-se de mais uma tentativa de confundir a opinião publica e levar os veículos de comunicação a citar nomes de políticos da oposição em um escândalo que pertence ao governo do PT. Como outras tentativas de fraude, essa também será desmascarda.

Ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC)
A defesa de João Pizzolatti afirma que ele não conhece o senhor Ceará e afirma categoricamente que Pizzolatti não recebeu nenhum valor do doleiro Alberto Yousseff ou de pessoas ligadas a ele. A defesa afirma ainda que se eventualmente dividas de campanha foram pagas por josé janerne pizzolatti não pode ser responsabilizado.

Ex-deputado Luiz Argôlo
A defesa do ex-deputado Luiz Argôlo informou que não teve acesso à delação de Carlos Alexandre de Souza Rocha. A defesa também afirmou que os negócios entre o ex-deputado e o doleiro Alberto Youssef foram transações privadas lícitas – a venda de um tereno e de um helicóptero. A defesa de Argôlo ainda nega que o ex-parlamentar tenha recebido recursos ilícitos do doleiro.

Ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP)
O ex-ministro Mário Negromonte, que atualmente integra o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, afirmou, por telefone, que nunca ouviu falar em Carlos Alexandre de Souza Rocha e que não tem conhecimento sobre as afirmações dele. Negromonte disse que a situação é "absurda" e que o caso se trata de um criminoso querendo se livrar do crime acusando cidadãos sem nenhuma prova material.

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
"Isso é totalmente sem noção. É hilário, incabível. Primeiro eu não sei nem quem é o senhor Carlos Alexandre Rocha. Nunca tive contato com quem quer que seja. Minha campanha em 2010 foi feita com base em doações individuais, de pessoas físicas. O orçamento total da minha campanha em 2010 foi de R$ 210 mil. Esse valor de R$ 200 mil [citado por Rocha] chega a quase ser superior ao orçamento da minha campanha. Estou achando que isso [a citação a Randolfe] é algo arranjado. Nunca soube quem é Carlos Alexandre Rocha nem quem é Alberto Youssef. Nunca nem passei perto dele. Não conheço nem pessoas que sejam próximas a ele. Nunca tive relação direta ou indireta com prestadores de serviços de empreiteiras".

Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado
Por meio de sua assessoria de imprensa, "o senador Renan Calheiros nega as imputações e reitera que não conhece a pessoa de nome Alberto Youssef".

UTC
A UTC informa que a afirmação não tem fundamento.

Ex-deputado Pedro Corrêa (PP)
Até a última atualização desta reportagem, o G1 e a TV Globo não haviam obtido resposta do ex-deputado Pedro Corrêa.

Deputado Nelson Meurer (PP-PR)
O G1 não conseguiu entrar em contato com o deputado Nelson Meurer.

Diretório Nacional do Partido Progressista
Nota à imprensa:
O Partido Progressista reafirma que não compactua com atos ilícitos e acredita que a verdade prevalecerá após a conclusão das investigações.

Petrobras favorecida na Justiça dos Estados Unidos

Postado por Magno Martins

A Petrobras obteve vitória parcial na Justiça dos Estados Unidos na semana passada, quando o juiz Jed Rakoff decidiu excluir alguns títulos da dívida da ação coletiva movida por investidores contra a estatal.

A decisão — que pode reduzir o número de investidores no processo e a eventual indenização — foi baseada no fato de os advogados não terem provado que os papéis foram adquiridos nos EUA.

Em contrapartida, os argumentos apresentados pela defesa da estatal foram interpretados pelo juiz como indicação de que a baixa contábil motivada por corrupção no balanço do ano passado deveria ter sido maior.

Cunha nega ter negociado aprovação de medidas

Postado por Magno Martins

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que tenha negociado com o presidente da OAS, Leo Pinheiro, a aprovação de medidas provisórias no Congresso Nacional.

Cunha voltou a dizer que há vazamento seletivo nas denúncias contra ele e insinuou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), está sendo poupado.

A Procuradoria-Geral da República identificou troca de mensagens que mostram que o presidente da Câmara teria atuado no Congresso em favor de interesses de empreiteiras e recebido valores por isso. Cunha afirma que presidente do Senado também aparece em relatório sobre ligações telefônicas.




Mais Notícias : Resoluções de ano novo
Enviado por alexandre em 31/12/2015 11:58:05

Resoluções de ano novo

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Último dia de um ano do Capeta, feito de encomenda para a gente mudar tudo a partir de amanhã. Primeiro cuidarmos de nós: parar de fumar, comer e beber menos, fazer exercícios diários, dar mais carinho a filhos e netos, economizar, pensar na Humanidade, ler aquele monte de livros amontoados na estante, desligar a televisão, visitar as tias velhas, tratar os subordinados com respeito e os chefes com altivez. Há muito o que reformar em termos de comportamento individual.

Quanto ao coletivo, mais ainda: compreensão para os erros e hesitações dos que, por ignorância, descumprem suas obrigações. Também para a incompetência dos responsáveis pelas políticas públicas. Intolerância e condenação para os envolvidos na corrupção. Desprezo para os que de má fé prometeram nas eleições o que não iriam cumprir no exercício de suas funções. Condenação à soberba e à prepotência de quantos se julgam superiores por razões de berço ou de riqueza. Rejeição de partidos, grupos e corporações empenhados em satisfazer seus interesses pessoais em detrimento do conjunto.

Caso conseguíssemos realizar a partir de hoje essas resoluções e logo 2016 seria a antítese de 2015. Só depende de nós, individual ou coletivamente. O problema está em que apenas por milagre praticaremos intenções tão comuns quanto necessárias. Dentro de um ou dois dias ficará clara a impossibilidade dessas mudanças. Sempre restará a desculpa de estarmos planejando resoluções de ano novo, mas para 2017. Quem sabe?

Rio: mula-sem-cabeça não pode ajudar, ocupada no DF

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Falta dinheiro no Rio para cuidar dos doentes (e, em onze hospitais, até para permitir que sejam admitidos, mesmo para deixá-los no chão dos corredores). O salário dos professores da rede estadual está atrasado; nas escolas falta merenda.

Mas não falta quem aproveite a confusão para cuidar do seu. De gente que já ganha melhor (http://www.chumbogordo.com.br/4155-a-justica-da-justica/) até empresas cujos pedidos financeiros são bem vistos pelo Governo do Estado.

Neste finzinho de ano, todo mundo meio desatento, o governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, concedeu subsídio de R$ 39 milhões à Supervia, empresa do grupo Odebrecht que explora os trens urbanos, para ajudá-la a pagar a conta de eletricidade. Explicação: o aumento nas tarifas foi superior ao previsto e afetou o lucro da empresa. É verdade: desta empresa e de todas as outras (e de todos os consumidores,inclusive o caro leitor).

Por que só a Supervia é beneficiada?

Falta dinheiro no Rio para o 13º, e o governador sugeriu (não foi de brincadeira) que os funcionários peçam no banco um empréstimo pessoal. Promete que, no vencimento, o Governo paga tudo. O pagamento será feito pelo Saci.

A pagadora oficial, a Mula-Sem-Cabeça, não pode ajudar. Está ocupada em Brasília.

Mais Notícias : 2016 só poderá ser melhor
Enviado por alexandre em 31/12/2015 11:54:04

2016 só poderá ser melhor

Postado por Magno Martins

Clovis Rossi - Folha de S.Paulo

Nem começou 2016 e o Brasil já está mal na foto, literalmente: Dilma Rousseff, abatida e de cabeça baixa, ocupa a capa da "Economist" já em circulação, mas com data de 2 de janeiro.

O título é "A queda do Brasil", e o texto começa por prever que, em vez de promover uma grande festa pelos Jogos Olímpicos, "o Brasil enfrenta um desastre político e econômico".

Nada que não tenha sido publicado em 11 de cada 10 jornais brasileiros (e do resto do mundo).

Mas, de todo modo, é significativo que o Brasil volte estropiado à capa da revista que, não faz tanto tempo assim, retratou-o como um foguete rumo a um futuro brilhante (é verdade que, mais recentemente, o foguete se esfarelou sem pena nem glória, sempre na capa da nobre revista britânica).

Nem serve de consolo o fato de que o mal-estar no Brasil, evidente a olho nu, não é um (triste) privilégio nosso.

Apesar da recuperação da economia na maior parte do mundo, "no momento todos os grandes atores [mundiais] parecem inseguros –até mesmo temerosos", constata, por exemplo, Gideon Rachman no "Financial Times".

Reforça, para o caso dos Estados Unidos, o notável chargista Patrick Chappatte: seu desenho mostra um casal olhando dois cartazes, um com a resenha de 2015 e o outro, sobre o que esperar para 2016.

"Não sei qual me assusta mais", diz o homem.

Qualquer chargista brasileiro poderia ter feito desenho igual e estaria rigorosamente certo, até mais do que nos Estados Unidos.

Afinal, o Brasil era, ao se iniciar a cúpula do G20 em novembro, o país com o segundo pior desempenho econômico desse conjunto das 20 grandes economias do planeta, à frente apenas da Rússia (a "Economist" prevê que, em 2016, ficaremos atrás até do desastre russo).

Além disso, há o formidável imbróglio político cujo desenlace foi jogado para 2016. É difícil encontrar no mundo, fora as antigas repúblicas bananeiras, um país em que estão sob suspeita a presidente da República e os presidentes das duas Casas do Congresso.

Rachman joga o Brasil em um saco coletivo no qual "o maior fator comum, e o mais difícil de pinçar, é um sentimento em ebulição contra as elites, combinando ansiedade a respeito da desigualdade e raiva com a corrupção, que é visível em países tão diferentes como a França, o Brasil, a China e os Estados Unidos".

Acrescenta o colunista: "Na América e na Europa, tais queixas são frequentemente vinculadas a uma disseminada narrativa de declínio nacional".

Preciso dizer que, no Brasil, a crise levou a uma difusa, mas persistente, sensação de que o país está andando para trás?

Parecemos (o Brasil e o mundo) vítimas de um novo "mal du siècle", aquela melancolia que abateu a Europa, especialmente a França, no início do século 19.

Era, então, um estado d'alma. Agora, é algo bem mais material, mais mensurável, mais difícil de destrinchar.

Resta o consolo de que 2015 foi tão ruim que 2016 tem que ser forçosamente melhor, para a alma e para o bolso. É pelo menos o que desejo ao leitor.

Taxar grandes fortunas divide o país

Postado por Magno Martins

A cobrança de impostos sobre heranças e grandes fortunas divide o país. Em pesquisa do instituto Vox Brasil, encomendada pela CUT, 48% dos ouvidos consideram que ajudaria o país; 25% acreditam que prejudicaria e para 18% nem ajudaria nem prejudicaria.

Ela também contraria discurso da Central sobre o ajuste fiscal.

Para 42% dos entrevistados, o ajuste atinge a todos. 47% acreditam que atinge mais os trabalhadores.

O governo Dilma quer aumentar a receita: recriar a CPMF, que atinge o conjunto da sociedade. Mas a enquete revela que para 82% a redução de impostos sobre os salários ajudaria o país. Foram ouvidas duas mil pessoas de 11 a 14 deste mês.(Ilimar Franco - Globo)

Argentina: Macri proibido de mexer na Lei de Meios

Postado por Magno Martins

A Justiça argentina proibiu nesta quarta-feira, 30, o governo do presidente Maurício Macri de realizar qualquer intervenção na lei que regula o funcionamento dos meios de comunicação, a chamada Lei de Meios.

O juiz da região de La Plata Luis Arias acatou pedido do delegado da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA) Região La Plata, Guillermo Luis Guerin, que pede a "nulidade absoluta" do Decreto nº 236/15, que fez intervenção na aplicação da Lei de Meios.

Arias emitiu uma medida cautelar em que ordenou "uma injunção e de alterar, modificar, apagar ou excluir funções e a existência da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual por qualquer ato ou regulamento que implique uma alteração qualquer das disposições contidas na Lei 26.522".

Segundo o magistrado, a resolução "afeta todas as medidas tomadas em 29 de dezembro em diante (data de apresentação do pedido de anulação)" e observou que a ação foi "em favor do direito coletivo à informação e à liberdade de expressão ", enquanto explicando que" é uma medida preventiva que não há novos actos que agravaria a situação. "


Mais Notícias : Advogado acusado de atrapalhar Lava-Jato segue preso
Enviado por alexandre em 31/12/2015 11:50:58

Advogado acusado de atrapalhar Lava-Jato segue preso

Postado por Magno Martins

De O Globo - André de Souza

Edson Ribeiro defendia o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do advogado Edson Ribeiro, acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Ribeiro defendia Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras preso por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da estatal. Cerveró firmou um acordo de delação premiada para colaborar com a Justiça.

O advogado foi preso em novembro, após ter participado de uma reunião com o senador Delcídio Amaral (PT-MS), na época líder do governo no Senado, e com o ator Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras. Bernardo entregou o áudio da reunião à Procuradoria-Geral da República, o que levou à prisão também de Delcídio, de seu assessor Diogo Ferreira e do banqueiro André Esteves.

No encontro, Delcídio e Edson Ribeiro discutem uma possível fuga de Cerveró, preso em Curitiba, para a Espanha, uma vez que ele tem dupla cidadania. Também tratam de uma compensação financeira para o ex-diretor e a família dele, em troca de seu silêncio na delação premiada. Para isso, eles teriam tido ajuda de André Esteves.

Leia mais: STF mantém prisão de advogado acusado de atrapalhar Lava-Jato

Mais Notícias : Igreja e líder do PT forçam liberar “pau-de-arara”
Enviado por alexandre em 31/12/2015 11:50:21

Igreja e líder do PT forçam liberar “pau-de-arara”

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Em pleno moderno século 21, o Brasil ainda sacoleja no pau-de-arara. Enquanto se discute segurança no trânsito, o governo está prestes a legalizar os caminhões de variados tamanhos que carregam como animais os lavradores, romeiros e famílias inteiras, em especial no Nordeste. É o que informou há dias a seus fiéis Dom Fernando Panico, da Diocese do Crato, aliado do líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT).

O petista é o entusiasta da ideia de pressionar o Ministério do Transporte a baixar portaria. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Polícia Rodoviária Federal fecharam o cerco nos últimos meses e apreenderam dezenas de caminhões na região.

É uma tradição perigosa. Nestes caminhões, adultos e crianças sentam lado a lado, à beira da carroceria, sem qualquer equipamento de segurança ou sem proteção contra chuvas e sol, e viajam até por centenas de quilômetros.

Segundo Guimarães, após a legalização do pau-de-arara como “patrimônio imaterial'' do Brasil, a ideia é abrir crédito nos bancos para motoristas comprarem vans e microônibus.

A Igreja faz forte lobby no Congresso e no ministério para a canetada da legalização. Milhares de romeiros deixaram de viajar a santuários, com o aperto da fiscalização.

« 1 ... 1704 1705 1706 (1707) 1708 1709 1710 ... 3959 »
Publicidade Notícia