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Mais Notícias : Entre o ruim e o pior
Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:49:15

Entre o ruim e o pior

Postado por Magno Martins

O avanço da Lava Jato e a volta do fantasma do impeachment fizeram o PT ressuscitar um antigo plano. O partido quer transformar o ex-presidente Lula em ministro do governo Dilma Rousseff. A ideia ganhou até porta-voz no Planalto. "Qual time não gostaria de colocar o Pelé em campo?", perguntou ontem o ministro Ricardo Berzoini, que despacha um andar acima do gabinete da presidente.

Não é bem disso que se trata. Lula não seria nomeado para brilhar nos gramados de Brasília, e sim para se livrar do juiz de Curitiba. Como ministro, ele recuperaria o foro privilegiado e só poderia ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

Em princípio, a ideia não seria boa para o ex-presidente. Lula passaria a imagem de que está com medo de ser preso a qualquer momento por Sergio Moro. Sua nomeação soaria como manobra para driblar a Justiça.

O ex-presidente teria outros problemas. Depois de ensaiar um afastamento de Dilma, ele se ligaria de vez ao futuro político da presidente. Como ela não dá sinais de recuperação, isso poderia significar um adeus ao plano Lula-2018.

Nomear o antecessor também é mau negócio para Dilma. A presidente já foi forçada a fazer todo tipo de concessão para se manter no poder. Abaixou a cabeça para o mercado, aguentou as humilhações do correntista suíço e teve que entregar até o orçamento da Saúde ao PMDB.

Se transformar Lula em ministro, Dilma assumirá de vez o papel de rainha da Inglaterra -ou de presidente decorativa, para usar uma expressão cara ao vice Michel Temer. O esvaziamento da autoridade dela será imediato e definitivo.

Se a ideia é ruim para ambas as partes, por que ainda não foi descartada? Simples: porque a alternativa parece ainda pior.

Uma eventual prisão de Lula é o cenário mais temido por ele próprio, por motivos óbvios, e por Dilma, que perderia seu único general na batalha contra o impeachment.

Dilma pressionada para pôr Lula em cargo-chave

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Valdo Cruz, Gustavo Uribe, Mariana Haubert

Diante da piora da crise política e do risco real de abertura de um processo de impeachment, ministros e petistas pressionam a presidente Dilma Rousseff a fazer uma nova reforma na sua equipe, começando por colocar o ex-presidente Lula num cargo chave do governo.

Segundo a Folha apurou, além do convite a seu antecessor, Dilma foi aconselhada também a fazer mudanças na política econômica e no comando da Justiça.

A avaliação é que a presidente precisa dar uma "chacoalhada" em seu governo para transmitir a mensagem de que está disposta a corrigir falhas e conseguir, assim, novo fôlego no mercado financeiro e no Congresso.

A mexida mais ampla, uma espécie de "começar de novo" nas palavras de petistas, é defendida também por Lula. Ele relatou a amigos que a presidente está "muito abatida" e "sem forças" para reagir à crise. Segundo ele, caso este cenário não mude, a presidente de fato correrá risco de perder o cargo.

Dilma, como antecipou o Painel da Folha, decidiu convidar Lula para ocupar um ministério para que ele tenha foro privilegiado e não fique nas mãos do juiz Sergio Moro, da Operação Lava Jato.

O convite foi feito durante jantar nesta terça (8) no Palácio da Alvorada. O ex-presidente, a princípio, diz resistir à ideia por avaliar que passaria a imagem de estar fugindo da Justiça, mas ainda não deu sua palavra final.

Caso mude de posição e aceite o convite, interlocutores do ex-presidente afirmam que ele não poderia vir para um ministério lateral, mas para comandar uma pasta central, com participação direta nos rumos do governo.

Aceitando ser ministro de Dilma, amigos de Lula dizem que ele poderia convencer nomes como de Henrique Meirelles e Nelson Jobim para assumirem os ministérios da Fazenda e da Justiça.

Esta mudança mais ampla não é, porém, do agrado da presidente, porque passaria a mensagem de que Lula fez uma intervenção no governo e ela se transformou numa rainha da Inglaterra.

No desenho de Dilma, o ex-presidente poderia ocupar o Ministério das Comunicações ou o das Relações Exteriores. Petistas defendem que ele seja indicado para a Secretaria de Governo, hoje sob comando de Ricardo Berzoini.

O problema é que, segundo relatou Lula a interlocutores, Dilma está muito "abatida" e "demonstrando estar sem forças" para reagir

No jantar de terça, Lula inicialmente recusou o convite porque ele poderia ser interpretado como uma "confissão de culpa".

Segundo relatos, ele avaliou ainda que, mesmo que tivesse foro privilegiado, sua família poderia ser alvo de operações da Polícia Federal.

Segundo interlocutores do petista, no entanto, ele deixou uma porta aberta para aceitar um convite, mas daria uma resposta apenas na próxima semana.

Mais Notícias : Temer a Wagner: PMDB se distanciará do governo
Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:47:34

Temer a Wagner: PMDB se distanciará do governo

Postado por Magno Martins

Ministro da Casa Civil esteve com vice-presidente no Palácio do Jaburu

O Globo - Júnia Gama

O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira ao ministro Jaques Wagner (Casa Civil) que o PMDB dará um passo no sentido de se distanciar do governo na convenção deste sábado, mas que não se sabe ainda o grau deste distanciamento. O aviso foi dado após Wagner procurar o vice na tarde desta quarta-feira, no Palácio do Jaburu, para perguntar sobre a possibilidade de rompimento do PMDB com o governo.

Segundo interlocutores de Temer, Wagner demonstrou preocupação com a convenção do partido. O vice-presidente disse que existe um grupo no PMDB que irá propor uma moção de independência e que ela deve ser votada no plenário pelos representantes dos diretórios. Há, ainda, um grupo de senadores e governadores do PMDB que costura uma posição mais “light” em relação ao governo, mas, na avaliação de Temer, é uma ala minoritária. Temer relatou ainda a Wagner que o clima em relação ao governo não está bom.

– Com as novas denúncias e o agravamento da crise, esse grupo que quer o rompimento com o governo hoje é majoritário e ostensivo. O partido quer um afastamento, só não se sabe ainda em que nível isto se dará – disse Temer a Wagner, segundo um auxiliar.

Saiba mais: Temer diz a Wagner que PMDB se distanciará do governo

PMDB e PSDB vão caminhar juntos, dizem senadores

Postado por Magno Martins

Renan Calheiros e senadores do PMDB se reuniram com cúpula do PSDB.
Líder do PMDB disse que 'cenários' como impeachment foram debatidos

Natalia Passarinho, G1

Após reunião nesta quarta-feira (10) do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros senadores peemedebistas com a cúpula do PSDB, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), informou que os dois partidos vão "caminhar juntos" em busca de "alternativas" para o país.

A reunião entre peemedebistas e tucanos ocorreu na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), no mesmo dia em que Renan e outros senadores do PMDB tomaram café da manhã com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na saída da reunião, Eunício e o senador Tasso Jeireissati (PSDB-CE) informaram que foram debatidos "diversos cenários" para a crise política do governo Dilma Rousseff, entre os quais o impeachment da petista.

"Não podemos ficar paralisados vendo o país derreter. O PMDB e o PSDB vão caminhar juntos em busca de solução para o país. Discutimos todos os cenários possíveis: o impeachment, a cassação da chapa pelo TSE e até a permanência dela [Dilma]", disse Eunício Oliveira.

Saiba mais: Após jantar, senadores dizem que PMDB e PSDB vão 'caminhar juntos'

Mais Notícias : Cidadão acima de qualquer suspeita. É como Lula se vê
Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:45:27

Cidadão acima de qualquer suspeita. É como Lula se vê

Postado por Magno Martins

Ricardo Noblat

Um comentário de Lula durante reunião, ontem, em Brasília, com 20 senadores do PMDB e de outros partidos, ficará como exemplo notável da sua real incompreensão dos deveres de um ex-presidente da República devolvido à condição de cidadão comum.

Depois de se apresentar como “vítima” de uma perseguição implacável que lhe seria movida pelo juiz Sérgio Moro, e de falar sobre o sofrimento de sua família, Lula observou que, quando tudo no país estava bem politicamente, ninguém questionava nada a respeito de seus atos.

Agora, queixou-se amargo, “tudo tem que ser explicado. Estão querendo me incluir de todo o jeito [na Lava-Jato]. Estão forçando a barra”. A maioria dos senadores concordou com ele. Mas dois ou três argumentaram que um homem público é obrigado a se explicar.

Poucas foram as explicações dadas por Lula quando era presidente para sua papel nos escândalos que pontuaram os seus dois governos. No caso do mensalão, quando o marqueteiro Duda Mendonça confessou que havia sido pago com dinheiro de caixa dois no exterior, Lula pediu desculpas.

Foi um pedido de desculpas canhestro, pobre, falso como uma nota de três dólares. Lula se disse traído, mas se recusou a apontar os traidores. Tentou reduzir a compra de voto de deputados a um reles crime de caixa dois, que significa o uso de dinheiro sujo para financiar campanhas.

Desde então, e apesar da condenação dos mensaleiros pelo Supremo Tribunal Federal, repete que o mensalão jamais existiu. E porque não existiu, a roubalheira na Petrobras não poderia ser uma extensão dele. Lula não concede que tenha ocorrido nem mesmo o saque à Petrobras.

O presidente que se valeu da força e dos privilégios do cargo para não explicar satisfatoriamente os seus atos só poderia desaguar no cidadão que imaginou desfrutar de força e de iguais privilégios para bordar e pintar a seu talante. Quebrou a cara. E parece não entender por que quebrou.

A rebater de maneira convincente as acusações que atingem sua reputação, prefere exibir-se como vítima de desafetos que, desde já, pretendem subtrair-lhe o direito de ser candidato outra vez a presidente da República. Fatura como vítima. Dribla as explicações.

No passado, já foi melhor nisso. Está fora de forma. E a conjuntura, para sua desgraça, mudou em seu desfavor. Reclame à Dilma.

Mais Notícias : Delação: Delcídio pode falar de negociações com Aécio
Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:44:33

Delação: Delcídio pode falar de negociações com Aécio

Postado por Magno Martins

Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo

O senador Delcídio do Amaral já revelou a interlocutores que pode dar detalhes à Justiça sobre negociações feitas entre ele e o tucano Aécio Neves na CPI dos Correios, em 2006, que investigou o mensalão.

Na ocasião, o PSDB de Minas Gerais entrou no foco porque tinha adotado esquema semelhante para financiar campanhas eleitorais.

"Aécio Neves nunca tratou de assuntos relacionados à CPI dos Correios com o senador Delcídio do Amaral e nem sequer estava no Congresso Nacional na época", afirma a assessoria do senador, que era governador de Minas Gerais no período.

Mais Notícias : Lula e a 'última cartada'
Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:42:31


Lula e a 'última cartada'

por Guilherme Amado


Gente que conhece bem Lula e esteve com ele ontem ao longo do dia, em Brasília, teve a impressão de que Lula, embora não explicite, considera, sim, se tornar ministro de Dilma. Diz um senador do PT: "É a última cartada. Mas ele tem essa carta na manga".

O que falta mais?

por Lauro Jardim


Lula denunciado pelo Ministério Público de São Paulo; Supremo barra nomeação do ministro da Justiça; fora a fila de presos para fazer delação premiada...
O que falta mais?!

Renan tenta convencer PMDB do Rio a deixar Dilma

por Guilherme Amado


Renan Calheiros (à esquerada) e Leonardo Picciani tiveram uma longa conversa na terça-feira, na presidência do Senado. Picciani saiu de lá reconsiderando (ainda mais) o quanto vale manter o apoio a Dilma.

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