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Mais Notícias : Supremo inicia quarta-feira corrida pelo impeachment
Enviado por alexandre em 14/03/2016 09:01:33

Supremo inicia quarta-feira corrida pelo impeachment

Postado por Magno Martins

Na próxima quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal julgará os recursos sobre as regras de tramitação do impeachment. Então, terá início uma corrida na Câmara dos Deputados.

Tucanos e peemedebistas discutem uma estratégia comum para colocar o vice-presidente da República, Michel Temer, na cadeira de Dilma. Já se fala no nome do deputado federal Osmar Serralho (PMDB-PR) para presidir a comissão do impeachment. Serraglio foi o relator da CPI dos Correios, que investigou o mensalão em 2005.

Na sexta, haverá manifestações a favor do governo e do ex-presidente Lula, mas dificilmente serão páreo para os protestos deste domingo.

No PT, há um grupo que defende nova pressão sobre Lula, a fim de que ele aceite ser ministro e reorganize o governo. Mas outra ala acha que ficou tarde demais para essa saída e que será uma batalha dura, talvez inglória, tentar segurar Dilma no Palácio do Planalto. (Blog do Kennedy)

O que nos espera após o 5º ato pró-impeachment?

Postado por Magno Martins

Ricardo Kotscho

Com a maioria das manifestações chegando ao fim, ás cinco e meia da tarde deste domingo, está na hora de nos perguntamos o que nos espera após o quinto e maior ato pró-impeachment até agora, que reuniu centenas de milhares de pessoas em 22 Estados e no Distrito Federal.

A partir de agora, cada nova etapa parece ser decisiva num processo que ganha velocidade em direção a um desfecho para o impasse político e econômico em que o País vive.

A primeira decisão prevista para a próxima semana é a do Supremo Tribunal Federal que vai julgar, na quarta-feira, os embargos da Câmara para definir o rito do impeachment. O passo seguinte será a formação da comissão especial que analisará a abertura do processo, paralisado no final do ano passado pelo STF.

A grande mudança no quadro político em relação a dezembro é a posição do PMDB, o principal aliado do governo. Em sua convenção nacional, no sábado, o partido já preparou seu desembarque da aliança governista, ao dar uma espécie de "aviso prévio" de 30 dias para o governo.

Quase todos os discursos foram de críticas ao governo e ninguém defendeu a presidente no encontro comandado pelo vice Michel Temer, reeleito para a presidência do partido, mas de olho na cadeira de Dilma.

As conversas dos caciques do PMDB com a oposição liderada pelo PSDB já haviam começado antes da convenção e agora devem ganhar velocidade, mas seria prudente se todos prestassem atenção a um episódio que aconteceu no grande ato de protesto da avenida Paulista, em São Paulo.

Ao chegarem à manifestação, o governador paulista Geraldo Alckmin e o senador mineiro Aécio Neves ambos do PSDB, foram vaiados e xingados em pleno território tucano, segundo relato de Caroline Apple e Juca Guimarães, do R7, num protesto escondido pelo resto da imprensa.

Diante dos gritos de "ladrão de merenda" e "corrupto", os dois desistiram de subir no caminhão de som onde pretendiam discursar, e tiveram que sair rapidinho da avenida.

Sobrou xingamento também para a senadora Marta Suplicy, que trocou recentemente o PT pelo PMDB "para combater a corrupção", e teve que se refugiar no prédio da Fiesp.

O que está em jogo neste momento não é só a sobrevivência do governo de Dilma Rousseff, mas a do nosso falido sistema político, com perto de 100 parlamentares enfrentando processos no Supremo Tribunal Federal, entre eles os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, os dois primeiros na linha sucessória.

No momento em que comecei a escrever este texto, a presidente Dilma estava convocando ministros para mais uma reunião de emergência, o que já se tornou rotina nos últimos dias.

Ainda não há números fechados sobre o número de manifestantes que foram às ruas, mas pelas imagens de televisão deu para ver a olho nu que este quinto ato foi o maior desde que os protestos começaram em março do ano passado.

A pressão das ruas pode não ser decisiva, mas certamente vai influenciar a posição dos partidos governistas, a começar pelo PMDB, e os políticos que foram aos seus Estados neste final de semana, que devem voltar a Brasília mais assustados ainda com o que viram e ouviram de seus eleitores sobre o rápido agravamento da crise e a dimensão das manifestações.

De outro lado, o PT e o governo terão muitas dificuldades para ensaiar uma reação, tanto na política como na economia, para sair da paralisia em que se encontram.

A próxima manifestação, desta vez a favor do governo Dilma e em defesa do ex-presidente Lula, foi marcada pela Frente Brasil Popular para a próxima sexta-feira, dia 18, quando saberemos quem tem mais café no bule. Quem arrisca um palpite sobre o que nos espera?

E vamos que vamos.

Impeachment agora chegou mais perto de Dilma

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

O governo já esperava protestos significativos neste domingo, mas o tamanho das manifestações, sobretudo em São Paulo, surpreendeu a presidente Dilma Rousseff e os seus principais ministros. O principal impacto político será acelerar o processo de impeachment da presidente.

A maior manifestação já medida pelo Datafolha em São Paulo deverá estimular a debandada de partidos ainda formalmente aliados ao governo Dilma. A partir deste domingo, cresceu muito a chance de a presidente perder o poder.

Políticos com experiência no Congresso dizem que um pedido de impeachment pode ser votado num prazo de dois a três meses.

Surpreso, governo vê maior pressão pelo impeachment

Postado por Magno Martins

Blo do Camarotti

O governo foi pego de surpresa com a dimensão das manifestações em todo país neste domingo. Na reunião de avaliação feita no Palácio da Alvorada pela presidente Dilma Rousseff com alguns ministros, houve o reconhecimento que a situação política ficou extremamente delicada. E que a pressão pelo impeachment vai ganhar nova dimensão no Congresso Nacional. O que mais assustou o governo foi que as manifestações se concentraram nas figuras de Dilma e do ex-presidente Lula.

Ao mesmo tempo, lideranças petistas que conversaram com o Blog também reconheceram que o governo ficou ainda mais “emparedado” depois de hoje. Por isso mesmo, a determinação no Palácio da Alvorada é de intensificar o monitoramento dos votos pelo impeachment na Câmara dos Deputados.

A presidente Dilma deve entrar pessoalmente na articulação política para manter o seu mandato. Ela irá convidar parlamentares para conversas no Palácio do Planalto. O governo trabalha para ter pelo menos os 171 votos necessários para barrar o impeachment na Câmara. Mas nas palavras de um ministro, o ambiente ficou desfavorável ao governo no Congresso Nacional.

O núcleo palaciano mais próximo da presidente Dilma Rousseff já identificou a debandada do PMDB e também de outros aliados como o PP, o PRB, o PTB, o PR e até mesmo o PSD. A estratégia que deve ser deflagrada pelo governo essa semana tem como objetivo abrir dissidências nesses partidos para tentar conseguir os votos mínimos para evitar o impedimento de Dilma.

Ao mesmo tempo, a ordem no governo é de fazer um gesto para se reaproximar do PMDB do Senado. Até então, o Senado era considerado uma espécie de “porto seguro” do governo para barrar o impeachement. Mas surpreendeu o Palácio do Planalto o movimento recente do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de conversar com tucanos e propor o “semipresidencialismo” como solução para a crise.

De forma reservada, ministros do governo avaliaram também que o pronunciamento mais duro do ex-presidente Lula na sexta-feira (04), depois da condução coercitiva, causou um efeito contrário, mobilizando um protesto maior do que o previsto inicialmente.

“Esse não é o momento de fazer qualquer gesto de provocação. A insatisfação é real. As pesquisas já mostravam isso. A manifestação de hoje reflete a baixa popularidade do governo”, admitiu ao Blog um ministro.

Mais Notícias : Próximo do fim!?
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:56:46

Próximo do fim!?

Postado por Magno Martins

Valdo Cruz – Folha de S.Paulo

Aconteceu o que o governo mais temia, a oposição esperava e o PMDB sonhava. Os protestos deste domingo (13) bombaram, foram maiores do que o das Diretas Já e deram força ao grupo que tenta tirar Dilma Rousseff do poder.

Às vésperas da retomada da tramitação do processo de impeachment na Câmara, as manifestações de ontem tornam mais plausível diagnóstico quase consensual partilhado por governo, oposição e peemedebistas. O desfecho da crise está próximo e pode não passar de julho.

Tal avaliação vai acelerar ainda mais uma corrida nos bastidores de Brasília. De uns, na busca de herdar o poder, de outros, para tentar mantê-lo e de muitos sonhando com seu rápido desfecho para escapar das garras da Operação Lava Jato.

Para esta última turma, o recado da equipe da Lava Jato é que a operação não vai parar, tal desejo é mera ilusão e vai se transformar em pesadelo com as novas delações.

O fato é que o domingo pode ser visto como um divisor de águas, que assusta o governo, pressiona o Congresso na análise do impeachment e faz Michel Temer evitar erros recentes e se posicionar como aquele que pode unir o país. Nesta toada, algo inimaginável acontece: o PMDB proíbe filiados de aceitar cargos. Claro, o melhor deles está logo ali.

Já a oposição celebra os protestos de ontem, acerta com o vice um governo de transição para recuperar o país e, assim, espera reconquistar o poder em 2018. Afinal, hoje o clima nas ruas não é bom nem para ela.
Do lado do governo e do PT, mais do que nunca muitos enxergam no ex-presidente Lula a última cartada capaz de evitar uma debandada da base aliada nesta hora derradeira e fugir de um fim horroroso.

Enfim, a voz das ruas cobra urgência para o desfecho da crise. Ela precisa ser superada com a reação do governo ou seu fim, mas pelas vias legais. O fato é que ninguém aguenta mais. Nem mesmo a própria equipe da presidente Dilma.

Aécio: Mensões ao meu nome são falsas e desmoronam

Postado por Magno Martins

Recebido aos gritos de 'corrupto' nas manifestações na Avenida Paulista, centro da capital, em companhia do governador Geraldo Alckmin, o senador mineiro Aécio Neves tentou minimizar as citações a seu nome por cinco delatores da Operação Lava Jato, que lhes atribuem benefício em propina no esquema de corrupção que desviou dinheiro da Petrobras.

"Acho que todas as citações têm que ser investigadas e elas estão se desmontando porque são falsas", disse o tucano.

Aécio negou ainda que incite a população pelo golpe contra a presidente Dilma Rousseff. "Nós estamos aqui como cidadãos, respeitando a pluralidade nessa sociedade tão múltipla como a nossa e na busca daquilo que nos une, o fim desse governo".

Apesar de pregar a paz, ele voltou a dizer que não há possibilidade de Dilma, que foi eleita de forma legítima pelo povo, concluir seu mandato.

O senador deu três opções à presidente: "O impeachment da presidente da República, a cassação da chapa, via TSE, e a renúncia da presidente".

Mais Notícias : Diversidade de alvos expõe exaustão da política
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:55:02

Diversidade de alvos expõe exaustão da política

Postado por Magno Martins

Josias de Souza

Os chamados homens públicos poucas vezes estiveram tão por baixo. O principal movimento político do país é extraparlamentar. Usa as ruas como tribuna. Nesse ambiente, congressistas e governantes são vistos como meros homens de ben$. E a única unanimidade positiva é Sérgio Moro, um juiz de primeiro grau que viroupopstar por colocar atrás das grades a oligarquia corrupta e corruptora do país.

A multiplicidade de alvos dos protestos deste domingo é reveladora do ponto a que chegou a política brasileira. Além de Dilma e Lula, os manifestantes miraram em personagens que estão pendurados na linha de sucessão da República: o pluri-investigado Renan Calheiros e o réu Eduardo Cunha, presidentes do Senado e da Câmara. Hostilizaram também gente como o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin, alternativas presidenciais do PSDB.

Quer dizer: os brasileiros sublevados querem se livrar do governo que levou ao caldeirão os ingredientes que dissolvem a paciência nacional —paralisia política, asfixia econômica e degradação moral. Mas não parece haver grande disposição para aceitar personagens inaceitáveis e arranjos precários.

A onda de protestos deste domingo expôs dois extremos que ajudam a entender os meandros da crise que carcome o mandato de Dilma. Numa ponta, o juiz-celebridade que escancara, a partir de uma vara periférica de Curitiba, as vigarices do poder federal. Noutra extremidade, a política vista como um conto do vigário em que o país já não admite cair. Ao fundo, uma sociedade com enorme dificuldade para discernir os políticos piores dos melhores num ambiente em que todos os gatunos ficaram ainda mais pardos.

Esmagar as jararacas e as cascavéis

Postado por Magno Martins

RIBEIROLÂNDIA – O bicho-grilo Adalbertovsky entrou na linha: “Alô-alô, Brazil! Alô-alô, BSB! Alô-alô, tripulantes dos tapetes verdes e dos tapetes azuis do Congresso Nacional! Milhões de brasileiros foram às ruas para dizer que queremos esmagar a cabeça das cascavéis e das jararacas vermelhas. O Impichi está na Mesa e agora vai rolar.

“Eles não são donos do Brazil. Eles saquearam a Petrobras e as estatais. Roubaram os nossos sonhos. Viva o Brazil! Viva o povo brasileiro! Havia um mar de gentes, um oceano de gentes nas ruas. Um oceano pacífico, um oceano de gentes pacíficas. Havia oceanos pacíficos em todo os cantos do Brazil. Aconteceram manifestações antiofídicas, zil-zil!

“Adoro os sapos cururus, as jias e as pererecas autênticas, não os sapos barbados nem jararacas vermelhas. Sempre gostei das pererecas desde os tempos da adolescência na Serra da Borborema. Meu reino por uma perereca! “Na semana passada, a Vara do juiz Sérgio Moro virou meme, como se diz na blogosfera, brilhou nas folhas, nos vídeos, no éter. A turma do cordão encarnado hoje é temente ao Impichi e à Vara do Juiz Moro. Se eu tivesse uma Vara de Juiz eu mandava prender os líderes dos baderneiros do MST.”

A crônica do bicho-grilo Adalbertovsky “Esmagar as jararacas e cascavéis vermelhas” está postada na íntegra no Menu Opinião. Meta os peitos

Em SP Mendonça diz que a bola está com o congresso

Postado por Magno Martins

Na avaliação do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), coordenador do comitê pró-impeachment, as manifestações que ocorreram neste domingo, 13, em todo o país foram "uma pá de cal no governo e superaram as expectativas". "Melhor do que o presenciamos hoje em São Paulo, impossível", definiu o parlamentar que participou mais uma vez na capital paulista de um protesto nacional pelo impeachment da presidente Dilma. Segundo ele, a pressão popular neste momento é fundamental para que o processo de impeachment se concretize no Parlamento. Convidado a discursar no palanque do Movimento Brasil Livre, na Avenida Paulista, Mendonça declarou que falta agora o Congresso fazer a sua parte pelo impeachment da presidente Dilma.

"Há de se ter uma clareza: sem político não tem impeachment. E sem pressão popular também não. Essa percepção está crescendo dentro da sociedade e a manifestação de hoje nos provou isso. Agora, a bola está conosco, com o Parlamento. Ou há impeachment ou não teremos uma solução para o país", disse o parlamentar que foi aplaudido pelos manifestantes.

Além de Mendonça vários parlamentares do DEM como o presidente do partido, José Agripino (RN), os líderes na Câmara e Senado, Pauderney Avelino (AM) e Ronaldo Caiado (GO), além dos deputados Felipe Maia (RN), Onyx Lorenzoni (RS) participaram em São Paulo das manifestações contra a presidente Dilma. Reunidos num hotel próximo à Avenida Paulista, o grupo seguiu para o encontro dos organizadores do MBL.

Mais Notícias : Planalto quer revidar dia 18, na rua, Lula presente
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:52:21

Planalto quer revidar dia 18, na rua, Lula presente

Postado por Magno Martins

O Planalto reconhece que a adesão aos protestos pró-impeachment foi expressiva, mas aposta no ato do dia 18, com a presença de Lula, para mostrar resistência. O governo admite, no entanto, que dificilmente conseguirá número similar nas manifestações pró-Dilma. Com o veto deste domingo, petistas se apegam às vaias aos tucanos como sinal de que o espólio das ruas não foi conquistado pela oposição. Parece pouco para quem terá de enfrentar duríssima votação do impeachment. A avaliação é de Natuza Nery, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira.

Na avaliação do PT, -- diz a colunista, -- a hostilização ao governador Geraldo Alckmin e ao senador Aécio Neves na Paulista mostra que a situação política no país é ainda mais preocupante, com uma “raiva” generalizada em relação a todos os partidos.

“A história já mostrou diversas vezes que quando há a negação da política, a sociedade corre sério risco de cair em regimes ditatoriais. Não sabemos para onde vamos”, diz um dirigente petista.

Embora não deixe de reconhecer a repulsa ao PT, ao ex-presidente Lula e ao governo Dilma Rousseff, parte do PT viu nos atos deste domingo espaço para que a presidente passe a dar mais atenção às pautas da esquerda e dos movimentos sociais.

Mais Notícias : Herói preso?
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:51:18

Herói preso?

Postado por Magno Martins às 05:30

Aliados de Lula que ainda defendem que o petista assuma um ministério para adquirir foro privilegiado disseram ao ex-presidente concordar com o fato de que ele viraria herói se fosse preso — mas o título não se estenderia para sua família.

Caso o petista entre para o governo, advogados próximos avaliam as chances de Lula puxar consigo para o Supremo as investigações sobre seus parentes.

Há um ano, quando a popularidade de Dilma despencou, petistas foram a Lula pedir que ele assumisse um ministério. “Não vai dar. Duas pessoas não ocupam a mesma cabeceira”, respondeu o ex-presidente. (Folha de S.Paulo - Natuza Nery)

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