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Mais Notícias : Lançamento de programa: palanque contra impeachment
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:22:20

Lançamento de programa: palanque contra impeachment

Postado por Magno Martins

‘Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe’, disse Dilma

O Globo - Eduardo Barreto

A presidente Dilma Rousseff voltou a falar de "golpe" e em "má-fé" na condução do processo do impeachment de que é alvo. Dilma lançou a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, com forte presença de movimentos sociais.

- Que processo é esse? É um processo golpista - afirmou Dilma, que ressaltou por várias vezes que o país não está em um sistema parlamentarista, no qual há a figura do primeiro-ministro, eleito por voto proporcional, em vez do majoritário.

- Não existe essa conversa: "Não gosto do governo, então ele cai". Não existe isso. Existe no parlamentarismo. Não gosto do primeiro-ministro, derruba o gabinete. Está previsto - disse a presidente, e completou em outro momento: - Impeachment sem crime de responsabilidade é o quê? É golpe.

Leia mais: Lançamento de programa do governo vira palanque contra impeachment

Mais Notícias : Campeão da Lava Jato, PP vira trunfo na barganha
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:21:46

Campeão da Lava Jato, PP vira trunfo na barganha

Postado por Magno Martins

Sigla que teve 7 denunciados ao STF por caso Petrobras faz negociação dupla com Dilma e oposição

El País - Afonso Benites

A legenda que hospeda 32 dos 51 políticos investigados por envolvimento no esquema de propinas da Petrobras, o Partido Progressista (PP), está em vias de se tornar o principal aliado do Governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional e herdar o ministério mais rico da União, o da Saúde. Com o desembarque do PMDB, que ainda tem seis dos 32 ministérios, a gestão petista investe na aliança com o PP para tentar se salvar do impeachment e pode oferecer a ele mais de uma pasta. Do outro lado, o grupo favorável à queda de Rousseff e à assunção de Michel Temer ao Planalto também assedia a sigla, filha da ditadura militar e frequentemente envolvida em escândalos políticos.

A razão é o número de deputados que o PP possui, 49, a quarta maior bancada da Câmara, atrás do PMDB, do PT e do PSDB. Essa posição confortável da legenda, no entanto, não é antiga. Foi quando já era "campeã da Lava Jato" que o PP conseguiu atrair o maior número de deputados na janela de infidelidade partidária que se encerrou no último dia 18. Oito parlamentares deixaram seus partidos e migraram para ele, entre os 68 ao todo que mudaram de sigla.

É por isso que agora o PP é uma espécie de trunfo na barganha do impeachment e se comporta como tal.

Tudo isso enquanto se aprofundam os problemas do PP na Lava Jato. Nesta quarta-feira, 7 dos 32 políticos do PP que são investigados pela Lava Jato foram denunciados no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção passiva e ocultação de bens. Os acusados são os deputados Arthur Lira, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria, Mario Negromonte Jr. e Roberto Brito, além dos ex-deputados João Alberto Pizzolatti e Mário Negromonte – este que já foi ministro das Cidades.

Leia mais: Campeão da Lava Jato, PP cresce e vira trunfo na barganha do impeachment

Mais Notícias : Movimentos sociais nas ruas hoje contra o impeachment
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:20:24

Movimentos sociais nas ruas hoje contra o impeachment

Postado por Magno Martins

Movimentos sociais e centrais sindicais organizadas na Frente Brasil Popular vão realizar nesta quinta-feira mobilização nacional em defesa da democracia e contra o golpe, a reforma da Previdência e o ajuste fiscal. Eles não pretendem deixar as ruas, independente do resultado do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. “Não vamos reconhecer um eventual governo (Michel) Temer. A 'saída Temer' é um jogo casado dos golpistas”, afirmou o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.

Para o dirigente sindical, um governo de coalizão entre PMDB, PSDB e DEM representa “o pior dos mundos” para os trabalhadores e vai ser enfrentado com amplas mobilizações e paralisações. “Não vamos reconhecer um governo que não tem a legitimidade dos votos do povo. Que só representa ajuste, flexibilização das leis trabalhistas e ataques contra os programas sociais”, disse Izzo.

As mobilizações vão ocorrer em, pelo menos, 56 cidades pelo Brasil e também na Europa. O maior ato será em Brasília, onde estarão as principais lideranças do movimento social e sindical brasileiro e terá participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O evento é realizado em união pela Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. A manifestação terá concentração e apresentações culturais no Estádio Mané Garrincha, às 14h, seguido de marcha pelo Eixo Monumental e Esplanada dos Ministérios.

Em São Paulo, a manifestação vai ocorrer na Praça da Sé, centro da cidade, a partir das 16h. Haverá atividades culturais e ato político. “Onde há 30 anos a população defendeu o direito ao voto direto, agora nós vamos defender a democracia”, afirmou Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP).

Mais Notícias : O governo Dilma ainda não está morto
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:19:46

O governo Dilma ainda não está morto

Postado por Magno Martins

Ricardo Noblat

O primeiro governo da presidente Dilma foi um desastre, e mesmo assim ela se reelegeu. O segundo, mal começou e começou mal. De alguns meses para cá, só existe formalmente, paralisado pelas crises que assolam o país, a investigação da Lava-Jato e o processo de impeachment.

Nem por isso deve ser considerado morto. Até uma cobra, depois de morta, inspira medo, quanto mais um governo que ainda se mexe. O Titanic bateu no iceberg, adernou, a orquestra parou de tocar, a maioria dos passageiros foge em botes salva-vidas, mas ele ainda não foi a pique.

O comandante imagina que pode evitar a tragédia anunciada. E, nesse caso, é bom lhe dar ouvidos. Dilma só tem uma forma de reparar o estrago que ameaça o navio, apostando que em seguida conseguirá leva-lo até o primeiro porto à vista: comprar apoios políticos no varejo.

Ela está certa. E, desde ontem, parece disposta a pagar qualquer preço pelos 172 votos necessários de um total possível de 513 para sepultar o impeachment na Câmara dos Deputados. A gula dos políticos é grande, sempre foi e sempre será. E Dilma acha que tem como saciá-la.

A Fundação Nacional de Saúde, por exemplo, é um órgão do Ministério da Saúde que tem muito dinheiro a ser gasto ou desviado. Seu presidente, indicado pelo vice Michel Temer, foi demitido há poucos dias. O cargo, ontem, foi oferecido ao Partido Trabalhista Nacional (PTN).

Só ouviu falar do PTN, além do seu minúsculo eleitorado, quem lembra da eleição do presidente Jânio Quadros no remoto ano de em 1960. Sim, Jânio, aquele político genial descabelado e demagogo, que vivia de porre e que renunciou a governar o país depois de seis meses de empossado.

Na eleição de 2014, o PTN elegeu apenas quatro deputados federais e 14 estaduais. Pois seus quatro votos na Câmara estão valendo ouro para Dilma. O governo espalha que já conta no momento com cerca de 190 votos contra o impeachment. Chute. Certos mesmo são 100 a 110.

Por isso decidiu correr atrás de quem lhe garanta mais um, mais um, mais um. Na verdade, o dono do voto não precisará, sequer, comparecer à sessão de votação do impeachment. Ou poderá comparecer e abster-se de votar. Caberá à oposição arregimentar 342 votos para derrubar Dilma.

Sem 342 votos, Dilma permanecerá na presidência à espera que a Justiça Eleitoral julgue quatro ações que pedem a impugnação da sua e da eleição de Temer. Não há data para isso. O mais provável é que a Justiça só decida no início de 2017. O país se arrastará até lá.

Há dois partidos nos quais o governo confia sua sorte: o PP e o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto, em prisão domiciliar. Os dois, juntos, têm 90 deputados. Ao PP está sendo oferecido o Ministério da Saúde, ao PR, o Ministério das Minas e Energia, ambos ainda em mãos do PMDB.

Se o governo obtivesse em troca a certeza de que os dois votariam fechados contra o impeachment, ficaria a um passo da salvação. Aos 90 votos do PP e do PR, se somariam os 58 do PT, e pelo menos mais alguns colhidos no PC do B, PDT, PSB, e demais partidecos.

Não será fácil, mas impossível não é. Há muitos fatores que conspiram contra uma eventual vitória do governo – as ruas, a rejeição a Dilma, a Lava-Jato, a situação das grandes empreiteiras e dos seus donos, e a expectativa de poder que Temer representa.

Fora o juiz Moro, ninguém sabe que novas revelações poderão complicar ainda mais a vida de Dilma. O que Dilma tem para dar a políticos que a detestam, Temer tem em dobro. Não fosse a Lava-Jato, as empreiteiras nem teriam deixado o impeachment chegar ao ponto em que chegou.

O impeachment deverá ser votado na Câmara entre os próximos dias 14 e 21. Daqui até lá, haverá traições à farta – à Dilma e a Temer. É improvável que seja apertada a vitória de um ou de outro. No dia marcado, a maioria dos deputados votará com quem tenha mais chances de vencer.

Mais Notícias : Mais sete denúncias contra políticos chegam ao STF
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:19:08

Mais sete denúncias contra políticos chegam ao STF

Postado por Magno Martins às 05:59

A Procuradoria Geral da República enviou, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova denúncia contra sete políticos na Operação Lava Jato. A acusação, em segredo de Justiça, é resultado de inquérito instaurado sobre o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). Trata-se da oitava denúncia apresentada ao STF sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Como o caso de Pizzolatti corre em sigilo, a acusação não foi divulgada pela PGR.

Segundo apurou o G1, Pizzolatti foi acusado de corrupção passiva e ocultação de bens. Foram denunciados pelos mesmos crimes o ex-deputado federal Mário Negromonte (PP-BA) e os atuais deputados federais Luiz Fernando Ramos Faria (PP-MG), José Otávio Germano (PP-RS), Roberto Pereira de Britto (PP-BA) e Arthur Lira (PP-AL).

Além desses crimes, a PGR também atribui ao deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP-BA) a acusação de organização criminosa e embaraço à investigação. Com as novas acusações, até agora foram apresentadas 8 denúncias ao Supremo, com 27 pessoas, entre elas 11 deputados e senadores.

Leia o que disseram os denunciados:

- João Pizzolatti Júnior: a defesa preferiu não comentar.

- Mário Negromonte: afirma que não há, no inquérito, indícios concretos que possam subsidiar denúncia contra ele.

- José Otávio Germano: a defesa do deputado disse que só irá se pronunciar nesta quinta (31).

- Mário Negromonte Júnior: procurada, a assessoria de Mário Negromonte Júnior não respondeu.

- Luiz Fernando Ramos de Faria: a defesa do deputado disse que só irá se pronunciar nesta quinta (31).

- Roberto Britto: A defesa do deputado alega que o parlamentar é inocente e que vai provar o equívoco do procurador-geral ao incluí-lo na denúncia.

- Arthur de Lira: a defesa do deputado afirmou que ainda não tomou conhecimento do teor das acusações e, por isso, não irá comentar a denúncia.

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