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Mais Notícias : Cunha, prestes a se salvar na Câmara e útil para Temer
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:15:23

Cunha, prestes a se salvar na Câmara e útil para Temer

Postado por Magno Martins

Apesar de 77% defenderem cassação do deputado, ele costura pena branda no Conselho de Ética

El País - Rodolgo Borges

Quantas vidas tem Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara? Na semana anterior à votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, especulava-se que o peemedebista não teria condições de se manter à frente da Casa após o último domingo. Sem a blindagem do processo que conduziu de forma expressa — e potencialmente nocivo a um futuro Governo Michel Temer —, Cunha, que enfrenta processo por quebra de decoro no Conselho de Ética, seria jogado à própria sorte. Mas o recebimento do impeachment pela Câmara parece ter dado força ao peemedebista, e ao menos um aliado de Temer no parlamento disse ao EL PAÍS que Cunha poderia ser útil ao cada mais provável novo Governo.

Apesar da impopularidade de Cunha pelas ruas do Brasil — 77% da população gostariam de vê-lo cassado —, é inegável a satisfação dos deputados com sua presidência. Desde que foi eleito para o cargo, em fevereiro de 2015, Cunha elevou a Câmara a uma posição de protagonismo em Brasília. Questionado se sente algum constrangimento por ter um presidente investigado por corrupção, já que Cunha também virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta da Operação Lava Jato, o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) preferiu destacar as competências do colega de partido. "Ele chega aqui todos os dias às 8h. Nos dá todas as condições de trabalho."

Outro peemedebista do Sul, o deputado Darcísio Perondi (RS) foi um dos líderes do Comitê do Impeachment, é próximo do vice-presidente, e, antes mesmo da aprovação do impedimento na Câmara, já projetava o futuro Governo Michel Temer. Para ele, alguém com a habilidade e o conhecimento de Cunha seria ideal para conduzir as reformas que os partidários de Temer enxergam necessárias no Governo. Os benefícios, do seu ponto de vista, seriam maiores que os malefícios de imagem que Cunha poderia causar à imagem de Temer — no discurso dos apoiadores da presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Câmara agiu pelo impeachment em parceria com o vice-presidente da República.

Mais Notícias : Cunha: votar projetos de Dilma só se for para derrubar
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:14:43

Cunha: votar projetos de Dilma só se for para derrubar

Postado por Magno Martins

Presidente da Câmara, a Casa já derrubou o governo Dilma

O Globo - Leticia Fernandes, Jeferson Ribeiro e Manoel Ventura

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a Casa já "derrubou o governo" e que não será votado qualquer projeto enviado pelo governo Dilma Rousseff, como o projeto que renegocia a dívida dos estados e do Distrito Federal, enviado ao Congresso em março. "A não ser que seja para derrubar":

— Acho que não vai ser votado nenhum projeto do governo aqui, a não ser que seja para derrubar.

Ele também disse que os deputados não devem participar de uma sessão do Congresso Nacional para apreciar alterações na meta fiscal de 2016. Caso ela não seja apreciada pelo Congresso até o dia 22 de maio, segundo integrantes da equipe econômica do governo, será preciso fazer um novo contingenciamento de gastos que vai paralisar a máquina pública, o chamado shutdown.

Mais Notícias : PSDB se reúne para decidir se apoia governo Temer
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:14:10

PSDB se reúne para decidir se apoia governo Temer

Postado por Magno Martins

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

A executiva do PSDB deve se reunir na próxima semana para discutir se apoia ou não um eventual governo de Michel Temer (PMDB-SP). A tendência hoje é a de não participar de nada.

Senadores do partido afirmaram à coluna que a legenda poderia aderir a Temer caso ele nomeasse José Serra para o Ministério da Fazenda. "Não participaremos em papel periférico", diz um parlamentar. Detalhe: é consenso que Temer não gostaria de nomear Serra para o cargo, como revelou a coluna já em dezembro.

Já Serra, segundo o mesmo parlamentar, não aceitará outro ministério, como o da Saúde, por não ter a garantia de que a Fazenda liberaria recursos para ele fazer gestão de impacto. O senador paulista, no entanto, busca convencer o PSDB a apoiar Temer, independentemente de cargos.

O PSDB, na verdade, reluta em embarcar num governo que pode terminar "em desastre", nas palavras de outro parlamentar. Ontem, senadores do partido almoçaram no gabinete de Tasso Jereissati (PSDB-CE) com o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de política econômica de Antonio Palocci. Ouviram que só um governo "respaldado pelo voto" teria força para aprovar as medidas drásticas que, na visão dele, consertariam a economia do país.

Mais Notícias : Voto de Bolsonaro ganha destaque mundial
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:13:32

Voto de Bolsonaro ganha destaque mundial

Postado por Magno Martins

Deputado Jair Bolsonaro vota pelo impeachment na sessão da Câmara no domingo (17)

Folha de S.Paulo – Nelson de Sá

Correu o mundo a declaração de voto na sessão do impeachment do deputado e pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro, do PSC-RJ, que somou 8% das intenções de voto pelo Datafolha.

A reportagem que mais ecoou foi do inglês "Guardian", descrevendo: "Numa noite sombria, pode-se dizer que o ponto mais baixo foi quando Jair Bolsonaro, o deputado de extrema direita do Rio, dedicou seu voto 'sim' a

Carlos Brilhante Ustra, o coronel que chefiou a unidade de tortura do DOI-Codi durante a era ditatorial. Rousseff, ex-guerrilheira, estava entre os torturados".

Sob o título "A insurreição dos hipócritas", a alemã "Der Spiegel" foi pela mesma linha, dizendo que o Congresso mostrou sua "verdadeira cara" e colocou o Brasil em "robusta rota de direita" na votação.

"A maior parte dos deputados evocou Deus e a família na hora de dar o voto. Bolsonaro até defendeu, com palavras ardentes, um dos piores torturadores da ditadura militar", acrescentou.

O argentino "Clarín" deu vídeo com a declaração e o enunciado "Bolsonaro votou pelo golpe de 1964 e pelos torturadores de Dilma".

O econômico "Financial Times" falou não só da menção a Ustra, "chefe da polícia secreta durante a ditadura", mas da cusparada que Bolsonaro recebeu de Jean Wyllys, "um dos poucos integrantes do Congresso abertamente gays".

As referências da presidente às "expressões de ódio e intolerância" e a Ustra, durante a entrevista aos correspondentes nesta terça (19), levaram Bolsonaro de volta ao noticiário, de agências como a espanhola Efe ao "Guardian".

O jornal americano "Washington Post" já havia destacado, nas manifestações do fim de semana, um jovem com camiseta estampada pela expressão "Bolsonaro presidente" e seu rosto.

Mas na terça o site da "Americas Quarterly", do "think tank" Americas Society, de Washington, foi além, com uma longa análise intitulada "Jair Bolsonaro: pró tortura, antigay e futuro presidente do Brasil?".

Mais Notícias : Dilma e Lula fazem a conta da traição. E guardam a lista
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:12:49

Dilma e Lula fazem a conta da traição. E guardam a lista

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

A presidente Dilma e o ministro extraoficial Lula fecharam a lista da vendeta ainda na noite de domingo.

Contaram uns 30 votos de traição. Que, mesmo assim, não a salvariam. Mas guardaram a lista com os nomes para o futuro.

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República, Michel Temer, prestes a subir a rampa, não se bicam.

Renan já tinha trato com Lula para ser o vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, mas foi abatido em pleno voo pelo caso da amante, em 2007 – o que lhe custou o comando do Senado.

E Temer entrou no páreo, de onde não saiu. Seria Renan, hoje, a caminho do gabinete presidencial no Palácio.

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