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Mais Notícias : Só 39 senadores a favor da saída de Dilma do Governo
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:43:44

Só 39 senadores a favor da saída de Dilma do Governo

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Mariana Haubert, Débora Alvares e Leandro Colon

Ainda que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff seja dado como certo até por senadores governistas, levantamento feito pelaFolha mostra que ainda não há votos suficientes no Senado para a saída definitiva da petista.

Enquanto 50 senadores confirmam que votarão pela admissibilidade do processo de impeachment, apenas 39 dizem que apoiarão o impedimento definitivo de Dilma.

"Não podemos ignorar que a Câmara deu autorização ao Senado para abrir o processo com 367 assinaturas, mas temos que analisar a fundo o mérito da questão para decidir se ela cometeu ou não crime de responsabilidade", afirmou o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que declarou voto a favor da admissibilidade, mas não decidiu sobre o julgamento final.

Com a aceitação do processo pelo Senado, em votação prevista para 12 de maio, Dilma será afastada do cargo por até 180 dias e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), assumirá o comando do país.

Para tanto, seria preciso, com a presença de todos os 81 senadores, o voto de 41 deles –ou seja, já haveria pelo menos nove votos a mais hoje.

Nesse período, a comissão especial do impeachment fará a análise do processo da presidente afastada e poderá, entre outros passos, realizar diligências, ouvir testemunhas, dar a possibilidade de a defesa se manifestar.

No caso de a comissão não encerrar os trabalhos no período de afastamento (180 dias), Dilma poderá reassumir o cargo

"O deputado atua mais ou menos como um promotor, que oferece a denúncia. Nós somos juízes e, até para dar esse caráter de foro, de corte, é preciso que haja isenção dos dois lados, e o que se espera de um juiz é que ouça a defesa primeiro", afirmou Roberto Rocha (PSB-MA).

Já para Dilma perder de vez o mandato são necessários 54 votos –neste caso, segundo enquete da Folha, faltariam no momento ainda 15 para atingir esse patamar.

Onze senadores não quiseram declarar seus votos sobre essa etapa e sete disseram que estão indecisos. Três não responderam à reportagem.

"Precisamos de mais tempo para analisar os documentos. Não dá para prejulgar", afirmou o senador Omar Aziz (PSD-AM), a favor do afastamento de 180 dias.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que tem posição definida, mas prefere não declará-la para evitar questionamentos.

"Todos sabem o meu posicionamento, mas somos juízes e, para não dar motivos para o PT judicializar o processo, prefiro não colocar a carroça na frente dos bois. Vamos avaliar o mérito da questão."

O governo tem o apoio de 21 senadores, contrários à condenação final da presidente. Contra a abertura do processo há 20 votos. A diferença é o ex-ministro Eduardo Braga, que estará afastado por licença médica na primeira votação. A abstenção conta a favor do governo.

Nesta segunda (25), o Senado instalará a comissão especial do impeachment, com 21 membros titulares e 21 suplentes. O colegiado terá dez dias úteis para aprovar um parecer e apresentá-lo em plenário.

Mais Notícias : Palocci intermediava caixa dois, diz delatora
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:41:48

Palocci intermediava caixa dois, diz delatora

Postado por Magno Martins

Segundo mulher de João Santana, petista é o ‘italiano’ mencionado em tabela da propina da Odebrecht

O Globo - Thiago Herdy

O ex-ministro Guido Mantega não foi o único integrante de alta cúpula do PT a intermediar pagamento de caixa dois para campanhas presidenciais do partido, segundo Monica Moura, mulher do marqueteiro João Santana. Em depoimento a procuradores federais de Brasília para tentar fechar um acordo de delação premiada, ela disse que o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto teriam desempenhado o mesmo papel nas últimas campanhas presidenciais. Os dois teriam indicado a ela executivos de empresas para contribuir em dinheiro. São recursos que não passaram por contas oficiais do PT, sem serem declarados à Justiça Eleitoral. (Infográfico: trechos da planilha suspeita)

A mulher de Santana também diz ser capaz de ajudar a PF a esclarecer informações da planilha nomeada “posição-italiano”, apreendida na caixa de e-mail do então diretor da Odebrecht Fernando Migliaccio. O italiano citado como referência para os pagamentos da tabela seria Antonio Palocci. O documento é considerado um prova contundente sobre o pagamento de propina a agentes políticos pela empreiteira. Migliaccio era lotado no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, área responsável por operacionalizar repasses ilegais no Brasil e no exterior.

Alckmin e Serra: PSDB tem o dever de apoiar Temer

Postado por Magno Martins

Declaração do governador de São Paulo ocorre após tucanos acenarem com restrições a apoio ao PMDB

O Globo - Jorge Bastos Moreno e Martha Beck

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse ontem ao GLOBO que o PSDB não precisa integrar um eventual governo Michel Temer, mas tem o “dever” de apoiar e sustentar no Congresso a gestão do peemedebista que pode assumir a Presidência se o Senado aprovar o impeachment e, consequentemente, a presidente Dilma Rousseff for afastada.

A manifestação de Alckmin ocorre um dia após o GLOBO revelar que parte da cúpula tucana estudava radicalizar a participação ou o apoio a um eventual governo Temer. Há tucanos defendendo que membros do partido que assumirem postos na eventual futura gestão sejam obrigados a pedir licença da legenda.

Com a ressalva de que não tem falado com Michel Temer desde a aprovação do impeachment pela Câmara dos Deputados, o governador de São Paulo disse que o PSDB tem o dever e a responsabilidade de apoiar o eventual governo do vice-presidente da República, inclusive na sustentação da base parlamentar, mas sem participar da sua administração.

Mais Notícias : Impeachment: povo queria que deputados saíssem junto
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:40:34

Impeachment: povo queria que deputados saíssem junto

Postado por Magno Martins

No último domingo, dia 17, menções nas redes sociais de prós e contra saída de Dilma Rousseff foram superadas pela crítica generalizada ao Congresso.

El País - Marina Rossi

Desde a fatídica goleada de 7 a 1 que o Brasil levou da Alemanha, o país deixou para trás o rótulo do país do futebol. O que não se poderia imaginar é que, no lugar da bola, a política entraria no jogo. No último domingo, quando a Câmara dos Deputados aprovou o pedido de impeachment de Dilma por 367 a 137, a movimentação nas redes sociais com posts sobre o tema bateu um recorde no Brasil.

Estava em jogo o futuro do país e apesar das pesquisas mostrarem que havia uma maioria apoiando o impeachment da presidenta, nas redes sociais as manifestações contrárias à sua saída ganharam fôlego nas últimas semanas. Com esse cenário polarizado, esperava-se que as menções prós ou contra a saída de Dilma Rousseff prevalecessem. Porém, a aparição dos deputados e os seus discursos antes de votar no plenário chocou os brasileiros, que reagiram instantaneamente nas redes. A imagem ao lado mostra essa movimentação. Há cinco grupos: o lilás, o verde e amarelo, representando a indignação contra os parlamentares da Câmara, o azul, que é a rede da audiência a favor do impeachment, e o vermelho, dos usuários contra o impedimento. A imagem foi produzida por Fabio Malini, do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

A partir dela, é possível ver que a polarização ficou em segundo plano e deu espaço para as críticas generalizadas à Câmara de maneira geral. O post com a marca impeachmentday que mais foi retuitado do dia, com mais de 7.000 publicações, não pedia a saída e nem a permanência de Dilma Rousseff na presidência. Mas listava, ironicamente, os argumentos dos deputados.

Mais Notícias : Lava-Jato no caminho de Temer à Presidência
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:39:51

Lava-Jato no caminho de Temer à Presidência

Postado por Magno Martins

O Globo - Jailton de Carvalho

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), que já está se preparando para assumir o lugar da presidente Dilma Rousseff (PT) caso o impeachment seja aprovado pelo Senado, tem a Lava-Jato em seu caminho. O nome dele apareceu pelo menos quatro vezes nas investigações sobre corrupção desde o início da operação, em março de 2014.

Temer foi citado por dois delatores: o senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e o lobista Júlio Camargo, o mesmo que confessou pagamento de propina de US$ 5 milhões para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Procurado pelo GLOBO, Antônio Mariz, advogado de Michel Temer, reconheceu as citações, mas negou qualquer irregularidade vinculada ao vice.

O nome do vice-presidente está registrado também numa planilha apreendida na sétima fase da Operação Lava-Jato com um dos ex-executivos da empreiteira Camargo Corrêa e numa troca de mensagens por telefone entre Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Eduardo Cunha.

Uma das primeiras referências a Temer apareceu num depoimento de Júlio Camargo ao grupo de trabalho da Procuradoria-Geral da República responsável pelas investigações sobre o suposto envolvimento de políticos com fraudes na Petrobras. Ao falar sobre o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que o teria ajudado a repassar a propina a Eduardo Cunha, Camargo mencionou também supostas ligações de Baiano com Temer e outros políticos do PMDB.



Operação abafa: Lava Jato em teste num governo Temer

Postado por Magno Martins

Com Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros na mira, cresce receio de 'operação abafa'

El País: Gil Alessi

A Lava Jato enfrentará em breve um de seus mais difíceis desafios. Na medida em que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff avança e o vice Michel Temer fica mais próximo de ocupar o Palácio do Planalto, surge a pergunta: o que será da operação com o PMDB no poder? Caso se confirme o afastamento da petista em votação no Senado, o Executivo e as duas casas do Legislativo estarão sob o comando de peemedebistas. Os três chefes do Executivo e do Legislativo – Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha – foram citados por delatores do esquema de corrupção da Petrobras. Os dois últimos são alvos de investigação formal pelo suposto envolvimento na Lava Jato. Cunha, inclusive, deve ser alvo de duas novas denúncias, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pelos pedidos de investigação de políticos com foro privilegiado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Se a situação de Cunha é mais complicada – ele já é réu no STF –, a de Renan e Temer tende a se agravar conforme novos acordos de delação premiada são firmados com a Justiça. Segundo a revista Época deste final de semana, o engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix preso desde setembro, disse aos procuradores ter pago propina a operadores que falavam em nome dos dois peemedebistas. Ele disse também que, durante os governos petistas, ambos foram responsáveis pela nomeação de afilhados políticos em estatais como a Petrobras e a Eletronuclear.

Além disso, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação na primeira instância, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou na segunda-feira que Renan recebeu propina de 6 milhões de dólares (cerca de 24 milhões de reais) em 2006. O pagamento seria referente a um contrato de fretamento do navio-sonda Petrobras 10.000. O delator está preso desde janeiro de 2015.


Mais Notícias : Lava-Jato ameaça avançar sobre ex-presidente Lula
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:38:34

Lava-Jato ameaça avançar sobre ex-presidente Lula

Postado por Magno Martins

Denúncia do sítio em Atibaia será primeira acusação contra o petista

Da Agência Estado

A força-tarefa da Operação Lava-Jato considera ter elementos para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, acusado de envolvimento com a organização criminosa que corrompeu e lavou dinheiro desviado da Petrobras - independente de qual instância ele será processado. O inquérito sobre a compra e reforma do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), será a primeira acusação formal entregue à Justiça, segundo publicou ontem o jornal Estado de S.Paulo.

Alvo em Curitiba de três frentes de apuração na Lava-Jato - as outras duas envolvem o tríplex 164 A, da OAS, no Guarujá, e os pagamentos e repasses para o expresidente via sua empresa de palestras, a LILS, e para o Instituto Lula -, a que envolve o sítio de Atibaia é a mais robusta, na avaliação dos investigadores. Os inquéritos estão suspensos depois que ele foi nomeado ministro da Casa Civil pela presidente Dilma Rousseff, no dia 17, e o tema foi levado ao Supremo.

A peça apontará a família do ex-prefeito de Campinas (SP) e amigo de Lula Jacó Bittar (PT) como “laranjas” na ocultação da propriedade, adquirida em 2010 pelo valor declarado de R$ 1,5 milhão. Os registros de escritura em nome dos donos oficiais, um “contrato de gaveta” em nome do ex-presidente e da mulher, Marisa Letícia, encontrado nas buscas e depoimentos dos investigados farão parte da acusação. O compadre e defensor jurídico do ex-presidente Roberto Teixeira também será citado como parte da operação de formalização do negócio

Ao jornal Estado de S.Paulo, o defensor de Lula Cristiano Zanin Martins informou que “o ex-presidente Lula e seus familiares foram submetidos a uma ilegal devassa por decisões do juiz Sérgio Moro, a pedido do MPF. A despeito disso, não lograram localizar qualquer elemento concreto que pudesse basear uma acusação - seja em relação à propriedade do imóvel, seja em relação às reformas feitas no imóvel”.

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