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Mais Notícias : "É propina mesmo"
Enviado por alexandre em 27/04/2016 08:49:30

"É propina mesmo"

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Enquanto o impeachment corre como uma lebre, o processo contra Eduardo Cunha caminha a passos de tartaruga. Ontem a investigação conseguiu avançar alguns milímetros. Com quase seis meses de atraso, o Conselho de Ética finalmente ouviu o lobista Fernando Baiano, testemunha-chave na acusação contra o correntista suíço.

Foi por pouco. Até a semana passada, o peemedebista tentava barrar o depoimento. Chegou a dizer que a sessão seria um "desperdício de dinheiro público". A Câmara só emitiu as passagens aéreas para o delator quando o presidente do conselho ameaçou reservar os bilhetes com dinheiro do próprio bolso.

Baiano confirmou o que já havia declarado à Justiça Federal. Disse que se reuniu "mais de dez vezes" com Cunha e contou ter levado R$ 4 milhões em dinheiro vivo ao escritório do deputado, no centro do Rio. Ele também relatou visitas ao gabinete e à casa do peemedebista num condomínio da Barra da Tijuca.

Condenado a 16 anos de prisão na Lava Jato, ele tentou evitar o uso da palavra "propina" ao descrever os pagamentos ao presidente da Câmara. O deputado Sandro Alex, do PPS, protestou. "Chama-se propina pagamento a um político para liberação de dinheiro levado da Petrobras. É o termo que usamos aqui nessa comissão. Chama-se propina", disse.

Baiano ensaiou mais um drible, mas deu o braço a torcer. "Eu falei que nunca tratei com o deputado Eduardo Cunha falando esse termo 'propina'. Agora, que é propina, é. É vantagem indevida, é propina. É isso mesmo", afirmou o lobista.

O processo contra Cunha já bateu um recorde. É o mais longo da história da Câmara, arrastando-se há mais de 170 dias. Se depender do advogado Marcelo Nobre, nem mil relatos de pagamento de propina serão suficientes para cassar o deputado. "A denúncia que estamos tratando aqui é se Cunha mentiu ou não para a CPI da Petrobras, não sobre vantagem indevida", ele declarou.

Mais Notícias : Renan: Lula mostrou preocupação com impeachment
Enviado por alexandre em 27/04/2016 08:48:46

Renan: Lula mostrou preocupação com impeachment

Postado por Magno Martins

Presidente do Senado recebeu petista na residência oficial, em Brasília.
Renan disse que Lula não especificou quais 'desdobramentos' preocupam.

Gustavo Garcia -Do G1, em Brasília

Após encontro com o ex-presidente Lula na residência oficial do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (26) que o petista demonstrou preocupação com os desdobramentos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. O peemedebista, no entanto, afirmou que Lula não especificou quais possíveis consequências preocupam o ex-presidente.

Nesta terça-feira, a comissão especial que vai analisar as acusações contra Dilma Rousseff no processo de impeachment foi instalada. Para a presidência da comissão, foi eleito o senadorRaimundo Lira (PMDB-PB). A relatoria ficou a cargo de Antonio Anastasia (PSDB-MG). Ainda nesta terça, Renan deverá se reunir com a presidente Dilma Rousseff.

“Lula não especificou [quais possíveis desdobramentos causam preocupação], ele demonstrou apenas preocupação com o que ele chamou de desdobramentos desse processo político”, contou Renan.

Renan afirmou ainda que, na reunião, disse a Lula que o Senado não irá julgar apenas o processo político do impeachment, mas também o mérito da denúncia que pede a cassação do mandato da presidente Dilma.

Renan disse, ainda, que Lula não falou em “golpe parlamentar” que o Congresso estaria colocando em prática e também não fez comentários sobre a movimentação do vice Michel Temer, que tem se reunido com personalidades da política no Palácio do Jaburu.

Mais Notícias : Temer critica "golpe" da eleição antecipada
Enviado por alexandre em 27/04/2016 08:47:58

Temer critica "golpe" da eleição antecipada

Postado por Magno Martins

Dilma já admite possibilidade de enviar ao Congresso PEC para encurtar em dois anos o seu mandato

O Estado de S.Paulo - Vera Rosa, Lu Aiko Otta, Ricardo Brito

O vice-presidente Michel Temer criticou nesta terça-feira, 26, a proposta de antecipação das eleições presidenciais, que ganha força no PT e no governo. Em reunião com um grupo de sindicalistas, Temer chamou a iniciativa de “golpe”, recorrendo ao mesmo termo usado pela presidente Dilma Rousseff contra o processo de impeachment.

“Se essa iniciativa fosse tomada nos Estados Unidos, as pessoas ficariam coradas porque não há uma linha na Constituição sobre isso”, afirmou Temer, de acordo com relato de dirigentes de quatro centrais sindicais que estiveram com ele, no Palácio do Jaburu.

Na conversa, Temer disse que o impeachment está previsto na Constituição, mas considerou um “casuísmo” o plano de antecipar as eleições. Dilma já admite, nos bastidores, a possibilidade de enviar ao Congresso uma proposta de emenda constitucional (PEC) para encurtar em dois anos o seu mandato.

Mais Notícias : Aécio recua, e PSDB dá apoio integral a governo Temer
Enviado por alexandre em 27/04/2016 08:47:22

Aécio recua, e PSDB dá apoio integral a governo Temer

Postado por Magno Martins

Cúpula tucana não deve sugerir nomes para cargos; Alckmin muda de opinião

O Globo - Maria Lima

Após mais de uma semana de embates públicos entre algumas das principais lideranças do partido, o PSDB decidiu nesta terça-feira que dará apoio integral ao governo de Michel Temer, inclusive com a participação em ministérios caso haja convite. A unidade tucana só saiu após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aderir à linha que vinha sendo defendida pelos senadores José Serra (SP) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) e defender publicamente o apoio integral da legenda ao governo peemedebista. Assim, acabou sendo derrotada a posição de apoio apenas parlamentar, que vinha sendo propagada pelos dois principais pré-candidatos da legenda à presidência: o senador Aécio Neves (MG) e o governador Geraldo Alckmin (SP).

Um dia após o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PMDB) ser contra a nomeação de integrante do partido, o tucano disse não ver o menor problema "se houver convite". Para ele, o partido deve ajudar o país, principalmente na questão econômica.

— O que nos parece importante é o modelo político brasileiro, que se esgotou. É preciso recuperar a atividade política do país. O PSDB vai colaborar, vai participar deste novo trabalho, nessas reformas que são importantes. A participação de membros do partido, se houver convites e alguém quiser participar, não vejo o menor problema. Mas essa não é a questão central. Ninguém vai brigar para participar do governo — disse ele, após presença na inauguração do centro de convenções São Paulo Expo.

Mais Notícias : Temer admite Henrique Meirelles na Fazenda
Enviado por alexandre em 27/04/2016 08:46:40

Temer admite Henrique Meirelles na Fazenda

Postado por Magno Martins

Homem de confiança do vice, advogado Mariz de Oliveira pode assumir a Justiça

Jorge Bastos Moreno - O Globo

Com a ressalva de não ter ainda convidado formalmente ninguém para integrar seu eventual governo, em respeito ao Senado Federal, a quem cabe decidir sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer admitiu ao O GLOBO ter ficado "muito bem impressionado" com a conversa que teve com o ex-presidente do Banco Central do governo Lula, Henrique Meirelles, sondado por ele para ser ministro da Fazenda.

— Eu me encontro numa situação muito difícil. Não posso, em respeito ao Senado, tratar da formação de um eventual governo, mas tenho que estar preparado para, conforme o rito, assumir o governo no dia seguinte, caso a decisão seja pelo afastamento temporário da senhora presidente da República. Diante dessa realidade, claro que sou obrigado a realizar sondagens. Mas não tenho assumido compromissos com ninguém. O máximo que tenho feito é dizer para a pessoa: "posso, se for necessário, te procurar brevemente para uma conversa mais objetiva” — disse o vice.

Sobre o suposto convite que teria feito ao senador José Serra (PSDB-SP), Temer, na mesma linha, usou a expressão "sondagem" para confirmar que teve algumas conversas com o senador tucano, mas que tudo está nas mãos do PSDB.

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