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Mais Notícias : O trio liberal de Temer
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:40:42

O trio liberal de Temer

Postado por Magno Martins

Vinicius Torres Freire - Folha de S.Paulo

Um trio liberal improvável pode comandar o governo da economia, segundo os rumores mais recentes da República do Jaburu, o governo virtual de transição de Michel Temer.

Um tanto mais improvável porque José Serra, senador tucano, pode vir a ser ministro de uma pasta costurada sob medida para ele. Trata-se de um Itamaraty vitaminado com funções de diplomacia comercial, tarefas que, em tese, estão hoje no Ministério do Desenvolvimento.

Desnecessário dizer que Serra não é liberal. Mas faz quase 20 anos diz às claras e mesmo em campanhas eleitorais que o presente acordo do Mercosul é um empecilho grande a uma política agressiva de acordos de livre-comércio entre o Brasil e outros países e blocos, do que teríamos necessidade urgente.

Henrique Meirelles é liberal, ponto; deixou de ser rumor forte, pois começa a montar o time da Fazenda.

Romero Jucá, dado como superministro do Planejamento, é voz de parte grossa do empresariado no Congresso e defende o catecismo básico de contas públicas em ordem, privatização e desregulamentação. Mas é senador do PMDB, partido que se vestiu de ultraliberal entre agosto e outubro de 2015, roupa para a festa de deposição de Dilma Rousseff.

Quase todo o restante do Ministério de Desenvolvimento ficaria sob Jucá em um também vitaminado Ministério do Planejamento, como antecipou nesta quinta (28) esta Folha. Note-se o tamanho do latifúndio ministerial de Jucá, caso não se repasse alguma parcela para outro ministro: Orçamento, planos de concessões e privatizações e, não é nada, não é nada, um BNDES.

Voltando ao caso de Serra, o senador não é, como se sabe, defensor de uma abertura comercial sem mais. Costuma pregar a criação de um sistema forte de defesa comercial.

Mas, seja em programas de governo, entrevistas ou artigos, o plano explícito de Serra seria transformar o Mercosul em apenas área de livre-comércio (o que nem chegou a ser, vide as gambiarras dos acordos automotivos). Ou seja, seria abandonada a união aduaneira (as tarifas de importação são comuns ou para isso devem convergir; mudanças dependem de consultas no bloco).

Mais Notícias : Todos são culpados pela crise, exceto Dilma
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:40:02

Todos são culpados pela crise, exceto Dilma

Postado por Magno Martins

Blog do Josias de Souza

Inconformada com os rivais que a responsabilizam pela crise que carcome a economia brasileira, Dilma Rousseff decidiu reagir. Reiterou que a culpa é do mundo, que reduziu o preço que pagava pelas commodities do Brasil. E levou ao cadafalso um culpado novo. O Congresso Nacional não se engajou na aprovação de nenhuma reforma do país, disse ela numa entrevista à emissora americana CNN.

Dilma não explicou muito bem a que reformas se referia. Tampouco esclareceu por que foi abandonada pelos partidos do conglomerado governista, ultramajoritário no Legislativo. Um conglomerado movido pelo tilintar de cargos, de verbas orçamentárias, de mensalões e de petrolões.

No tempo em que era a supergerente vendida por Lula em 2010, Dilma sustentava que não havia crise no Brasil, que a Petrobras era uma empresa sólida e que reforma era coisa de oposicionista interessado em eliminar benefícios sociais. Agora, prestes a ser afastada da poltrona de presidente pelo Senado, Dilma parece se dar conta de que também está sujeita à condição humana. Logo, logo talvez enxergue outro responsável pela crise no reflexo do espelho

Mais Notícias : Cunha põe aliado na comissão que julga seus recursos
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:39:28

Cunha põe aliado na comissão que julga seus recursos

Postado por Magno Martins

Partido com a maior bancada da Câmara, PMDB ficará com colegiados mais importantes

O Gloo - Manoel Ventura e Leticia Fernandes

Com atraso de dois meses, as 25 comissões temáticas permanentes da Câmara dos Deputados serão instaladas na próxima semana, após os líderes dos partidos definirem nesta quinta-feira a divisão do comando dos colegiados. Com a maior bancada da Casa, o PMDB comandará as principais comissões, entre elas a de Constituição e Justiça (CCJ). O deputado paranaense Osmar Serraglio deve ser o escolhido para ficar à frente da CCJ. A comissão, neste ano, será responsável por analisar os recursos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra o processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética.

Serraglio é também alinhado com a bancada ruralista e foi o relator da proposta de emenda à Constituição que retira do Executivo o poder de demarcar terras indígenas e o transfere para o Congresso Nacional.

O PMDB também presidirá as comissões de Finanças e Tributação e Viação (será indicada para a presidência a deputada paraense Simone Morgado) e Viação e Transportes (que deve ser presidida pelo deputado fluminense Washington Reis).

Mais Notícias : Carta: senadores pedem renúncia de Dilma e nova eleição
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:38:40

Carta: senadores pedem renúncia de Dilma e nova eleição

Postado por Magno Martins

Estratégia foi combinada com o ex-presidente Lula; Jaques Wagner recebeu o documento

O Globo - Maria Lima e Eduardo Barreto

Um grupo de senadores entregou nesta quinta-feira uma carta destinada à presidente Dilma Rousseff pedindo que ela aceite renunciar à parte do seu mandato e apoie uma proposta de emenda constitucional com o objetivo de convocar novas eleições para um mandato tampão de dois anos em outubro, ou ainda que mande ao Congresso uma proposta de plebiscito sobre o fim do governo, que viabilize novas eleições para driblar a impossibilidade constitucional. A carta é assinada por senadores do PMDB, PSB, Rede, PDT, PSD, PC do B e PT.

Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Telmário Mota (PDT-RR) e Angela Portela (PT-RR) se reuniram no Palácio do Planalto com Jaques Wagner (Gabinete Pessoal), que prometeu abordar o tema com a presidente ainda nesta quinta-feira.

- A presidente ainda é Dilma Rousseff e, por isso, entendemos a legitimidade dessa proposta - declarou Randolfe Rodrigues, que pediu um aceno da presidente "o quanto antes" para "solucionar a crise".

Ex-vice da Caixa: propina para Cunha liberar verba

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo - Aguirre Talento e Márcio Falcão

Na negociação para uma delação premiada, o ex-vice presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto confirmou a existência de pagamentos de propina a seu padrinho político, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS.

Indicado ao cargo justamente por Cunha, Cleto passou a negociar uma delação com a PGR (Procuradoria-Geral da República) depois de ter sido alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, em dezembro, cinco dias depois de ter sido exonerado do cargo.

Caso confirmada sua colaboração, será o sétimo investigado da Operação Lava Jato que acusa Cunha de envolvimento com corrupção.

A Folha apurou com investigadores que Cunha é o principal alvo dos relatos de Cleto, mas também há citações a outros políticos.

Mais Notícias : Lava Jato é ameaça a Temer
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:36:54

Lava Jato é ameaça a Temer

Certo de que o impeachment da presidente Dilma já tem mais de 50 votos no plenário do Senado para ser aprovado em 11 de maio, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) articula a montagem do seu Ministério, até para ganhar tempo, porque atender a todos os partidos num Governo de coalização não é tarefa fácil. Presidente da Câmara dos Deputados por duas vezes, emérito presidente do PMDB e jurista conceituado, Temer deve estar consciente de que a escolha da sua equipe será fundamental para ganhar a respeitabilidade da Nação e o engajamento da sociedade como alicerce básico de sustentação.

Por isso mesmo, Temer não pode cometer o grave equívoco de convocar para o seu primeiro escalão ou escalões inferiores, além das estatais, políticos envolvidos no escândalo da Lava Jato ou em outras falcatruas. Um dos nomes especulados a ocupar gabinete na Esplanada dos Ministérios é o senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente em exercício do PMDB. Cotado para o Planejamento, Jucá, se vier a ser confirmado, será um tiro no pé. De origem pernambucana, mas atuando em Roraima há mais de 30 anos, Jucá é citado não apenas na Lava Jato. Responde a 28 processos de natureza criminal.

Segundo o doleiro Youssef, Romero Jucá, ao lado de Renan Calheiros, Valdir Raupp e Edison Lobão, teria dado apoio a Paulo Roberto Costa para mantê-lo no posto de diretor de Abastecimento da Petrobras. A partir do apoio dos peemedebistas, o partido passou a receber propina no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras. Em sua delação, o senador Delcidio do Amaral, ex-líder do Governo no Senado, relatou que Jucá participou, dentre outras coisas, do grupo de políticos do PT e do PMDB que receberam R$ 30 milhões em propinas pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

As alegações de Amaral apontam que Jucá faria parte de um “núcleo duro” da diretoria nacional do PMBD influenciando todas as decisões tomadas pelo partido. Alçar Jucá a um posto do primeiro escalão mancha de largada o Governo Temer, que, num momento crucial como este, tem que recorrer a nomes honrados, sem máculas. Políticos que estiveram recentemente com o vice-presidente trazem informações conflitantes.

Uns dizem que ele está convencido de que não pode prescindir de um Ministério de notáveis. Outros, que pode governar com um grupo doméstico, uma patota, ministros selecionados por méritos não de competência, mas de amizade e confiança. Oxalá que a primeira opção seja mais realista e verdadeira, porque já se criou uma grande expectativa em relação ao que Temer poderá fazer para recuperar o País e a autoestima dos brasileiros.

DEFESA– Depois de ter cancelado a ida ao Senado para defender a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment, a ministra Kátia Abreu, da Agricultura, confirmou sua presença na Comissão Especial do Impeachment, hoje, para explicar, segundo ela, "a importância da equalização dos juros para a agricultura brasileira". A ministra pretende demonstrar que o que está sendo chamada de "pedalada" para garantir o Plano Safra foi uma antecipação de desembolso pelo Banco do Brasil a fim de equalizar (pagar a diferença entre o juro cobrado ao produtor rural, que hoje é 8,75%, e o juro real nos bancos, que é de 16%), mas quitar no mesmo ano fiscal. Ela comparou o pagamento antecipado a "comprar fiado, anotar na caderneta e depois pagar".

Mendonça em Comunicações– Se na cota do DEM entrar o Ministério das Comunicações, o nome indicado será o pernambucano Mendonça Filho, líder da oposição na Câmara. Mas se a pasta for Minas e Energia, o ministro será o deputado baiano José Carlos Aleluia. Esta foi a versão mais ouvida ontem em Brasília, tanto no Salão Verde da Câmara dos Deputados quanto no Salão Azul, do Senado. As apostas dos democratas, entretanto, se dão muito mais na direção de Mendonça, que teria o respaldo de todas as regionais do partido, principalmente dos maiores diretórios, como São Paulo, Rio e Minas.

STF de olho em Cunha- O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, ontem, que a possibilidade de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vir a assumir a Presidência da República, em um eventual Governo de Michel Temer, precisa ser examinada. Relator da Operação Lava Jato no STF, Zavascki tem sob análise um pedido de afastamento de Cunha do comando da Câmara. Ontem, antes da sessão do STF, o ministro foi questionado por jornalistas sobre o pedido. Indagado sobre a possibilidade de Cunha vier a assumir a Presidência, respondeu: "Isso é um assunto que precisa ser examinado".

Prefeito quer eleições– O prefeito Geraldo Júlio, que integra a Executiva Nacional do PSB, saiu, ontem, em defesa da tese da antecipação das eleições presidenciais. “Diante da crise econômica e política que o País vive melhor seria eleições, um presidente com a legitimidade da população, sendo eleito nas urnas. Acho que o País precisa ter um presidente para fazer as mudanças que precisamos para recolocar o governo nos trilhos. Um presidente eleito pela população pode conseguir essa força política e fazer essas transformações”, disse.

Fernando contraria PSB – Já o senador Fernando Bezerra Coelho, integrante do PSB na Comissão Especial do Impeachment, concedeu uma longa entrevista, ontem, a este blogueiro, na qual bateu de frente com o prefeito do Recife. Condenou não apenas a tese de antecipação das eleições presidenciais como firmou posição favorável pela participação do PSB num eventual Governo Temer, o que Geraldo descorda, assim como o governador Paulo Câmara. “Entendo que o PSB, deva, sim, colaborar para esse momento de dificuldade. Mas é importante deixar o presidente à vontade. O que importa é que tenhamos clareza nos pontos que o eventual Governo de Michel Temer tem que se comprometer, com o PSB, para que possamos ajudá-lo no Congresso”, afirmou.

CURTAS

REAJUSTE JUDICIÁRIO – A Câmara dos Deputados aprovou, ontem, regime de urgência para o projeto de lei que dá reajuste entre 16,5% e 41,47% aos salários dos servidores do Judiciário. Com isso, a proposta entrará, de imediato, nas próximas pautas de votação do plenário. A análise do texto está prevista para ocorrer na próxima semana.

QUADRILHA– Em denúncia apresentada, ontem, o Ministério Público Federal afirmou que o publicitário João Santana e a esposa dele, Monica Moura, integravam uma organização criminosa que tinha por objetivo perpetuar o esquema de corrupção na Petrobras. Conforme a acusação, eles agiam fazendo uso de conhecimentos publicitários para “trabalhar estrategicamente” a imagem do Partido dos Trabalhadores (PT).

Perguntar não ofende: O pau vai cantar, hoje, na comissão especial do impeachment do Senado com a defesa do Governo como ocorreu, ontem, com a acusação feita por Miguel Realli Júnior e Janaína Pascoal?

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