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Mais Notícias : Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus
Enviado por alexandre em 15/04/2024 09:00:32

Organização reúne 36 laboratórios de 21 países

O Brasil passa a fazer parte de um grupo internacional para monitorar os diferentes tipos de coronavírus e identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública além de buscar se antecipar a uma nova pandemia.

 

A chamada CoViNet é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O país é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

 

A rede reúne 36 laboratórios de 21 países com expertises em vigilância de coronavírus em humanos, animais e ambiente. “Nós temos que ter uma rede que tenha pessoas capacitadas, com bastante expertise, não só na saúde humana, mas também animal e ambiental de coronavírus. E essa rede, então, foi desenvolvida, justamente para dar apoio, não só ao seu país de origem, mas globalmente. O que a gente quer é se antecipar a uma nova pandemia. Isso é um grande desafio no momento no qual os governos, junto com a OMS, estão trabalhando”, diz a chefe do Laboratório , Marilda Siqueira.

  

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Este não é o primeiro grupo do qual o Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais participa. Desde 1951, segundo Siqueira, o laboratório é referência para o vírus influenza, que é o vírus da gripe, para a OMS.

 

Em 2020, com a pandemia, o laboratório foi convidado a participar também do grupo voltado para o SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19. A intenção inicial era a capacitação para o diagnóstico por meio do exame PCR em tempo real, que foi a metodologia escolhida para a detecção laboratorial do vírus. O laboratório torna-se, então, referência na América do Sul e Caribe.

 

No final de 2023, a OMS decide ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lança uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. “Nós temos que continuar fazendo esse trabalho, agora já com uma rede global estruturada dentro de determinados procedimentos para que a gente possa, por exemplo, entender como esse vírus vai evoluindo e o que isso pode ou não influenciar na composição da cepa vacinal”, explica Siqueira.

 

MONITORAMENTO CONSTANTE

 

O trabalho do grupo, como explica Siqueira, é principalmente monitorar não apenas o SARS-CoV-2, mas outros coronavírus, buscando identificar qualquer mutação que ofereça risco para a saúde pública. Isso inclui monitorar também animais que possam transmitir esses vírus e outras mudanças na natureza, principalmente do avanço do ser humano na natureza, que possam favorecer a contaminação por novos vírus.

 

“Quando a gente fala de uma nova pandemia, pergunta-se, quando isso vai acontecer? Não sei, pode ser amanhã, pode ser daqui a um ano, pode ser daqui a 50 anos. É imprevisível. Mas, a gente tem que estar preparado, certo?”, diz a chefe do laboratório.

 

Além disso, a rede está atenta a mutações que possam surgir e ao avanço das que já estão em circulação, com a intenção de saber, por exemplo, o impacto disso nas vacinas, isto é, a necessidade de produção de novas vacinas, assim como as necessidades do sistema de saúde se adaptar para atender a população.

 

“O que nós sabemos é que nós temos que estar melhor preparados do que nós estivemos para a última. Então, para isso, a gente tem que trabalhar em rede, trabalhar trocando informações com frequência”, diz Siqueira. No âmbito da CoViNet, ela conta que participa de reuniões regulares.

 

“Nós temos uma reunião online a cada três semanas em que nós discutimos como é que está a evolução viral do SARS-CoV, porque isso pode impactar em ter novas epidemias de SARS-CoV, em ter um aumento do número de casos, o que impacta o número de leitos hospitalares, certo? Impacta na vacina que é disponibilizada, dessa vacina ser ou não mais a vacina que deve ser dada para a população, porque o vírus pode mudar muito. Se essa vacina não adianta, tem que rapidamente fazer uma nova”, diz.

 

PREPARO BRASILEIRO

 

Segundo a pesquisadora, a pandemia por um coronavírus foi algo que pegou o mundo de surpresa. O monitoramento constante que era feito era com o vírus da gripe, o influenza. “Porque influenza já causou várias pandemias no século passado, inclusive aquela gripe espanhola, então isso fica na memória. O coronavírus, na verdade, foi meio uma surpresa, porque a gente estava todo mundo se preparando para a influenza, e veio o coronavírus”, diz.

 

O Brasil, inclusive conta com manuais e guias para o caso de uma pandemia por influenza. Então, de acordo com Siqueira, nesse momento, o país está também revisando os manuais e guias.

 

“Com a pandemia de covid-19, nós tivemos muitas lições aprendidas, certo? Então, foram muitas estratégias que deram certo e muitas que não deram certo. Ninguém pode sofrer o que todo mundo sofreu, o impacto em saúde humana, o impacto social, o impacto emocional, o impacto financeiro, sem tirar nenhuma lição disso”, ressalta.

 

Ela explica que a chave para se combater uma próxima pandemia é detectá-la o mais rapidamente possível. “É uma preocupação pelo que nós chamamos de saúde única, que é uma saúde que envolve não só a saúde humana, mas também a saúde animal e a saúde ambiental, porque nós somos interdependentes”, diz e acrescenta: “Existe uma preparação tanto a nível nacional quanto a nível internacional”.

 


 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

 

Fonte: Agência Brasil

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Mais Notícias : Cinco sinais de que o seu fígado pode estar sobrecarregado
Enviado por alexandre em 12/04/2024 09:12:32

Alguns sintomas podem ser confundidos com outras doenças e infecções

O fígado possui múltiplas funções no corpo humano Foto: kjpargeter /Freepik

O fígado é a maior glândula do corpo e está localizado na parte superior direita do abdômen, abaixo do diafragma e acima do estômago, rim direito e intestinos. Chamado de “órgão trabalhador”, ele possui múltiplas funções fundamentais para o funcionamento do organismo.

Tudo que ingerimos, seja comida, bebida, medicamentos, é metabolizado pelo fígado.

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As doenças hepáticas costumam mostrar indícios quando estão em estágios mais avançados, dificultando o tratamento. Muitos sinais podem ser confundidos com outras doenças. São eles: zumbido no ouvido, sede excessiva, vermelhidão e coceira no corpo, gosto amargo e metálico na boca.

A natureza nos fornece alguns alimentos que podem colaborar com a saúde do fígado.

São eles:
– Folhas verdes escuras: agrião, acelga, rúcula, couve e espinafre;
– Peixes de águas profundas: salmão e atum são os maiores exemplos, porque são ricos em ômega 3;
– Leite e ovos: são ricos em vitamina A e antioxidantes.
– Abacate: diminui o nível de colesterol do sangue, ajudando a diminuir a sobrecarga do fígado.

Já na categoria “vilão” contra o fígado, as bebidas alcóolicas se destacam, sendo acompanhadas por obesidade, diabetes e colesterol.

Mais Notícias : Câncer de pênis: conheça os principais sinais e como se prevenir
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:36:53

Dados do Ministério da Saúde mostraram que foram realizadas 651 amputações do órgão em decorrência de câncer de pênis no Brasil

O câncer de pênis é uma doença rara, com maior incidência entre os homens com 50 anos ou mais, mas que também pode afetar jovens. O diagnóstico na fase inicial é fundamental para evitar a evolução do tumor e a necessidade de amputação do pênis.

 

Dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) divulgados em fevereiro deste ano mostraram que foram realizadas 651 amputações (totais e parciais) de pênis apenas em 2023 em decorrência de câncer no órgão no Brasil. No mesmo período, foram registradas 454 mortes pela doença.Geralmente a doença se manifesta por meio de sinais como:

 

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4 tratamentos promissores no combate ao câncer

 

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Ferida que não cicatriza;
Secreção com odor forte;
Rugosidade;
Mudança de cor na pele da glande (cabeça do pênis);
Aparecimento de nódulos na virilha.

 

“O Brasil está na relação dos países com maior incidência de câncer de pênis. E algumas das razões para isso são a falta de informação da população da sua existência e que a maioria dos casos pode ser evitada com água e sabão e vacinação, além do diagnóstico tardio”, afirma o presidente da SBU, Luiz Otavio Torres.

 

Câncer de pênis - CBU - Centro Brasileiro de Urologia

( Foto: Reprodução)

 

Como fazer a higiene correta do pênis:O câncer de pênis está associado à má higiene, infecção pelo papilomavírus humano (HPV), fimose e tabagismo. No dia a dia, a prevenção deve ser feita com a limpeza diária e adequada do órgão com água e sabão.A vacina quadrivalente contra o HPV está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 9 a 14 anos e imunossuprimidos até os 45 anos.

 

 

As pessoas que não estão entre o público alvo do Ministério da Saúde podem recorrer às clínicas privadas para obter a imunização — neste caso, a vacina disponível é a nonavalente HPV9, da MSD, que custa cerca de R$ 2,7 mil. Além das quatro cepas da vacina da rede pública, o imunizante das clínicas privadas inclui os tipos 31, 33, 45, 52 e 58. 

 

Fonte: Alto Astral

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Mais Notícias : 4 tratamentos promissores no combate ao câncer
Enviado por alexandre em 10/04/2024 14:53:33

A data de 8 de abril marca o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Esta é uma doença que causa a morte de cerca de 10 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. Ou seja: toda nova descoberta sobre ela pode ajudar a salvar vidas.

 

A boa notícia é que o campo científico está constantemente testando novos tratamentos para oferecer aos pacientes de câncer. Confira a seguir quatro destas novas possibilidades que se prenunciam no horizonte.

 

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1. O TESTE PARA IDENTIFICAR 18 TIPOS DE CÂNCER EM ESTÁGIO INICIAL

 

Um novo teste pode ajudar a identificar o câncer em fase inicial. (Fonte: GettyImages)

 

Pesquisadores americanos anunciaram um teste que poderá identificar 18 tipos de câncer em estágio inicial. E o melhor é que o teste da Novelna deve fazer isso a partir da análise das proteínas do sangue, sem utilizar métodos invasivos.

 

De acordo com o estudo, que já foi publicado, a análise foi feita em 440 pessoas diagnosticadas com câncer. O teste rastreou corretamente 93% dos casos já identificados em homens em estágio 1 e em 84% das mulheres.

 

Segundo os pesquisadores, esse resultado abre margem para o desenvolvimento de um teste de rastreio multicancerígeno bastante preciso e que pode auxiliar no tratamento precoce da doença, diminuindo muito o número de mortes.

 

2. UMA INJEÇÃO PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER

 

Pacientes ingleses começarão a receber uma injeção de tratamento. (Fonte: GettyImages)

 

Um dos tratamentos oncológicos mais comuns é a quimioterapia. Segundo o Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra, o país está testando o uso de uma injeção para tratamento de doença que leva apenas 7 minutos para ser administrada, diminuindo muito o tempo de um tratamento intravenoso atual (que dura cerca de uma hora).

 

A vantagem de acelerar o tempo de tratamento é liberar os pacientes para outros atendimentos e proporcionar menos angústia. A expectativa é que cerca de 3.600 pacientes ingleses passem a receber seu tratamento por meio dessa injeção.

 

3. TERAPIA COM CÉLULAS-TRONCO

 

A pesquisa com células tronco tem trazido resultados promissores. (Fonte: GettyImages)

 

O tratamento com células-tronco é uma das grandes esperanças na cura do câncer. Faz cinco anos que a FDA aprovou a terapia com essas células T retiradas do receptor de antígeno quimérico (CAR), gerando uma terapia emergente que se expande para diversos tipos de câncer.

 

No Brasil, a Anvisa aprovou em 2023 que a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto e o Instituto Butantã pudesse iniciar os testes em seres humanos.

 

O tratamento, feito no publicitário e escritor Paulo Peregrino, usava células modificadas do próprio paciente para combater o câncer que ele possui há cinco anos.

 

Em seguida, as instituições divulgaram resultados impressionantes: ele tinha muitos nódulos espalhados no organismo que começaram a desaparecer apenas 30 dias depois. As pesquisas seguem em andamento com novos pacientes, e os cientistas têm esperança para que, em breve, a Anvisa registre essa nova terapia para que ela fique disponível aos pacientes do SUS.

 

4. USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NOS DIAGNÓSTICOS

 

A inteligência artificial vai auxiliar a prever a probabilidade de desenvolvimento de câncer. (Fonte: GettyImages)

Fotos:Reprodução

 

Na Índia, pesquisadores estão usando inteligência artificial (IA) e a aprendizagem automática para avançar em seus estudos sobre o rastreio de cânceres comuns. A tecnologia é usada para analisar raios-x e identificar a doença onde talvez os especialistas não vejam.

 

Isso é importante, por exemplo, para o diagnóstico de cânceres comuns e altamente letais, como o de pulmão. Uma pesquisa feita no MIT está elaborando uma tecnologia de IA que consiga prever a probabilidade de uma pessoa desenvolver esse câncer com até seis anos de antecedência por meio de uma tomografia computadorizada.

 


 

“Descobrimos que, embora nós, como humanos, não conseguíssemos ver onde estava o câncer, o modelo ainda poderia ter algum poder preditivo sobre qual pulmão acabaria por desenvolver a doença”, afirma Jeremy Wohlwend, um dos autores do estudo, em entrevista ao We Forum. 

 

Fonte:Mega Curioso

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Mais Notícias : Câncer: entenda como a alimentação pode aumentar ou diminuir risco
Enviado por alexandre em 09/04/2024 00:30:10

Ao mesmo tempo que a alimentação pode afastar o risco de câncer, ela também pode favorecer o surgimento da doença

Um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o mundo sofrerá um aumento de 77% dos casos de câncer até 2050. E entre os principais motivos para o surgimento do câncer entre a população está a obesidade e a má alimentação.

 

Para o médico especializado em saúde preventiva Silas Soares, uma dieta equilibrada e saudável é um dos fatores fundamentais para manter o sistema imunológico forte e aumentar a prevenção contra o câncer.

 

“Precisamos entender que o câncer está pautado em um tripé de desnutrição, intoxicação e fator emocional. Muitos dos pacientes diagnosticados com a doença estão desnutridos, por conta de uma má alimentação que provoca a deficiência de vitaminas e de minerais”, aponta o especialistaAlém disso, sofremos constantemente com a intoxicação que ocorre pelos agrotóxicos, por metais tóxicos presentes em panelas, em embalagens e até mesmo em medicamentos.

 

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“Por fim, o emocional é um fator chave, já que estamos em uma era onde as pessoas estão cada vez mais ansiosas, frustradas e com uma alta tensão por diversos motivos,”, explica o médico.O profissional também pontua que é comum que muitos especialistas sigam o caminho de recomendar alimentos benéficos à saúde. Mas, para Silas, é fundamental explicar quais são os que prejudicam o organismo, já que muitas dessas opções estão presentes na rotina e podem ser até consideradas inofensivas por diversas pessoas.

 

Já entre os principais alimentos que ajudam na prevenção do câncer estão o alho, a cúrcuma, o chá verde e o gengibre. Essas são opções que fortalecem o sistema imunológico, além de possuírem a ação de inibição na formação de células tumorais no corpo, isso porque possuem compostos antioxidantes.

 

 

“Vale lembrar que a prevenção do câncer vai além da dieta balanceada. É preciso que o paciente pratique exercícios físicos, esteja com os hormônios regulados e durma bem, entre outros fatores que também influenciam no sistema imunológico”, destaca o profissional. 

 

Fonte: G1

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