Festival Promessas: com a ajuda da EBF

A estratégia de sedução que a Globo sobre o mundo evangélico (Igreja Universal à parte) já fez dois anos e tem sido aparentemente bem sucedida.

Mas agora a emissora esbarrou num desafeto de prestígio dentro da comunidade evangélica – a EBF, organizadora da Expocristã e que até pouco tempo atuava em parceria com a Globo na produção do Promessas, um festival gospel realizado desde 2010.

Num comunicado que está lançando, a EBF – “que prima por conceitos cristãos” – ataca a Globo, que vai promover uma Feira Internacional Cristã (leia mais em Globo Gospel). Ou, mais precisamente, parte para cima da GEO Eventos, empresa das Organizações Globo.

Eis alguns trechos:

*”A EBF foi surpreendida por diversas ações da GEO Eventos, que vem oferecendo ao mercado propostas de um evento voltado ao público sem a concordância e participação da EBF, alijada do processo de maneira antiética e unilateral”.

*”A EBF Comunicações repudia o modo como a GEO eventos/Globo Comunicação e Participações S.A. vem tratando o assunto, deixando de reconhecer direitos legítimos que a EBF tem garantido”.

(Atualização, às 19h59: A Globo esclarecve que não tem e nunca teve qualquer vínculo com a EBF e que a GEO nunca fimou contrato de exclusividade com a empresa)

Perillo: muitas críticas e um pedido

Marconi Perillo enviou uma carta a Vital do Rêgo descascando Odair Cunha e, no final, solicitando que seu nome seja retirado do relatório final da CPI do Cachoeira. Essa não costuma ser a melhor estratégia para ter um pedido atendido. Mas Perillo não quis nem saber.

O documento traz a decisão do STF que impede a CPI de convocá-lo. Baseado nela, os advogados de Perillo disparam: “ele (Odair) resolvera indiciar essa autoridade independentemente de conhecer qualquer fato que pudesse embasar essa esdrúxula e preconcebida decisão. (…) Pura arbitrariedade”; “motivação de natureza política, no pior sentido do vocábulo”.

Com esses termos, a chance de convencer Vital do Rêgo e Odair Cunha é enorme. Sandes Júnior, ao menos, pegou leve (Lei mais em: Apelo final).

Genoíno:

Dias atrás um ministro do STF ironizava a possibilidade – esdrúxula –  de deputados presos por condenações no mensalão não perderem o mandato. Seria o caso de José Genoíno e João Paulo Cunha, por exemplo.

- Não haveria problema algum (o parlamentar manter o mandato), desde que o Marco Maia vá à Papuda toda semana para coletar os votos dos encarcerados.

Rosemary: problemas para o Planalto

O potencial de estragos que o sub-chefe da Advocacia Geral da União (AGU) José Weber Hollanda pode fazer preocupa mais Dilma Rousseff do que as bombas que podem estourar por causa de Rosemary Noronha e os seus afilhados.