O vitorioso
A CPI de Cachoeira chega ao fim melancólico com a digital de Renan Calheiros, a determinação do PSDB em salvar o enroladíssimo Marconi Perillo a qualquer custo (Lei mais em: Pelo zero a zero) e, claro, as traições.
A mais significativa delas partiu do deputado César Halum, do PSD de Tocantins, que atuou como uma espécie de lobista do empresário Rossine Aires Guimarães na CPI, apontado pela Polícia Federal como nada menos do que sócio de Carlinhos Cachoeira. Não foi só ele (Saiba mais em: Rossine, não)
Desde a semana passada, Halum vem negociando com Odair Cunha a retirada de Rossine da lista de indiciados. Em troca, votaria pela aprovação do relatório oficial. Odair acreditou. Excluiu Rossine, mas Halum votou contra o texto oficial. Em suma, mostrou que nem sua palavra vale mais do que as relações questionáveis que mantém.
O PMDB também engrossou a lista dos votos em favor da pizza: Sérgio Souza e Luiz Pitiman, que apresentou o voto em separado aprovado pela CPI, que o digam.
Juntaram-se a eles dois coelhos retirados da cartola de Renan Calheiros na última hora: Ivo Cassol e Sérgio Petecão, escolhidos para substituir Ricardo Ferraço e Paulo Davim, peemedebistas que não compareceram à sessão de hoje.
Em suma, é como definiu Ônyz Lorenzoni:
- Fernando Cavendish e sua turma já podem abrir a champagne.
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