Guerra aberta

O clima entre Roseana Sarney e o prefeito-eleito de São, Luís Edivaldo Holanda, é o pior possível. Os dois principais mandatários maranhenses do momento vivem às turras desde que Edivaldo tomou posse. O motivo, curto e grosso: 2014.

Edivaldo derrotou o candidato do clã Sarney à prefeitura da capital e, para piorar, é aliado de Flavio Dino, que não pensa em outra coisa a não ser ocupar o posto que hoje é de Roseana. A guerra está só começando…

Resposta ao STF

Na resposta que enviou a Ricardo Lewandowski (Leia mais em Pedido de Informação) sobre a incapacidade do Congresso legislar o FPE no prazo estipulado pelo STF, José Sarney fez questão de dizer que não quer ser mais incomodado com o assunto.

Pediu para que futuras intimações sobre o caso sejam enviadas diretamente para os advogados do Senado, e não mais para ele.

Corte no Ibama

Izabella Teixeira exonerou hoje o ex-superintendente do Ibama de Mato Grosso do Sul David Lourenço, petista de carteirinha e ligadíssimo a Delcídio Amaral. Ele já havia sido destituído da cadeira em outubro de 2011, suspeito de não dar andamento a um processo contra um funcionário do Ibama acusado de criar jacarés em sua pousada.

No despacho de hoje, que traz a exoneração, Izabella Teixeira justifica a canetada contra Lourenço por “opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço e valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública”.

Seria cômico se não fosse suspeita de crime.

Dupla dinâmica

Virou piada no Congresso: entre Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros, quem sai ganhando nesse rolo da pensão de ex-mulheres (declaradas ou não) é o peemedebista do Senado. O motivo? Um colega de Renan explica:

- O Renan pelo menos usava verba de uma empreiteira para pagar a pensão de Mônica. O Henrique, não. Ele usa a verba da Conab sem medo de ser feliz…

O Globo revelou hoje que Alves conseguiu uma boca para a ex-mulher na estatal controlada pelo Ministro Mendes Ribeiro. Mas a conta a favor de Renan não vale: o jornal também mostra que o senador é outro que usa verba pública para bancar o filhão na Conab.