Promessa de aprovação

A depender do líder da segunda maior bancada do Senado, o projeto de lei autorizando a internação compulsória de dependentes químicos, cujo texto base foi aprovado na Câmara esta semana, também passará na Casa.

A proposta, de Osmar Terra, permite a parentes solicitar a internação involuntária do usuário em casas de saúde para que ele cumpra o processo de tratamento e desintoxicação de até noventa dias.

Diz Eunício de Oliveira:

- Eu sou a favor (do projeto) e, aqui, também será aprovado sem maiores dificuldades.

Beleza, mas, até lá, faltam os destaques do texto serem votados na Câmara, o projeto passar pelas comissões do Senado e combinar com a maioria dos outros senadores.

Casas Bahia: primeiro lugar no ranking

As Casas Bahia mantém-se como o maior anunciante do Brasil, posto que ocupa há uma década, de acordo com o ranking que o Meio & Mensagem divulgará nos próximos dias.

Em 2012, investiu 1,32 bilhão de reais, 5% a mais do que no ano anterior. O maior salto da lista entre os dez mais, contudo, foi o da Sky. Pulou do décimo-quinto para o quinto lugar. Quase dobrou dobrou seu investimento com propaganda: de 256 milhões de reais em 2011 para 423 milhões em 2012.

Abaixo os dez mais bem colocados:

1) Casas Bahia – 1,324 bilhão

2) Unilever – 1,146 bilhão

3) Caixa Econômica Federal – 676 534 milhões

4) Ambev – 643 392 milhões

5) Sky – 423 706 milhões

6) Vivo – 418 895 milhões

7) Procter & Gamble – 395 072 milhões

Petrobras – 383 563 milhões

9) Petrópolis – 374 838 milhões

10) Hypermarcas – 319 616 milhões

Justus: mais um ano na liderança

No ranking de agências de propaganda que mais faturaram em 2012, a Young & Rubicam  aparece na liderança: 2,5 bilhões de faturamento, de acordo com o levantamento que o Meio & Mensagem divulgará nos próximos dias..

A agência de Roberto Justus está em primeiro por ter a conta das Casas Bahia, justamente o maior anunciante do Brasil (leia mais em No topo).

Após a Y&R, aparecem a Ogilvy, AlmapBBDO, W/McCann e Borghi Lowe.

Paulinho: mesmo integrando um partido que indicou o ministro do Trabalho, vai processar o governo

Vem aí uma batalha judicial que pretende repetir os milhares de processos questionando perdas com os planos Bresser, Verão e Collor. A Força Sindical, de Paulinho Pereira da Silva, vai mobilizar todos os seus 1 700 sindicatos para acionar o governo na Justiça por, supostamente, não reajustar corretamente o FGTS desde 1999.

A ação, em cima de um patrimônio de 325 bilhões de reais, será estridente: acusará a União de manipular a TR, calculada pelo BC e usada para corrigir os saldos a que o trabalhador tem direito. Em 2012, por exemplo, a taxa foi de 0,2% e este ano está zerada.

A Força, que já tem o apoio de centrais como a UGT, CTB e Conlutas, imprimirá dez milhões de formulários para os trabalhadores aderirem às ações públicas. A CUT, ligada ao PT, ficou de fora.

Apoio da liderança

O PDT continua ensaiando lançar candidatura própria à Presidência da República no ano que vem. O objetivo maior da ameaça, claro, é aumentar o poder de barganha para poder vender mais caro a aliança, seja para Dilma Rousseff, seja para Eduardo Campos ou Aécio Neves.

Mas quando perguntado o que pensa sobre o desejo de Miro Teixeira de disputar o governo do Rio de Janeiro, André Figueiredo, presidente do aprtido, reforça a estratégia nacional:

Diz Figueiredo:

- Eu quero ele para presidente. Ou ele ou Cristóvam (Buarque).

Pode ficar

Domingos Dutra, deputado pelo Maranhão, não perde uma oportunidade de disparar contra José Sarney, seu conterrâneo, mas eleito senador pelo Amapá. Ontem, Dutra e o deputado Padre Ton foram ao Senado acompanhar a reunião da Comissão de Direitos Humanos.

Lá pelas tantas, Dutra brincou, dizendo que ele e o colega estavam estagiando para tentar uma vaga no Senado em 2014. Randolfe Rodrigues entrou na onda, afirmando que ambos seriam bem recebidos na Casa. Dutra, então, aproveitou para fazer uma referência ao êxodo de maranhenses para o Amapá e, claro, ao desafeto Sarney.

- O senhor já ajudaria muito se devolvesse os (eleitores) maranhenses que exportamos para o Amapá. Menos aquele outro lá (Sarney). Como ele vocês podem ficar.