Neymar: ainda não está à vontade

Chegam notícias à diretoria do Santos de que Neymar não está exatamente feliz no (e em) Barcelona. Sente-se travado em campo. Anda tenso. E tem saudade de (e não do) Santos. Antes que se tirem conclusões apressadas, o craque está em fase de adaptação.

Dilma: não aguentou as reuniões com a turma do Congresso

Para tentar criar uma sintonia fina com os seus líderes Congresso, Dilma Rousseff prometeu no início de agosto realizar reuniões quinzenais com os líderes da base governista.

Foi Lula quem a aconselhou promover tais encontros para diminuir os atritos intermináveis com os parlamentares governistas, que reclamam de falta de atenção de Dilma.

Nos dias 6 e 12 de agosto, Dilma cumpriu o prometido. Desde então, nada; nenhuma reunião está agendada. Os nobres parlamentares, claro, já começaram a reclamar.

Sem perspectiva de análise

A Anvisa demonstrou essa semana que não deverá analisar tão cedo um pleito considerado prioritário para indústria etílica: a permissão para fabricantes incluírem mel e leite na composição das cervejas à venda no Brasil. A proposta é tida como temerária pelos técnicos da agência, que a enxergam como uma cartada potente para atrair o público jovem.

A Anvisa divulgou sua agenda regulatória, documento contendo os pontos considerados mais urgentes para serem analisados até o fim do ano que vem. Ao contrário do que esperava o empresariado do setor, o pedido de autorização para uso de aditivo nas cervejas, como mel e leite, não aparece nos tópicos da agenda. O tema, se for tratado, está longe de ser prioridade.

Costa Neto: agora do outro lado do balcão

Valdemar da Costa Neto mantém-se atento às condições oferecidas aos detentos do país muito antes de ser condenado pelo STF e saber que parte de seus companheiros de quadrilha ira ver o sol nascer. O próprio Costa Neto escapou: cumprirá pena de sete anos e dez meses em regime semi-aberto.

Em 2007, Costa Neto apresentou um projeto de lei pedindo mais rigor no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), aquele em que o preso fica isolado numa sala, monitorado por câmeras , sem contato com outros detentos e limitado a apenas um banho de sol por dia.

Costa Neto queria extinguir o tempo máximo para que o sujeito ficasse no RDD. Hoje, a legislação só permite que se permaneça nessas condições por até um ano. O projeto determina que, passados os 365 dias, um juiz analise a situação do preso e, dependendo do comportamento e do grau de periculosidade, pudesse estender o prazo.

A preocupação de Costa Neto é piada pronta. Disse o deputado quadriheiro no texto:

- A proposição tem por finalidade resguardar a ética a moral e a proteção de nossa sociedade, que está tão desamparada e desprotegida no que toca aos índices alarmantes da violência urbana. O que mais me preocupa é a benevolência de nossa legislação penal pátria, muito preocupada com as garantias do detento e quase nunca com os direitos da sociedade, vítima permanente, da atuação dos criminosos, ditos contumazes.

Violência urbana certamente alarma tanto quanto as práticas do autor do projeto e sua turma.

O post de Eduardo Campos

Eduardo Campos é um político ativo em redes sociais. Mas, como faz boa parte dos políticos, suas aparições nas redes são terceirizadas. É do jogo, mas às vezes dá errado.

Em julho, após a morte de Dominguinhos, Campos postou uma homenagem ao sanfoneiro em sua página no Facebook. Minutos antes, no entanto, o mesmíssimo texto estava postado no perfil oficial do governo do Distrito Federal.

A gafe foi rapidamente corrigida por quem opera as duas páginas. A mensagem de Agnelo Queiroz foi deletada e o crédito pela homenagem a Dominguinhos ficou com Campos.

O post do governo Agnelo