Deixando a cadeira

Antevendo o que lhe espera, o mensaleiro Valdemar Costa Neto entregou os pontos e o último posto partidário que ocupou. Costa Neto comunicou há pouco, durante a reunião da Executiva Nacional do PR, que está deixando a Secretaria-geral do partido. Assumirá a cadeira o senador Antonio Carlos Rodrigues, suplente de Marta Suplicy.

Apelando à acupuntura

Os petistas ainda estão se recuperando da pancada vinda de Marina Silva e Eduardo Campos. Hoje de manhã, Jaques Wagner e Gleisi Hoffmann apareceram no consultório de um dos mais famosos acupunturistas de Brasília. Amanhã o mesmo profissional deve baixar no Palácio do Planalto, a pedido de Dilma Rousseff.

Ratinho: Dilma empata com Aécio e Campos

Nas pesquisas de intenção de voto, Dilma Rousseff dá um banho em Aécio Neves e em Eduardo Campos. Mas quando os três candidatos a presidente aparecem no Ratinho para dar entrevista, o resultado é um empate.

Em maio, Aécio registrou seis pontos no seu papo com Ratinho, nos estúdios do SBT. No mês passado, foi a vez de Eduardo Campos alcançar os mesmos seis pontos.

Ontem, a entrevista feita no Palácio da Alvorada com Dilma deu igualmente seis pontos, de acordo com o Ibope para a Grande São Paulo.

Ou seja, nenhum dos três conseguem levar mais telespectadores ao programa.

(Atualização, às 19h02: o Radar errou.  A entrevista de Dilma no Ratinho alcançou cinco pontos.)

Constrangimento no Amapá

Ideli Salvatti escolheu o lugar inadequado para jogar confetes sobre o personagem errado. Em visita ao Amapá, na sexta-feira, Ideli elogiou a atuação de José Sarney como senador pelo Estado. Poderia ter passado sem essa. Sarney sequer esteva presente.

Mas o governador Camilo Capiberibe estava e discursou em seguida: lembrou que Sarney raramente vai ao Amapá e, diante de Ideli, aproveitou para cobrar investimentos do governo federal.

Quem investiu cobrou comando do partido no Rio

O PROS teve que lidar com o seu primeiro início de crise no Rio de Janeiro.

Tudo por causa de um personagem pouquíssimo conhecido da política local – o comandante da Marinha Mercante, Norberto Coelho.

Norberto investiu cerca de 600 000 reais do próprio bolso para formar o partido no Rio. Com esse dinheiro, bancou passagens, hospedagem e sabe-se lá mais o que. Tudo com a promessa de que comandaria o PROS fluminense.

O tempo passou e a presidência do PROS foi entregue ao deputado federal Hugo Leal. Norberto não gostou e acabou agraciado com a secretaria-geral do partido no Rio. Por ora, o incêndio está controlado.

Primeiro líder

Com 21 deputados, a bancada do Pros na Câmara fará a primeira reunião hoje, às 17h. Além do líder da turma, Givaldo Carimbão, o presidente do partido, Eurípedes Jr. confirmou presença no debute da tropa.