Conversa com Lula e manutenção dos petistas

Sérgio Cabral contou a aliados ter conversado com Lula por telefone há cerca de dez dias. Na ocasião, Lula tentou colocar panos quentes na abalada relação entre o PMDB do Rio e o PT e deu a entender que a candidatura de Lindbergh Farias ao governo do Rio de Janeiro não é fato consumado. Não é, contudo, o que mostram os movimentos de Rui Falcão.

A propósito, numa reunião de peemedebistas na casa de Eduardo Paes, no domingo passado, Jorge Picciani, presidente do partido no Rio de Janeiro, os deputados federais Leonardo Picciani e Eduardo Cunha e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo, defenderam que Cabral defenestrasse os petistas de seu secretariado. Cabral ouviu atentamente, mas disse que, se for para rachar a aliança, que parta do PT.

A escolhida

Romário anunciou no twitter que está à procura de estudantes de jornalismo para trabalhar em seu gabinete. O posto não é para qualquer um. Romário exige dois pré-requisitos dos postulantes: quer uma estagiária, sim, do sexo feminino, que more em Brasília.

O perfil da preferência de Romário não é novidade. Que o diga a turma de jornalistas que lidou com Márcia Magalhães, eleita garota Furacão do Atlético Paranaense, nomeada para trabalhar no gabinete em junho do ano passado como assessora de imprensa (Leia mais em: O avião de Romário).

Sem contato com Eduardo Campos

Ronaldo Caiado não quer nem ouvir falar em Eduardo Campos, como se sabe. No dia em que Marina Silva disse publicamente não haver o menor espaço para Caiado em seu palanque, o deputado do DEM esperou cinco horas por uma ligação de Campos. Nada.

Assim que soltou uma nota oficial rebatendo a declaração, Caiado então foi procurado por emissários de Campos. O caldo já tinha entornado, e Caiado avisou:

- Agora, vai por mim, diga que não é para ele me ligar de jeito nenhum.

Chico: de olho

Chico Buarque está em Paris, escrevendo seu novo romance, que sai em 2014 pela Companhia das Letras, mas não está alheio ao burburinho causado pelas posições do grupo Procure Saber a respeito das biografias não autorizada, como mostra o artigo que ele escreve hoje para O Globo.

Desde o início do debate, tem acompanhado tudo pela internet e por conversas com alguns amigos. Embora alguns pedissem, não pretendia se manifestar. O fez depois de uma conversa com seu editor, Luiz Schwarcz, dono da Companhia das Letras.

Schwarcz convenceu-o que do jeito que a discussão estava sendo colocada pelo Procure Saber, sua imagem ficava comprometida.  Não há de ser pelo texto publicado hoje que a impressão ruim irá se alterar.

A propósito,  evitou-se qualquer trocadilho com músicas de Chico nesta nota. Por dois motivos. Primeiro, porque ninguém aguenta mais tais jogos de palavras. E depois porque todos já foram usados pela enxurrada de gente que abordou o tema nos últimos dias.