Bancada aguarda explicação

O balcão de negócios do notório deputado Saraiva Felipe, do PMDB de Minas Gerais, caiu como um torpedo na bancada do PMDB. Como VEJA mostrou no sábado, em uma conversa gravada, Saraiva afirma receber propina para atuar em favor dos interesses da indústria farmacêutica junto a órgãos do governo.

Sim, mas até agora o parlamentar lobista ainda não procurou Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara, para se explicar. Cunha espera que o correligionário se pronuncie hoje.

- Ele não me ligou, não nos falamos. Quanto a providências, primeiro, vamos esperar que ele se explique na reunião da bancada, à tarde. Nesses casos, é melhor que o assunto parta do deputado.

Nestlé versus Danone

O Conar acaba de decidir que a Danone tem que tirar do ar da internet uma campanha em que um garotinho diz que gosta mais do iogurte da marca do que dos próprios pais.

A Nestlé acusa a concorrente de desrespeitar a ingenuidade e a incapacidade de discernimento da criança.

O Conar considerou a propaganda apelativa diante da ‘frágil capacidade de discernimento da criança”.

Faustão: sorteios cancelados

Pela primeira vez desde 1990, a Globo não fará o tradicional sorteio de prêmios comandado por Fausto Silva na Copa 2014. A promoção, que já foi batizada com diversos nomes, de Bolão do Faustão a Seleção do Faustão, foi cancelada pela emissora depois das modificações nas leis que regem esses sorteios na TV.

O Ministério da Fazenda passou a exigir que os programas de TV que distribuem prêmios vinculados a marcas peçam autorização para fazê-lo. (leia mais em Regras na TV e Controle extremo).

Influência em 2014

Existem duas versões para a recente aproximação de Anthony Garotinho e Marco Feliciano.

A de Garotinho: Feliciano, que sempre apoiou o PMDB no Rio organizando encontros com evangélicos, pediu uma conversa. Disse que quer apoia-lo porque se sente traído por Eduardo Paes e Sérgio Cabral.

A de Feliciano: Garotinho convidou-o para transferir o domicílio eleitoral para o Rio de Janeiro e se candidatar a senador. Feliciano não topou, mas ficou de pensar em apoia-lo.

Permanência festejada

Não foi só Dilma Rousseff que comemorou a permanência de Aldo Rebelo no Ministério do Esporte. Os presidentes dos principais clubes de futebol respiraram aliviados com o “ok” de Rebelo, tido pelos cartolas como um dos principais aliados no governo para aprovação do projeto que visa a encontrar uma solução para sanar as dívidas dos clubes com a União.