The Voice só dá ele

As dez músicas mais vendidas neste momento no iTunes no Brasil, a maior máquina vendedora  de canções do planeta, são vinculadas ao The Voice Brasil, que teve mais uma edição na noite de ontem.

Apesar de o programa ir ao ar pela Globo, a Som Livre, a gravadora do grupo, não detém os direitos das músicas apresentadas no The Voice.

Quem lança os artistas e as canções é a Universal, por causa de acordos internacionais da franquia The Voice.. É o melhor negócio do momento para uma gravadora.

Não é exagero dizer que o programa dirigido por Boninho é a vitrine mais influente hoje de música no Brasil – tocou, vendeu.

A propósito, a lista dos mais vendidos do iTunes é encabeçada por:

*A Thousand Years, interpretada por Marcela Bueno & Sam Alves

*Apenas Mais Uma de Amor, por Gustavo Trebien & André &  Kadu

*Try, por Vivian Lemos & Cecília Militão

*Baby I Can Hold You, por Guto Santana e Pedro Lima

Mudança de hábito

Com os estádios mais caros e menores, o brasileiro elegeu o bar como o novo local para assistir aos jogos de futebol pela TV. De acordo com uma pesquisa inédita que será divulgada na semana que vem pelo Ibope Repucom, 68% daqueles que declaram ter “muito interesse” por futebol preferem ir a um bar para torcer por seus times.

A propósito, a mesma revela um terço desses superfãs de futebol diz ter também “muito interesse” no MMA. Os “muito interessados” pelos UFCs da vida preferem ainda mais ver  a s lutas no bar – um total de 74% dos entrevistados.

A pesquisa foi feita em setembro, pela internet, com 1 000 entrevistados em todo o Brasil.

Verde, rosa e o arco-íris

O desfile da Mangueira no Carnaval de 2014 motivou um pedido inusitado de patrocínio: a carioquíssima escola de samba queria uma verba da prefeitura de São Paulo para ajudar a financiar o enredo A Festança Brasileira Cai no Samba da Mangueira, que homenageará as festas mais típicas de algumas regiões do Brasil.

Quais? O Rio será representado pelo Carnaval; a Amazônia pelo festival de Parintins; o Nordeste pelas festas de São João; e para São Paulo a Mangueira entrou com a Parada Gay, que “tremula a bandeira da diversidade”, de acordo com o samba-enredo.

A prefeitura paulistana, até segunda ordem, dirá não: não quer patrocinar uma escola carioca, pois já despeja verbas no Carnaval de São Paulo.

De olho na urna

Embora Dilma Rousseff tenha declarado publicamente na semana passada que fará a reforma ministerial em janeiro, já se discute no Palácio do Planalto uma mudança em duas etapas.

Na primeira, em janeiro, os ministros com mandato e que são candidatos às eleições se desincompatibilizariam. Em março ou abril, uma segunda leva de ministros sairia – aqueles que disputarão as urnas, mas sem mandatos, como Alexandre Padilha e Fernando Pimentel, candidatos a governador nos dois maiores colégios eleitorais do Brasil.

O objetivo dessa fórmula é mantê-los na vitrine, com a exposição que os respectivos cargos de ministro lhes confere. Seja em um ou em dois tempos, é certo que o PMDB ganhará espaço no primeiro escalão.

Vice de Padilha?

Tem gente graúda no PT querendo que Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein e recém-filiado ao PR, seja candidato a vice na chapa de Alexandre Padilha. Lula, no entanto, ainda pende para o ruralista Maurílio Biagi, que tem resistido a entrar na política.