Mudança de rumo

A guerra entre Eduardo Cunha e seus correligionários contra governo e Alessandro Molon, envolvendo o Marco Civil da Internet, parece estar chegando ao fim.

Às 14h45m, a liderança do PMDB comunicou à Mesa Diretora a retirada de uma emenda e de quatro destaques que propunham mudanças no texto do projeto do Marco Civil – sinalização de que o partido deverá votar a favor do relatório de Molon.

Apesar do aceno, o PT só acreditará na lealdade peemedebista após a votação, marcada para hoje à tarde.

Em campanha

Alexandre Padilha não tem nada a ver com o programa Minha Casa, Minha Vida. Mas em tempos de campanha, isso é o de menos para Dilma Rousseff.

Padilha esteve com Dilma na cerimônia de assinatura da ordem de serviço para a construção de casas em São José dos Campos, hoje de manhã. Nada de cadeira na plateia ou escondido atrás de representantes de segundo escalão.

Padilha acompanhou os discursos sentado no palco. Até Dilma se confundiu – como sempre – ao falar de seu candidato:

- Queria cumprimentar também meu ministro, aliás, meu e ex-ministro da Saúde, o médico Alexandre Padilha, que é um dos responsáveis pelo programa Mais Médicos.

Se isso não é discurso de campanha…

Cerveja: em alta

O mercado de cervejas teve pequena, mas significativa movimentação em fevereiro, de acordo com dados do Instituto Nielsen.

A Ambev passou de 67,08% de participação de mercado em janeiro para 67,12%. O grupo Petrópolis também cresceu – de 12,14% para 12,4% – e aumentou sua distância da ex-vice-líder de mercado, a Brasil Kirin, que caiu de 10,21% para 9,95%.

A Heineken também vendeu menos cervejas em fevereiro: passou de 8,89% em janeiro para 8,84%.

Para quem acha que as movimentações são microscópicas, vale a informação: 0,1% do mercado de cervejas é igual a 90 milhões de reais em faturamento num ano.

Condenado

A Mesa Diretora da Câmara marcou data e hora para começar a decidir o futuro do deputado Asdrúbal Bentes, do PMDB do Pará, condenado pelo STF a 3 anos e 1 mês de prisão: amanhã, às 11 horas, Henrique Eduardo Alves e os demais integrantes da Mesa se reunirão para tratar do que será feito do mandato de Bentes.

A tendência é a abertura de um processo administrativo e, mais adiante, a cassação, se Bentes não renunciar, claro. A perda do mandato, no entanto, precisará passar pelo crivo da CCJ e, em seguida, pelo plenário.