Chef paga pelo Sesc-RJ

Desde março de 2007, o governo do Rio de Janeiro tem uma chef de cozinha, Ana Rita Menegaz, que cuida da boa mesa do Palácio Guanabara. Beleza.

Só que, sabe-se lá porquê, quem paga os 15 000 reais de salário da moça não é o governo do Rio, mas o… Sesc-RJ, de onde, na verdade, Ana Rita é contratada desde 2007.  (Pelos bons serviços, prestados ao Palácio Guanabara, claro, a chef foi até promovida em 2012).

Alguém aí pode explicar o motivo de tanta gentileza?

A propósito, ontem, o STJ decidiu que Orlando Diniz, presidente da Fecomercio RJ e do Sesc-RJ, continue afastado do cargo.

Tentando desarmar candidatura do PSB

A tropa de Aécio Neves continua trabalhando para tentar dissuadir o PSB de lançar candidato ao governo de Minas Gerais.

Anteontem, Antônio Anastasia entrou no circuito: ligou para Julio Delgado, o nome de Eduardo Campos em Minas, argumentando que seria mais construtivo para a oposição um palanque unindo tucanos e PSB.

Delgado explicou que o caminho está traçado e, hoje, é quase impossível não disputar a cadeira de governador no estado.

Alvo dos patrocinadores

A GM vai reposicionar seus investimentos em marketing para virar patrocinadora oficial da seleção depois da Copa no lugar da Volks. A montadora atual paga 9 milhões de reais por ano para a CBF.

A  GM deixará de bancar alguns dos 22 campeonatos estaduais que patrocina pelo Brasil com a marca Chevrolet.

Pondo em palavras

No Congresso, a ordem é procrastinar. CPIs da Petrobras, processo de cassação de André Vargas e Luiz Argôlo e pautas-bombas. Da oposição à base aliada, cada um com seus motivos, ninguém quer se empenhar para fazer os temas espinhosos andarem com velocidade.

Quem atesta é o próprio Henrique Eduardo Alves:

- Eu nunca vi o Parlamento torcer tanto para uma Copa chegar.

Dilma: bolsa o quê?

Vida de candidato não é fácil.  Dilma Rousseff teve que se munir de paciência extra para aguentar uma conversa que se estendeu por longos quinze minutos, no almoço em sua homenagem oferecido pela bancada do PP.

Sabe-se lá por quê, o cerimonial botou Dilma Rousseff na mesma mesa do folclórico Sandes Junior. Lá pelas tantas, o deputado goiano deu para Dilma uma receita infalível para ajudá-la na reeleição – a criação de uma espécie de Bolsa Viagra. Propôs Sandes:

-  A senhora deveria criar um programa de distribuição gratuita de medicamentos para disfunção erétil. Não precisa ser Viagra, que é muito caro, mas escolha um genérico.

Dilma, sem graça, devolveu:

- Mas deputado, a oposição não iria estranhar?

- Que é isso, presidenta, será um sucesso.