Abrigada no PSB

Passado o primeiro turno, a turma de Marina Silva volta a pensar na criação da Rede. O futuro partido comemora a queda do número total de votos válidos recebidos pelos deputados – somados, 96 833 929 de votos.

O montante serve como base de cálculo para a quantidade de assinaturas exigidas para se criar um partido.

Com isso, segundo as contas dos aliados de Marina, a Rede já tem 451 524 assinaturas e faltam outras 32 654 para o partido sair do papel. A coleta será retomada após Marina definir se fecha ou não com Aécio Neves.

Por enquanto, não

E então, Dilma Rousseff anunciará parte de sua futura equipe econômica antes do dia da eleição? O assunto já teve idas e vindas na campanha, mas hoje a resposta é um “não, mas…”.

Numa palavra, o Palácio do Planalto não quer, mas se em algum momento julgar que isso é necessário para um empurrão final para a vitória, fará o anúncio.

Trabalhando dobrado em defesa das grandes empreiteiras

Pelo menos um dos executivos da Camargo Corrêa, implicado na Lava Jato, já está negociando uma delação premiada.

A propósito, neste imbróglio da Petrobras, Márcio Thomaz Bastos é advogado de duas empreiteiras – a Camargo Corrêa e a Odebrecht. Mas não há conflito de interesses. Thomaz Bastos defende as questões da Odebrecht na área internacional e da Camargo aqui.

Camisa do Botafogo dos bons tempos

O Botafogo está na lanterna do Brasileirão. Periga cair para a Segundona. Mas tem um consolo: o novo governador do Estado será botafoguense. Pezão e Marcelo Crivella torcem pelo time.

A entrevista do primeiro turno

A campanha de Dilma Rousseff acaba de confirmar sua presença no dia 21 no Jornal Nacional, para ser entrevistada, no Palácio da Alvorada, por William Bonner e Patrícia Poeta. Aécio Neves já havia dito “sim” (leia mais aqui).

A entrevista do primeiro turno

A campanha de Dilma Rousseff acaba de confirmar sua presença no dia 21 no Jornal Nacional, para ser entrevistada, no Palácio da Alvorada, por William Bonner e Patrícia Poeta. Aécio Neves já havia dito “sim” (leia mais aqui).

Dilma e Serra em 2010

A direção da Record e as campanhas de Dilma Rousseff e Aécio Neves chegaram a um acordo sobre o debate entre os presidenciáveis, marcado para o dia 19.

Ao contrário do que aconteceu em 2010, quando jornalistas perguntaram aos candidatos, desta vez, os candidatos não quiseram responder à imprensa.

Preferiram partir para o embate direto. Serão quatorze confrontos, do tipo candidato pergunta para candidato. Um bom modelo. Vai pegar fogo. O debate começará às 22h.

Para os estados que terão segundo turno nas eleições para os governos, a Record fará também um debate no mesmo domingo, 19. Está marcado para às 18h.

A capa

Aproveitando o embalo de ida de Aécio Neves ao segundo turno, a LeYa lança na semana que vem um livro-depoimento do candidato sobre sua trajetória política.

Aliás, Quando a Política Vale a Pena, certamente não chegaria às livrarias se quem estivesse no segundo turno fosse Marina Silva. Seria engavetado para outra oportunidade.

No livro, que sai com uma tiragem de 10 000 exemplares, Aécio fala da morte de Tancredo Neves ao choque de gestão no governo de Minas Gerais.

Aécio: mais falado que Dilma no Twitter

A Polis Consulting aproveitou que durante as eleições não se fala em outra coisa no Twitter para lançar o sistema NetBase no Brasil. A plataforma, que tem uma página para Aécio Neves e outra para Dilma Rousseff, atualiza e exibe a cada dez segundos tudo o que é postado sobre os presidenciáveis na rede social.

O NetBase mostra quantas vezes Aécio e Dilma foram mencionados nos últimos sessenta minutos, o número de pessoas que leram os tuítes, os estados que mais concentram publicações e um termômetro, que vai de 10 a 100 e define se as postagens são positivas ou negativas.

Nos últimos sessenta minutos, Aécio Neves teve muito mais exposição que Dilma Rousseff: foi assunto de 8 700 tuítes, que atingiram 56 milhões de pessoas. A petista foi mencionada em 6 500 posts, lidos por 13 milhões de tuiteiros.

A média do humor dos usuários da rede social neste momento também é favorável a Aécio: 25 tuítes positivos contra 32 tuítes negativos sobre Dilma.

Encontro marcado em João Pessoa

A propósito, Aécio Neves aguarda a definição sobre se haverá ou não o debate no SBT (Leia mais aqui) para bater martelo a respeito do dia em que irá à Paraíba, onde seu correligionário Cássio Cunha Lima disputa o segundo turno.

Caso não ocorra o debate, Aécio desembarcará em João Pessoa na quinta-feira. Se houver, chegará no dia seguinte.

Hegemônico na Bahia

O vitorioso Jaques Wagner já entrou de cabeça na campanha de Dilma Rousseff. Fora articulações no Nordeste, Wagner vai tentar aproximar Dilma de grandes empresários – tarefa difícil, depois de quatro anos trombando com eles.  Aos petistas, Jaques Wagner tem dito:

- Vou ser um facilitador das conversas com empresas, bancos.

Se Dilma vencer, Wagner será ministro no seu segundo governo.

Não se reelegeu

O tombo do notório Cândido Vaccarezza, que saiu de líder do governo a candidato derrotado nas urnas (Leia mais em: Inferno astral), surpreendeu muita gente. Não a ele próprio.

Antes das eleições, Vaccarezza já dizia aos mais próximos que, caso fosse eleito, seria por uma quantidade de votos apertadíssima. Não deu.

Apreensão em alta

No Palácio do Planalto, a seguinte conta foi feita agora há pouco: os depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef à Justiça Federal somam cerca de quatro horas. Foram vazados pouco mais de uma hora.

A conclusão óbvia: ainda tem muita bomba para explodir no coração do governo.