« 1 ... 2143 2144 2145 (2146) 2147 2148 2149 ... 3959 »
Mais Notícias : Na Justiça maranhense
Enviado por alexandre em 06/02/2015 10:34:59

Na Justiça maranhense

Roseana:  complicações

Roseana: complicações

O ministro Luis Felipe Salomão, do STJ, acaba de enviar para a Justiça do Maranhão o caso em que Roseana Sarney foi envolvida a partir da delação de Alberto Youssef  na Lava-Jato – embora o caso em que Roseana é ré não tenha nada a ver com Petrolão, mas com irregularidades no pagamento de precatórios, no valor de 4 milhões de reais. Sergio Moro preferia que o caso ficasse sob sua alçada, em Curitiba.

A decisão de Salomão não significa, porém, que todos os casos envolvendo políticos sem foro privilegiado irão necessariamente para os estados de origem do político ou mesmo para onde o eventual crime foi cometido.

Se o STJ avaliar que exista conexão de provas entre o processo do político e o Petrolão,  a ação continua nas mãos de Sergio Moro.

Por Lauro Jardim

Passado constrangedor

paulo leme

Leme: privatização “extremamente positiva” em 1999

Preferido de Joaquim Levy para assumir o lugar de Graça Foster na presidência da Petrobras (leia mais aqui), Paulo Leme já foi um entusiasmado defensor da privatização da estatal.

Durante a crise econômica de 1999, o banco Goldman Sachs, cuja operação brasileira é hoje presidida por Leme, recomendou:

- Quando há mudança de regime cambial, é muito importante restabelecer a confiança. No caso do Brasil, são necessárias medidas de grande impacto, como a inclusão da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil no programa de privatizações.

Então diretor de mercados emergentes do Goldman, Paulo Leme previu à Folha de S. Paulo em 25 de janeiro de 1999 que o simples anúncio das privatizações já teria um efeito “extremamente positivo” na então combalida credibilidade externa do Brasil.

Leme estimava que o governo pudesse arrecadar entre 20 bilhões de dólares e 60 bilhões de dólares com a privatização da Petrobras e dizia que o importante era o “compromisso com a privatização”.

Por Lauro Jardim

Filme repetido

Partido quer esfriar os ânimos antes de escolher o líder na Câmara

Comemorações em meio a encrenca

Algo de macabro parece rondar os anos de aniversário do PT terminados com o número cinco.

Há dez anos, em fevereiro de 2005, quando o PT comemorava seus 25 anos, a principal notícia que abalava o partido ainda eram os ecos do caso Waldomiro Diniz, mas logo depois, viria o apocalipse com a entrevista de Roberto Jefferson e o surgimento do verbete mensalão.

Desta vez, ao se reunirem em Belo Horizonte, nesta sexta-feira, os petistas terão pouco a comemorar nos 35 anos. Mais uma vez, o tesoureiro do partido vira destaque das páginas policiais e o partido está em frangalhos na Câmara dos Deputados. E ainda estamos em fevereiro.

Por Lauro Jardim

Provocação tucana

Cunha Lima: falta d'água

Cunha Lima: falta d’água

Do senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB, agora há pouco na tribuna:

- O PT lavou tanto dinheiro que está faltando água no Brasil.

Por Lauro Jardim

Cardozo de fora

Carros estacionados em locais proibidos

Cardozo alegou um problema na perna

Embora tenha confirmado, José Eduardo Cardozo não foi à Polícia Federal hoje para assinar um acordo de cooperação com o Paraguai, para o combate ao tráfico de drogas.

No dia de mais uma barulhenta etapa da Lava-Jato, o petista informou que teve um problema na perna.

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : “O Estado sou eu”
Enviado por alexandre em 06/02/2015 10:32:38

“O Estado sou eu”

Cunha: ego inflado

Cunha: ego inflado

Até aliados já comentam. Eduardo Cunha está se achando. Um deles diz que Cunha está com ares reais:

- Está se achando o Luís XIV.

Por Lauro Jardim

Mais um filme

paulo lins

Obra sobre samba vai chegar aos cinemas

Depois de ver Cidade de Deus nos cinemas, o autor Paulo Lins está prestes a ver mais uma obra sua na telona. Desde que o samba é samba conta a história do ritmo no Rio de Janeiro. Vai custar 5,8 milhões de reais.

Por Lauro Jardim

Vivo notificada

Vivo: suspeita de violação de privacidade de clientes

Vivo: suspeita de violação de privacidade de clientes

A Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, notificou hoje a Vivo para cobrar explicações sobre o impacto do sistema Smart Steps, vendido pela operadora, na privacidade dos clientes.

O sistema produz relatórios, baseados em dados de localização de seus clientes na rede de celular, sobre o fluxo de pedestres em determinadas regiões e até ruas.

A suspeita da secretaria é que a informação, valiosa para qualquer planejamento de mercado, não seria repassada com autorização dos consumidores. A Vivo tem dez dias para responder.

Por Lauro Jardim

O homem do PT na BR

BR: na Lava-Jato

BR: na Lava-Jato

É Andurte de Barros Duarte Filho o diretor da BR Distribuidora que fechou o contrato com a Arxo, empresa de Santa Catarina que,  segundo os investigadores da Operação Lava-Jato, pagou propina para obter contratos de compra de caminhões-tanque para abastecer aviões.

Incluído na cota do PT,  Andurte é patrocinado por cardeais petistas como Cândido Vacarezza, José Mentor e Vander Loubet, trinca que já garantiu a Andurte três mandatos.

O gerente de aviação da companhia, Francelino Paes, também teve participação decisiva na negociação do contrato, de 76 milhões de reais.

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : Em sessão tensa
Enviado por alexandre em 05/02/2015 11:09:38

Em sessão tensa. Renan e Aécio batem boca

Da Folha de S.Paulo – Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro

Numa sessão tensa para tratar da eleição de cargos no comando do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) bateram boca nesta quarta-feira (4), com direito a troca de dedo em riste e berros no plenário da Casa.

Irritado com a manobra de Renan para excluir dos postos o PSDB e o PSB, que fizeram oposição a sua reeleição, Aécio acusou Renan de "apequenar" o Senado. A estratégia do peemedebista, numa costura com o PT, deve aprovar na noite desta quarta apenas aliados para os cargos.

A movimentação de Renan provocou reações na oposição, que anunciou a saída do plenário e retirada de suas candidaturas.

Após as negativas de Renan aos apelos dos oposicionistas para reavaliar a situação, no microfone, Aécio cobrou o peemedebista.

"Vossa excelência será o presidente dos ilustres senadores que o apoiaram, mas Vossa Excelência perde a legitimidade de ser presidente da oposição. Vossa Excelência apequena essa Presidência", disparou o tucano.

Renan respondeu lembrando que Aécio foi derrotado na disputa pela presidência em 2014 e o acusou de ser estrela. "É bom que Vossa Excelência esteja dizendo disso! Foi candidato à Presidência! Por isso deu no que deu", provocou o peemedebista.

O tucano retrucou e indiretamente lembrou que o colega foi alvo das manifestações de rua de junho de 2013. "Perdi de cabeça erguida. Olho nos olhos do cidadão, eu falo com a população brasileira. Vossa excelência perdeu a dignidade desse cargo", soltou.

O embate foi encerrado com Renan cobrando respeito. "Tenha dimensão da democracia".


Renan apelidado 'resolvedor-geral da República'

Da Folha de S.Paulo – Natuza Nery e Andréia Sadi

A vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o comando da Câmara não fortalece apenas o próprio peemedebista. Sua eleição impulsiona, por tabela, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), também eleito neste domingo (1º) para presidir o Senado. A expectativa de integrantes palacianos é: o que o primeiro estragar, o segundo pode consertar.

Quando um tentar viabilizar um projeto espinhoso ou uma aprovação inconveniente, o Palácio recorrerá ao senador para que este barre.

O efeito colateral desse jogo de compensação é a elevação do passe de Renan dentro do Palácio do Planalto. Já passa a ser chamado de "resolvedor-geral da República".

Crescerá, portanto, a dependência de Dilma em relação ao aliado –o que vai custar caro à presidente: mais cargos e mais influência.

A última esperança de integrantes do governo para enfraquecer Cunha é que os desdobramentos da Operação Lava Jato respinguem na sua presidência. No mês passado, a Folha revelou que Cunha deve ser alvo de inquérito da Procuradoria-Geral da República na operação.

O principal temor do governo é que Cunha dê vazão a movimentos a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Renan, por sua vez, é visto no Planalto como ''a última muralha'' contra o processo.

A eleição no Congresso é o reflexo da relação que os parlamentares tiveram com o Planalto nos últimos quatro anos


Pivô da crise Renan-tucanos deixa PSDB

Pivô da crise entre o PSDB e o presidente do Senado, Renan Calheiros, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) anunciou nesta quarta (4) que vai deixar o partido. Magoada por ter sido forçada a desistir de um cargo na Mesa Diretora do Senado pela cúpula tucana, Lúcia Vânia disse que cansou de enfrentar sucessivas dificuldades dentro do PSDB.

A senadora subiu à tribuna do Senado nesta tarde para anunciar que vai se desfiliar da sigla. Com críticas veladas ao presidente do partido, Aécio Neves (PSDB-MG), Lúcia Vânia disse que a forma em que foi exposta publicamente em torno da disputa pelo cargo no comando do Senado revela "frouxidão".

"A mágoa é em relação a esse processo. A disputa é normal para quem é político. O que não é normal é deixar um companheiro ser massacrado. Pelo menos, o partido vai aprender que tem que ter mais delicadeza ao lidar com questões complexas", afirmou.


Renúncia de Graça é destaque internacional

O anúncio da renúncia de Graça Foster da presidência da Petrobras ganhou destaque na imprensa internacional nesta terça-feira. Jornais como o “New York Times”, “Clarín” e “Le Monde” publicaram reportagens sobre o ocorrido em suas versões na internet.

Publicações especializadas em economia, como a “Bloomberg” e o jornal “Financial Times”, dedicaram espaços na primeira página de seus sites. Segundo analistas ouvidos pela televisão norte-americana Bloomberg, a saída de Foster é uma tentativa do governo de “consertar a gestão” da petroleira e atrair mais investimentos do mercado. O nome que a substituirá, no entanto, ainda não foi revelado.

— Pode ser difícil encontrar executivos que estão dispostos a juntar-se à gestão de acordo com as condições atuais e com todos esses problemas — disse o economista Alexandre Povoa, CEO da Canepa Asset Management, à “Bloomberg”.

O periódico espanhol “El País“ destaca que as perdas estimadas em R$ 88 bilhões sobre o valor contábil de 31 ativos da companhia pesou negativamente na destituição de Foster. Para o diário hispânico, “além de principal gestora de uma gigantesca empresa surrupiada”, Foster também era “um escudo político da presidente”.

O jornal também lembra que a crise da Petrobras não é o único problema que afeta a Presidência da República. O espanhol menciona o baixo crescimento do PIB brasileiro em 2014, a falta d’água em diversas regiões do Brasil e o consequente aumento da tarifa de energia elétrica.


Cerveró precisa tratar depressão, diz defesa

A defesa do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, preso na Operação Lava Jato, apresentou hoje à Justiça um pedido de autorização para que que seu cliente possa iniciar um tratamento contra a depressão.

Cerveró está na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, e foi atendido nesta quarta-feira por uma ambulância do Samu, após apresentar um quadro clínico de ansiedade com alta de pressão arterial, segundo os advogados.

No pedido feito ao juiz federal Sérgio Moro, a defesa de Cerveró anexou um laudo assinado pela psicóloga Elizabeth Carneiro. A médica solicita autorização para começar o tratamento dentro da prisão.

"Declaro para os devidos fins que Nestor Cerveró é meu paciente a três anos e faz tratamento psicoterápico desde esta época para um quadro de transtorno de ansiedade. Desde o mês de abril de 2014, vem apresentando sintomas depressivos severos, necessitando assim de tratamento psicológico também para esta patologia. Apresenta-se atualmente com depressão maior, sendo extremamente danosas interrupção do tratamento psíquico", diz a médica no laudo.

Mais Notícias : A nação em frangalhos
Enviado por alexandre em 05/02/2015 11:05:13

A nação em frangalhos

Carlos Chagas

Antes de ser conhecida, a lista do procurador-geral da República está levando montes de parlamentares, alguns ex-governadores e pelo menos dois ex-ministros à beira de um ataque de nervos. O país ficará sabendo, antes do fim do mês, quais os acusados de envolvimento no escândalo da Petrobras. Para uns haverá o pedido de abertura de inquérito. Para outros, a denúncia pura e simples, tudo a cargo de Rodrigo Janot. Caberá ao ministro Teori Savaski, relator do processo no Supremo Tribunal Federal, acatar ou não os requerimentos, dando início aos procedimentos, ou seja, inquirição dos denunciados e tempo para a defesa de cada um dos que dispõem de foro privilegiado para ser julgados pela mais alta corte nacional de justiça. Outros, com iguais e explosivos efeitos, serão endereçados ao Superior Tribunal de Justiça, aos tribunais estaduais e à justiça de primeira instância.

As atenções se dividirão entre esses julgamentos e as informações colhidas até agora sob sigilo através das delações premiadas concedidas a ex-diretores da Petrobras, doleiros e dirigentes das empreiteiras dispostas a revelar sua participação nas lambanças em troca da redução de suas penas.

Nesses depoimentos tem sido feitas acusações à presidente Dilma e ao ex-presidente Lula, não como beneficiários do desvio de centenas de milhões de reais, mas por terem tido conhecimento do que acontecia na petroleira e não tomado providências. Eles e muitos altos funcionários do governo e da Petrobras precisarão explicar-se.

A pergunta é se o país e as instituições aguentarão o tranco, prevendo-se demoradas tertúlias entre o poder público e os implicados. O Congresso, o governo, os tribunais, os partidos políticos, os meios de comunicação, o empresariado, a sociedade civil e o arcabouço jurídico estarão passando por difícil prova de resistência. Ninguém garante que em função das evidências e das provas de culpabilidade das elites políticas e econômicas, não se esgarcem e até se rompam as estruturas responsáveis pelo funcionamento do Estado, no caso, a nação politicamente organizada. Se chegarmos ao ponto de ninguém acreditar mais em nada, para quê pagar impostos, respeitar os direitos do poder público e a liberdade do próximo? A nação posta em frangalhos precisará de novas instituições. Deus nos livre…


Esperança para fim do financiamento privado

Com a decisão do novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acelerar a proposta de reforma política que mantém o financiamento privado das campanhas, os defensores do financiamento público agora apoiam as últimas esperanças na pressão interna no Judiciário.

Com o apoio do Planalto, a ideia é acionar o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, bem como membros do Supremo Tribunal Federal para pressionarem o ministro Gilmar Mendes a devolver o processo para prosseguir o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que trata do assunto, parada desde abril.(Blog Poder Online)


Novo líder: 'PT não leva mais desaforo para casa'

O novo líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), exortou seus aliados a defender a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) com mais vigor.

“A partir de hoje, não se leva mais desaforo para casa”, cobrou Guimarães, que foi à tribuna depois que o líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), usou seu tempo para reproduzir um trecho de uma fala da presidente durante a campanha. O trecho usado pelo tucano mostrava Dilma prometendo que não haveria aumento nos valores das contas de luz.

Em resposta, Guimarães lembrou de promessas feitas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), durante a campanha de 2014 de que não haveria racionamento de água no estado.

A fala de Guimarães dialoga perfeitamente com o clima da reunião da bancada do PT realizado nesta quarta-feira. Na ocasião, petistas defenderam uma postura mais pró-ativa em defesa do governo Dilma. A estratégia é uma forma de se contrapor ao vigor com que a oposição tem se organizado para criticar a gestão petista desde o fim da eleição no ano passado.(Do blog Poder Online - Marcel Frota)


Mais Notícias : Graça dirá quem é 'limpo' para a nova diretoria
Enviado por alexandre em 05/02/2015 11:01:07

Graça dirá quem é 'limpo' para a nova diretoria

O governo trabalha com a ideia de montar uma diretoria "mista" na Petrobras, que reúna funcionários de carreira da empresa e nomes do mercado. Nesta quarta-feira, o Planalto rejeitava a possibilidade de que um presidente interino fosse empossado no lugar de Graça Foster até o fim do mês, como defendiam alguns conselheiros de Dilma Rousseff. A petista deve bater o martelo no nome definitivo e submetê-lo ao conselho de administração da estatal já nesta sexta-feira.

Graça Foster deve participar da transição apontando, na empresa, quais os gerentes e funcionários que não têm digitais na Operação Lava Jato e podem assumir as diretorias mais técnicas, uma vez que seu sucessor será "forasteiro'' e não sabe quem é quem na estatal.

Murilo Ferreira, da Vale, conta com a simpatia do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Já Nildemar Secches, ex-Perdigão, é considerado um bom nome por setores do PMDB (Vera Magalhães – Folha de S.Paulo)


TCE: compra de metrô irregular na gestão Serra

Órgão diz que compra de trens por R$ 828 mi na gestão Serra (PSDB) com base em contrato antigo foi irregular.

Da Folha de S.Paulo – Mario Cesar Carvalho

O Tribunal de Contas do Estado julgou irregular a compra de 16 trens pelo Metrô junto à multinacional francesa Alstom porque a companhia do governo paulista usou um contrato de 1992 para fazer a aquisição mais de 15 anos depois, em 2007, durante a gestão de José Serra (PSDB).

Segundo a Lei de Licitações, que rege as aquisições feitas pelo poder público, um contrato tem duração de cinco anos. Ou seja, a licitação de 1992 usada para a compra em 2007 havia perdido a sua validade em 1997.

A Alstom é investigada por vários órgãos sob suspeita de fraudar licitações do Metrô e da CPTM entre 1998 e 2008, em sucessivos governos tucanos. A multinacional nega enfaticamente a acusação.

Os 16 trens custaram R$ 828 milhões, em valores atualizados, e circulam na linha 3-vermelha. O Metrô incluiu a compra num contrato que fora assinado em 1992 como um aditivo. O contrato de 1992 previa a compra de 22 trens, mas só 11 foram entregues.


Saída de Graça expõe mais governo Dilma

Agora que foi formalizada a saída de Graça Foster do comando da Petrobras, o governo vê a necessidade de proteger a presidente Dilma Rousseff de uma exposição maior às denúncias da Operação Lava Jato. Embora a saída de Graça tenha sido defendida durante meses por integrantes do governo e mesmo pelo ex-presidente Lula, interlocutores da presidente concordavam que sua permanência servia como uma espécie de “escudo”, impedindo que a responsabilidade pelas ingerências na empresa recaíssem sobre Dilma. Ou seja, a troca de direção atende à demanda do mercado e ajuda a conter a deterioração das ações da estatal, mas deixa Dilma mais vulnerável do ponto de vista político. A avalaição é de Clarissa Oliveira, no blog Poder Online.

Diz a colunista que Dilma desde o início foi contra a substituição de Graça, num gesto entendido por alguns de seus ministros como um reconhecimento da “lealdade” de Graça. Mas um argumento que sempre pesou a favor da permanência da executiva no comando da estatal era o de que ela já havia “apanhado o que tinha que apanhar” e que o melhor era deixar que as pancadas continuassem  recaindo sobre ela. Se assim fosse, o desgaste político seria menor para o governo como um todo e, principalmente, para Dilma.

« 1 ... 2143 2144 2145 (2146) 2147 2148 2149 ... 3959 »
Publicidade Notícia