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Mais Notícias : No osso
Enviado por alexandre em 23/03/2015 09:42:34

No osso

Valdo Cruz - Folha de S.Paulo

Cid Gomes, o breve, mandou os achacadores largarem o osso. Pois esta turma se agarra até a osso, porque, neste momento, está tudo no osso, a carne já foi embora, subtraída pelos corruptos ou consumida pelas cigarras palacianas que gastaram o que não tinham.

Resultado, falta dinheiro nos cofres do governo Dilma, a Petrobras está sem grana para investir, a economia encolhe, os empresários demitem e tem muita gente boa do empresariado atrás das grades. Ou seja, todos estão literalmente no osso.

A tal ponto que um empreiteiro, dos grandes, andou desabafando com amigos que "chega, basta", não fará mais doações para políticos. Ano que vem, de eleição municipal, diz, sua empresa não vai doar um tostão para quem quer que seja.

Primeiro, porque, neste momento, sua empresa precisa se preparar para pagar pesadas multas e ressarcir os cofres públicos pelos desvios feitos na Petrobras. Garante que foi extorquido, mas sabe que, na Justiça, não vai escapar de pagar do seu bolso para salvar sua empresa.

Segundo, antes mesmo disto, a situação está muito ruim. O país está parando, as obras, também, ninguém fala em contratar mais servi-ços, a saída, de fato, tem sido demitir, cortar gastos. Daí que não vai sobrar grana, mesmo que desejasse, para fazer doações eleitorais.

Terceiro, agora criminalizaram até o caixa um, as doações legais. O inquérito da Lava Jato está cheio de confissões de empresários revelando que pagaram propina na forma de doação legal, registrada e tudo.

Por sinal, aí está um grande desafio para Justiça. Como punir tais casos, dinheiro ilícito que virou doação legal. Por mais que os partidos beneficiados neguem, está mais do que provado que isto aconteceu. A turma que deu reconhece o fato. Enfim, o tempo é de penúria. Tomara que o empreiteiro, de fato, seque a fonte. E seja seguido por seus colegas. Ano que vem a gente descobre se era apenas um "desabafo".


A estados e municípios: trancaram o cofre

A ordem no governo federal é não mandar ao Congresso neste ano a regulamentação da lei que mudou o indexador das dívidas de Estados e municípios, segundo informa Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira. A colunista revela que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tem demonstrado irritação com Dilma Rousseff pela mudança na condução da renegociação da dívida e a demora em liberar a verba do PAC para obras na capital paulista. Desde que assumiu, Haddad recebeu apenas R$ 418 milhões dos R$ 8,1 bilhões prometidos pelo governo.

O diagnóstico da equipe econômica, agora encampado pelo Planalto, é que a mudança do indexador só ajuda municípios ricos, como São Paulo e Rio de Janeiro, e significaria um rombo de R$ 3 bilhões ao ano para o Tesouro.

A renegociação das dívidas é atribuída ao ex-secretário do Tesouro Arno Augustin e, para a área econômica do governo, coloca em risco um dos pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal, daí seu envio para a geladeira, sem prazo de sair de lá.


Janot: verdadeira lista sai no final da Lava Jato

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem dito a colegas que a verdadeira "lista do Janot" será a de denunciados que ele apresentará ao final dos inquéritos da Lava Jato.

Procuradores lembram que, no inquérito inicial do mensalão, só havia um deputado: Josias Gomes (PT-BA). Depois, o petista não foi incluído na denúncia de Antonio Fernando, mas vários outros foram denunciados e condenados.

Janot e sua equipe ainda não decidiram se farão uma única denúncia, com todos os acusados, como no mensalão, ou se, estrategicamente, é melhor ir apresentando os inquéritos que tiverem a conclusão mais rápida para apreciação do STF em etapas.  (De Vera Magalhães - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Alemăes investigam propina na Copa de 2014
Enviado por alexandre em 23/03/2015 09:41:00

Alemães investigam propina na Copa de 2014

A empresa alemã de engenharia e serviços Bilfinger afirmou neste domingo (22) que está investigando denúncias internas de pagamento de propinas a funcionários públicos e de empresas estatais no Brasil.

De acordo com o jornal alemão "Bild", a empresa, através da Mauell, um dos seus braços, pagou 20 milhões de euros (R$ 70 milhões) em propinas para obter contratos da Copa do Mundo-2014. Além de funcionários e políticos brasileiros, ele acusa a Fifa de ter recebido parte desse dinheiro.

Entre vários contratos da Bilfinger no Brasil, está o fornecimento de monitores para o Centro Integrado de Comando e Controle da Copa do Mundo-2014. O órgão, espalhado pelas 12 cidades-sedes do Mundial, centralizava a vigilância e a segurança da competição.

Segundo dados do Portal da Transparência, a empresa recebeu R$ 21,2 milhões do governo federal no ano passado, dos quais R$ 13,1 milhões da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, responsável pelo Centro Integrado de Comando e Controle.

O comunicado publicado pela Bilfinger após a divulgação da reportagem diz que as primeiras investigações apontam que realmente houve o pagamento das propinas. No entanto, ainda não é possível determinar os nomes envolvidos no caso.

A empresa prometeu ainda tomar ações legais contra quem participou do esquema caso fique comprovada sua existência.


Financial Times: crise piora antes de melhorar

Em editorial publicado neste domingo (22), o jornal inglês "Financial Times" falou sobre a crise econômica e política do Brasil e questionou o poder das instituições nacionais em lidar com o momento.

O texto alerta para a recessão econômica prevista para este ano e afirma que a "crise do Brasil é ruim e vai piorar antes de melhorar. Mas ainda assim poderia ser pior". O jornal enumera problemas da gestão de Dilma na economia, cita o escândalo da Petrobras, os protestos contra o governo e a desvalorização do real em relação ao dólar para mostrar a situação do país. "A maior parte da culpa é do próprio Brasil", diz o editorial.

Citando países como Chile, Colômbia e Peru, o "Financial Times" diz que outras economias que também aproveitaram o "boom das commodities" continuam crescendo e não sofrem com a mesma ressaca brasileira.

"Não está tudo ruim para o Brasil, porém. O país ainda está muito longe de voltar à superinflação e suas instituições estão bem, especialmente o judiciário", afirma o editorial, que lembra do Mensalão e da Lava Jato ao citar políticos e empresários de peso que foram presos, "algo impensável alguns anos atrás".

O jornal conclui brincando com o clichê do "país do futuro" dizendo que, apesar dos problemas, o Brasil ainda tem um futuro pela frente.

NEW YORK TIMES

Neste fim de semana, o jornal "The New York Times" também publicou um editorial sobre a situação política e econômica do Brasil. No texto o jornal americano diz que "sob Dilma, a voz do Brasil virou um sussurro".


A corrupção afunda volta da indústria naval

De O Globo - Ramona Ordoñez e Bruno Rosa

A indústria naval brasileira experimentou uma reviravolta nos últimos tempos. Da euforia da retomada na última década, quando crescia 19,5% ao ano, o setor passou a um quadro de demissões em massa e incertezas, em razão dos casos de corrupção que assolam a Petrobras e parte de seus fornecedores. A recuperação do setor, praticamente inexistente desde os anos 1980, foi um dos pilares do governo de Luiz Inácio Lula da Silva desde o primeiro mandato em 2003, quando anunciou em palanques a construção de plataformas para a Petrobras no país. A medida era parte da política de conteúdo local, impulsionada pela oferta de financiamento público. Da pujança naval — decantada em discursos de Lula e da presidente Dilma Rousseff durante as dezenas de visitas aos empreendimentos — resta agora apenas a lembrança das promessas e o silêncio das autoridades, além de milhares de trabalhadores desempregados em estaleiros de todo o país.

Desde o início do ano passado, quando a crise no setor se agravou, os estaleiros já demitiram cerca de 28 mil trabalhadores. Se somar os reflexos no setor de máquinas e equipamentos, o número de desempregados já supera os 34 mil. E a crise não deve parar por aí. Estima-se que ao menos outros 12,2 mil empregos estão em xeque nos principais polos navais do Brasil, dizem os sindicatos. Os pequenos municípios de Maragojipe, na Bahia, e Rio Grande, no Rio Grande do Sul, ajudam a ilustrar esse cenário. Nas duas localidades, as demissões já se refletem na economia, com piora nas condições de vida, queda no faturamento do comércio e paralisação de obras de infraestrutura. O corte de vagas é resultado do cancelamento de encomendas da Petrobras, com a Operação Lava-Jato da Polícia Federal. 

Leia a matéria na íntegra clicando aí:  Corrupção afunda retomada da indústria naval 

Mais Notícias : Vem aí um novo partido: o de Erundina
Enviado por alexandre em 23/03/2015 09:39:15

Vem aí um novo partido: o de Erundina

Dissidente da Rede, da qual era porta-voz em SP, o historiador Célio Turino é agora um dos líderes da fundação de um novo partido, o Raiz Movimento Cidadanista. No dia 27, será lançado um manifesto com as bases da futura legenda. "A ideia é fazer o inverso da Rede [sigla que a ex-senadora Marina Silva tenta viabilizar]: primeiro organizar grupos pelo Brasil e depois coletar as assinaturas", diz ele. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira.

A deputada federal Luiza Erundina participa da criação do Raiz, -- revela a colunista -- embora siga no PSB. "O partido nos dá liberdade para pensar. Não tive que pedir autorização. Não me sinto coagida a ficar a qualquer custo no partido. Estou construindo o Raiz ao mesmo tempo em que exerço o meu mandato", afirma ela.

Segundo Erundina, a ideia é montar uma organização política "de baixo para cima", numa busca "de superação da crise atual, que não é só deste governo, é de um sistema que se exauriu". Afirma a deputada: "É uma construção coletiva, quebrando o padrão de partido hierarquizado, com chefes, donos".

Mais Notícias : Por que a Lava Jato ainda pode dizimar partidos
Enviado por alexandre em 23/03/2015 09:38:34

Por que a Lava Jato ainda pode dizimar partidos

Iniciada há um ano para prender uma quadrilha de doleiros, a Operação Lava Jato acabou trazendo à luz o maior esquema de corrupção da história: enredou uma lista de nomes de primeira grandeza no cenário político, revelou o desvio de cifras jamais vistas e colocou atrás das grades um grupo de empresários milionários. Mas não foi só: uma das novidades da Lava Jato foi fechar o cerco contra partidos políticos como nunca antes em escândalos anteriores. Mais do que a desmoralização dos seus principais quadros, as siglas poderão ter de lutar pela própria sobrevivência na esfera judicial. É o tipo de batalha que pode se arrastar por anos, chegando ao Supremo Tribunal Federal. Mas ela começou.

Dada a grandeza das cifras, é possível afirmar que uma condenação desse tipo dizimaria as siglas. No caso do partido da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, o valor pode chegar a pelo menos 200 milhões de dólares - segundo o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, foi o que ele recebeu em propina, na operação comandada por Renato Duque, o homem do PT no assalto à Petrobras. Ou seja: o PT e seus aliados de preferenciais, o PP e o PMDB, podem receber pela primeira vez no país penalidades diretas por ter colocado a estrutura partidária para camuflar o duto de dinheiro desviado da Petrobras.(Da Veja - Laryssa Borges)

Leia na  íntegra clicando aí: Por que a Lava Jato ainda pode dizimar partidos

Mais Notícias : PT olha pesquisas com lentes cor de rosa
Enviado por alexandre em 23/03/2015 09:37:53

PT olha pesquisas com lentes cor de rosa

Josias de Souza - Blog

 PT dedicou quatro parágrafos do noticiário que veicula no seu portal eletrônico à reprodução dos resultados mais recentes coletados pelo Datafolha. Informou que 61% dos brasileiros querem que a Petrobras continue sendo estatal. Absteve-se de mencionar outros resultados da mesma pesquisa.

Ignorou, por exemplo, que 84% —oito em cada dez patrícios— avaliam que Dilma Rousseff sabia que a corrupção carcomia a Petrobras. Sonegou outro dado relevante: 61% acham que a presidente “deixou'' que a ladroagem ocorresse. Outros 23% acreditam que, embora soubesse da pilhagem, ela “não poderia fazer nada.”

Olhar para pesquisas com óculos de lente cor de rosa melhora muito a visão da realidade. O diabo é que é tudo ilusão de ótica.

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