Oito anos: mensalão tucano parado na Justiça Postado por Magno Martins
Da Folha de S.Paulo - Paulo Peixoto Processo está pronto para julgamento há um ano, desde que o Supremo devolveu o caso para a primeira instância Demora aumenta risco de impunidade de crimes associados à fracassada campanha de Azeredo em 1998 Um ano depois de o Supremo Tribunal Federal determinar que o processo do mensalão tucano contra o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) deveria ser julgado na primeira instância da Justiça em Minas Gerais, nada foi feito para concluir o caso, que se arrasta há quase uma década. Além de o julgamento não ter acontecido, desde 7 de janeiro a 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, onde tramita a ação, está sem juiz, porque a titular se aposentou. O processo de Azeredo chegou a Minas já totalmente instruído pelo Supremo e pronto para ser julgado. Nenhuma audiência mais é necessária, basta o julgamento. Quanto maior a demora, maior é o risco de que os crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República prescrevam e fiquem impunes. Segundo o Ministério Público, o mensalão tucano foi um esquema de desvio de dinheiro público do governo de Minas para a fracassada campanha do então governador Azeredo à reeleição, em 1998. Azeredo, que depois se elegeu senador e deputado e hoje está sem mandato, sempre negou as denúncias, assim como os demais réus. O caso começou a ser investigado em 2005, quando foi descoberto em meio ao escândalo do mensalão petista. A Procuradoria apresentou denúncia à Justiça em 2007.
Dilma não quer briga agora com a imprensa Postado por Magno Martins às 04:40 Nas conversas para preencher a vaga deixada em aberto com a saída do ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann, auxiliares da presidente têm repetido à exaustão uma frase: não é hora de ter atritos com a imprensa, avalia Clarissa Oliveira, no blog Poder Online. Dedus a colunista que daí vem a demora da presidente em escolher exatamente qual será o perfil do novo ministro. Uma ala defende que seja um jornalista com nome bem consolidado na imprensa, outra defende um político para o posto. Seja qual for a decisão final, a presidente Dilma Rousseff tem indicado que espera um perfil conciliador para o novo ministro. Sobre o mesmo assundo, diz Lauro Jardim, na sua coluna da Veja Online: ‘’Apesar de setores mais radicais do PT pressionarem por um nome que estimularia o conflito com a imprensa e direcionaria as verbas de propaganda para os blogueiros amigos, o Palácio do Planalto trabalha com a ideia de outro tipo de sucessor de Thomas Traumann, na Secom. Dilma Rousseff pensa num jornalista de peso ou algum dirigente do PT da ala moderada.’’ |