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Política : Lula descarta evento com pastores e resiste a diálogo com evangélicos
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:30:09


O presidente Lula. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Lula tem rejeitado o apelo de ministros para fazer um gesto a evangélicos para buscar apoio do setor religioso. O petista recebeu uma série de sugestões de auxiliares, mas diz que não quer substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro para o eleitorado desse segmento.

Ministros já sugeriram que o Lula promovesse um evento ou encontro com pastores, um grupo de governo para dialogar com evangélicos ou lançar um programa com políticas públicas específicas para os religiosos. O presidente negou todas as solicitações.

O petista argumenta nos bastidores que deseja se aproximar de evangélicos mostrando que eles também serão beneficiados pelos avanços do governo nas áreas sociais e econômicas. Ele alega que o Estado é laico e não deve fazer uso político da fé.

Lula durante encontro com evangélicos em 2022. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Para Lula, o maior problema não é a disposição para dialogar com o setor, mas uma resistência das próprias lideranças evangélicas, que não desejam uma aproximação. Em reunião ministerial na última segunda (18), o presidente criticou o uso da religião como “instrumento político” e uma manipulação do eleitorado evangélico.

“Um país em que a religião não seja usada como um instrumento político de um partido ou de um governo. Que a fé seja exercitada na mais plena liberdade das pessoas que queiram exercê-la. A gente não pode compreender a religião sendo manipulada da forma vil e baixa como está sendo neste país”, afirmou na ocasião.

O ministros têm sugerido medidas de aproximação com o segmento após pesquisa Genial/Quaest mostrar que o trabalho de Lula tem 62% de desaprovação entre evangélicos, número que era de 56% em dezembro de 2023 e ultrapassa a média geral da população, que é de 46%.

Política : Datafolha: Reprovação de Lula vai a 33% e aprovação despenca
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:20:10

Entre os evangélicos, reprovação ao governo do petista subiu de 38% para 43%,


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/ Andre Borges

A reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cerca de um ano e três meses de gestão, subiu, de 30% em dezembro para 33% na pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (21). Já a aprovação caiu de 38% para 35%.

A avaliação regular continuou em 30%. Não sabem ou não responderam são 2%, mesmo número do levantamento anterior.

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O Datafolha realizou a sondagem nestas terça-feira (19), e quarta-feira (20). O instituto fez 2.002 entrevistas com eleitores de 147 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Entre os evangélicos, a reprovação ao governo Lula subiu de 38% para 43%, enquanto a aprovação oscilou de 26% para 25%. Os que consideram o governo regular caíram de 34% para 30%.

O levantamento mostra também que 44% dos entrevistados acreditam que o governo Lula tem mais vitórias do que derrotas, enquanto 42% consideram o contrário.

No segmento com renda de dois a cinco salários mínimos, a avaliação negativa de Lula foi de 35% para 39%. Já na faixa de cinco a dez salários, esta avaliação subiu de 38% para 48%.

Para 58% dos eleitores entrevistados, o presidente da República fez menos do que poderia no governo. Já 24% consideram que Lula cumpriu o prometido, e 15%, que superou expectativas.

*AE

Política : “Não tenho medo de qualquer julgamento”, afirma Bolsonaro
Enviado por alexandre em 18/03/2024 00:11:26

Ex-presidente disse que poderia estar em outro país, mas que retornou ao Brasil mesmo "sob risco"


Ex-presidente Jair Bolsonaro em evento de pré-candidatura de Ramagem Foto: EFE/ Antonio Lacerda

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, neste sábado (16), que “não tem medo de qualquer julgamento” e que “poderia estar em um outro país”, mas decidiu voltar ao Brasil em março do ano passado, depois de três meses nos Estados Unidos, mesmo considerando estar sob “risco”.

– Eu poderia estar muito bem em outro país, mas decidi voltar pra cá com todo o risco. Não tenho medo de qualquer julgamento – afirmou Bolsonaro na cerimônia de lançamento da pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) à Prefeitura do Rio.

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Sob a frase “um novo Rio começa agora”, Bolsonaro e Ramagem posaram no palco ao lado de aliados e correligionários para o ato político.

– O presidente Bolsonaro que nos uniu como patriotas resgatou os valores tradicionais, resgatou a família brasileira e os valores de liberdade. Volta, Bolsonaro. Em 2018, elegemos Bolsonaro presidente do Brasil. Isso vai voltar. No dia seguinte, eu fui indicado pela PF para trabalhar diretamente com o presidente Bolsonaro. Aquela antiga PF que nós dava tanto orgulho. Minha responsabilidade era levar o presidente para a posse. Eu trabalhei com o presidente Bolsonaro há quase seis anos. Em 2022, eu tive a missão de concorrer a uma vaga no Congresso Nacional. Hoje eu recebo uma nova missão do presidente.
Vamos tirar a esquerda do poder do Rio de Janeiro. Vamos tirar esses soldados do Lula da cúpula do Rio – afirmou Ramagem.

O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, deputados federais e estaduais estiveram ao lado de Bolsonaro no palco da escola do Castor.

Castro discursou e apelou às pautas de costumes, com indiretas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a reeleição em outubro deste ano, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

– Bolsonaro fez em dois anos o que muita gente não fez em 20 anos Em 2022, o Rio fez sua parte. Bolsonaro ganhou no primeiro e no segundo turno. O PL ganhou o governo no primeiro turno. Foi uma escolha fácil. Você quer ideologia de gênero nas escolas? Você quer bandido podendo matar policial a vontade? Esse ano temos a escolha de quem no fim de semana está nos botecos por aí, ou vamos chamar o delegado para dar ordem nesse Rio de Janeiro. Não somos gado de ninguém – afirmou o governador.

*AE

Política : Jornalista britânico diz que Lula é um idiota útil do Hamas
Enviado por alexandre em 18/03/2024 00:08:33

Jake Wallis Simons deu declarações durante entrevista à Folha de S. Paulo


Lula Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O jornalista britânico Jake Wallis Simons, autor do livro Israelophobia – The Newest Version of the Oldest Hatred and What To Do About It (Israelofobia – a mais nova versão do mais antigo ódio e o que fazer a respeito, em tradução livre), criticou o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PL), durante entrevista à Folha de S. Paulo.

Simons chamou Lula de idiota útil do Hamas. O comentário surgiu após ele ter sido questionado sobre a fala do presidente brasileiro que, em fevereiro, comparou a resposta de Israel aos ataques do Hamas com o massacre de judeus promovido por Adolf Hitler durante a 2ª Guerra Mundial.

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– É óbvio que é antissemitismo. E totalmente injusto. Hitler tomou um país com uma minoria, tirou os direitos dessa minoria, degradou-os, roubou-os, diminuiu-os até que eles fossem sub-humanos na sociedade, deportou-os para os guetos e matou-os em fábricas de morte. Enquanto no caso israelense, em Gaza, Israel foi a vítima do ataque mais selvagem desde a Segunda Guerra Mundial e respondeu tentando destruir o inimigo, como qualquer outro país democrático faria. Mas precisamos reconhecer que o objetivo do Hamas é criar tantas vítimas palestinas quanto possível, pois isso faz pessoas como o presidente Lula dizerem coisas idiotas. Pessoas como o presidente Lula são, infelizmente, idiotas úteis para o Hamas. As pessoas que fazem essa comparação sabem que não é verdade. Todo mundo sabe que não é verdade. Há um velho ditado segundo o qual um antissemita só acusa um judeu de roubo pela alegria de vê-lo revirar os bolsos para provar que não é um ladrão. Essa é a humilhação de que desfrutam os antissemitas quando pessoas como eu são forçadas a afirmar que judeus e nazistas não são a mesma coisa – afirmou.

Política : “Cabo de guerra”: Janja disputa controle das redes sociais de Lula
Enviado por alexandre em 18/03/2024 00:03:15

Primeira-dama segue causando desconforto entre auxiliares do presidente


Janja ao lado de Lula Foto: EFE/ Andre Borges

As disputas internas entre a primeira-dama Janja da Silva (PT) e auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem gerando dor de cabeça no Palácio do Planalto.

Segundo fontes do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a esposa do petista está decidida a controlar a comunicação digital do marido, e por isso, trava um “cabo de guerra” com a equipe.

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Acontece que Janja quer que as contas do chefe do Executivo passem a ser administradas pela chefe da Secretaria de Estratégia e Redes, Bruna Rosa, pessoa de confiança da primeira-dama.

Bruna faz parte da Secom (Secretaria de Comunicação), e fez parte da campanha do petista à Presidência em 2022. Ela, porém, não goza da mesma confiança por parte dos auxiliares de Lula.

Devido ao poder de influência de Janja, Bruna já possui grande parte do controle sobre as redes do presidente, e nesse período, postagens consideradas polêmicas vieram à tona, como as que ironizam adversários políticos em perfis oficiais do governo.

Um dos exemplos é a publicação envolvendo a dengue, na conta do governo brasileiro da rede social X, em janeiro deste ano. Na época, o perfil usou de ironia ao fazer referência velada à ação da Polícia Federal (PF) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A imagem compartilhada na rede mostra uma mão batendo na porta com a mensagem “toc, toc, toc”. A legenda da publicação, porém, fala sobre a chegada de agentes comunitários nas casas dos cidadãos brasileiros.

Para o opositores como o deputado federal Sanderson (PL-RS), casos do tipo representam um “provável desvio de finalidade das propagandas institucionais”.

GABINETE
Como noticiado pelo Pleno.News neste sábado (16), Janja também alterou protocolos de segurança nos gabinetes de Lula e no seu próprio.

De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, a esposa do petista definiu que o entorno de ambas as salas – que ficam localizadas no terceiro andar – será um espaço restrito, mesmo para auxiliares.

Assim, a equipe do presidente teve a circulação limitada, e eventual descumprimento da regra resulta em uma “bronca” para toda equipe, como ocorreu recentemente quando um ministro entrou na sala do chefe do Executivo sem bater.

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