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Política : É SÓ O COMEÇO
Enviado por alexandre em 21/11/2016 01:47:43


Com duração imprevisível, Lava Jato já tem 37 fases e 364 investigados só no STF
Foto: Reprodução / Folha de S. Paulo

O juiz Sergio Moro, principal figura da Lava Jato, afirmou neste mês que o fim da operação é 'imprevisível'.

Confira o balanço das investigações, iniciadas em março de 2014 e que tiveram sua fase mais recente na última quinta-feira (17).

Veja outros números e curiosidades das investigações sobre corrupção na Petrobras

37 Fases

2014
Lava Jato (março)
2ª fase (março)
3ª fase (abril)
4ª fase (junho)
5ª fase (julho)
6ª fase (agosto)
Juízo Final (novembro)

2015
8ª fase (janeiro)
My Way (fevereiro)
Que País É Esse (março)
A Origem (abril)
12ª fase (abril)
13ª fase (maio)
Erga Omnes (junho)
Conexão Mônaco (julho)
Radioatividade (julho)
Pixuleco (agosto)
Pixuleco 2 (agosto)
Nessun Dorma (setembro)
Corrosão (novembro)
Passe Livre (novembro)
Prisão Delcídio (novembro)

2016
Triplo X (janeiro)
Acarajé (fevereiro)
Aletheia (março)
Polimento (março)
Xepa (março)
Carbono 14 (abril)
Vitória de Pirro (abril)
Repescagem (maio)
Vício (maio)
Abismo (julho)
Caça-Fantasmas (julho)
Resta Um (agosto)
Arquivo X (setembro)
Omertà (setembro)
Prisão Cunha (outubro)
Dragão (novembro)
Calicute (novembro)



Sede da Petrobras no Rio de Janeiro; corrupção na empresa é o centro da investigação da Lava Jato (Foto: Antonio Lacerda/Efe)

Números

R$ 3,1 bilhões alvo de recuperação, sendo R$ 568,7 milhões já repatriados;

70 acordos de delação;

41 acordos de delação homologados pelo Supremo Tribunal Federal;

364 investigados no Supremo Tribunal Federal;

299 denunciados (49 no Supremo Tribunal Federal e 250 na Justiça Federal do Paraná);

159 réus (2 no Supremo Tribunal Federal e 157 na Justiça Federal do Paraná);

82 condenados pela Justiça Federal do Paraná e 0 pelo Supremo Tribunal Federal.

Na Polícia Federal


Polícia Federal durante operação que prendeu o ex-senador Delcídio do Amaral na Lava Jato (Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado)

Principais Investigadores E Juízes

Marcio Adriano Anselmo;

Delegado, deu início à Lava Jato com investigação de doleiros, em 2013;

Igor Romário de Paula;

Coordenador da Lava Jato, é chefe da delegacia de combate ao crime organizado;

Filipe Pace;

Comanda os inquéritos sobre os ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci;

Érika Marena;

Delegada, também deu início à Operação Lava Jato e é especialista em crime financeiro.


O coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol (Foto: Pedro Ladeira / Folhapress)

No Ministério Público Federal no Paraná

Deltan Dallagnol;

Especialista em lavagem de dinheiro. É coordenador da força-tarefa da Lava Jato;

Roberto Pozzobon;

Professor de direito, também faz parte da força-tarefa da Lava Jato no MPF do Paraná;

Carlos Fernando Lima;

Um dos principais membros da força-tarefa, atuou no caso Banestado.

Na procuradoria-geral da República

Rodrigo Janot;

Responsável pelas denúncias de políticos, foi criticado por congressistas alvos da operação.


O juiz federal Sergio Moro, responsável pela maioria dos processos na primeira instância (Foto: Heuler Andrey / AFP)

No Judiciário

Sergio Moro;

Juiz federal no PR, é especialista em crimes financeiros, atuou no caso do Banestado;

Vallisney Oliveira;

Juiz federal no DF, é responsável por uma ação contra Lula, e pelas operações Zelotes e Métis;

Teori Zavascki;

Ministro do STF, é o relator da Lava Jato na corte. Julga quem tem foro privilegiado.



O ex-presidente Lula durante entrevista coletiva para falar sobre as acusações da Lava Jato (Foto: Rahel Patrasso / Xinhua)

Últimos alvos

Lula (PT) - 29.jul

Justiça Federal do DF aceita denúncia contra o ex-presidente e mais seis por tentativa de obstruir a Lava Jato. Ele teria participado de trama para comprar a delação de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras;

20.set

Justiça Federal do PR aceita denúncia contra o ex-presidente sob acusação de lavagem de dinheiro e corrupção no caso do tríplex de Guarujá. Foi apontado como beneficiário de R$ 3,7 milhões de propina da OAS.

O que mais há contra ele

É réu, desde outubro, sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa por favorecer a Odebrecht. Também é investigado por reformas em sítio em Atibaia (SP) e em piscina no Palácio da Alvorada. O ex-presidente nega todas as acusações contra ele.

Eduardo Cunha (PMDB) - 13.out

Juiz Sergio Moro aceita denúncia contra o ex-deputado, sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Cunha é acusado de receber R$ 5 milhões do esquema da Petrobras em contas na Suíça.

19.out

É preso por ordem de Moro. Para o juiz, a liberdade de Cunha era um risco ao andamento da investigação, além de haver chance de fuga
O que mais há contra ele.

É réu sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro, pois teria recebido US$ 5 milhões em propina por navios-sonda. É alvo de cinco inquéritos, sobre desvios em fundo da Caixa, abuso de poder na Câmara, além de propinas em Furnas, de obras do Porto Maravilha e por aprovação de emenda favorável ao BTG Pactual. Cunha nega as acusações.

Gleisi Hoffmann (PT) e Paulo Bernardo (PT) - 27.set

STF acolhe denúncia de maio contra a senadora Gleisi Hoffmann e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo. A campanha de Gleisi em 2010 teria recebido R$ 1 milhão do esquema da Petrobras.

O que mais há contra eles

O casal também é investigado por um suposto esquema no Ministério do Planejamento, em que uma empresa de crédito consignado superfaturava seus serviços, pagando propina ao ex-ministro, que chegou a ser preso. O casal nega as suspeitas.

Antonio Palocci (PT) - 3.nov

Juiz Sergio Moro aceita denúncia de outubro contra o ex-ministro, que se torna réu sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é suspeito de coordenar a propina paga pela Odebrecht ao PT (R$ 128 milhões entre 2006 e 2013), incluindo US$ 10 milhões pagos ao publicitário João Santana.

O que mais há contra ele

Palocci teria ficado com R$ 6 milhões do esquema para si. Em troca, teria atuado para beneficiar a Odebrecht com lei para benefícios fiscais, licitação da Petrobras e aumento de crédito do BNDES. A defesa nega.

Dilma Rousseff (PT) - 15.ago

STF determina abertura de inquérito para investigar a então presidente afastada. A suspeita é que ela tenha tentado atrapalhar a Lava Jato. São alvos ainda Lula e os ex-ministros José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante.

O que mais há contra ela

Há ainda suspeita de que Andrade Gutierrez e OAS teriam pago despesas da campanha de 2010 via caixa dois. Além disso, Odebrecht teria pago ao marqueteiro de Dilma, João Santana, durante a campanha de 2014. Dilma nega todas as suspeitas contra ela.

José Serra (PSDB) - 7.ago

Folha revela que a Odebrecht irá afirmar em delação que pagou R$ 23 milhões via caixa dois para a campanha de Serra à Presidência em 2010. Ainda segundo a delação, o valor foi pago por meio de uma conta na Suíça. Serra nega ter recebido dinheiro de caixa dois.

Michel Temer (PMDB) - 6.ago

De acordo com delação da Odebrecht, o presidente teria pedido apoio financeiro ao PMDB, e a empresa teria repassado R$ 10 milhões em dinheiro vivo a integrantes do partido em 2014. A operação foi contabilizada no departamento de propina da empresa.

O que mais há contra ele

Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, diz que Temer negociou com ele R$ 1,5 milhão em propina para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de SP em 2012. Em mensagem a Eduardo Cunha, Léo Pinheiro, da OAS, menciona pagamento de R$ 5 milhões a Temer. Ele nega envolvimento.

Guido Mantega (PT) - 22.set

Ex-ministro é preso acusado de pedir ao empresário Eike Batista o repasse de R$ 5 milhões para pagar dívidas de campanha do PT, em novembro de 2012. Ele teria recebido R$ 50 milhões da Odebrecht para repassar ao PT.

O que mais há contra ele

É investigado por outra operação da PF, a Zelotes, na qual é suspeito de ter indicado um conselheiro para um órgão da Receita que, por sua vez, beneficiou uma empresa da qual teria recebido propina. A defesa nega as acusações.

Sérgio Cabral (PMDB) - 17.nov

Ex-governador do Rio é preso sob acusação de ter recebido R$ 224 milhões em propina por obras no Estado como a reforma do Maracanã, o denominado PAC Favelas e o Arco Metropolitano. Segundo as investigações, Cabral recebia mesadas da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia.

O que mais há contra ele

A Odebrecht também afirmou que Cabral cobrava propina por obras e seu nome aparece em planilhas da empresa apreendidas pela Polícia Federal. A mulher do ex-governador recebeu um anel de R$ 800 mil de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, que é investigado na Operação Saqueador e chegou a ser preso em junho. Cabral diz que nunca pediu benefício financeiro próprio.


O ex-senador Delcídio do Amaral, que delatou diversos políticos após ser preso ( Pedro Ladeira / Folhapress)

Delações - 2014

Alberto Youssef, doleiro;

Em outubro, um dos primeiros delatores começou a prestar seus depoimentos. Ele deu uma explicação geral do esquema de propinas na Petrobras, mencionando dirigentes, empreiteiras e políticos como José Dirceu (PT) e Eduardo Cunha (PMDB);

Multa de R$ 1,89 milhão e imóveis.


2015

Ricardo Pessoa, dono da UTC;

Em junho, disse que pagou propina a quase 20 políticos, inclusive por meio de doações eleitorais. Na lista estão a campanha de Dilma (PT) em 2014, Lula (PT), Fernando Haddad (PT), José Dirceu (PT), Aloizio Mercadante (PT) e Edison Lobão (PMDB);

Multa de R$ 51 milhões;

Julio Camargo, lobista;

Delação homologada em 2014, teve o principal conteúdo divulgado em julho do ano seguinte, sobre Eduardo Cunha (PMDB). Camargo disse que Cunha recebeu propina de US$ 5 milhões por um contrato de navios-sonda. Também afirmou ter pago propina ao PT e ao PMDB e implicou José Dirceu (PT);

Multa de R$ 40 milhões.

2016

Delcídio do Amaral, ex-senador (ex-PT-MS);

Em março, ele disparou contra diversos políticos. Acusou Dilma Rousseff (PT) e José Eduardo Cardozo (PT) de agirem para liberar empreiteiros presos. Disse ainda que Lula (PT) tentou silenciar o ex-diretor Nestor Cerveró, que Michel Temer (PMDB) tinha influência na Petrobras e que Aécio Neves (PSDB) recebeu propina em Furnas;

Multa de R$ 1,5 milhão;

Andrade Gutierrez.;

Em abril, soube-se que executivos afirmaram que a empresa doou a Dilma Rousseff (PT) com dinheiro desviado e pagou despesas da campanha via caixa dois. Também disseram ter pago propina em obras dos estádios da Copa, das usinas de Belo Monte e Angra 3 e na ferrovia Norte-Sul
Multa de R$ 1 bilhão (valor acertado em acordo de leniência);

Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro

Em junho, soube-se que ele afirmou ter pago propina a mais de 25 políticos, por meio de doações eleitorais ou dinheiro vivo, incluindo Renan Calheiros (PMDB), Aécio Neves (PSDB) e Gabriel Chalita (PDT), sendo que, neste último caso, o repasse foi negociado por Michel Temer (PMDB);

Multa de R$ 75 milhões.

Futuro

Odebrecht

Megadelação, com cerca de 70 funcionários envolvidos, deve mencionar pagamentos para o presidente Michel Temer (PMDB), o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o secretário Moreira Franco (PMDB), além do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Também deve delatar pagamento de R$ 23 milhões via caixa dois na Suíça para a campanha de José Serra (PSDB) em 2010 e pagamentos no exterior para João Santana, marqueteiro de Dilma Rousseff (PT) em 2014. Segundo os delatores, os ex-ministros Guido Mantega (PT) e Antonio Palocci (PT) receberam R$ 50 e R$ 6 milhões em propina. Planilhas da empresa indicam pagamento de propinas a mais de 300 políticos;

Eduardo Cunha

Logo após sua prisão, em outubro, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contratou o escritório do advogado Marlus Arns, especialista em delação, para integrar sua defesa. Arns já defende a mulher de Cunha, Cláudia Cruz, que responde por corrupção. A prisão de Cunha aprofundou o temor de uma delação em Brasília. Um dos primeiros alvos de Cunha, especula-se, seria Moreira Franco (PMDB), secretário e aliado do presidente Michel Temer;

Duda Mendonça

Após saber que seria citado em delação da Odebrecht, o marqueteiro Duda Mendonça passou a negociar a sua própria. Afirmou que recebeu da empreiteira, via caixa dois, parte do pagamento pela campanha de Paulo Skaf (PMDB) de 2014;



Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez (de bege) e Marcelo Odebrecht escoltados por Newton Ishii, conhecido como Japonês da Federal, em 2015 (Foto: Rodolfo Burher / Reuters)

Principais condenados

Empreiteiros

Ricardo Pessoa

Dono da UTC Engenharia e da Constran. Condenado a 8 anos e 2 meses. Multa de R$ 51 milhões (valor acertado em delação premiada);

Sérgio Cunha Mendes

Ex-vice-presidente da Mendes Junior; Condenado a 19 anos e 4 meses. Multa de R$ 1,41 milhão;

Augusto Ribeiro de Mendonça Neto

Ex-sócio da Setal. Condenado a 16 anos e 8 meses. Multa de R$ 10 milhões (valor acertado em delação premiada);

Gerson de Mello Almada

Um dos donos da Engevix. Condenado a 34 anos e 6 meses em duas condenações. Multa de R$ 1,74 milhão;

Dalton dos Santos Avancini

Ex-presidente da Camargo Corrêa, Condenado a 15 anos e 10 meses. Multa de R$ 5 milhões (valor acertado em delação premiada);

Léo Pinheiro

Ex-presidente e sócio da OAS. Condenado a 16 anos e 4 meses. Multa de R$ 2 milhões;

Dario de Queiroz Galvão Filho

Diretor-presidente do Grupo Galvão. Condenado a 13 anos e 2 meses. Multa de R$ 500 mil;

Marcelo Bahia Odebrecht

Ex-presidente do Grupo Odebrecht. Condenado a 19 anos e 4 meses. Multa de R$ 1,13 milhão;

Ex-dirigentes da Petrobras;

Jorge Zelada

Ex-diretor da área Internacional da Petrobras. Condenado a 12 anos e 2 meses. Multa de R$ 1,3 milhão;

Nestor Cerveró

Ex-diretor da área Internacional da Petrobras. Condenado a 23 anos e 11 meses em três condenações. Multa de R$ 18 milhões (valor acertado em delação premiada);

Paulo Roberto Costa

Ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Condenado a 74 anos 6 meses e 10 dias em sete condenações. Multa de R$ 74 milhões (valor acertado em delação premiada);

Renato Duque

Ex-diretor de Serviços da Petrobras. Condenado a 50 anos e 8 meses e 10 dias em três condenações. Multa de R$ 3 milhões;

Operadores

Alberto Youssef

Doleiro. Condenado a 78 anos e 11 meses e 10 dias em seis condenações. Multa de R$ 1,89 milhão e imóveis;

Fernando Soares (Baiano)

Lobista. Condenado a 22 anos e 1 mês e 10 dias em duas condenações. Multa de R$ 13,5 milhões e imóvel.

Políticos

José Dirceu

Ex-ministro (PT). Condenado a 20 anos e 10 meses. Multa de R$ 1,73 milhão;

João Vaccari Neto

Ex-tesoureiro do PT. Condenado a 31 anos em três condenações. Multa de R$ 1,25 milhão.



Apresentação de denúncia contra Lula, com Powerpoint que virou piada (Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Fotoarena / Folhapress)

Polêmicas

Prisão de Guido Mantega

Ao cumprir um pedido de prisão contra o ex-ministro, a Polícia Federal o encontrou no hospital Albert Einstein, onde sua mulher estava prestes a ser operada. As circunstâncias da prisão foram duramente questionadas por petistas. No mesmo dia, o juiz Sergio Moro revogou a prisão. A Polícia Federal afirmou que a coincidência com a cirurgia foi infeliz.

Procuradores da República no Paraná foram criticados por anunciar uma denúncia contra Lula com transmissão pela TV, e, segundo a defesa, sem apresentar provas. Na apresentação, um dos procuradores afirmou não ter "prova cabal" do caso. O símbolo do episódio foi o Powerpoint que colocava Lula ao centro do esquema e virou piada na internet.

JD não é Dirceu

Em planilha da Odebrecht que indica repasses de propina supostamente ordenados pelo ex-ministro Antonio Palocci ao PT, a sigla JD fora identificada pela Polícia Federal como referência ao ex-ministro José Dirceu. Na verdade, JD era uma sigla para Juscelino Dourado, ex-chefe de gabinete de Palocci. A Polícia Federal reconheceu o erro.

Guarujá é aqui

Promotores do Ministério Público de São Paulo que pediram a prisão de Lula em março por suspeitas em relação ao tríplex em Guarujá (SP) reclamaram quando o caso foi transferido para o juiz Sergio Moro, da Justiça Federal no Paraná. Parte da investigação sobre a Bancoop e a OAS, no entanto, ainda permanece no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Delação de Léo Pinheiro

Em meio a crise entre juízes e promotores, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou o rompimento da negociação da delação de Léo Pinheiro, da OAS. O motivo seria o vazamento da informação de que o ministro do STF Dias Toffoli fora citado. A delação citaria Lula (PT), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Cunha (PMDB), Renan Calheiros (PMDB) e Aécio Neves (PSDB)

Saúde de Bumlai

Após passar cinco meses em prisão domiciliar devido à sua saúde, o pecuarista José Carlos Bumlai voltou à prisão em setembro. Ele tratava um câncer na bexiga, além de passar por cirurgia cardíaca. A defesa havia pedido prorrogação da prisão domiciliar para melhor recuperação, mas o juiz Sergio Moro afirmou que a saúde de Bumlai está estabilizada

Fonte: Folha de S.Paulo

Política : OURO PRETO
Enviado por alexandre em 21/11/2016 00:10:10


Escritório da Emater de Ouro Preto tem novo chefe
O escritório local da Emater de Ouro Preto do Oeste tem um novo chefe desde a última sexta-feira (18) assumiu o médico veterinário Vinicius Oliveira da Cruz em substituição ao engenheiro agrônomo Elias Monteiro que se aposentou após 30 anos de trabalho dedicados a empresa. O médico veterinário Vinicius Cruz assume a escritório da empresa com a missão de alavancar os projetos elencados pelo governo do Estado para o setor e buscar junto aos demais órgãos públicos parcerias voltadas para a valorização do homem do campo.

Segundo o novo chefe, nos últimos anos houve uma grande evolução na Emater/RO, para ele, deve continuar assim. “Melhoramos muito a nossa casa, mas vamos seguir buscando melhorar em alguns aspectos, como na redução de burocracias no que é possível. Queremos estar cada vez mais próximo do produtor. Essa é a extensão rural em que acredito, objetiva e efetiva” – declarou Vinicius que acrescentou – Aqui no escritório somos uma equipe pequena, mas que tem compromisso com as missões delegadas e isso que faz a diferença ter pessoas focadas nas metas traçadas pela Emater -

O gerente regional da Emater/RO território central com sede em Ji – Paraná Antonio de Assis Furtado se fez presente representando o diretor – presidente da Emater/RO Francisco Mende Sá, dando posse ao novo chefe do escritório local. De Assis falando para os funcionários disse que o grande desafio é promover a assistência técnica e extensão rural para o desenvolvimento sustentável.

“Temos como missão trabalhar para que o produtor lá na ponta, que espera a ação do Estado, seja bem atendido. Também estamos convictos de que é necessário implementar mudanças, para que a Emater retome o seu papel de protagonista com atuação decisiva na melhoria da qualidade de vida dos agricultores o que faz agregar valor e renda” - afirmou.

A secretária Executiva Regional de Governo pólo IV Maria Araujo de Oliveira que esteve durante o ato de posse afirmou que o novo chefe tem conhecimento e vontade de trabalhar isso é um bom inicio para que a Emater tenha consolidado o seu verdadeiro papel junto ao homem do campo. Maria Araujo disse que a Secretaria Regional e a Emater já vem desenvolvendo ações conjuntas e que esta parceria tende a se fortalecer cada vez mais ganhando com isso o homem do campo que terá uma assistência técnica atuante e comprometida com o setor e o resultado é a geração de renda.



Fonte

Texto: Alexandre Araujo

Fotos: Alexandre Araujo

Secom – Governo de Rondônia

Política : EDUCAÇÃO
Enviado por alexandre em 18/11/2016 01:04:30


Deputado Laerte acompanha inauguração de centro de educação em Ji-Paraná

Parlamentar destaca importância de investimentos na educação no Estado

A inauguração Centro de Educação Infantil e Ensino Fundamental Menino Jesus, na quarta-feira (16), em Ji-Paraná, foi prestigiada pelo deputado Laerte Gomes (PSDB), que esteve acompanhado do prefeito Jesualdo Pires (PSB), da secretária Municipal de Educação, Leiva Custódio, e vereadores.

O Centro teve investimentos de R$ 1,3 milhão e poderá atender até 400 crianças. Atualmente 196 crianças são atendidas, mas os planos da secretaria Leiva Custódio é que já no próximo ano a quantidade de alunos atendidos seja maior.

Para o deputado Laerte Gomes, essa inauguração mostra o grau de competência do prefeito Jesualdo Pires e é um dos motivos que explica o índice de aprovação que tem junto à população, como comprovado nas eleições deste ano.

Conhecedor da administração municipal, Laerte disse saber das dificuldades em construir com recursos próprios e que Jesualdo está de parabéns pelas conquistas que vem obtendo em prol da sociedade de Ji-Paraná.

A Creche Menino Jesus, localizada à avenida Guanabara, bairro JK, inaugurada em 1995 e cedida ao município desde 2000, foi transformada no centro de educação com a reforma. Da casa, adaptada para creche pelo casal Mioto, pouca coisa restou. O Centro Menino Jesus recebeu uma reforma geral. Foram construídas três novas salas de aula.

O prefeito destacou o orgulho de estar encerrando 2016 com os resultados alcançados na educação do município.

ASCOM

Política : DESENVOLVIMENTO
Enviado por alexandre em 18/11/2016 00:41:49


Sebrae apresenta avaliação do Desenvolvimento Econômico Territorial em Ouro Preto do Oeste
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/RO, em parceria com o governo do estado por meio da Secretaria Executiva Regional de Governo pólo IV e prefeitura de Ouro Preto do Oeste, realizou no auditório da Associação Comercial e Industrial de Ouro Preto - Aciop a avaliação do projeto de Desenvolvimento Econômico Territorial (DET). O consultor do Sebrae Beto Maciel foi o responsável em apresentar os trabalhos executados pelo DET ao comitê gestor que é uma instância de governança responsável por acompanhar, elaborar e assessorar a implementação de ações e políticas que beneficiem um setor, uma empresa, uma instituição, uma cidade ou um território. No Caso do Comitê Gestor da Lei Geral, entende-se que o mesmo é responsável por:

Acompanhar a regulamentação e a implantação do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte no Município, inclusive promovendo medidas de integração e coordenação entre os órgãos públicos e privados interessados; - Políticas Públicas. Sugerir e/ou promover ações de apoio ao desenvolvimento da microempresa e da empresa de pequeno porte local ou regional. - Apoio ao Desenvolvimento – DET.

Beto Maciel explicou que o objetivo do projeto é melhorar o desenvolvimento dos municípios aumentando o poder econômico dos moradores, buscando fortalecer as atividades que fazem o dinheiro circular dentro do município. Beto esclareceu que o primeiro passo para que as mudanças sejam notadas é feito através do mapeamento econômico das regiões. Em Ouro Preto do Oeste, as atividades agrícolas e pecuárias (corte e leite) são predominantes no desenvolvimento do município.

Os municípios de Ouro Preto do Oeste, Urupá, Teixeirópolis, Nova União, Presidente Medici e Mirante da Serra que compõe o território central do DET tiveram intensas atividades voltadas para o fortalecimento dos setores público e privado. Instalação de salas do empreendedor (Ouro Preto, Teixeirópolis e Nova União) com atendentes capacitados, 5 planos de compras concluídos (Presidente Médici, Nova União, Teixeirópolis, Vale do Paraíso e Ouro Preto do Oeste),editais exclusivos de compras de até 80 mil reais nos 6 municípios do DET. Criação de 4 Comitês Gestores da Implementação da LG (1 em Urupá, 1 em Presidente Médici, 1 Nova União e 1 Ouro Preto) e outras ações que foram implementadas nos municípios.

Para o ano de 2017 o projeto DET através dos participantes do comitê gestor traçou metas que foram colocadas em pauta durante a apresentação os trabalhos e por sugestão da secretaria de governo Maria Araujo de Oliveira foi sugerido para o primeiro trimestre do próximo a realização de um Seminário com os Setores Produtivos da Agricultura Familiar em Ouro Preto do Oeste durante dois dias. Foram pautadas mais 4 sugestões: Evento com foco em exportação dos produtos locais – como acessar esse mercado, Ampliação das compras do PNAE e Diversificação da Produção, Realizar reuniões entre os parceiros por setor e somar os planos para não sobrepor programas e Qualificar e unificar uma ação específica para a agroindústria.



Fonte

Texto: Alexandre Araujo

Fotos: Alexandre Araujo

Secom – Governo de Rondônia



Política : RONDÔNIA
Enviado por alexandre em 17/11/2016 18:41:31


PALÁCIO RIO MADEIRA É UMA PEQUENA CIDADE NA REGIÃO CENTRAL DE PORTO VELHO
Aproximadamente, trabalham no local 5,6 mil pessoas, que movimentam uma estrutura de uma pequena cidade.

O Palácio Rio Madeira, sede do governo de Rondônia, é constituído por cinco prédios localizados na avenida Farquhar, 2986, entre as ruas Pio XII e Padre Chiquinho. Aproximadamente, trabalham no local 5,6 mil pessoas, que movimentam uma estrutura de uma pequena cidade.

No entorno e no centro da praça dos prédios há obras invisíveis ao público que frequenta ou trabalha diariamente nas repartições governamentais. É o caso, por exemplo, da captação de água da chuva que abastece os 72 sanitários.

No subsolo da praça existe uma caixa-d’água que armazena 30 mil litros vindos de canaletas no alto e bombeados para os banheiros. Já o consumo mensal de água fornecida pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) é de 74,1 mil litros [cômputo de setembro].

O consumo de energia elétrica, em setembro, foi de 61,9 mil kW/h.

A coordenadoria de monitoramento que controla a segurança em todos os prédios do Palácio Rio Madeira e adjacências trabalha 24h por dia no térreo do palácio. O Decreto nº 19051/2014 estabelece o rito de funcionamento dos prédios.

“O sistema de câmeras de vídeo é moderno e nos garante boa visibilidade de situações internas e externas”, explicou o tenente-coronel, Draiton Florêncio.

Segundo ele, o servidor tem duas formas de acesso aos prédios. Uma delas para atender aos que têm carros e usam o cartão biométrico.

COMO ENTRAR

O público em geral é cadastrado com informações, mediante a apresentação de RG e CPF. “Quando recebemos pessoas simples e indocumentadas, ribeirinhos por exemplo, procedemos a consulta do histórico de cada uma e fornecemos autorização provisória”, disse o coordenador.

Internamente, nem todos os funcionários têm acesso à identificação eletrônica, e cada órgão – Casa Civil e Casa Militar por exemplo – identifica seus funcionários, para o posterior credenciamento feito pela coordenadoria.

Problemas? – Alguns, revelou o tenente-coronel Draiton. “Vendedoras de cosméticos avisavam clientes por telefone, fazendo reuniões nos banheiros. Reincidências tiveram a intervenção de policiais femininas”.

A coordenadoria teve que bloquear o acesso de pessoas que passaram pela vigilância e ameaçaram outras. “Um homem veio ameaçar a ex-mulher, servidora pública, e em situações assim adotamos a comunicação judicial”, revelou.

“O ar condicionado é o vilão do consumo e não deve funcionar além das 17h30. Até que se possa automatizá-lo, um funcionário percorre todos os andares para controlar o uso”, disse a administradora do Palácio Rio Madeira, Francisca Alexandra Rodrigues de Souza.

Totalizou R$ 24,07 milhões o controle dos gastos do Executivo Estadual, por determinação do Decreto 19.462/2015, na amortização dos impactos dos reajustes e encargos de energia elétrica e combustíveis.

A administradora destaca a importância da enfermaria e o ambulatório, ambos no andar zero (térreo), à esquerda de quem entra na Torre Pacaas Novos. “Foram espaços criados no período da ocupação e agora serão supervisionados pela Sesau”, explicou.

SECOM

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