« 1 ... 937 938 939 (940) 941 942 943 ... 1622 »
Política : A FOTO
Enviado por alexandre em 11/11/2017 23:28:24


Sai a foto do Dorian Gray da Republica do PMDB

Sai a foto oficial de Temer, o Dorian Gray da República do PMDB

Ricardo Miranda – Blog Os Divergentes

Um ano e meio após assumir o Planalto, e a um ano de deixar o poder, o presidente Michel Temer finalmente tem uma foto oficial. Sim, uma foto para a galeria de presidentes da República – quarenta e dois homens e uma mulher. Sem faixa presidencial, com uma bandeira ao fundo, livros encadernados numa estante, uma das mãos no bolso – na linguagem corporal clássica, só rivaliza com braços cruzados para simbolizar insegurança – e outra escorada sobre a mesa, aliança à mostra. Terno escuro, gravata listrada azulada, sóbria. E um sorriso que desencorajaria Leonardo da Vinci a pintar sua Monalisa enigmática. A imagem é a primeira de um presidente brasileiro a usar o plano americano – enquadramento em que se mostra a pessoa dos joelhos para cima. Bem ao estilo ianque. O último presidente a posar sem faixa foi Itamar Franco, outro interino, que assumiu após um impeachment – em circunstâncias bem diferentes, como todos sabem e a história registrará.

Em janeiro, um retrato de Temer usando a faixa chegou a ser divulgado pelo Palácio do Planalto, mas apresentado como uma “versão preliminar”. A nova foto, feita na biblioteca do Palácio da Alvorada em maio, ficou estocada esperando a Câmara sepultar, ao preço que hoje se conhece, as duas denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República contra Temer. O Legislativo ficou cinco meses ocupado com a discussão das denúncias, e a foto esperando o destino do seu retratado. Ele ficou, a foto saiu. Esclareça-se que o talentoso fotojornalista Beto Barata, autor do retrato e um dos profissionais que servem à Presidência, não tem nada a ver com isso e fez o seu trabalho.

A princípio, a fotografia não será distribuída para órgãos do governo e repartições. No entanto, estará disponível para download no portal do Palácio do Planalto e perfil da Presidência no Flickr. O retrato também não deve ser colocado na galeria dos presidentes no andar térreo do Planalto. Somente os ex-governantes contam com as respectivas fotos oficiais no local. Até virar ex-presidente, Temer poderá continuar a construir o que chama de legado, custe o que custar. Como no Retrato de Dorian Gray, clássico de Oscar Wilde, que apresenta a história da corrupção moral por meio de esteticismo, o importante, afinal, é estar bem na foto.

Política : VERGONHA
Enviado por alexandre em 11/11/2017 23:20:56


Aposentadoria de José Dirceu como ex-deputado pode chegar a R$ 17 mil

Tempo como anistiado foi levado em consideração para atingir os 35 anos de contribuição


O ex-deputado federal e ex-ministro José Dirceu (PT-SP) poderá ser beneficiado com uma aposentadoria de R$ 9.646,57, de acordo com cálculos apresentados ontem pela Câmara, ainda que tenha sido cassado. O valor se refere apenas aos dez anos de mandato (1991 a 1995, 1999 a 2003 e 2003 a 2005).

Técnicos da Câmara não consideraram os 11 anos de anistia de José Dirceu no cálculo do benefício por entenderem que se trata de período anterior ao mandato como deputado federal, mas contabilizou o tempo para completar os 35 anos de contribuição. Consultores da área de seguridade da Casa entendem que Dirceu tem direito a receber por esse período e, posteriormente, pode recorrer para pedir a averbação. Isso pode elevar sua aposentadoria para mais de R$ 17 mil.

A área técnica da Câmara está convencida de que, embora tenha sido cassado por seu envolvimento no mensalão, em 2005, Dirceu tem direito a receber aposentadoria como ex-deputado. A decisão final caberá ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse que vai analisar o parecer da área técnica. "Não vou decidir politicamente em hipótese nenhuma, até porque não seria correto."

Precedente

Os técnicos levam em consideração o fato de o juiz Sérgio Moro, ao condenar Dirceu, não ter mencionado se ele pode ou não receber aposentadoria da Câmara. Além disso, há precedentes. O ex-deputado Roberto Jefferson, por exemplo, também requereu aposentadoria depois de ter sido cassado, em 2005, e recebe R$ 23.300 de benefício. (AE)

Política : ANÁLISE
Enviado por alexandre em 11/11/2017 00:01:49


Troca no comando da PF enfraquece o ministro da Justiça, avalia Estadão
Ministro pretenderia nomear Rogério Galloro, ex-nº 2 da PF


O Ministro queria emplacar outro nome, o número 2 da PF, Rogério Galloro (foto: wilson dias/ abr)

A escolha do delegado Fernando Segóvia para comandar a Polícia Federal enfraqueceu o ministro da Justiça, Torquato Jardim, segundo opinião da agência de notícias Estadão Conteúdo. Nos bastidores, diz a agência, o PMDB teria feito "pressão" para que o sucessor de Leandro Daiello na PF fosse alguém ligado ao partido após a Operação Lava Jato atingir o núcleo político do governo Michel Temer. A cobrança aumentou depois que um relatório da Polícia Federal apontou o presidente como chefe do “quadrilhão” do PMDB.

Em setembro, Torquato convenceu Daiello – que já havia pedido para sair e desejava se aposentar – a permanecer no cargo. À época, o nome de Segóvia já era dado como o mais cotado. Ex-superintendente no Maranhão, ele tinha o apoio do ex-senador José Sarney (PMDB-AP).

O delegado contava também com o aval do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, investigado na Lava Jato e denunciado pela Procuradoria-Geral da República por obstrução da Justiça e organização criminosa. A denúncia, que inclui Temer e o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral), foi barrada na Câmara. Segóvia foi apresentado a Padilha pelo ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU).

As negociações para a troca da direção na PF estavam sendo feitas entre Daiello e Torquato desde que ele assumiu a Justiça, no fim de maio. O então diretor-geral da PF havia sugerido a escolha de um delegado com experiência e bom trânsito na corporação. Em conversas reservadas, Segóvia sempre foi visto como “homem do PMDB”.

Troca na Justiça

Torquato queria emplacar o número 2 da Polícia Federal, Rogério Galloro, no comando da instituição, mas não conseguiu. Nesta quinta-feira, 9, um dia após a troca do diretor-geral, Galloro foi nomeado secretário nacional de Justiça, no lugar de Astério Pereira dos Santos.

Segundo o ministro da Justiça, Santos pediu demissão, mas isso nada tem a ver com a entrada de Segóvia. “Foi uma questão de foro íntimo”, afirmou Torquato ao Estado.

No Palácio do Planalto, o comentário era de que a nomeação de Galloro para a Secretaria Nacional de Justiça foi uma “compensação” para Torquato e uma ala da PF que queria ver o delegado como diretor-geral.

Galloro também vai acumular o cargo no ministério com o Comitê Executivo da Interpol.

Pressão

Em recente jantar com peemedebistas dissidentes, um deputado com trânsito no Planalto relatou aos presentes que Sarney estava fazendo “muita pressão” pela rápida nomeação de Segóvia.

Quando Torquato deu entrevista, na semana passada, dizendo que “comandantes da Polícia Militar são sócios do crime organizado no Rio”, Temer o chamou e pediu que ficasse em silêncio. Padilha acompanhou de perto esse movimento e, a portas fechadas, não escondeu a contrariedade com os petardos lançados pelo titular da Justiça.

As declarações de Torquato serviram como combustível para o PMDB voltar à carga pela saída do diretor-geral da PF. A manifestação do ministro foi interpretada no partido e no núcleo do governo como “vazamento” de investigações conduzidas pela PF, então sob o controle de Daiello.

O fato, somado ao relatório da PF sobre o chefe do “quadrilhão” do PMDB e à ação que resultou na descoberta do “bunker” do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), em Salvador, com R$ 51 milhões, selou o destino de Daiello. Além disso, esvaziou o poder de Torquato. Amigo de Temer, o ministro foi escolhido na “cota pessoal”, sem ter vínculo partidário.

Segurança pública

Em mais de uma ocasião, Torquato contou que, ao convidá-lo para o cargo, o presidente lhe deu como prioridade a tarefa de cuidar da segurança pública. No Congresso, parlamentares do PMDB argumentam que ele perdeu a autonomia e hoje passa a imagem de “rainha da Inglaterra”, que reina, mas não governa. Não seria nem mesmo um conselheiro de Temer.

Ao Estado, Torquato disse ter ficado “surpreso” com a interpretação de que havia sido atropelado pelo Planalto na nomeação de Segóvia. Em nota, divulgada nesta quarta-feira, 8, logo após a colunista Eliane cantanhêde antecipar a troca do comando na PF, o ministro afirmava que “o senhor presidente da República escolheu nomear o delegado Fernando Segóvia como novo diretor-geral”. Em seguida, expressava “agradecimento pessoal e institucional” a Daiello.

“Ali eu disse o óbvio. Quem nomeia é o presidente da República. A decisão final é sempre dele”, comentou Torquato.

DIÁRIO DO PODER

Política : O NOVO MESSIAS
Enviado por alexandre em 10/11/2017 23:56:04


Para The Economist, Bolsonaro tem discurso ‘mais indecoroso que Trump’
Para 'Economist', Bolsonaro 'não é messias, é menino travesso'

The Economist aponta Jair Bolsonaro, candidato à Presidência do Brasil, como um menino levado e extremista. Foto: Igo Estrela/Estadão

A revista inglesa The Economist desta semana traz Jair Bolsonaro como um dos principais assuntos. Com o título ‘Ele não é um Messias. Ele é um menino travesso’, a publicação questiona se “um demagogo como Jair Bolsonaro pode ser presidente do Brasil”.

A revista aponta a inexperiência do deputado com importantes temas, como economia, e comenta que a retórica do parlamentar é “ainda mais indecorosa que a de Donald Trump”. Bolsonaro é um dos nomes mais fortes na pesquisas eleitorais, no entanto, a The Economist afirma que não se tratam de dados confiáveis devido a distância do pleito.

A publicação afirma que “seu apelo pode desaparecer à medida que a economia se recupera de uma recessão e os eleitores prestam mais atenção às eleições”. No entanto, “seu status de segundo lugar diz muito sobre o clima turbulento entre os brasileiros”.

A revista descreve o deputado como “um nacionalista e ex-capitão do Exército, ele é anti-gay, pró-armas, e faz apologia de ditadores que torturaram e mataram brasileiros entre 1964 e 1985. Ele se coloca contra a elite política do país, cujo modus operandi foi exposto pelos três anos da Operação Lava-Jato.

No texto, a publicação reforça que Bolsonaro fala pouco sobre o que faria caso atingisse a presidência. “Ele detém algumas opiniões convencionais, como favorecer a reforma gradual do sistema previdenciário. Menos convencional é o seu desejo de liberar as leis de controle de armas, restringir o investimento chinês no Brasil e se aproximar de Trump”, ressalta a matéria.

Por fim, a revista afirma que Bolsonaro não tem as probabilidades a seu favor. “A forte exibição precoce de Bolsonaro é um sinal de alerta. Os centrais devem provar que estão melhor equipados do que os extremistas para reparar o dano que os políticos fizeram”, conclui.


DIÁRIO DO PODER

Política : ELEITA NOS EUA
Enviado por alexandre em 10/11/2017 09:47:53


Brasileira eleita nos EUA: troco a racismo de Trump


Margareth Shepard, primeira brasileira a ser eleita vereadora nos EUA, em foto de campanha

Brasileira diz que sua eleição nos EUA é resposta à 'política racista' de Trump

Folha de S.Paulo – Silas Martí – De Nova York

Menos de 600 votos fizeram história. Margareth Shepard, a primeira brasileira a conquistar um cargo eletivo nos Estados Unidos, enxerga sua campanha vitoriosa por uma das 11 cadeiras de vereador em Framingham, nos arredores de Boston, como parte da onda anti-Trump que varre os subúrbios do país.

"Minha vitória nesse momento é a resposta da cidade a essa política racista que marginaliza as minorias e criminaliza os imigrantes", diz Shepard. "Isso está conectado a essa dinâmica nacional.

Ela fala do repúdio às políticas do presidente Donald Trump que se manifestou nas urnas nas eleições desta semana no país, entregando os governos de Nova Jersey e Virgínia à oposição com apoio decisivo de quem vive nas bordas das grandes cidades.

Muitos deles são como os 6.000 moradores de seu distrito num subúrbio de 68 mil pessoas, grande parte delas imigrantes vindos do Brasil.

Shepard era professora no interior de Goiás quando o governo de Fernando Collor de Mello caiu em desgraça.

Em 1992, ela largou o trabalho e a atuação sindical, primeiro passo de sua dedicação à política, para tentar a sorte nos Estados Unidos, onde moravam suas primas.

"Eu vim para me alienar um pouco da política, descansar a cabeça", lembra. "Acabei ficando e durante muitos anos não tive contato nem com o processo político daqui nem com o do Brasil."

Em Framingham, onde estão 15 mil dos 350 mil brasileiros de Massachusetts, Shepard trabalhou como babá e faxineira até se casar com um americano —de quem depois se divorciou— e abrir uma empresa de serviços de limpeza.

EMPREENDEDORES

Sua campanha à Câmara de Vereadores, aliás, foi voltada a imigrantes que, como ela, abriram seus negócios em solo americano — nas contas de Shepard, 80% do comércio em seu distrito eleitoral pertence aos brasileiros.

Há cinco anos, Shepard entrou na briga pela aprovação de uma lei que autorizaria a emissão de carteiras de motorista a todos os imigrantes, mesmo aqueles em situação irregular —com isso, metade da população brasileira em Massachusetts seria beneficiada.

O movimento, que levou 500 militantes à sede do governo em Boston para assistir de perto à votação, fracassou. Mas Shepard, àquela altura já filiada ao Partido Democrata, não desistiu de continuar sua luta.

Enquanto não entrava de fato para o governo, ela fez campanha para a correligionária Hillary Clinton no ano passado e agora é tesoureira do diretório local do partido na cidadezinha.

Ao lado da família (além dos dois filhos, seus pais também foram viver em Framingham), ela trabalha num centro comunitário que presta serviços a imigrantes com o apoio de grupos católicos.

No espectro político, aliás, Shepard se distancia dos evangélicos, outra grande comunidade de brasileiros em Boston e seus subúrbios, que organizou há algumas semanas a visita ao Estado de Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência.

"Não concordo com a política que esse senhor representa", afirma. "Repudio quem discrimina mulheres."

« 1 ... 937 938 939 (940) 941 942 943 ... 1622 »
Publicidade Notícia