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Política : TRUMP & KIM
Enviado por alexandre em 12/06/2018 08:24:47

Encontro histórico em Singagura; Trump e Kim
Trump e Kim têm primeiro encontro entre líderes de EUA e Coreia do Norte

Reunião em Singapura busca acordo de paz e desnuclearização da península coreana

O presidente americano, Donald Trump, e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, apertaram as mãos em Singapura às 9h04 desta terça-feira (22h04 de segunda, no horário de Brasília), dando início a um encontro histórico e até há pouco inimaginável, após décadas de tensões provocadas pelas ambições nucleares de Pyongyang. É a primeira vez que um mandatário dos EUA se reúne com um líder da Coreia do Norte. Em 2009, Bill Clinton, então já fora da Casa Branca, encontrou-se com Kim Jong-il (pai de Jong-un), à época nº 1 do regime. Quinze anos antes, em 1994, Jimmy Carter, também já longe da Presidência americana, reunira-se com Kim Il-sung, avô de Jong-un. Todas as tentativas americanas de negociação com Pyongyang desde então, no entanto, apesar do clima inicial de esperança, não foram para frente porque os norte-coreanos estavam blefando.

Minutos após se cumprimentarem no hotel Capella, na ilha de Sentosa, Kim e Trump posaram para fotos e se dirigiram a um salão com seus tradutores. Em breve declaração à imprensa, Trump afirmou esperar que a cúpula fosse "um sucesso" e desse início a "uma excelente relação", ao que Kim assentiu com um sorriso. O ditador norte-coreano então acrescentou: "Foi difícil chegar até aqui. Preconceitos e práticas antigos atuaram como obstáculos, mas nós os superamos e aqui estamos". Após as saudações, os dois permaneceram a portas fechadas com intérpretes por 38 minutos.

O mandatário dos EUA havia sinalizado que adotaria uma postura flexível nesse primeiro contato, o que poderia incluir certa dose de improviso, a fim de ganhar a confiança de seu interlocutor.

A abordagem era considerada temerária por alguns membros de seu estafe, porque poderia se traduzir em concessões indevidas ao norte-coreano —segundo a imprensa americana, os dois lados se encontraram ao menos cinco vezes nas últimas duas semanas para negociar os termos da conversa entre os líderes.

"Bom prelúdio para a paz"

Na saída desse tête-à-tête, Kim afirmou acreditar que o encontro era um "bom prelúdio para a paz". Trump concordou e disse que os dois serão bem-sucedidos. O norte-coreano também disse que muitas pessoas vão imaginar que a cúpula entre os dois parece saída de um filme de ficção científica.

Em seguida, a reunião passou a ser acompanhada por assessores dos dois lados. Ao lado de Trump estavam o chefe de gabinete, John Kelly, o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o assessor de Segurança Nacional, John Bolton.

A comitiva norte-coreana incluía Kim Yong-chol, número 2 do Partido dos Trabalhadores e ex-chefe da agência estatal de espionagem, Ri Yong-ho, ministro das Relações Exteriores, e Ri Su-yong, ex-chanceler e um dos principais diplomatas de Pyongyang.

Antes do começo dos trabalhos em grupo, Trump afirmou que "trabalhando juntos vamos cuidar deste grande dilema [a desnuclearização], vamos solucioná-lo".

Almoço

As delegações interromperam as conversas para almoçar por volta das 11h30 locais (0h30 no Brasil) e a expectativa era que Trump concedesse uma entrevista coletiva às 16h de terça (5h em Brasília).

Segundo o "New York Times", o comunicado a ser divulgado após o fim do encontro deveria ter três seções: uma sobre desnuclearização, a segunda cobrindo garantias de segurança para Pyongyang e a última listando os próximos passos de cada lado.

Um dos primeiros a reagir aos primeiros relatos e imagens do encontro foi o presidente da Coreia do Sul, que esteve com Kim em abril. Ele disse ter passado a noite de segunda para terça em claro.

"Eu, assim como meu povo, espero sinceramente que essa cúpula seja bem-sucedida e conduza a todos, nas Coreias do Sul e do Norte, e nos EUA, na direção de uma nova era de desnuclearização completa e de paz", declarou, em Seul.

Apesar da aproximação diplomática dos últimos meses, que sucedeu a um período de trocas de ameaças e insultos pessoais, persistem muitas dúvidas sobre a cúpula.

Trump, com pouco mais de 500 dias na Casa Branca, tem um dos momentos mais importantes de sua Presidência no cenário internacional, arena em que tem desagradado muitos líderes, inclusive alguns de aliados históricos dos EUA.

No último fim de semana, retirou seu país da declaração final da cúpula do G7 —grupo de sete grandes potências— depois de ficar contrariado com uma fala do premiê canadense, Justin Trudeau.

Em uma série de publicações em uma rede social horas antes do evento em Singapura, Trump indicou que os preparativos para o encontro "iam bem".

"Em breve, todos saberemos se pode haver ou não um acordo real, diferentemente dos do passado", escreveu.

A reunião em Singapura deve ser apenas o marco inicial de negociações que podem durar meses e até anos para serem finalizadas. Isso se elas forem bem-sucedidas.

Antes da cúpula, Pompeo afirmou que a cúpula estabelecer os parâmetros para o trabalho duro que aconteceria na sequência.

"Estamos preparados para tomar atitudes que vão dar a certeza [à Coreia do Norte] de que a desnuclearização não é algo que vai terminar mal para eles --na verdade, é o oposto."

Ele acrescentou, no entanto, que não houve mudança na postura de Washington sobre a necessidade de o abandono do programa nuclear por Pyongyang ser "completo, verificável e irreversível".

A ditadura norte-coreana, de seu lado, entende que a expressão "desnuclearização da península Coreana" envolve uma retirada de tropas americanas da Coreia do Sul e a redução do "guarda-chuva nuclear" com que Washington protege seus aliados asiáticos, Seul e Tóquio.

Para os jornalistas do New York Times David E. Sanger, especialista em segurança nacional, e Choe Sang-Hun, que trabalha na Coreia do Sul, Não importa o resultado da reunião, Kim já saiu ganhando.


Política : FAKE NEWS
Enviado por alexandre em 11/06/2018 08:42:21

Nada se pode fazer contra notícias falsas

Integrantes do TSE e advogados que acompanham os esforços para controlar a disseminação de notícias falsas na campanha concluíram que será muito difícil conter a circulação de boatos e mentiras no WhatsApp.

Mesmo que a origem das mensagens seja identificada, muitas são disparadas automaticamente para grupos com centenas de membros. Coibi-las exigiria investimentos da Polícia Federal e investigações demoradas, dizem os especialistas.


Política : INCERTEZA
Enviado por alexandre em 11/06/2018 08:37:35

Mais fieis a Lula se distanciam 2 meses após prisão

Embora Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha 30% das intenções de voto mesmo após dois meses na prisão, o Datafolha captou sinais de que até os mais fieis eleitores lulistas se distanciaram depois que ele saiu de cena.

Quando os eleitores expressam preferências espontaneamente, sem analisar a lista de candidatos, o petista só é mais lembrado do que Jair Bolsonaro (PSL) no Nordeste e pelos que têm renda mais baixa —e as menções a Lula caíram nos dois segmentos desde abril.

Apesar de haver dúvida sobre a forma como a Justiça irá barrar a candidatura do ex-presidente, petistas e integrantes do Tribunal Superior Eleitoral concordam na avaliação de que o placar na corte será desfavorável a Lula. Mesmo que o registro não seja impugnado de ofício no TSE, o PT se prepara para uma avalanche de pedidos contra Lula. O Ministério Público, candidatos e partidos podem pedir impugnação. (Folha Painel)


Política : O TRIPLEX DO TEMER
Enviado por alexandre em 09/06/2018 17:13:32

Reforma na casa da filha virou o tríplex de Temer

Josias de Souza

A pergunta de R$ 1 milhão que salta do inquérito sobre portos é a seguinte: admitindo-se que a reforma na casa de Maristela Temer foi custeada com dinheiro limpo, por que os pagamentos não transitaram pela rede bancária? Ou: tendo à disposição a moderna e segura ferramenta da TED, transferência eletrônica de dinheiro disponível na conta, por que a predileção por um meio de pagamento tão primitivo e suspeito como o coronel Lima?

Michel Temer declarou à repórter Roseann Kennedy que não sofre investigações, mas “um esquertejamento político e moral”. Considera-se uma vítima de ''violação dos direitos constitucionais.” Lamentou: “O tratamento que me dão é indigno. Estou sendo vilipendiado.'' Um dia depois do desabafo, veio à luz o teor do depoimento prestado à Polícia Federal em 29 de maio por Luiz Eduardo Visani, um dos fornecedores da reforma na casa de Maristela, sua filha. O depoente disse:

1. Entre novembro de 2013 e março de 2015, recebeu R$ 950 mil pelos serviços prestados na reforma. As faturas eram liquidadas mensalmente. Tudo em grana viva, no guichê da Argeplan, empresa de João Baptista Lima, o coronel aposentado da PM paulista que a PF aponta como operador de propinas de Temer.

2. Sugeriu que os pagamentos fossem efetuados diretamente em sua conta bancária. Contudo, a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel Lima e responsável pela reforma, respondeu que ele deveria receber em dinheiro, na Argeplan.

3. Avistou a filha de Temer na obra quatro vezes. Mas “nunca conversou” com ela sobre orçamento. Embora tenha apanhado o dinheiro na Argeplan, os recibos e contratos trazem o nome de Maristela Temer.

Pois bem. O depoimento de Luiz Visani deixou mal a filha do presidente. Inquirida 26 dias antes, Maristela dissera que seu pai havia indicado o coronel Lima para auxiliá-la na reforma. Logo ele, a quem os detalotes da JBS afirmam ter repassado, a pedido do presidente, propinas de R$ 1 milhão. Afirmara que Maria Rita Fratezi, a mulher do coronel, tocara a obra sem cobrar um tostão. Nem contrato havia. Sustentara, de resto, que a mulher do coronel pagou faturas em moeda sonante. Mas jurou que devolveu o dinheiro.

Por mal dos pecados, Maristela Temer disse à PF que ''não sabe precisar a forma do ressarcimento.” Às vezes pagava em espécie. Outras vezes emitia cheques. Numa soma “superficial”, estimou os gastos na obra em R$ 700 mil. Menos do que os R$ 950 mil que Luiz Visani demonstrou ter recebido. Muito menos do que a conta feita pela PF, incluindo outros fornecedores que disseram ter recebido em dinheiro vivo: R$ 1,2 milhão.

No mundo dos negócios honestos, uma reforma orçada no patamar do milhão é documentada por meio de contratos, recibos e anotações no Imposto de Renda. Maristela não dispõe de nada disso. No universo das transações lícitas, os pagamentos são efetuados por transferência bancária. Os mais tradicionalistas utilizam o cheque. Ninguém se arrisca a andar pela rua com dinheiro vivo.

Se preferir, Temer pode continuar fingindo que a reforma milionária na casa da filha não virou um problema. Mas o acúmulo de coisas mal explicadas acaba produzindo outras coisas. O embaraço vira hábito, o hábito se transforma em parâmetro e, de repente, o governante acha que não deve nada a ninguém. Muito menos explicações.

O grampo do Jaburu, as duas denúncias criminais, o jantar em que Marcelo Odebrecht foi mordido em R$ 10 milhões, o silêncio ensurdecedor do coronel Lima… Nada precisa ser muito explicado no país ficcional. Mas a obra milionária na continua lá, na galeria dos assuntos pendentes.

A pose de ofendido que Temer faz quando se refere aos inquéritos que o assediam ajuda a explicar o derretimento da sua figuta imperial. O único “esquartejamento” que se observa em cena é o da lógica. A “violação” mais evidente é ao direito do brasileiro a um governo moralmente sustentável. Se algo vem sendo “vilipendiado” com frequência é a inteligência alheia.

Temer ainda não se deu conta. Mas a reforma na casa da filha está para o seu futuro penal assim como o tríplex no Guarujá está para o presente carcerário de Lula. No início, a encrenca parece um asterisco. Com o tempo vai ganhando tromba, orelha, rabo e até crachá de elefante.

Coronel diz que fez favor a Temer em obra da sua filha


Ex-funcionário de escritório de engenharia de João Baptista Lima depôs à PF em maio

Camila Mattoso – Folha de S.Paulo

Um favor a um amigo. De acordo com o depoimento de um arquiteto à Polícia Federal, assim o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer, se referiu à sua atuação na reforma da casa de Maristela Temer, filha do presidente da República.

Funcionário entre 2012 e 2017 da Argeplan Engenharia, que pertence ao coronel, o arquiteto e urbanista Diogo Figueiredo de Freitas disse em depoimento prestado no último dia 28 que Lima Filho o procurou em 2012 com o intuito de que ele auxiliasse a escolha de fornecedores para a reforma da casa de Maristela.

“João Baptista Lima Filho frisou ao declarante [Diogo] que o auxílio a Maristela Temer se tratava de um favor para um amigo, o então vice-presidente Michel Temer”, diz a transcrição do depoimento, a que a reportagem teve acesso.

Conforme a Folha revelou neste sábado (9), pela primeira vez há comprovação documental —extrato bancário e outros papéis— sobre o uso de dinheiro vivo no pagamento da obra na casa de Maristela, em 2014.

A reforma é investigada sob a suspeita de que tenha sido bancada por meio de dinheiro de propina direcionado a Temer por meio do coronel Lima.

Depoimentos colhidos até agora pela Polícia Federal nesse inquérito contradizem a versão dada pela filha do presidente aos investigadores, a de que o gasto na obra ficou em torno de R$ 700 mil.

Um dos fornecedores da reforma, Luiz Eduardo Visani, por exemplo, diz ter recebido R$ 950 mil em dinheiro vivo na sede a Argeplan. Outro, Antonio Carlos Pinto Júnior, fala em R$ 120 mil.

Segundo os relatos colhidos pela PF até agora, a obra custou pelo menos R$ 1,2 milhão.

Em abril, a Folha mostrou que a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel Lima, pagou em dinheiro vivo um outro fornecedor da reforma, Piero Cosulich, dono da Ibiza Acabamentos.

O presidente Michel Temer tem reiteradamente negado recebimento de propina, afirmando que a investigação contra ele entrou “no terreno da ficção policial", se tratando de "um escândalo digno do Projac", em uma referência ao complexo de estúdios de telenovelas da Rede Globo.

Temer já chegou a ser questionado pela PF sobre sua relação com o Coronel João Baptista Lima Filha. A pergunta era se ele já realizou negócios comerciais ou de qualquer outra natureza que envolvesse a transferência de recursos financeiros com o coronel.

À época (janeiro), Temer respondeu: “Nunca realizei negócios comerciais ou de qualquer outra natureza que envolvesse a transferência de recursos financeiros para o sr. João Batista Lima Filho.”

"Essas questões têm sido objeto de constantes e insistentes inverdades. Portanto serão esclarecidas no âmbito devido, que é o Judiciário", afirmou, em nota neste sábado (9), a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

Procurado neste sábado, o advogado de Maristela não se manifestou até a publicação desta reportagem.

"Mais uma vez o sr. Lima e a sra. Rita [mulher do coronel Lima] afirmam não ter praticado qualquer fato ilícito ou irregularidades", afirmou o advogado de João Baptista Lima Filho, Cristiano Rêgo Benzota de Carvalho

OUTRA REFORMA

Também em recente depoimento à PF, outro funcionário da Argeplan, Fabiano Monegaglia Polloni, afirmou que foi responsável pela reforma na casa de Temer, em Alto de Pinheiros, nos anos de 1999 e 2000.

Ele disse que a obra foi feita por indicação do coronel Lima. Apesar de afirmar não se lembrar de valores, disse aos investigadores que recebia por meio de depósitos bancários ou boletos que entregava diretamente a Michel Temer.


Política : OUVI ATÉ MEIA NOITE
Enviado por alexandre em 09/06/2018 17:09:31

Lula diz a Maciel estar numa solitária da PF

O ex-presidente Lula diz que está “numa solitária na Polícia Federal de Curitiba” em uma carta que escreveu para o cantor pernambucano Maciel Melo. O ex-presidente acabou de ler o livro do artista, “A Poeira e a Estrada”.

Na mensagem, que foi redigida à mão, o petista afirma que ficou “orgulhoso de ver mais um nordestino fazendo sucesso”. Lula também conta para Melo que recebeu na terça (5) um pen drive com suas composições. “Ouvi até meia-noite”. “O primeiro disco seu eu ganhei foi do pernambucano José Mucio e agora espero ganhar das suas mãos depois quando sair da P Federal e tiver em liberdade te pagarei”, escreveu Lula.

Ele se despede dizendo para o cantor continuar “porque nordestino não pode parar”. (Mônica Bergamo – FSP)


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