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Política : PRESO POLÍTICO
Enviado por alexandre em 15/06/2018 10:36:58

Gilmar Mendes diz que liderança de Lula nas pesquisas eleitorais é o ‘enigma da Lava Jato’
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta quinta-feira (14) que a operação Lava Jato “produziu um enigma” com a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenções de voto ao Planalto, mesmo que ele esteja preso.

“Isso é um milagre da Lava Jato, talvez também é um enigma que ela produziu”, disse ao jornalista Roberto D’Ávila, na GloboNews, em programa exibido na noite desta quinta.

Ex-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar afirmou que a situação do petista provoca uma confusão na disputa eleitoral. “Eu disse até outro dia para jornalistas portugueses que o diabo nos preparou um coquetel com toda essa confusão.”

Na avaliação do ministro, é necessário “decifrar o enigma” que mantém Lula à frente nas pesquisas ao mesmo tempo que a população pede por candidato sem máculas da corrupção.

“Poucos políticos candidatos a presidente, o líder da pesquisa com 30% de apoio e algo irredutível, apesar de todas as revelações, informações e até de um certo massacre midiático. E quando se pergunta o que as pessoas querem, elas respondem que não querem candidato envolvido com corrupção. Não obstante, eles apontam o ex-presidente Lula. Então, esse é um enigma que nós precisamos decifrar”, comentou.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 10 de junho, Lula lidera a corrida eleitoral com 30% das intenções de voto. De acordo com o instituto, mais de um terço dos eleitores se dizem sem opção ao analisar cenários em que o petista fica fora do páreo.

Gilmar assumiu que desaprovava o governo Lula. “Talvez tenha sido uma das poucas vozes do universo brasileiro como um todo que criticou fortemente o governo do PT e que criticou o presidente Lula. Teve um momento que ele foi canonizado, com mais de 82% de aprovação. Não obstante, eu apontava os seus desvios”, disse.

Gilmar defende habeas corpus no Rio
Gilmar Mendes defendeu “razões concretas” para efetuar prisões preventivas, ao ser questionado se atuava de maneira “liberal” por ter concedido uma série de habeas corpus de investigados na Lava Jato no Rio.

Em 30 dias, o ministro revogou 21 prisões decretadas pelo juiz Marcelo Bretas. Gilmar argumentou que os acusados devem ficar em liberdade, pois os crimes aconteceram anos antes das investigações, sem violência física.

Na entrevista desta quinta, o ministro justificou que as prisões não podem ser fundamentadas “genericamente”. Segundo ele, há “exigências muito estritas” para o decreto da prisão preventiva. “É necessário que de fato se tragam razões concretas. Fatos de 2011 não valem para justificar”, pontuou.

Gilmar exemplificou que situações como destruição de provas, ameaça à testemunha e tentativa de fuga seriam elementos concretos para o decreto da prisão preventiva ou provisória.

Fonte: UOL

Política : NEM FEDE E NEM CHEIRA
Enviado por alexandre em 14/06/2018 09:37:53

Marina bota gosto ruim em tudo, dizem aliados

Coluna do Estadão – Andreza Matais

Integrantes do movimento Agora! interessados em ajudar na campanha de Marina Silva (Rede) ao Planalto relatam a aliados que se cansaram de sugerir apoio e que tudo é encarado como “muito” complicado pela candidata.

Já os tucanos que defendem uma candidatura única de centro vão procurar o ex-presidente Fernando Henrique para tentar convencê-lo a fazer um manifesto público em defesa do nome do ex-ministro Nelson Jobim (MDB).

Se FHC topar, quem está agindo nos bastidores promete sair da sombra e defender publicamente a substituição de Geraldo Alckmin por Jobim.

O ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, não consegue dizer a Guilherme Afif que não quer tê-lo como candidato ao Planalto. A dificuldade está no passado. Kassab surgiu na política pelas mãos de Afif.

A terceira vez de Marina



Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

Marina Silva disputará sua terceira eleição presidencial pelo terceiro partido diferente. Desta vez, ela não conseguiu fechar nenhuma aliança e corre o risco de ficar com apenas 12 segundos na TV. Mesmo assim, tem demonstrado fôlego para lutar por uma vaga no segundo turno.

De acordo com o Datafolha, a ex-senadora mantém 15% das intenções de voto nos cenários sem Lula. Só está atrás de Jair Bolsonaro, que lidera com 19%. Nas simulações de segundo turno, as posições se invertem. Marina vence o ex-capitão com folga, por 42% a 32%. Ela também aparece bem à frente no confronto direto com Ciro Gomes e Geraldo Alckmin.

A pesquisa animou a turma que vê a ambientalista como um bote salva-vidas em caso de naufrágio do tucano. A opção Marina tem simpatia declarada do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas também empolga empresários e investidores desiludidos com o candidato do PSDB.

Na Era FH, Marina usava a tribuna do Senado para atacar os bancos, criticar as privatizações e pregar o calote da dívida externa. Ela chegou a votar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2010, beijou a cruz do mercado ao concorrer ao Planalto pelo PV. Para sacramentar a guinada, escalou um empresário como vice e entregou o caixa de campanha a um ex-presidente do Citibank.

Os dois colaboradores se afastaram, mas Marina não desistiu da guinada liberal. Agora ela tenta reforçar suas credenciais com a ajuda de economistas como André Lara Resende e Eduardo Giannetti da Fonseca.

Apesar do flerte com o andar de cima, Marina exibe desempenho melhor entre eleitores mais propensos a votar no PT. Segundo o Datafolha, ela supera Bolsonaro entre os mais pobres (17% a 13%) e menos escolarizados (16% a 11%). No grupo dos mais ricos, despenca para a quinta posição, com apenas 3%.

Com Lula na cadeia, a ex-senadora larga na frente na disputa pelo seu espólio político. Mas esta transferência pode ser barrada durante a campanha, quando o eleitor for lembrado de seu apoio a Aécio Neves, ao impeachment de Dilma Rousseff e à prisão do ex-presidente.


Política : VAI CONSEGUIR?
Enviado por alexandre em 13/06/2018 08:19:33

Lula quer fazer vídeo na prisão para a campanha

Pedido deve gerar impasse jurídico; defesa alega que direitos políticos não foram cassados

Cleide Carvalho – O Globo

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, analisa pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele possa realizar atos de pré-campanha e da Convenção Nacional do PT, marcada para 28 de julho, por meio de videoconferência ou vídeos previamente gravados na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso desde 7 de abril. O pedido foi apresentado à Justiça na última sexta-feira pelo advogado Eugênio Aragão, em nome do PT.

Lula cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá. Aragão, que foi ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, afirmou na petição que a execução provisória da pena imposta ao ex-presidente não cassou os direitos políticos e não pode restringir a pré-candidatura à Presidência. Ressalta que a lei prevê tratamento isonômico aos candidatos, e que veículos de comunicação já pediram autorização para ouvir Lula como presidenciável. O pedido ainda não foi apreciado.

— Só existe suspensão de direitos políticos depois do trânsito em julgado. Ele é plenamente elegível até o julgamento dos recursos — disse Aragão.

Ontem, o ministro Felix Fischer, relator da Lava-Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou pedido da defesa de Lula para suspender os efeitos da condenação no caso do tríplex. A expectativa da defesa, que fez o mesmo pedido ao STJ e ao Supremo Tribunal Federal, é de que Lula responda em liberdade enquanto espera julgamento de recursos nas instâncias superiores.

O PT tem mantido o nome de Lula como presidenciável. O partido alega que ele tem direito de gravar vídeos para ser usado na campanha, porque ele não está com seus direitos políticos suspensos. O argumento do partido é que não pode haver uma impugnação prévia da candidatura, antes da apresentação do registro à Justiça Eleitoral, por isso o ex-presidente tem direito de se apresentar como presidenciável.

Para especialistas, a decisão sobre se Lula pode ou não fazer campanha na cadeia tem que respeitar a Justiça Penal. Para Henrique Neves, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, a decisão deve ser tomada com base nas regras de execução penal, não eleitorais.


Política : FAKE ELEITORAL
Enviado por alexandre em 12/06/2018 08:35:55

Pesquisa eleitoral por telefone deixa o político sempre com pé-atrás
Ao declinar seu candidato, eleitor teve resposta ignorada
Antiga regra não escrita de campanha política recomenda não levar a sério as pesquisas eleitorais por telefone. É como se o contato pessoal com o entrevistado assegurasse a confiança ao levantamento. Marcel Leal, jornalista de Ilhéus (BA), constatou isso. Ligaram para ele do celular (11) 95142-3909 em que uma mulher se disse pesquisadora de intenção de voto para presidente. Perguntou a cidade, idade e Marcel revelou sua escolha. A entrevistadora demonstrou estar desapontada. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

“Ela titubeou, desconversou e desligou”, conta Marcel, para quem foi caso clássico “de resposta que não ‘casa’ com o interesse do cliente”. Antes de desligar abruptamente a ligação da coluna, a pesquisadora disse atuar no “Instituto Ideia”, de São Paulo, como o DDD indica. A Ideia Big Data admite fazer pesquisas por telefone, mas estranha a atitude da entrevistadora, que também citou o nome de chefe: Ana.

Política : IMPEDIR
Enviado por alexandre em 12/06/2018 08:26:42

MPF estuda ação para impedir candidatura de Lula

Dilma usa máscara com rosto de Lula no lançamento da candidatura do ex-presidente, que está preso - AFP

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

E a ideia de que o MPF (Ministério Público Federal) peça uma cautelar à Justiça afirmando que réu condenado, como Lula, não pode se inscrever como candidato nas eleições presidenciais segue em estudo.

A primeira investida, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fracassou.

A corte decidiu não analisar consulta ao tribunal feita por um deputado do DEM.

Por sua vez, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve finalizar nesta terça (12) o julgamento que decidirá se um animal doméstico faz parte do núcleo familiar ou se deve ser tratado como coisa para ser partilhada em caso de separação do casal que é seu dono.

Dois dos cinco ministros já votaram para dizer que os donos, depois de separados, têm direito a guarda compartilhada e a visitas, além de dividirem o sustento do mascote.

A ação foi movida por um ex-marido que foi impedido, depois de um tempo, de ver seu animal pela ex. O homem argumenta que há entre ele e o animal um “verdadeiro laço afetivo” e que a distância “vem lhe causando intensa angústia, obrigando-o a tentar reaver o animal”.

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