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Política : MITO! MITO!
Enviado por alexandre em 23/07/2018 08:33:55

Idolatria no lançamento de Bolsonaro ao Planalto

Bernardo Mello Franco – O Globo

"Mito! Mito! Mito!". O grito de guerra animou os militantes que lotaram a convenção do PSL. O clima de idolatria dominou o encontro, que lançou a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência.

— Este homem, para mim, é um herói nacional — derramou-se o presidente do partido nanico, Gustavo Bebianno. — Ele não prega a correção, ele é o exemplo de correção. Posso dizer que sou, de forma hétero, apaixonado por Bolsonaro — disse.

Um a um, os oradores cultuavam a personalidade do presidenciável.

— Ele é sincero. Correto. Patriota — elogiou o conselheiro Paulo Guedes, antes de autorizar o candidato a “matar as aulas de economia para caçar voto”.

— O Brasil quer um homem que tenha sangue nos olhos para emparedar vagabundo. Você tem — emendou o senador Magno Malta (PR-ES), que rejeitou a vaga de vice, mas prometeu pedir votos para o capitão.

Na entrada do centro de convenções, um boneco inflável de Bolsonaro saudava os militantes. No auditório, sua imagem se multiplicava em faixas e camisetas. Um fã mais empolgado desfilava com uma tatuagem do deputado na perna direita.

No palanque, as loas ao candidato só rivalizavam com a pregação contra a esquerda. No retrato pintado pelos bolsonaristas, o Brasil parece ser um país a dois passos de se converter ao comunismo.

— Os ladrões esquerdopatas estão roubando o nosso Brasil — bradou o deputado Major Olímpio (PSL-SP), um dos líderes da bancada da bala na Câmara.

— Dominaram as escolas com militantes disfarçados para pregar a ideologia de gênero — emendou o deputado Delegado Francischini (PSL-PR).

O general Augusto Heleno, que também recusou a vice de Bolsonaro, atacou o passado de Dilma Rousseff na luta contra a ditadura militar. A plateia engrenou um coro de “terrorista” para a ex-presidente.

Depois de onze homens discursarem, a advogada Janaína Paschoal foi à tribuna como representante solitária das mulheres. Ela começou atacando o “totalitarismo petista”, mas surpreendeu ao criticar o “pensamento único” dos fãs do capitão.

— Reflitam se não estamos correndo o risco de fazer um PT ao contrário — pediu.

Ao contrário dos outros, foi mais aplaudida antes do que depois de falar.

Bolsonaro começou em tom humilde, rejeitando o rótulo de “salvador da pátria”. No fim do discurso, já se apresentava como um “escolhido” para subir a rampa do Planalto.

— Para quem jurou dar a vida pela pátria, o que é dar a vida pelo mandato? — perguntou, para delírio dos seguidores.

Política : COURO DE BOI
Enviado por alexandre em 21/07/2018 13:26:15

Plano “do delírio” para soltar Lula

A possibilidade de Lula esticar a corda na Justiça até 7 de outubro, dia da eleição, e não indicar outro candidato para substituí-lo ganha adeptos no PT.

De acordo com um dos conselheiros do partido na área jurídica, a ideia saiu do plano “do delírio” para o da possibilidade a ser estudada.

Em posicionamentos recentes, a defesa do ex-presidente já vem esgrimindo dados que mostram que, em 2016, 145 prefeitos se elegeram sem o registro deferido —70% acabaram revertendo a inelegibilidade e hoje governam suas cidades. (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Política : O MUÍDO É DOIDO
Enviado por alexandre em 20/07/2018 08:43:18

TSE: Lula candidato ou não? A novela Mexicana

Ideia de negar liminarmente registro de candidatura de Lula perde força no TSE

Tribunal deve dar o prazo regulamentar para que o ex-presidente defenda a candidatura

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve dar a Lula o prazo regulamentar para que ele defenda a própria candidatura presidencial, depois do pedido de registro, no dia 15 de agosto. A ideia de negar liminarmente o registro começa a ser descartada mesmo por magistrados que chegaram a defendê-la.

Integrantes da corte ouvidos pela coluna afirmaram que o processo pode durar pelo menos 15 dias —ou até mais. “Podem criar todo tipo de incidente. A criatividade dos advogados é infinita”, diz um dos magistrados.

Ainda que dê alguma instabilidade ao início da campanha, a conclusão a que se está chegando é que o processo garantiria que a decisão final —de impedimento da candidatura, como é mais provável— não seja contestada.

O grande debate será o que Lula poderá fazer no período de discussão do registro. Será a primeira vez na história que se definirá como, e se, um candidato a presidente preso participará de atos de campanha até que seu processo chegue ao fim.


Política : O PALHAÇO AFINOU
Enviado por alexandre em 20/07/2018 08:40:28

PR convence Tiririca a disputar a reeleição

Coluna do Estadão – Andreza Matais

O PR convenceu o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, a disputar a reeleição. Em dezembro de 2017, ele anunciou que sairia da vida pública. A candidatura do comediante é mais um ativo do partido, que se tornou protagonista nas negociações em torno de aliança na eleição presidencial. Em 2014, Tiririca foi o terceiro mais votado do País. O 1,016 milhão de votos obtidos por ele ajudaram o PR a eleger seis parlamentares em São Paulo. Sem Tiririca, a legenda prevê que conseguiria emplacar apenas três deputados federais no Estado.

No único discurso que fez em sete anos de mandato, Tiririca justificou sua decisão de não disputar mais cargos públicos. “Eu saio totalmente com vergonha do que eu vi nestes aqui. Estou decepcionado com a política brasileira.” Ele não foi encontrado ontem.

Política : ISOLADOS?
Enviado por alexandre em 19/07/2018 09:16:45

Siglas oficializam candidatos: PT e Bolsonaro isolados

Ciro e Alckmin correm para fechar apoios de partidos do chamado centrão

Marina Dias – Folha de S.Paulo

As convenções partidárias começam nesta sexta (20) em cenário inusitado: os dois líderes na corrida presidencial, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), seguem sem condições políticas de fechar um arco de alianças, enquanto nomes que não chegam a 10% nas pesquisas devem firmar os acordos mais expressivos.

As convenções, que reunirão filiados para oficializar as candidaturas até 5 de agosto, devem ocorrer sem o anúncio do vice na maioria dos casos, e as coalizões só serão conhecidas em definitivo perto do prazo final para o registro das chapas, em 15 de agosto.

Na ponta das pesquisas, Lula e Bolsonaro têm afastado potenciais aliados e serão aclamados candidatos mais para tentar mostrar força do que para apresentar suas coligações e programa de governo.

O PSL, por exemplo, lançará o capitão reformado neste domingo (22), no Rio, após o fracasso das negociações com PR e PRP para a escolha de um vice —Magno Malta (PR) e o general Augusto Heleno (PRP) declinaram do convite.

Com cerca de 20% nas pesquisas, Bolsonaro tem oito segundos de tempo de TV e parece não conseguir convencer os políticos de que é uma opção segura para esta eleição.

Detentor de uma estrutura partidária muito mais ampla e de 1 minuto e 35 segundos de tempo de TV, Lula tem 30% das intenções de voto e chances de transferir boa parte de seu espólio a outro nome caso não possa concorrer. Condenado e preso em Curitiba, porém, o ex-presidente deixa reticentes partidos simpáticos a ele ao manter o discurso de sua candidatura mesmo com o veto da Lei da Ficha Limpa.

A convenção do PT, inicialmente marcada para 4 de agosto em São Paulo, vai aclamar o ex-presidente como candidato, mas a cúpula do partido ainda tem dúvida sobre lançar ou não um vice durante o evento, e outros partidos não devem ser anunciados como parte da coligação.

Consultado sobre o assunto na semana passada, Lula disse que o anúncio de um vice abriria espaço para a especulação quanto a um plano B, hoje entre Jaques Wagner e Fernando Haddad, mas ainda não bateu o martelo sobre o assunto. Um nome considerado neutro, como o do ex-chanceler Celso Amorim, é opção para o posto.

Lula autorizou o PT a negociar apoio com PSB, PR e PC do B —este com candidatura própria, de Manuela D’Ávila—, mas sua inelegibilidade dificulta as conversas.

Quem busca ganhar espaço na esquerda com a ausência do ex-presidente na disputa é Ciro Gomes, que será aclamado candidato do PDT ao Planalto nesta sexta (20).

O ex-governador do Ceará está em segundo lugar nas pesquisas —empatado tecnicamente com Marina Silva (Rede)— quando Lula não está no páreo e duela com ele pelo apoio de PC do B e PSB.

Ciro também rivaliza com Geraldo Alckmin (PSDB) pelo chamado “centrão”, com DEM, PP, SD, PRB e PR. Apesar das negociações, Ciro deve ir para a convenção de seu partido sem um acordo concreto.

Com até 7% nas pesquisas, Alckmin será lançado candidato em 4 de agosto e diz contar com pelo menos quatro partidos na sua aliança: PTB, PPS, PV e PSD. Deixou, porém, o evento para o final do prazo para tentar formalizar mais apoio, principalmente de algum partido do “centrão”.

Marina aparece com até 15% das intenções de voto, mas tem tido dificuldade para se coligar a outras legendas e detém 12 segundos de TV. Assim como PT e PSDB, a Rede fará convenção em 4 de agosto.

Já o MDB, de Henrique Meirelles, fará sua convenção no dia 2 de agosto, e o desafio do pré-candidato é conseguir metade dos 629 votos para ser aclamado o nome do partido


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