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Política : PT É BARRA
Enviado por alexandre em 06/09/2018 07:57:59

O PT não enlouqueceu

Helena Chagas – Blog Os Divergentes

A estratégia do PT de insistir com Lula e seus recursos, usando até o fim o prazo legal substituição por Fernando Haddad, deu um nó na cabeça de muita gente, inclusive de aliados como o PCdoB. Adversários propagam versões de que, na verdade, o partido e seu principal líder não estariam ligando muito para ganhar as eleições presidenciais, pois o objetivo principal continuaria sendo mostrar o martírio de Lula como preso político e articular-se para eleger bancadas e fazer forte oposição ao vencedor – sobretudo a um hipotético governo Bolsonaro. Se esse é o plano, é de uma estupidez absoluta.

Mas tudo indica que não é. E não precisamos nem invocar motivos mais nobres pelos quais o PT poderia desejar voltar ao poder, como a responsabilidade de não abrir caminho a um retrocesso democrático com Bolsonaro ou o propósito de restaurar políticas que redistribuíram renda e tiraram milhões da pobreza. Não. Vamos ignorar isso e pensar o pior, pragmaticamente: por que o PT preferiria não ganhar a eleição com Haddad? Não há explicação razoável, nem do ponto de vista de Lula e nem do partido.

Atribui-se ao ex-presidente um egocentrismo que colocaria em primeiro lugar sua situação jurídica e política e, secundariamente, a candidatura de Haddad – e daí sua suposta resistência em, mesmo cassado pelo TSE, abrir mão da cabeça de chapa. Tal raciocínio subestima a inteligência do animal político Lula. A começar pelo fato de o caminho mais curto entre a cadeia onde está hoje e a liberdade passar pela vitória do companheiro petista. Haddad não hesitaria em anistiar Lula, como inclusive já declarou – coisa que nenhum outro candidato competitivo admitiu fazer até agora.

Mais do que isso, o clima da vitória petista teria muito mais chances de influenciar em decisões do Judiciário favoráveis ao ex-presidente do que o que vai predominar com a eleição de um adversário. Por exemplo, no caso da revisão do julgamento sobre a prisão após condenação em segunda instância pelo STF.

Do ponto de vista do partido, é óbvio que voltar ao Planalto seria fundamental, sobretudo se perder o governo de Minas, que abrigou amplos contingentes de petistas no êxodo pós-Dilma. O PT, como qualquer outro partido, quer espaço, quer cargos, quer empregos, quer poder.

É por isso que, apesar de tudo o que se vem dizendo em meio ao estupefato dos que imaginaram livrar-se de uma candidatura viável do PT há tempos, não tem sentido imaginar que Lula insiste em continuar ocupando espaço eleitoral por razões egoísticas e que considera secundária a candidatura Haddad. Não. Se ele mantém essa estratégia é porque acredita que, quanto mais tempo estiver em cena, mais condições terá de grudar sua imagem à do substituto para conhecimento do eleitorado.

Pode dar certo ou pode não dar. Até agora, surpreendentemente, deu.

Política : ELEIÇÃO COBIÇADA
Enviado por alexandre em 04/09/2018 17:39:02

RONDÔNIA TEM MAIOR NÚMERO DE CANDIDATOS AO GOVERNO
No total, são nove chapas majoritárias que disputam o Governo de Rondônia.

As Eleições 2018 trouxeram inúmeras curiosidades e fatores únicos quando isolamos dados das candidaturas na Região Norte e comparamos com o restante do Brasil. A cobiça de grupos políticos mirando as chapas majoritárias revelou que Rondônia possui o maior número de candidatos ao governo na nossa região.

No total, são nove chapas majoritárias que disputam o Governo de Rondônia. O Amazonas ficou, até o momento, em segundo lugar com sete candidaturas e os outros estados (Acre, Amapá, Roraima, Pará e Tocantins) com pelo menos cinco candidaturas, em cada unidade, respectivamente.

Dados do Sistema de Divulgação de Sistema de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCand2018) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) computaram as candidaturas ao Governo de Rondônia de Acir Gurgacz (PDT), Comendador Valcclei Queiroz (PMB), Coronel Charlon (PRTB), Coronel Marcos Rocha (PSL), Expedito Júnior (PSDB), Maurão de Carvalho (MDB), Pedro Nazareno (PSTU), Pimenta de Rondônia (PSOL) e Vinícius Miguel (REDE).

Consulta feita pela reportagem do News Rondônia no DivulgaCand2018, na manhã de hoje (04), mostra que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) ainda não julgou todas as candidaturas, com isso permanece os status “aguardando julgamento” na lista de sistema.

Outra curiosidade sobre candidaturas em Rondônia diz respeito à participação das mulheres na política, ou melhor, a falta da participação delas na política.

Não foi registrada nenhuma candidata ao governo do estado. Para o cargo de vice-governadora apenas a professora Nazare Mendes vice do Pedro Nazareno do PSTU.

No quadro geral, do Norte, Acre, Amazonas, Roraima e Tocantins possuem cada unidade apenas uma candidata ao Executivo. Houve candidaturas para vice-governadoras no Amapá (1), Pará (2), Tocantins (1) e Rondônia (1).

Fonte: NewsRondônia

Política : VAMOS FUZILAR
Enviado por alexandre em 04/09/2018 09:01:58

Nova brincadeira de Bolsonaro: ‘Vamos fuzilar…’

Josias de Souza

Jair Bolsonaro está revolucionando o conceito de “brincadeira”. No último sábado, o candidato voltou a brincar com as palavras em Rio Branco, a capital do Acre. Após manusear o tripé de uma câmera como se fosse um fuzil, o capitão declarou: “Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá. Só que lá não tem nem mortadela. Vão ter que comer capim mesmo”.

Nesta segunda-feira, a coligação presidencial encabeçada pelo PT protocolou no Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime contra Bolsonaro. Acusa-o de cometer três crimes: injúria eleitoral, ameaça e incitação ao crime. Pede a abertura de um inquérito. O caso aterrissou na mesa do ministro Ricardo Lewandowski.

Antes de deliberar, Lewandowski encomendou a manifestação da Procuradoria-Geral da República. A mesma Procuradoria que guerreia na Primeira Turma do Supremo para enviar Bolsonaro ao bando dos réus no processo em que ele é acusado de incitar o estupro por ter declarado que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela “não merece”.

A retórica de Bolsonaro às vezes soa tão violenta que as cenas de campanha parecem ensaiadas para descansar a plateia, preparando-a para as mutilações que virão mais tarde, caso o capitão chegue à presidência da República.



Lula rebate Bolsonaro: ameaçar matar não é brincadeira


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou nesta segunda-feira, 3, um vídeo contundente de seu discurso no velório do ativista ambiental Chico Mendes.

Na prática, Lula rebateu a fala do candidato fascista Jair Bolsonaro (PSL), que, do alto de um palanque, incitou assassinatos e ameaçou fuzilar cidadãos brasileiros simpatizantes do PT. “Tem gente que acha que ameaçar matar petistas no Acre é brincadeira”, disse Lula, em sua página no Facebook.

Líder seringueiro e ambientalista, Chico Mendes foi assassinado em em 22 de dezembro de 1988, a tiros de escopeta por Darci Alves, a mando do pai Darli, num crime que chocou o mundo.

O PT ingressou no Supremo Tribunal Federal com ação criminal contra Bolsonaro por injúria injúria eleitoral, ameaça e incitação ao crime. Na representação, o PT argumenta que “por mera divergência política, entende o candidato ser necessário o fuzilamento de toda uma parcela da população, o que representa, a um só tempo, os cometimentos dos crimes de ameaça e incitação ao crime”. O partido pede que o STF ordene a Procuradoria-Geral da República (PGR) a abrir procedimento investigatório sobre o caso.

Após a repercussão, Bolsonaro, por meio de sua assessoria, disse que a incitação à violência é "foi uma brincadeira, como sempre". (BR 247)


Política : AMOÊDO VEM AI
Enviado por alexandre em 03/09/2018 08:41:07

Sem Lula, cardápio está definido


O candidato João Amoêdo diz que, sem Lula, cardápio está definido e que aposta nos indecisos. Candidato tem 2% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha.

Fotos: Brasil247

Da Folha de S. Paulo

Por Nicola Pamplona



Em caminhada no Rio de Janeiro, neste domingo (2), o candidato do Novo à Presidência da República, João Amoêdo, disse que a rejeição da candidatura de Lula pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) torna o cenário mais claro e que aposta na baixa rejeição para atrair eleitores ainda indecisos.

"A decisão [do TSE] torna o processo mais claro e reduz a insegurança jurídica", disse ele. "Isso vai permitir que os eleitores agora façam sua escolha de forma mais consciente. O cardápio está definido", completou o candidato.

Com apenas 2% das intenções de voto segundo a última pesquisa Datafolha, Amoêdo diz acreditar que a baixa rejeição à sua candidatura ajudará a atrair o voto de indecisos. "A grande diferença que temos em relação a outros políticos é que nós não temos rejeição. As pessoas só precisam conhecer o Novo", argumentou.

Com pouco tempo de TV e sem participação em debates, a candidatura de Amoêdo tem apostado em redes sociais. O ato deste domingo, na praia do Leblon, zona sul do Rio, teve o objetivo de reforçar a ideia de que uma "onda laranja", em referência à cor do partido, está impulsionando o apoio ao partido.

Com bandeiras e camisas cor de laranja, apoiadores acompanharam Amoêdo e outros candidatos do partido por cerca de 1,5 quilômetro, produzindo fotos e vídeos enquanto um homem ao microfone os incentivava a "inundar as redes sociais".

"A gente está avançando muito, sempre usando as redes sociais", disse o candidato à Presidência, que reclamou de ter sido vetado por concorrentes nos últimos debates na televisão. "A gente acha isso muito ruim para a democracia. A gente tem muita coisa para falar, muitas ideias para expor".

Em entrevista antes do evento, Amoêdo disse que, se eleito, quer testar a concessão de bolsas para financiar o ensino de crianças de baixa renda em escolas particulares. As famílias beneficiadas seriam escolhidas por sorteio.

"A gente sabe que a qualidade da escola privada hoje é melhor. É importante que famílias mais pobres possam colocar seus filhos no ensino privado", afirmou o candidato.

No ensino público, a proposta do candidato é focar os gastos na educação fundamental, reduzindo o investimento no ensino superior. Para isso, ele defende a cobrança de mensalidade em universidades federais para alunos que tenham condições financeiras de pagar o estudo.

"A gente coloca muito dinheiro na universidade, no ensino superior, e pouco no fundamental, onde a gente acha que tem que investir para dar oportunidade às pessoas", comentou.

Política : VITIMIZARAM
Enviado por alexandre em 02/09/2018 10:30:33

Gilmar Mendes expôs o tamanho do desastre

Sem o pode-não-pode da Justiça, dificilmente Lula lideraria as pesquisas

Elio Gaspari – Folha de S.Paulo

Poucas vezes um magistrado foi tão autocrítico e preciso como o ministro Gilmar Mendes quando disse o seguinte:

“Nós já produzimos esse desastre que aí está. Ou as pessoas não percebem que nós contribuímos com a vitimização do Lula? Estamos produzindo esse resultado que está aí”.

Sem o prende-solta de julho e pode-não-pode da Justiça Eleitoral, dificilmente Lula estaria com pelo menos 39% das preferências nas pesquisas do Datafolha. Mais que isso: pode-se garantir que aumentou a sua capacidade de transferir eleitores para Fernando Haddad, tornando-o um provável candidato no segundo turno da eleição.

Quem acha que um confronto Haddad x Bolsonaro ajuda a eleger um ou outro não quer um processo eleitoral, mas um daqueles espetáculos sanguinários que aconteciam no Coliseu de Roma.

O desastre está aí, mas Lula pode ser acusado de tudo, menos de ter sido o causador da barafunda criada pelo Judiciário. Sua vitimização entra agora na última fase, fabricando-se uma eleição presidencial influenciada por um ectoplasma político.

Em outro tempo, Juscelino Kubitschek também foi transformado em fantasma. Era um ex-presidente cujo semicandidato foi derrotado pelo doidivanas Jânio Quadros, que tinha como símbolo eleitoral uma vassoura.

Vale lembrar que o apartamento de JK ficava na avenida Vieira Souto e nele cabiam vários tríplexes do Guarujá. Algo do mito de Juscelino deriva da cena do seu embarque para o exílio com um coronel de arma na mão e de sua figura sorridente entrando num quartel para depor num inquérito policial-militar.

Isso e mais a mobilização financeira do governo para impedir sua eleição para a Academia Brasileira de Letras, onde sentava-se o general Aurélio de Lyra Tavares, o poeta Adelita e um dos três patetas da Junta Militar de 1969.

(Numa carta ele escreveu “acessoramento” e “encorage”.)

A discussão em torno da presença de Lula na propaganda gratuita é despicienda. Ele estará lá, em áudios e vídeos. Não como o chefe do PT dos escândalos, mas como vítima.

Sem comparar as sentenças que condenaram Lula com a campanha que se fez contra Getúlio Vargas, imagine-se o que seria de sua memória em duas situações:

1. Matou-se sem deixar a carta-testamento.
2. Não se matou, deixou o Catete e foi para São Borja.

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