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Política : DEMOCRACIA
Enviado por alexandre em 05/11/2018 19:16:54

Ninguém está pensando em intervenção militar ou autoritarismo, diz general Heleno

Indicado como ministro da Defesa do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno afirmou que o fato de muitos militares terem indicação para postos do Executivo é uma questão de coerência. "Não tem nada a ver com governo militar. Ninguém está pensando em intervenção militar, em autoritarismo, nada disso. É um aproveitamento de gente que o País não estava acostumado a aproveitar."

Heleno, que participa de reuniões com integrantes do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, considerou natural a demora para a escolha de nomes para a equipe do próximo governo e afirmou que a estratégia de apresentar a indicação a conta-gotas é boa. "Há muitos candidatos. Todos apresentam credenciais significativas. A escolha é difícil e precisa ser pensada", disse. "Não há essa urgência. Existe essa urgência para vocês (jornalistas), que estão atrás de notícias. É uma questão de ter na cabeça. E até do ponto de vista de mídia é bom que ele vá soltando aos poucos."

Heleno afirmou não ter conversado ainda com o juiz Sérgio Moro, indicado para ocupar um super ministério da Justiça. "Fiz uma ligação telefônica rápida. Mas a escolha foi um gol de bicicleta do meio do campo que o presidente fez."

O general não quis comentar o adiamento da visita do governo do Egito ao Brasil. A decisão da suspensão da visita é associada às declarações feitas pelo presidente eleito pró-Israel. "Não vou tecer considerações sobre esse problema que aconteceu. Não sou nem primeiro-ministro nem ministro das relações exteriores. Vai ter gente mais tarde que vai entrar nessa seara. Numa campanha, é diferente. Agora não. Cada macaco no seu galho. O ministro das relações exteriores vai tecer considerações e levar ao presidente", disse, na tarde desta segunda.

O governo egípcio atribuiu o adiamento a compromissos de autoridades do país. Nos bastidores, no entanto, a informação é de que a verdadeira causa a mudança de planos foi a decisão anunciada por Bolsonaro de mudar a embaixada do Brasil em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém.

Heleno afirmou que o trabalho humanitário para acolher venezuelanos tem total apoio da equipe, é um trabalho difícil e uma preocupação. "Não tem como negar esse apoio. É um problema humanitário."

Agência Estado

Política : LIBERDADE
Enviado por alexandre em 05/11/2018 09:23:27

Mídia já provoca autocensura

Reuters: ameaça financeira de Bolsonaro à mídia já provoca autocensura

Agência Reuters

Para o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, de direita, atacar os meios de comunicação críticos quase diariamente nas redes sociais não é suficiente. Uma vez no poder, ele promete atingir a receita desses veículos. Com meio bilhão de dólares em orçamentos de marketing do setor público a seu critério, o capitão da reserva do Exército está ameaçando reduzir os anúncios destinados a grupos de mídia críticos, atacando os alicerces financeiros da imprensa livre do Brasil.

Depois de uma campanha na qual Bolsonaro rejeitou as reportagens investigativas como “fake news” inventadas por um establishment corrupto e seus partidários perseguiram jornalistas individualmente, as ameaças estão causando preocupações nas redações do país.

Embora os fundos públicos sejam apenas uma fração da receita na maioria dos principais grupos de mídia, a perspectiva de um presidente agir para punir a cobertura hostil colocou muitos repórteres em alerta. Vários jornalistas experientes que trabalham para as maiores organizações de notícias do Brasil disseram à Reuters nas últimas semanas que começaram a reprimir suas críticas, temendo a reação de um governo de Bolsonaro - e a violência de seus partidários.

Observadores da imprensa brasileira disseram que houve uma escalada de ameaças e agressões contra jornalistas. O grupo de jornalismo investigativo Abraji começou a rastrear os incidentes nessas eleições, as mais polarizadas do Brasil desde o retorno ao governo civil em 1985, após duas décadas de ditadura militar.

A maioria dos ataques contra jornalistas foi feita por partidários de Bolsonaro, segundo a Abraji, que registrou mais de 150 casos de repórteres de campanha ameaçados. Aproximadamente metade envolvia violência física e o resto eram campanhas de ódio online.

Política : PERGUNTA LÁ
Enviado por alexandre em 05/11/2018 09:21:22

O Posto Ipiranga "contatou" Moro

Elio Gaspari – Folha de S.Paulo

“Isso já faz tempo, durante a campanha foi feito um contato”, disse o general da reserva Hamilton Mourão na quarta-feira.

O vice-presidente eleito referia-se à primeira sondagem da equipe do candidato Jair Bolsonaro para atrair o juiz Sergio Moro. O intermediário, segundo o general, foi Paulo Guedes, o “Posto Ipiranga” do capitão.

Segundo Moro, “isso não tem uma semana”. Portanto, teria acontecido depois do dia 27 de outubro. Mourão falou em “semanas”. Quantas?

Moro e Guedes prestariam um grande serviço à moralidade pública se esclarecessem a data precisa desse contato, até porque o próprio presidente eleito mostrou-se confuso ao tratar do episódio.

O esclarecimento seria desnecessário para qualquer outra pessoa, mas Moro interferiu no processo eleitoral no dia 1º de outubro, quando liberou um trecho da colaboração do ex-ministro petista Antonio Palocci. Foram 11 páginas de parolagem que ganharam a previsível repercussão, pois faltavam seis dias para o primeiro turno.

O “contato” teria ocorrido “durante a campanha”, o que é esquisito, mas seria jogo limpo. Se ele aconteceu antes da liberação do depoimento de Palocci, teriam sujado o jogo e a conduta de Moro deveria ser analisada pelo Ministério Público e pelo Conselho Nacional de Justiça.

A ação do Judiciário está contaminada pela onipotência. Felizmente o Supremo Tribunal Federal derrubou todos os atos relacionados com o arrastão realizado em 17 universidades de nove estados nas últimas semanas. Todas as ações foram determinadas por juízes.

No início de outubro completou-se um ano do suicídio de Luiz Carlos Cancellier, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, mandado para a cadeia por uma magistrada e proibido de entrar na instituição.

Política : PRA VALER
Enviado por alexandre em 01/11/2018 20:20:00
Política

Forças Armadas vão fazer parte da política nacional, diz Bolsonaro

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Política : MORO EM ALTA
Enviado por alexandre em 01/11/2018 08:17:51

Bolsonaro entregará a Moro o que o juiz solicitar

Josias de Souza

Jair Bolsonaro pavimentou com esmero o caminho para atrair Sergio Moro. Quer porque quer tê-lo como ministro da Justiça. Bolsonaro equipou-se para entregar a Moro o que ele pedir: desde o comando absoluto da Polícia Federal e de outros órgãos de controle até o apoio do governo a medidas legislativas anticorrupção.

O juiz sinalizou o desejo de aceitar o cargo.

A eventual conversão de Moro em ministro é muito boa para Bolsonaro. Mas é péssima para o juiz e também para a Lava Jato. A operação está longe do fim.

Há sobre a mesa do juiz um sem-número de processos pendentes de julgamento, entre eles dois envolvendo Lula, que tem depoimento marcado para novembro.

Moro está na bica de fornecer mais matéria-prima para os ataques do PT. Lula foi preso seis meses antes do primeiro turno. A ordem traz a assinatura de Moro. Na reta final do segundo turno, ganhou as manchetes a delação companheira de Antonio Palocci.

O despacho foi rubricado por Moro. Lula diz que Moro faz justiça, mas política. Se virar ministro de Bolsonaro, o agora quase ex-ministro se autocondenará a passar o resto da vida dando explicações.

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