« 1 ... 825 826 827 (828) 829 830 831 ... 1625 »
Política : O DISCRETO
Enviado por alexandre em 02/12/2018 15:41:54

Carlos Bolsonaro é discreto na Câmara, mas barulhento nas redes


Quem chega ao gabinete 905 da Câmara Municipal do Rio pode pensar que está na assessoria do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Trata-se, porém, do local de trabalho do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), de 35 anos, para onde ele voltou na terça-feira, 27, após deixar a equipe de transição. Filho do meio do primeiro casamento de Jair, é o mais ligado ao pai, segundo pessoas próximas à família, e também o mais impulsivo, com um histórico de aversão à mídia e paixão pelas redes sociais.

No gabinete do vereador está estampada a adoração de Carlos pelo presidente eleito – o que pode ser vista também em seu braço, numa tatuagem com o rosto do pai. Ali estão diplomas de Jair na Academia Militar das Agulhas Negras, no curso de paraquedista, além de medalhas militares e o certificado de mergulhador autônomo. Também há quadros pintados com a figura do agora presidente eleito. Até o início deste ano, era ali que Jair Bolsonaro podia ser encontrado uma vez por semana – o gabinete funcionou como um dos QGs da campanha à Presidência.

Em agosto, o vereador se licenciou da Câmara para se dedicar à campanha. Prorrogou a licença mais de uma vez, inclusive após a eleição para auxiliar o pai na transição. O voo de Carlos rumo à administração federal, porém, foi interrompido pelo próprio presidente eleito, quando prestigiou um desafeto do filho, o advogado Gustavo Bebianno – a quem deu a função de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

Até então, era esperado que Carlos assumisse uma função próxima ao pai, como uma espécie de conselheiro. No gabinete de Carlos, funcionários até estudaram as legislações que tratam de nepotismo. Mas a ideia foi descartada depois que Bebianno, já indicado, afirmou que o vereador poderia ser o titular da Secretaria de Comunicação – um sinal público de que o advogado teria mais importância que ele.

Carlos foi o primeiro filho de Bolsonaro a entrar para a política. Foi eleito pela primeira vez para a Câmara em 2000, aos 17 anos, e assumiu em janeiro de 2001, com 18 anos recém-completados. Antes disso, tentou cursar Direito por seis meses, mas não gostou das aulas e desistiu. Já eleito, passou a frequentar o curso de Ciências Aeronáuticas pela Universidade Estácio de Sá, onde se formou.

Na Câmara, onde está há quase 18 anos, sua conduta é discreta, com poucos discursos e leis aprovadas. Neste período, o vereador assinou 42 leis aprovadas, a maioria como coautor. Seu chefe de gabinete, o sargento da Marinha da reserva Jorge Luiz Fernandes, admite que o mandato apresente “poucos projetos”, mas quando apresenta, são textos “cavernosos” (sic), diz. “Os projetos que a gente faz tem realmente interesse público, não são de Dia da Vovó ou do Gari. A pauta dessa semana, por exemplo, tem projetos que não funcionam para p… nenhuma”, afirmou Fernandes.

Em seu retorno à Casa, no entanto, Carlos foi cortejado por grande parte de seus colegas – alguns até lhe pediram selfies. Foi chamado para ler a ata da sessão e se sentou à mesa da Presidência do plenário para abrir o expediente – algo incomum, segundo assessores da Casa. Avesso à mídia tradicional, Carlos não quis dar entrevista e demonstrou irritação, em certos momentos, com o assédio dos repórteres.

Um dos projetos de que Carlos mais se orgulha foi o primeiro que conseguiu aprovar: uma emenda à Lei Orgânica do Rio que terminava com o voto secreto nas discussões da Câmara. Outra lei de sua autoria que destaca é a que criou o Banco Municipal de Recolhimento de Cordão Umbilical para cura de doenças de recém-nascidos. Carlos também costuma trabalhar para barrar projetos que vão contra bandeiras “da família”, como os de diversidade de gênero, e pela Escola sem Partido. Pouco interage com os outros vereadores ou com os seus dois colegas de partido. Costuma agir com independência em relação ao PSC e consulta apenas um líder: seu pai.

Mas o que Carlos mais gosta de fazer, segundo seus assessores, é “trabalhar nas redes sociais”. “Ele fica o tempo todo aqui no celular, no Twitter”, diz o chefe de gabinete. A dedicação do vereador foi vista como fundamental para a vitória do pai na Presidência. Foi pelas redes sociais que Bolsonaro conduziu sua campanha – tinha apenas oito segundos no rádio e na televisão. No anúncio em que deixava a transição de governo, Carlos também avisou que não administraria mais as páginas do pai nas redes, uma tarefa iniciada em 2010, quando publicou no Facebook de Jair uma foto dele com os filhos, mergulhando.

O contato entre pai e filho é próximo. Carlos mora no mesmo condomínio de Jair, em uma casa em nome do presidente eleito. Divide o local com um primo, que também é uma espécie de secretário para assuntos burocráticos, e uma cadela da raça poodle. No gabinete, fotos da cachorrinha são as únicas que dividem espaço com imagens do pai.

Reservado

Carlos praticamente abandonou seus prazeres, como praticar crossfit na praia e frequentar clubes de tiro. Diferente do irmão mais velho que é casado, e do mais novo, que casará em maio, o vereador tem uma namorada que mora no Sul, mas pouco a vê, segundo amigos. “Carlos é uma pessoa que quer ter uma vida normal, mas sabe que não tem. Também evita ambientes em que lhe perguntam sobre política, mesmo sendo político 24 horas. Não tem liberdade, mas quer ter. Ele é meio ermitão”, define Fernandes. Com informações do Estadão Conteúdo.

Política : A BOLA É MINHA
Enviado por alexandre em 01/12/2018 13:59:20

‘A parte do Congresso é minha’, diz Onyx sobre articulação política

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que a articulação política com congressistas será de sua responsabilidade. Indicado para a Secretaria de Governo, o general Santos Cruz ficaria com outras tarefas.

“O general [Santos Cruz] vai cuidar de PPI [Programa de Parcerias de Investimentos] e relações federativas. A parte de Congresso é minha. Ele vai receber Estados e municípios”, disse.

A declaração foi dada em entrevista ao apresentador Roberto D’Ávila, da GloboNews, que foi ao ar nesta sexta-feira (30).

A afirmação de Onyx contradiz o que disse o presidente eleito, Jair Bolsonaro, sobre o demista querer “matar no peito” todo o contato com o Congresso, o que seria “sem condições”.

O gaúcho continua a dizer, porém, que manterá sob sua responsabilidade a articulação. O governo Bolsonaro terá, segundo ele, “uma base superior a 350 parlamentares, sem toma-lá-dá-cá”.

Proximidade com Bolsonaro

A proximidade com o presidente eleito data de 2004, de acordo com o deputado do DEM, em articulação para derrubar o Estatuto do Desarmamento.

Onyx disse que era “muito difícil” ser oposição ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que ele e Bolsonaro atuaram juntos.

“Quando fomos em defesa da legitima defesa, o Jair foi um dos poucos. O Jair cuidou [da articulação] do Sudeste, eu cuidei do Sul”, disse.

Questionado se chamará Bolsonaro de “Jair” ou de “presidente” após a posse, Onyx diz que brinca que o militar “é o 01”.

A Esplanada militar de Bolsonaro

O termo usado para se referir a chefes levou ao questionamento sobre a maciça presença de militares na Esplanada – nada menos que 7 dos 20 ministros anunciados. Onyx classifica a relação como “nesse momento, muito boa”.

De acordo com o demista, “a gente brinca que todo mundo tem que bater continência para um capitão”. O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, e outros 3 ministros são generais.

Sobre Mourão, Onyx diz que a Constituição reserva ao vice a função de substituir o presidente, mas que tem “certeza que ele [Bolsonaro] vai dar a condição” de o general ser figura ativa no governo.

Governo terá ’20 ministérios operacionais’

Com 20 nomes no 1º escalão já definidos, Bolsonaro disse nesta 6ª que faltam mais 2. Isso resultaria em, no mínimo, 22 ministérios.

Para Onyx, não há de se contar o BC (Banco Central) e a AGU (Advocacia Geral da União), pois ambos devem ter o status revisto. O governo de Michel Temer tem 29 ministérios. Bolsonaro disse, na campanha, que reduziria para 15.

Conheceu Sérgio Moro em 2005

Questionado sobre a relação com o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, Onyx disse que ambos se conhecem desde 2005.

À época, o deputado era sub-relator de Normas de Combate à Corrupção da CPI dos Correios. Ele disse ter convidado Moro porque “a 13ª Vara de Curitiba era e continua a ser a única a combater lavagem de dinheiro”.

“Em 2005, ele [Moro] pediu a atualização da lei de delação premiada. E a outra [reivindicação] foi à transformação de lavagem de dinheiro de crime acessório para crime principal, hoje de 6 a 12 anos”, afirmou.

“Os dois fatores, lavagem e revisão da lei premiada, foram à diferença de o Mensalão não ter chego [sic] ao Lula, e o Petrolão sim”, continuou.

Caixa 2 foi ‘um erro’

Onyx Lorenzoni admitiu, mais uma vez, que recebeu dinheiro por meio de caixa 2 da JBS na campanha de 2014. O gaúcho disse ter feito uma tatuagem de “João 8:32: a verdade vos libertará” para “não errar de novo”.

“Hoje estou em paz, os gaúchos conhecem minha trajetória, 24 anos de vida publica sem nenhum processo”, disse.

Política : NÃO PROMETO
Enviado por alexandre em 01/12/2018 13:56:38

Não fiz campanha prometendo nada pra ninguém, diz Bolsonaro sobre Malta

Não fiz campanha prometendo nada pra ninguém, diz Bolsonaro sobre Malta

Após as reclamações do senador Magno Malta (PR-ES) e de seu aliado, o pastor Silas Malafaia, por não ter sido contemplado no ministério de Jair Bolsonaro (PSL), o presidente eleito afirmou que não prometeu nada a ninguém.

“Não fiz campanha prometendo absolutamente nada para ninguém. Não temos como dar ministério para todo mundo. Gostaria, mas não seria producente”, disse.

Bolsonaro afirmou que há espaço para Malta no governo, mas não como ministro. Na opinião de Malafaia, o senador só não foi reeleito porque se dedicou à campanha de Bolsonaro.

O presidente eleito disse que Malta ajudou muito e que o respeita. “Ele não vai ficar abandonado, mas, por outro lado, ele tem como participar do governo em outra função.”

Bolsonaro afirmou ainda que está fazendo diferente ao nomear seu ministério sem aceitar indicação de partidos, mas disse que atendeu a grandes bancadas, como a ruralista. As indicações partidárias, disse, levaram à corrupção e foi uma forma que “deu errado”.

Segundo Bolsonaro, os militares futuros ministros são “pessoas técnicas, responsáveis e honestas”. “Não escolhi porque são militares, mas pelo seu passado, seu conhecimento.”

As declarações foram dadas à imprensa nesta sexta-feira (30) durante visita à Comunidade Canção Nova, católica, em Cachoeira Paulista, a 200 km da capital. Antes disso, esteve em uma formatura de sargentos da Aeronáutica em Guaratinguetá (SP), cidade vizinha, e visitou o Santuário Nacional de Aparecida, também na região do Vale do Paraíba.

Bolsonaro disse respeitar todas as religiões e afirmou que foi até a basílica por ser cristão e católico. “O meu nome Messias veio por conta da gestação complicada da mãe, que era católica fervorosa.”

Ao lado de padres na Comunidade Canção Nova, se emocionou ao agradecer a Deus por ter sobrevivido ao atentado a faca em Juiz de Fora (MG), durante a campanha.

“Sou sobrevivente. Aqui só estou por interferência de Deus”, afirmou. Bolsonaro disse ter pedido para que a filha de oito anos não ficasse órfã. Com informações da Folhapress.

Política : NÃO DESISTE
Enviado por alexandre em 30/11/2018 10:54:50

STF vai julgar liberdade de Lula na próxima terça



Veja Online

O presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, marcou para a próxima terça-feira, 4, o julgamento de um pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril de 2018. A sessão no colegiado, que é composto por Lewandowski, o relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello, está prevista para as 14h. A data marcada pelo presidente da Turma havia sido sugerida por Fachin em despacho na terça-feira 27.

No habeas corpus ao STF, os advogados de Lula pedem que o Supremo reconheça a “perda de imparcialidade” do ex-juiz federal Sergio Moro por ele ter aceitado ser ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Assim, pedem a anulação de todos os atos de Moro no caso do tríplex do Guarujá, que levou Lula à cadeia, e em outras ações penais que miram o petista.

O ex-presidente está preso em Curitiba desde o dia 7 de abril para cumprir a pena de doze anos e um mês de prisão a que foi condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) no processo referente ao imóvel no litoral paulista. Ele foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido 3,7 milhões de reais em propina da OAS por meio da reserva do tríplex e da reforma na unidade.

Conforme os defensores de Lula alegam ao STF, Moro agiu “movido por interesses pessoais e estranhos à atividade jurisdicional, revelando, ainda, inimizade pessoal” com o petista na ação. “Lula está sendo vítima de verdadeira caçada judicial entabulada por um agente togado que se utilizou indevidamente de expedientes jurídicos para perseguir politicamente um cidadão”, afirma a defesa.


Política : 3º TURNO
Enviado por alexandre em 30/11/2018 10:52:35

Esquerda forma frente contra governo Bolsonaro

Antes mesmo de tomar posse, Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe anunciam a intenção de implementar políticas ultraliberais que podem prejudicar profundamente a classe trabalhadora do país. Em resposta, partidos de esquerda como o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) planejam uma forte articulação da frente de esquerda na Câmara e no Senado.

Outros partidos como PSB e PDT também iniciaram reuniões com o mesmo objetivo. Para Juliano Medeiros, presidente do PSOL, a disputa institucional será essencial no próximo período.

"O PSOL vai trabalhar para que haja uma ampla unidade, se não formal, como bloco ou como frente, pelo menos uma unidade política no plano institucional. Para nós é importante que a esquerda possa superar eventuais ressentimentos que tenham ficado do processo eleitoral que, nesse momento, não ajudam em nada", afirma Medeiros.

Na opinião de Luciana Santos, presidente do PCdoB, a oposição ao avanço da direita e do conservadorismo no país e na política nunca foi tão necessária.

Paulo Teixeira, vice presidente do PT, também reforça a importância da articulação. "Essa frente é que vai proteger a classe trabalhadora da maior ofensiva que ela vai sofrer nos próximos anos".

« 1 ... 825 826 827 (828) 829 830 831 ... 1625 »
Publicidade Notícia