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Política : SOLQUADRADO
Enviado por alexandre em 04/12/2018 20:51:12

Primeira operação pós-delação de Palocci será devastadora e deve prender Dilma
News Atual


Não obstante o aflição da bandidagem, tentando desesperadamente frear a Operação Lava Jato, o próximo ano será fatalmente o ano mais importante da história do Brasil na luta contra a corrupção.

Tão logo o ex-juiz Sérgio Moro seja empossado como Ministro da Justiça, a Lava Jato deve assumir um ritmo alucinante.
O fato é que inúmeras delações que já estão devidamente homologadas ainda não resultaram em operações, ainda não produziram efeitos.
Além disso, a delação mais robusta, carreada de detalhes e de provas, feita pelo ex-ministro Antonio Palocci, ainda não se tornou pública e tampouco produziu efeitos e prisões.

Sabe-se, porém, que o país ficará chocado diante da grandeza das falcatruas que serão reveladas e do número de pessoas e empresas envolvidas.
O ex-ministro teria demonstrado de maneira esmiuçada o caminho do dinheiro da propina e apontado com clareza o protagonismo dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.
Acredita-se que a ex-presidente, derrotada no pleito de 2018 e, portanto, sem foro privilegiado, corre o sério risco de ser alvo de um mandado de prisão.

Por outro lado, uma outra delação que também ainda não produziu efeitos, deve provocar o terror no ninho tucano, a do empresário Adir Assad. O homem que ficou conhecido por ter trazido ao Brasil a banda U2, a cantora Amy Winehouse e Beyonce, usava esses eventos grandiosos para promover uma milionária lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal estão a postos. Essas instituições que fizeram muito pelo país sem o apoio direto do Ministro da Justiça, agora terão Sérgio Moro e toda uma estrutura disponibilizada para verdadeiramente passar o Brasil a limpo e construir um novo país.

Via: Jornal da Cidade Online

Política : SEGURANÇA
Enviado por alexandre em 03/12/2018 10:20:00

Lei garante motorista e carro blindado a familiares de Bolsonaro


Os cinco filhos do presidente eleito, Jair Bolsonaro, terão direito a carro blindado e a segurança bancados com verba pública. O Artigo 10 da Lei 13.502/17 estabelece que cabe ao Gabinete de Segurança Institucional garantir a integridade do presidente, do vice e também de seus familiares. Como os três mais velhos, Flávio, Carlos e Eduardo, estarão exercendo mandato legislativo a partir de 2019, terão, ainda, direito a proteção das Casas nas quais trabalharão. De acordo com a Coluna do Estadão desta segunda-feira (03), os filhos mais novos, Renan e Laura, e a primeira-dama, Michelle, ficarão a cargo do GSI.

Nesta semana, a Justiça negou ação que pedia ressarcimento a Dilma Rousseff pelo uso do carro oficial por sua filha, Paula, e o marido dela, Rafael Covolo. O juiz entendeu que há previsão legal para os deslocamentos em razão de “maior exposição pública”.

Os servidores que farão a segurança dos filhos de Bolsonaro terão cartão corporativo para pagamento de despesas. Em 2008, uma falha no sistema revelou que um segurança pessoal de Lurian Cordeiro, filha do ex-presidente Lula, gastou R$ 55 mil em Florianópolis, onde ela mora.

Política : GENERALATO
Enviado por alexandre em 03/12/2018 10:03:06

A nova roupa do governo militar


Vinicius Torres Leite

Oficiais ocupam um terço do ministério e querem coordenar ações de governo

O general Hamilton Mourão é chamado de “primeiro-ministro” por um de seus camaradas. O colega de generalato e bolsonarismo faz a piada, ri e logo diz ao jornalista: “Não vai escrever uma coisa dessas, hein?”.

No entanto, minutos depois, esse general também da reserva explica que o vice-presidente eleito é capacitado para a supervisão “estratégica” de planos e metas de governo. Que Mourão deveria ter mesmo tal função no governo de Jair Bolsonaro. Que não se encaixa no papel de conselheiro do presidente, pois muito voluntarioso, mas por isso mesmo seria um excelente executivo-chefe.

Um CEO? Não, apenas um coordenador-geral, responde o general. O governo seria ainda mais militar.
Ainda que alguns tenham faz tempo caído na vida civil, capitães, um tenente-coronel, um almirante e generais devem ficar com um terço dos ministérios. Além do mais, militares de Bolsonaro acham que é preciso ainda diminuir os “poderes de governar” do Tribunal de Contas da União e de agências reguladoras.

O vice-presidente eleito praticamente chegou a anunciar que seria uma espécie de chefe de gabinete, um “centro de governo”, entre outros papéis que se atribuiu, em palavras e na prática.

Mourão conversa com empresários. Faz teleconferência com financistas estrangeiros. Faz inspeção na Petrobras. Desde o começo da campanha, divulgava e apoiava uma versão genérica, mas completa, do programa de Paulo Guedes para a economia. Fez a propaganda da privatização entre os militares mais desconfiados. Conversa com gente do governo de Michel Temer sobre comunicação e publicidade oficiais.

Como se não bastasse, Mourão dá entrevistas aparando extravagâncias de política externa do governo de transição, os disparates jecas dos aiatolás do ministério e as jeremiadas de Bolsonaro sobre invasões estrangeiras, a chinesa em particular.

A conversa sobre a gerência-geral de Mourão arrefeceu faz uns 15 dias, diz parte do entorno bolsonarista, porque estava criando atrito demais e precoce. Antes, seria preciso completar o ministério e operar a lipoaspiração delicada dos poderes da Casa Civil, que será chefiada por Onyx Lorenzoni.

A cirurgia foi feita. O general Santos Cruz ocupou a Secretaria de Governo, com tarefas de negociação política ainda não muito claras, mas que limitam ainda mais a área de serviço de Lorenzoni.

O general deve ser uma espécie de auditor de barganhas com o Congresso (emendas, por exemplo) e fazer parte do trabalho de “relações institucionais” (governadores, prefeitos, organizações da sociedade civil). Ainda levou o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), a supervisão de negócios com a iniciativa privada, que estava na Secretaria-Geral da Presidência, de Gustavo Bebianno.

Santos Cruz é outro vigia avançado no Planalto, pois. Os militares, de resto, ficaram com todos os cargos de comando na infraestrutura. Perderam, a princípio, apenas as obras de recursos hídricos, que devem ficar no gordo e rico Ministério do Desenvolvimento Regional.

Se Mourão vier a ser um premiê-executivo informal, os militares poderiam em tese conquistar até uma cabeça de praia no continente de Guedes, no überministério da Economia. Mas não querem bulir com Guedes ou com Sergio Moro, futuro ministro da Justiça.

Um general diz que se trata de “áreas muito bem resolvidas”. São também áreas de risco, aquelas de que depende imediata e imensamente o sucesso popular de Bolsonaro.

Política : UM TSUNAMI
Enviado por alexandre em 03/12/2018 09:57:16

Um novo caminho, por Fernando Henrique

A última eleição varreu o sistema político brasileiro. Terminou o ciclo político-eleitoral iniciado depois da Constituição de 1988

Fernando Henrique Cardoso

A última eleição foi um tsunami que varreu o sistema político brasileiro . Terminou o ciclo político-eleitoral iniciado depois da Constituição de 1988. Ruiu graças ao modo pelo qual se formaram os partidos, o sistema de voto e o financiamento das campanhas. A vitória da candidatura Bolsonaro funcionou como um braço cego da História: acabou de quebrar o que já estava em decomposição. Há muitos cacos espalhados, e há a necessidade de reconstrução. Ela será feita pelo próximo governo? É cedo para dizer.

Parte superior do formulário

O sistema político-partidário não ruiu sozinho. As fraturas são maiores. Antes, o óbvio: a Lava-Jato mostrou as bases apodrecidas que sustentavam o poder, sacudiu a consciência do eleitorado. Qualquer tentativa de reconstruir o que desabou e de emergir algo novo passa pela autocrítica dos partidos, começando pelo PT, sem eximir o PMDB e tampouco o PSDB e os demais. Na sua maioria, os “partidos” são sopas de letras e não agremiações baseadas em objetivos e valores. Atiraram-se na captura do Erário, com maior ou menor gula.

Visto em retrospectiva é compreensível que um sistema partidário sem atuação na base da sociedade desmonte com aplausos populares. Os mais pobres encontram nas igrejas evangélicas — e em muito menor proporção na Igreja Católica e em outras religiões — recursos para se sentirem coesos e integrados. O povo tem a sensação de que os Parlamentos e os partidos não atendem aos seus interesses. O eleitorado, contudo, não desistiu do voto e imaginou que talvez algo “novo”, inespecífico, poderia regenerar a vida pública.

Não foi só isso que levou à vitória o novo presidente. Basta conhecer mais de perto a vida dos mais pobres nas favelas e nas periferias carentes de quase tudo para perceber que pedaços importantes do território vivem sob o domínio do crime organizado, violência que não se limita a essas populações, pois alcança partes significativas da população urbana e rural.

Inútil imaginar outros motivos para a vitória “da direita”. Não foi uma direita ideológica que recebeu os votos. Estes foram dados mais como repulsa a um estado de coisas em geral e ao PT em particular. O governo foi parar em mãos mais conservadoras e mesmo de segmentos abertamente reacionários não pelas propostas ideológicas que fizeram, e sim pelo que eles simbolizaram: a ordem e a luta contra a corrupção. Não venceu uma ideologia, venceu o sentimento de que é preciso por ordem nas coisas, para estancar a violência e a corrupção e tentar retornar a algum tipo de coesão social e nacional.

Enganam-se os que pensam que “o fascismo” venceu. Enganam-se tanto quanto os que vêm o “comunismo” por todos os lados. Essa polarização marcou a pugna política em outra época de antes da Segunda Grande Guerra, ao fim da qual foi substituída pela polarização entre capitalismo liberal e socialismo.

Os problemas básicos do país continuarão a atazanar o povo e o novo governo. Este não será julgado nas próximas eleições por sua ideologia “direitista”, mas por sua capacidade, ou não, para retomar o crescimento, diminuir o desemprego, dar segurança à vida das pessoas, melhorar as escolas e hospitais e assim por diante.

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Com isso não quero justificar a “direita” dizendo que se for capaz de bem governar vale a pena apoiá-la, mas também não posso endossar a “esquerda”, quando ela deixa de reconhecer seus erros, conclama a votar contra tudo que o novo governo propuser, sem considerar o que realmente conta: quais os efeitos para o bem-estar das pessoas, para o fortalecimento dos valores democráticos e para a prosperidade do país.

As mudanças pelas quais passamos, aqui e no mundo, são inúmeras e profundas. Pode-se mesmo falar em uma nova “era”, a da conectividade. Se houve quem escrevesse “ cogito, ergo sum ” (penso, logo existo), como fez Descartes, se depois houve quem dissesse que o importante é saber que “sinto, logo existo”, em nossa época, sem que essas duas afirmativas desapareçam, é preciso adicionar: “estou conectado, logo existo”. Vivemos a era da informática, das comunicações e da inteligência artificial que sustentam o processo produtivo e formam redes entre as pessoas.

As novas tecnologias permitem formas inovadoras de enfrentar os desafios coletivos, assim como acarretam alguns inconvenientes, como a dificuldade de gerar empregos, a propagação instantânea das fake news , a formação de ondas de opinião que mais repetem um sentimento ocasional do que expressam um compromisso com políticas a serem sustentadas em longo prazo. Elas dependem de instituições, partidos, Parlamentos e burocracias para serem efetivas.

As questões centrais da vida política não se resumem no mundo atual à luta entre esquerda e direita. No passado, o espectro político correspondia a situações de classe, interpretadas por ideologias claras, assumidas por partidos. Na sociedade contemporânea, com a facilidade de relacionamento e comunicação entre as pessoas, os valores e a palavra voltaram a ter peso para mobilizar politicamente. Isso abre brechas para um novo populismo e uma exacerbação do personalismo. O desafio está em recriar a democracia. O que chamo de um Centro Radical começa por uma mensagem que envolva os interesses e sentimentos das pessoas. E esta mensagem para ser contemporânea não deve estancar num palavreado “de direita”, nem “de esquerda”. Deve, a despeito das divergências de classe que persistem, buscar o interesse comum capaz de cimentar a sociedade. O país não se unirá com o ódio e a intransigência cultural existentes em alguns setores do futuro governo.

Há espaço para propostas que juntem a modernidade ao realismo e, sem extremismos, abra um caminho para o que é novo na era atual. Este percurso deve incorporar a liberdade, especialmente a das pessoas participarem da deliberação dos assuntos públicos, e a igualdade de oportunidades que reduza a pobreza. E há de ver na solidariedade um valor. Só juntos poderemos mais.


Política : A AGENDA
Enviado por alexandre em 03/12/2018 01:11:35

Bolsonaro receberá MDB, PRB, PR e PSDB para começar negociações com partidos

Do G1

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) receberá nesta semana mais de 100 parlamentares de quatro partidos para reuniões no gabinete do governo de transição, em Brasília, segundo informou a agenda divulgada pela assessoria.

As conversas com integrantes das bancadas de MDB, PRB, PR e PSDB foram intermediadas pelo futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador da transição.

Até agora, Bolsonaro vinha priorizando as negociações políticas com bancadas temáticas do Congresso para a formação do ministério. Na Agricultura, por exemplo, a ministra será a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), indicada pela bancada ruralista. A escolha do futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, teve influência da bancada evangélica.

As conversas com integrantes das bancadas dos partidos têm por objetivo assegurar maioria parlamentar no Congresso e tentar garantir a aprovação de projetos cujo teor transcende interesses específicos das bancadas temáticas, como a reforma da Previdência, por exemplo. Onyx Lorenzoni, que deve ficar responsável pela articulação política, prevê que a base governista na Câmara terá 350 dos 513 deputados.

“O presidente vai receber, de terça da semana que vem até perto do Natal, todas as bancadas do nosso campo político. Nós vamos ter uma base aí superando 350 parlamentares, sem ‘toma-lá-dá-cá’, ponto fundamental para a gente”, disse o ministro em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Avila, na GloboNews, exibida na última sexta-feira (30).

Agenda de Bolsonaro em Brasília

Terça-feira (04)

7h – decolagem do Rio de Janeiro para Brasília
10h – audiência ministra Tereza Cristina (DEM-MS)
14h30 – atendimento a autoridades
15h – Onyx Lorenzoni e bancada do MDB (34 parlamentares)
16h30 – Onyx Lorenzoni e bancada do PRB (30 parlamentares)

Quarta-feira (05)

9h – atendimento a autoridades diplomáticas, na Granja do Torto
11h – audiência no QG do Exército
17h – Onyx Lorenzoni e bancada do PR (33 parlamentares)
16h30 – Onyx Lorenzoni e bancada do PSDB (11 parlamentares)

Quinta-feira (06)

9h – atendimento a autoridades e parlamentares, na Granja do Torto
17h – decolagem de Brasília para o Rio de Janeiro

O PSDB, um dos partidos que se reúne com Bolsonaro em Brasília, não o apoiou na reta final da campanha. Logo após o primeiro turno, o partido que teve como candidato Geraldo Alckmin, decidiu não apoiar nem Bolsonaro nem seu adversário no segundo turno, o candidato Fernando Haddad (PT).

O partido também liberou os diretórios estaduais e filiados para que fizessem suas escolhas. Na ocasião, Geraldo Alckmin, presidente da legenda anunciou que o PSDB não daria apoio e também não iria compor com o governo eleito. Mas o governador eleito de São Paulo, João Dória (PSDB), declarou apoio a Bolsonaro e durante toda a campanha do segundo turno associou o nome dele ao do presidente eleito.

O MDB, que estará com Bolsonaro na terça-feira (04) se manteve neutro após o primeiro turno e também não apoiou oficialmente nenhum candidato. No primeiro turno, o partido lançou candidato próprio: o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Ele ficou em sétimo lugar na disputa, com 1,20% dos votos válidos.

O PRB, que integrou a coligação de Geraldo Alckmin no primeiro turno, também decidiu se manter neutro na reta final e não deu apoio formal a nenhum dos candidatos do segundo turno. O PR também não apoiou oficialmente Bolsonaro ou Haddad e liberou filiados para que votassem como quisessem.

Ministérios

A expectativa é que Bolsonaro defina nesta semana os nomes de mais ministros, como aconteceu nas passagens anteriores do presidente eleito pela capital federal.

Até o momento, o presidente eleito indicou 20 ministros para integrar seu futuro governo. Na campanha, Bolsonaro disse que reduziria número de ministérios de 29 para “no máximo”, 15, mas já afirmou que podem ser mais de 20.

Esta é a quinta vez que Bolsonaro volta a Brasília após a vitória nas urnas, em 28 de outubro. O novo governo toma posse no dia 1º de janeiro.

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