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Política : TOMA LÁ?
Enviado por alexandre em 28/02/2019 08:53:06

Brasília não é uma porta da esperança para os estados, diz ex-governador

Ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (foto) afirma que os governadores não podem colocar a “faca no peito” do governo federal para um socorro da União em troca de apoio à aprovação da reforma da Previdência. Em entrevista ao Estadão, Hartung, diz que “não faz sentido nenhuma ação de toma lá, dá” dos governadores.

Ele defende que qualquer socorro aos Estados só pode vir depois de aprovada a PEC da Previdência. Segundo ele, Brasília não é a “porta da esperança” para estados e municípios em crise. Único governador a entregar o cargo com a nota máxima do Tesouro Nacional, Hartung deixou o MDB e agora integra o conselho do movimento “Renova” de formação de lideranças políticas.

Os governadores cobram socorro aos estados do governo federal para apoiar a reforma?

A reforma é importante para o governo federal, os estados e municípios. Ela é importante para o País. Não faz sentido nenhuma ação de toma lá, dá. É o tipo da ação ganha-ganha. Ganha todo mundo. O histórico mostra que vai ser um equívoco repetir as experiências passadas. Quando no governo Dilma Rousseff foi essa negociação, eu alertei que isso não ia gerar o resultado esperado nas contas dos estados. O País ia gastar, o cidadão ia gastar numa renegociação de dívida e isso não teria o papel de manter as contas equilibradas. A vida mostrou que foi isso que aconteceu. Repetir esse caminho é um equívoco.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse que para passar a reforma é preciso atender a agenda dos Estados?

A colocação do Rodrigo no evento do BTG (terça-feira) foi bastante positiva. Ele fez uma autocrítica dizendo que no período passado cedeu muito ao pleito dos governadores e eles não participaram efetivamente do esforço de aprovação da reforma e que na visão dele qualquer apoio aos governos estaduais deve ser realizado depois da aprovação da reforma. Isso já é um passo para frente. É um raciocínio de agregação de forças para viabilizar a aprovação.

Isso vai funcionar?

Não sei. O argumento de trabalho que Maia colocou foi no sentido inverso do que foi feito nos quatro anos passados, quando foi se atendendo o pleito dos governadores e eles pouco participaram do processo de mobilização da sociedade, dos parlamentares de aprovação da reforma.

Qual a solução para os governadores que querem dinheiro rápido?

Boa parte solução dos problemas dos estados e municípios não é Brasília. É o esforço de cada um em trazer as suas despesas para dentro do seu quadro de receitas. Não se resolve o problema esperando que Brasília seja uma espécie de “porta da esperança”. Esse processo de despesas está muito ligado à despesa corrente dos entes federados. É ter coragem de dialogar com a sociedade que não pode dar uma correção salarial. Eu vi que ontem a Assembleia do Rio Grande do Sul aprovou proposta do governador diminuindo dispêndios correntes. É o caminho certo.

Os governadores que pressionam por socorro estão na tentação do caminho mais fácil?

O caminho fácil se mostrou com baixíssima sustentabilidade. Teve a negociação no governo Fernando Henrique e depois teve que reabrir no período da Dilma e hoje tem demanda para que reabra novamente. O caminho certo é o esforço local de redução da despesa e o esforço nacional para evoluir com a reforma. A Previdência pública é um dos elementos desorganizadores das contas públicas dos estados, municípios e da União.

A ajuda aos governos regionais tem que vir depois da reforma?

Depois de aprovada a reforma e proporcional àquilo que é possível o Tesouro Nacional fazer. Isso está muito ligado à própria qualidade da reforma. É um incentivo ao processo de debate, esclarecimento, de mobilização dos parlamentares.

No novo desenho político depois das eleições, os governadores terão mais influência nas bancadas?

Os governadores já tiveram no passado muito mais influência sobre as bancadas do que tem hoje. Isso não é mais assim. Mas é preciso olhar casa a caso. No campo da oposição, nesse momento com essa formação do Congresso, eles têm influência junto à sua bancada com capacidade de arregimentar votos que são importantes. Tem que conversar com tudo mundo. Têm algumas bancadas regionais ligadas à forças partidárias que ainda tem conexão e serão úteis nesse debate.

O governador do Piauí escreveu a favor da reforma. Ele terá força sobre a bancada do PT?

Vamos ver. Se conseguir alguns votos, pode ajudar. Cada voto é importante. Lembra que no governo FHC a idade mínima foi derrotada por um voto.

Que ponto da proposta ajuda mais os estados?

Se olhar a folha de Previdência, todos os estados, nos mais antigos a situação é pior, mas o problema é geral. A folha de Previdência foi crescendo e subtraindo recursos que deveriam ser alocados com educação, saúde, infraestrutura e programas assistenciais. É uma história dos governos subnacionais que não podem emitir dinheiro e nem títulos. Eles se financiam com as suas arrecadações. Se não frear esse processo, estamos caminhando para uma completa ingovernabilidade. É preciso estancar esse processo.

Previdência não é o único problema dos estados?

Não é. Folha de ativos é outro problema que cresceu dentro da Constituição de 88 de forma irresponsável pelo Brasil afora. Precisa enfrentar esses temas. Se é um tema prioritário para os estados, não faz sentido as suas lideranças estarem colocando faca no peito do governo federal.

O sr. deixou o MDB. Qual a seu futuro político?

A minha vida política está encerrada. Foi muita longa. O meu ciclo está bem resolvido. São oito eleições. Comecei muito jovem. 

Política : O BALCÃO
Enviado por alexandre em 27/02/2019 09:32:36

Em reunião com Bolsonaro e deputados, Onyx oferece cargos e emendas

Na primeira reunião do presidente Jair Bolsonaro com os líderes na Câmara, coube ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, falar sobre as moedas mais tradicionais na negociação política: cargos e emendas. Onyx prometeu aos parlamentares que os espaços nos estados serão disponibilizados para indicações dos políticos e garantiu que não haverá contingenciamento das emendas parlamentares individuais.

De acordo com líderes presentes à reunião, os cargos serão distribuídos por acordo com as bancadas estaduais, devendo os partidos fazer seus acertos nesses colegiados. Em relação às emendas, o governo poderia fazer o corte proporcional ao realizado nas demais despesas do Executivo. Mas para facilitar as negociações, optou-se por poupar os recursos direcionados pelos deputados e senadores desse contingenciamento.

A reunião foi marcada por várias críticas dos líderes à articulação política do governo. Líderes reclamaram que ministros não tem atendido deputados e nem prefeitos indicados por eles. Houve protestos também sobre “falta de atenção” da Caixa, banco que firma os convênios de prefeituras com o governo federal e acompanha a execução das emendas. O secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, foi chamado de “truculento” por um dos presentes e criticado por outros.

Os líderes cobraram o envolvimento de todo o governo nas negociações, não deixando a tarefa apenas nas mãos de Onyx. Uma das reclamações é de que promessas feitas pelo titular da Casa Civil acabam não sendo cumpridas por outros integrantes da Esplanada.

Bolsonaro focou sua fala na reforma da Previdência. De acordo com os líderes, adotou um tom de humildade e reafirmou em algumas oportunidades a importância do Parlamento para o sucesso do governo, em especial neste tema. O presidente confirmou a deputada Joice Hasselmann (PSL-GO) como líder do governo no Congresso e também a revogação do decreto que alterou regras da lei de acesso à informação, medida utilizada pela Câmara para registrar a primeira derrota do governo na semana passada.

O presidente se comprometeu a manter contato frequente com os líderes e repetir esse tipo de evento. Os parlamentares saíram satisfeitos e esperançosos de que a reunião com o governo melhore.

— Acho que o resultado vai ser positivo. O presidente sinalizou coisas superficiais, escutou os líderes, quebrou o gelo, afirmou o líder do MDB, Baleia Rossi (SP).

— O presidente mais ouviu. Ele ficou rouco de ouvir um a um, destacou o líder do Podemos, José Neto (GO).

Política : APROVADO
Enviado por alexandre em 27/02/2019 09:23:00

Aprovação do desempenho de Bolsonaro atinge maior marca desde 2013

Uma pesquisa da CNT/MDA resultou num dado bastante interessante sobre a aprovação do desempenho de Bolsonaro em seus dois primeiros meses de governo. 

“Os resultados da 143ª pesquisa CNT/MDA mostram avaliação positiva do presidente Jair Bolsonaro, com 57,5% dos entrevistados aprovando seu desempenho pessoal, maior índice obtido por um presidente desde novembro de 2013. Há ainda a percepção de que seu governo está sendo melhor do que de seus antecessores, Michel Temer e Dilma Rousseff”, diz a pesquisa. 

E continua “Na avaliação da CNT, Jair Bolsonaro inicia seu governo com elevados índices de aprovação, com uma grande expectativa da população em relação à solução dos diversos problemas do país”. 

Informação do Antagonista Todos os Direitos Reservados para República de Curitiba Editora. Proibida reprodução deste conteúdo

Política : ECONOMICIDADE
Enviado por alexandre em 26/02/2019 09:45:00

ALE/RO revisa contratos e cancela serviços

A atual Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, com apoio dos deputados estaduais, tomou a decisão de revisar e analisar minuciosamente cada contrato em vigor e também de cancelar os serviços que não julga essenciais para o funcionamento da Casa. 

A medida visa gerar economicidade, sem prejudicar o exercício do mandato parlamentar, mas se adequando à atual realidade financeira, com a redução de gastos. Inicialmente, já foram definidos os cortes nos serviços de telefonia fixa e pacote de serviços de modem com internet móvel. O contrato vence em abril e não deverá ser renovado. 

"Estamos analisando cada contrato, cada serviço, para que possamos readequar à nossa realidade financeira. O momento atual exige que cada gestor tome medidas duras e, com o apoio de todos os parlamentares, determinamos prioridade nessa importante ação, que vai implicar em redução de custos", explicou o presidente Laerte Gomes (PSDB). 

Despesas de aluguel estão sendo reduzidas, com o novo prédio em funcionamento e o aproveitamento da sede anterior do Legislativo para abrigar a Escola do Legislativo, por exemplo. O serviço de internet também está sendo revisto e a ordem é reduzir gastos com telefone móvel, combustível, energia elétrica e outras despesas cotidianas. 

Outro convênio que está sendo analisado é a parceria entre a Assembleia e o Centro Integrado Escola Empresa (CIEE), que assegura a contratação de estagiários, oriundos de diversos cursos superiores. Previamente, foram verificados alguns pontos que diferem dos convênios semelhantes entre o CIEE e o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e o Ministério Público, por exemplo.

 Foto: Marcos Figueira

Autor / Fonte: Decom/ALE

Política : VEM FOGO AI!
Enviado por alexandre em 26/02/2019 09:30:00


A Câmara vai instalar a CPI do BNDES  e quem viver viverá

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou que seja constituída a CPI do BNDES para investigar supostas irregularidades em contratos firmados pela instituição entre 2003 e 2015, especialmente aqueles que envolveram acordos internacionais, como os que foram fechados com Cuba, República Dominicana, Gana, Angola, Equador e Venezuela. O período de investigação compreende exatamente o tempo em que os governos petistas comandaram o País. Os partidos devem indicar os membros da comissão depois do Carnaval.

Autor do requerimento de pedido de abertura da CPI, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) avalia que a investigação da CPI poderá mostrar de que forma uma quantidade muito elevada de recursos foi usada pelo BNDES. “Esperamos com essa investigação chegar em negócios que evidenciarão importante volume de recursos que deixaram de ser investidos no Brasil. Montante esse que, de nenhuma forma trouxe benefícios para os brasileiros. Mas precisamos saber de que forma o BNDES foi usado e na mão de quem o dinheiro foi parar”, disse Macris ao Portal BR18.

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