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Política : MEC NOVO
Enviado por alexandre em 09/04/2019 08:58:00

Nem "olavete", nem militar, mas militante de direita
Helena Chagas

Jair Bolsonaro ataca as pesquisas de opinião, e o Planalto finge que não liga para elas, mas a substituição de Vélez Rodriguez pelo economista Abraham Weintraub no MEC é a sinalização de que governo pode ter resolvido dar o freio de arrumação que era cobrado interna e externamente. O primeiro dado a se considerar: Weintraub não é  “olavete”, não é militar, não é do DEM nem do PSDB (embora tenha afinidades) e nem evangélico (é judeu). Não possui maiores experiências na área educacional, mas é reconhecido como gestor. É, sobretudo, um militante de direita.

Ao indicá-lo, Bolsonaro não deixa de fazer um gesto em relação ao ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que o escolhera para secretário executivo de sua pasta. Lorenzoni podia até preferir um nome político, como o DEM e parte do PSDB, que esticaram os olhos para o MEC.

Essas expectativas não atendidas, aliás, falam muito sobre o limites do presidente da República na negociação da Previdência com o Congresso, e mostram que o presidente não vai ceder e que continuará com poder de fogo reduzido para manter o texto de Paulo Guedes enviado ao Congresso. Quem sabe se isso não seria exatamente o que ele quer…

Os militares não vão também ficar insatisfeitos. Abraham Weintraub não é uma indicação de Olavo de Carvalho e poderá ajudar a “desolavizar” o MEC. Mas vai seguir a linha desejada pelo Planalto. Ele já defendeu o combate ao “marxismo cultural nas universidades” e, obviamente, o tempero ideológico pesou em sua escolha.

Agora só falta esperar a reação de Olavo.


Troca no MEC é seis por meia dúzia

Ascânio Seleme – O Globo

Claro que a saída de Vélez Rodríguez do MEC é uma boa notícia. Sai um aloprado bajulador que mal falava o português. Um homem que passou seus três meses de gestão falando bobagem e fazendo nada, a não ser demitir assessores que havia contratado toda vez que Olavo de Carvalho espirrava. Deixa o governo um ministro que nunca deveria ter sido nomeado. Se o presidente errou ao nomeá-lo, acertou ao demiti-lo, mesmo que tenha sido pelo twitter.

Temos de lidar agora com o seu substituto. Abraham Weintraub tem uma enorme vantagem sobre Vélez, domina nosso idioma, escreve e se expressa bem em português. Consegue produzir frase longas, concatenadas, que fazem sentido do começo ao fim. O problema é justamente o sentido que suas frases fazem. Ele e seu irmão Arthur são tão olivetes quanto Vélez. Nenhuma surpresa, estamos tratando de membros de um governo que tem em Olavo de Carvalho o seu guru. Ocorre, contudo, que a pasta que Weintraub vai assumir precisa muito mais do que linha ideológica nesse momento.

O MEC não precisa saber se o seu líder é de esquerda, direita, se acredita em deus ou se é ateu. Weintrauib disse um dia numa entrevista ao Estadão que esquerda e direita são rotulação “pobre”. Ele resumiu assim a posição onde ele e seu irmão se encontram: “Somos humanistas, liberais, democratas, elmos a Bíblia e a temos como referência”. Muito bem, liberal e democrata podem atender anseios nacionais sobre o MEC. Vamos ver até onde irá e o que fará.

Política : BATAM MENOS
Enviado por alexandre em 08/04/2019 08:22:56

Lula discordou da nota contra Ciro

O ex-presidente Lula não concordou com a reação do PT de publicar uma nota de repúdio às críticas de Ciro Gomes contra a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, segundo informaO Globo. Em entrevista ao Valor, o ex-ministro chamara a deputada de “chefe de quadrilha”. Para o petista, bastaria uma conversa com o pedetista em vez oficializar a discórdia.

A nota do PT dizia: “Ao atacar o PT, Lula e nossa presidenta Gleisi Hoffmann, Ciro se alia aos que atacam a democracia, os direitos sociais e a esquerda brasileira”.

O presidente Jair Bolsonaro disse que vai decidir hoje, segunda-feira,  o destino do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e que cada um dos seus ministros vai fazer um balanço da sua área nesta semana para comemorar os 100 dias do seu governo. “Não é tanta notícia ruim como a imprensa vem publicando”, disse Bolsonaro, depois de participar de um churrasco na casa de um amigo em Brasília neste domingo, informa o Broadcast Político.  (Estadão – BR 18)

Política : RADICALIZE
Enviado por alexandre em 08/04/2019 08:20:23

Após avaliação negativa: temor que Bolsonaro radicalize discurso

Políticos e analistas do mercado temem que Bolsonaro radicalize discurso

Corre o risco de ser visto agora como um leão sem detes

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Presidentes de partidos e analistas do mercado financeiro compartilharam neste domingo (7) a mesma dúvida sobre a reação que Jair Bolsonaro deve ter diante do desgaste que os primeiros cem dias de governo causaram ao seu capital político. Esses grupos dizem que, dado o cenário apontado pelo Datafolha, restam dois caminhos: ou o Planalto se convence da necessidade de composição e tenta alavancar a agenda no Congresso por essa via, ou dobra a aposta e radicaliza o discurso.

O aparente  desprezo do presidente e de seus aliados pelos dados levou parte do mercado e da política a colocar suas fichas no segundo e mais conturbado caminho: o da radicalização do discurso.

Um conselheiro de bancos e investidores avalia que Bolsonaro pode ter perdido o timing de maior influência sobre o Congresso e corre o risco de ser visto agora como um  “leão sem dentes”—o que seria ruim para a reforma da Previdência.

Esse analista diz que, escorado só em 30% da sociedade —32% classificam o governo como ótimo ou bom—, o presidente terá pouca chance de êxito. Historicamente, PT tem apoio de um percentual semelhante e “hoje ninguém mais tem medo dele”. 

Política : AVALIAÇÃO
Enviado por alexandre em 08/04/2019 08:14:15

Católicos e Evangélicos avaliam Bolsonaro: autoritário e orgulhoso
Detalhamento do Datafolha revela que os católicos fazem avaliação mais crítica da personalidade do presidente do que os evangélicos.

No primeiro grupo, 60% o veem como autoritário, 56% como orgulhoso e 55% dizem que ele trabalha pouco.

Entre os evangélicos, 49% dizem que ele é autoritário, 39% que trabalha pouco e 37% que é orgulhoso. (FSP)

Política : QUEM SERÁ?
Enviado por alexandre em 06/04/2019 16:09:15

Bolsonaro avalia cinco opções para nomear novo ministro da Educação

O presidente Jair Bolsonaro avalia cinco opções para o Ministério da Educação em substituição a Ricardo Vélez Rodriguez, que deve ser demitido no início da semana. Três das opções são técnicas, ao gosto dos generais do Planalto, como o presidente do FNDE, Carlos Alberto Decotelli, bolsonarista de primeira hora, e Ivan Camargo, primeiro a derrotar o PT & puxadinhos para na disputa para reitor da Universidade de Brasília. As opções políticas são o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e a surpresa, o pernambucano e deputado federal eleito pela Bahia, João Roma, que trocou DEM pelo PRB.

Também é cotado Álvaro Domingues, criador do Galois e Inei, escolas de sucesso em Brasília, e presidente do Fórum Nacional de Educação.

Izalci costurava há semanas sua indicação para o MEC, mas apareceu no Planalto um candidato surpresa: o deputado João Roma (PRB-BA).

Quase desconhecido, João Roma foi apresentado nesta sexta-feira (05) a Bolsonaro por ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente do DEM.

Izalci chegou a pisar na bola, ao exigir o MEC “de porteira fechada”, mas continua forte: ele conta com o apoio da bancada evangélica. A informação é do Diário do Poder.

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