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Política : AINDA NÃO
Enviado por alexandre em 02/04/2019 08:44:53

Adiada a vez de Lula
Informações complementares apresentadas pelo governo brasileiro à ONU no último dia 15 acabaram adiando o cronograma de aliados de Lula, que previam julgamento do recurso do ex-presidente à entidade ainda em março.

A sustentação de legalidade da atuação de Sergio Moro quando juiz é parte substancial do documento. (Painel)

Política : COERENTE
Enviado por alexandre em 02/04/2019 08:25:26

Petista desagrada ala do partido

Governador da Bahia desagrada cúpula do PT

Helena Chagas

Apesar de criticar duramente a falta de ideias e de articulação do governo Bolsonaro, o governador da Bahia, Rui Costa, desagradou a cúpula petista com sua afirmação de que “o desgaste do governo não interessa a ninguém”, em entrevista nesta segunda ao Estadão. As orelhas de Costa devem estar ardendo neste momento.

“O governador parece estar em busca de novas amizades. O desgaste do governo interessa, sim, a quase todos os atores que participam da política, inclusive a oposição e amplos setores sociais. Assim é a democracia. Os governos atuam e se desgastam, são obrigados a negociar para manter o apoio a seus projetos. Governos com popularidade altíssima, ainda mais com o perfil de Bolsonaro, correm o risco de se tornar autocratas. Todos, aliados e oposição, empresários, entidades e até a mídia, ficam contentes quando um governo se enfraquece, a menos que fique tão fraco que se inviabilize”, afirma um cacique e ex-ministro petista.

Ciência política à parte, o governador da Bahia não agrada a direção do partido também quando defende a aprovação da reforma da Previdência. Ele participou da reunião e assinou o documento em que os governadores do Nordeste afirmam que só apoiarão a Previdência sem as mudanças no BPC, na aposentadoria rural e sem a desconstitucionalização do tema.

Para alguns, porém, Costa está entre os que vêem o copo da Previdência “meio cheio”, e não “meio vazio” como os demais governadores. Ou seja, é mais favorável a aceitar a reforma do que os colegas do PT. E a ideia inicial de setores do partido de propor mudanças ao projeto, ou uma proposta própria, ficou superada pelos percalços políticos sofridos pelo Planalto.

Agora, os petistas fecharam questão contra a reforma e querem inviabilizá-la por inteiro. O que farão os governadores, não se sabe ainda. E esta talvez seja a principal divisão interna do PT hoje.

Política : NEGADO
Enviado por alexandre em 01/04/2019 09:19:57

Bolsonaro diz que vai cancelar pedidos de novos radares em rodovias federais

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, em sua rede social, na manhã deste domingo (31), o cancelamento da instalação de mais de 8 mil radares eletrônicos em estradas do país e que contratos serão revisados para se ter certeza de sua real necessidade.

“Após revelação do @MInfraestrutura de pedidos prontos de mais de 8.000 novos radares eletrônicos na rodovias federais do país, determinei de imediato o cancelamento de suas instalações. Sabemos que a grande maioria destes tem o único intuito de retomo financeiro ao estado”, escreveu o presidente em sua conta oficial em uma rede social.

O presidente afirmou ainda que, no momento de renovação dos contratos de rodovias concedidas, fará uma avaliação sobre a necessidade dos aparelhos já instalados.

“Ao renovar as concessões de trechos rodoviários, revisaremos todos os contratos de radares verificando a real necessidade de sua existência para que não sobrem dúvidas do enriquecimento de poucos em detrimento da paz do motorista”, disse.

Na quinta-feira, em uma de suas lives no Facebook, Bolsonaro já havia avisado sobre o cancelamento da colocação de novos “pardais”.

“Por que queremos acabar com isso? É a indústria da multa, é para meter a mão no seu bolso, nada além disso. Não vamos achar que meia dúzia de pessoas aqui em Brasília estavam preocupadas com você se acidentar”, alfinetou o presidente, na ocasião. Com informações do Estadão Conteúdo.

Política : NADA HAVER
Enviado por alexandre em 01/04/2019 08:56:43

General Heleno se irrita com a comparação entre Bolsonaro e Lula

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, ficou irritado quando jornalistas o questionaram sobre o motivo de a comitiva do governo brasileiro ter visitado Israel sem considerar uma passagem pelo lado palestino, como fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando esteve na região. “Não vamos comparar, não. Pelo amor de Deus, tchau. Não comparem coisas heterogêneas”, disse, saindo do hotel onde está hospedado em Israel.

Sobre o fato de a visita ao lado palestino não constar da agenda, ele disse que “nem se pensou nisso”. Para ele, não se trata de um desequilíbrio e comparou dizendo que, também houve uma viagem presidencial ao Chile, mas que não esteve presente na Argentina, por exemplo. “Tem uma outra época para ir”, disse. “Querem fazer ilações que não são corretas”, continuou, acrescentando que há também a questão de tempo, pois não se pode ficar por um período muito extenso fora do Brasil.

Antes disso, o general havia dito que a visita da comitiva presidencial era mais do que uma cortesia, quando foi perguntado sobre se a viagem tinha esse caráter, até porque Israel passará por eleições gerais no início do próximo mês, ou se havia algum anúncio a ser feito localmente entre as partes. “Fator cortesia tem um componente desse tipo, mas aqui temos outros assuntos a tratar. Nos interessa essa aproximação com Israel, sem que isso signifique um afastamento da comunidade árabe. Isso tem que ficar muito claro”, pontuou.

O ministro não quis falar sobre uma possível retaliação de países árabes a produtos brasileiros, como o da carne de frango, por exemplo, com a aproximação com Israel. “Isso não é assunto meu, é do ministro (das Relações Exteriores) Ernesto Araújo e do presidente (Jair Bolsonaro)”, desconversou. Com informações do Estadão Conteúdo.

Política : PAZ & AMOR?
Enviado por alexandre em 01/04/2019 08:50:52

Trégua entre Bolsonaro e Maia é vista com desconfiança pelo Congresso

A trégua ensaiada entre os presidentes da República, Jair Bolsonaro (PSL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), depois de dias de bate-boca não desfez o temor entre parte dos deputados com as consequências do desarranjo político do governo. Congressistas de direita e centro-direita passaram a semana manifestando preocupação com a forma como o Executivo, em especial Bolsonaro, trata o Legislativo.

O presidente fez provocações públicas a Maia, que retribuiu. As discussões envenenaram o ambiente político e as expectativas do mercado. Na quinta-feira (29), a disputa arrefeceu, mas o ceticismo permanece. Sem esforço de Bolsonaro para organizar uma base aliada para aprovação da reforma da Previdência, deputados dizem que ele flerta com o caos na intenção de desmoralizar o Congresso perante a opinião pública.

A conversa chegou a Maia, que reagiu com cautela. “Precisamos ter paciência e fortalecer o Poder Legislativo”, disse o presidente da Câmara à Folha de S.Paulo. “Com as instituições fortes e equilibradas -Supremo Tribunal Federal, Legislativo, Executivo e imprensa livre-, não haverá risco de ruptura.”

A exoneração do funcionário do Ibama que multou Bolsonaro por pesca irregular, a demissão da presidente da Embratur e dois diretores e a desautorização do ministro Sergio Moro na indicação de Ilona Szabó para a suplência de um conselho são, para alguns deputados, indícios de autoritarismo do presidente.

Parte dos parlamentares com bom trânsito com Maia advoga que o Congresso deve dar seguidos recados ao governo, com a aprovação de projetos que contrariam interesses do Executivo. Outro grupo pondera que, se aprovar medidas para atrapalhar o governo, o Legislativo acabará alimentando a narrativa do Planalto de que prioriza interesses não republicanos.

Por isso, esses deputados veem com preocupação momentos como a aprovação relâmpago, na terça-feira (26), da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que torna o Orçamento ainda mais engessado e pode comprometer o teto de gastos. Aliados de Maia dizem que líderes do centrão queriam ir mais longe e acelerar a tramitação de projetos ainda piores para o Executivo. Segundo os relatos, Maia conteve os ímpetos e a PEC foi uma imposição dos líderes como denominador comum. “Quando o diálogo fica muito difícil, cada um tem de ocupar o seu quadrado, Executivo, Câmara, Senado, cada um fazer a sua parte”, disse o líder do PP, Arthur Lira (AL).

Notam deputados que a especulação em torno de um hipotético impeachment, da mesma forma, fortalece a versão segundo a qual os deputados achacam o presidente para dar a ele os resultados legislativos que espera.

O impasse da reforma da Previdência é mais um fator que pode ser usado por Bolsonaro, eles afirmam. Ao dizer que “a bola está com o Congresso”, o presidente lava as mãos, sinalizando à população que uma eventual não aprovação é culpa de deputados que não querem o bem do Brasil. Continue reading

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