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Política : VAZAMENTO
Enviado por alexandre em 25/04/2019 08:41:54

A festa de vazamentos de dados de autoridades
Carlos Brickmann

O mérito é do repórter Pablo Fernandez, da BandNews FM: apurou um enorme esquema de venda de dados pessoais pela Internet. O caro leitor não deve sentir-se discriminado: há dados de autoridades, como por exemplo o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro. Quais as fontes de informação?

Inúmeras: os dados vazam do INSS, de entidades diversas, do serviço público federal. Surgem telefones, celulares ou fixos, CPF, RG, endereços, informações bancárias, salário, ligações de parentesco.

Já faz muitos anos, no centro de São Paulo, que há venda (livre, sem qualquer constrangimento) de CDs com listas de nomes e informações. Mas eram listas não muito acuradas. Hoje são listas de maior precisão.


Janot hackeado: conta bancária

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot usou suas redes sociais no fim da noite para anunciar que seu telefone havia “clonado ou hackeado”.

Segundo Janot, a pessoa que acessou seu aparelho teria “muito interesse” em seus bancos de informações.

“Amigos. Meu telefone foi clonado ou hackeado. Hacker muito proativo. Já tentou acessar minha conta Apple, Telegram, conta bancária e por aí vai. Tem muito interesse em meus bancos de informação. Vamos enfrentar! Tenho algumas desconfianças”, escreveu o ex-procurador. /(Estadão- MR)

Política : O SEU PREÇO
Enviado por alexandre em 25/04/2019 08:36:52

Cada deputado federal vai receber R$ 10 milhões para aprovar a reforma da Previdência
Bernardo Mello Franco - O Globo

Em 21 de fevereiro, a coluna informou que os partidos do centrão fixaram um preço para votar a favor da reforma da Previdência.

As siglas pediram uma cota extra de até R$ 10 milhões por parlamentar. O valor seria liberado na forma de emendas ao Orçamento.

Originalmente, os deputados já teriam direito a R$ 15 milhões em emendas individuais. Com o acordo, o valor subiria para R$ 25 milhões.

Nesta quarta, a “Folha de S.Paulo” informa que o governo concordou em liberar a quantia cobrada pelo centrão.

De acordo com a reportagem, a cota extra de R$ 10 milhões por cabeça será mantida até o fim do mandato de Jair Bolsonaro, somando R$ 40 milhões em quatro anos.

A “Folha” afirma que o acerto foi selado pelo chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O martelo foi batido na semana passada, na residência oficial do presidente da Câmara.



Votação foi uma derrota, diz aliado do governo

Depois de informar que deixaria o cargo de vice-líder do governo na Câmara, o deputado Capitão Augusto (PR-SP) foi procurado por integrantes da Casa Civil que queriam entender a decisão.

Ele criticou a articulação do Planalto e voltou a pregar a troca do time que faz o meio de campo no Congresso.

“[A votação da Previdência na CCJ] foi uma derrota. Você abriu mão [de pontos da proposta] em uma votação de admissibilidade. Não é possível que o governo ache que é uma vitória”, diz Augusto.

“Já deixou parte do projeto ali. Imagina o quanto vai sangrar.” (Painel – Folha)

Política : LULA LIVRE!
Enviado por alexandre em 24/04/2019 09:32:59

A palavra de Tarso Genro tem peso sim
A sorte do Governo é que a oposição também não consegue se unir e fica amarrada à palavra de ordem “Lula livre”. Até podem atingir esse objetivo, mas esquecendo o de se opor ao Governo. Quando a oposição se manifesta, é de maneira estranha.

Vejamos Tarso Genro, petistíssimo, ministro de Lula em três pastas diferentes, ex-governador, professor universitário: disse que o ex-presidente peruano Alan García, ao suicidar-se no momento em que era preso sob suspeita de corrupção, “deu exemplo de dignidade”.

Motivo: “Recusou a submissão às execuções sumárias pelos juízes treinados pela CIA para fulminar o Estado de Direito na América Latina.”

Estaria Tarso achando que Lula, ao manter-se vivo, não teve dignidade?   (Carlos Brickmann)



Bolsonarista diz que o poder subiu à cabeça de Mourão

Amigos do vice Mourão dizem que ele passou a se preocupar com o impacto que convites a eventos e viagens internacionais podem ter sobre Bolsonaro —Mourão alinhava detalhes de visita à China. Na agenda pública, ele mantém a tradição de pluralidade e segue recebendo deputados de partidos como o PC do B.

A atitude do vice tornou-se alvo de debate. Filipe Barros (PSL-PR) diz que “o poder subiu à cabeça” de Mourão e que estava na hora de freá-lo. “Se tivesse demonstrado antes suas posições sobre aborto, por exemplo, não teria sido escolhido”. 

Integrantes das Forças Armadas sentiram falta de uma defesa enfática da instituição nas notas emitidas por Bolsonaro após  os ataques de Olavo de Carvalho.  (Painel – Daniela Lima – FSP)

Política : PITBULL
Enviado por alexandre em 23/04/2019 09:06:25

Filho do presidente enxurrada de palavrões no You Tube

Aliados de Carlos Bolsonaro dizem que os militares cobraram já no domingo (21) uma declaração de Bolsonaro contra o vídeo postado em seu canal no YouTube. Na polêmica peça, Olavo dizia que as Forças só fizeram “cagada” e que o presidente está cercado “de filhos da puta”.

Bolsonaro optou por tirar o vídeo discretamente e tentou se equilibrar entre os ministros, a família e o guru, condenando nesta segunda (22), em nota, os termos usados por Olavo, mas salientado o patriotismo do escritor.

A questão entre o presidente e seu vice, Hamilton Mourão, é diferente. Há, de fato, um desconforto com o protagonismo que o contraponto a falas de Bolsonaro deu ao general. O problema é tão evidente que se tornou alvo de preocupação entre o time e amigos do militar. (Painel – Folha)


Bolsonaro, Olavo e militares: ataque e contra-ataque

Ataque de Olavo a militares faz aliados de Bolsonaro falarem em ‘situação limite’ e pedirem ‘pragmatismo’

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Perto do ponto sem retorno -  O uso de um canal do presidente para a divulgação de ataques de Olavo de Carvalho a militares –só no primeiro escalão há oito fardados– fez aliados moderados de Jair Bolsonaro no Congresso e no Planalto reconhecerem que as intervenções do guru chegaram a uma situação limite.

Para eles, não há solução de curto prazo para a disputa entre olavistas e integrantes das Forças. Mas o tom é de apelo por pacificação e pragmatismo, sob risco de contaminação total da agenda do governo.

Os mais próximos de Bolsonaro evitam tomar lado na disputa, vista como especialmente delicada para o presidente por opor ministros muito leais, como os generais Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (GSI), e o filho Carlos Bolsonaro, que tem enviado recados a militares e afagos a Olavo desde a transição.

Política : O TROCO
Enviado por alexandre em 23/04/2019 09:00:17

CPI contra ataques virtuais ao parlamento
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

O Congresso discute a criação de uma nova CPI de crimes cibernéticos que, a exemplo do inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal), investigaria, entre outras coisas, ataques tanto ao tribunal quanto ao parlamento. A ideia é que a comissão, se vingar, seja mista, com deputados e senadores. Os parlamentares, alinhados com magistrados do STF, argumentam que haveria no Brasil um ataque planejado e sistemático às instituições. Ele precisaria ser investigado e contido.

E um grupo de advogados está organizando um jantar, em maio, em desagravo ao presidente do STF, Dias Toffoli. O encontro está sendo organizado pelo tributarista Marco Aurélio de Carvalho e pelos criminalistas Alberto Toron e Roberto Podval, além do jurista Lenio Streck.

Antes disso, eles vão lançar um manifesto que afirma que o STF vem sendo vítima de ataques e injúrias que tentam “intimidar” ministros do STF e também do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Por trás deles estariam concepções que “flertam, de forma escancarada, com o fascismo”. A ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia) também lançará manifesto conclamando à defesa “intransigente da democracia” e do STF.


A mãe do corporativismo

Por Arthur Cunha – especial para o blog

Como bem analisou o jornalista Kennedy Alencar, o recuo do ministro-Deus Alexandre de Moraes no caso da censura à revista Crusoé foi tático. O que vai prevalecer lá frente contra a liberdade de Imprensa é o corporativismo do Supremo Tribunal Federal. E aqui ninguém está passando a mão na cabeça de ninguém. Se houve excesso, a publicação deve responder pelos seus atos. Mas o devido processo legal deve ser respeitado. Agora, censura prévia, como ocorreu, é inadmissível!

Os bastidores de Brasília dão conta de que, quando chegar ao pleno do STF, a questão será “julgada” favorável ao ponto de vista de outro ministro-Deus, Dias Toffoli, o presidente daquela egrégia corte, que teria ligações com as propinas da Odebrecht. Voltando ao estado de espírito tão dominante no Supremo, o que caracteriza o Judiciário brasileiro, em todas as suas instâncias, é o perfil de poder extremamente corporativista. E suas excelências não fazem a menor questão de esconder isso.

Se a “presidenta” deposta Dilma Rousseff foi a mãe do PAC, como gostava de dizer o ex-presidente Lula, hoje presidiário em Curitiba, no afã de elegê-la, a Justiça brasileira deveria ser chamada de mãe do corporativismo. A palavra, de tão intimamente ligada ao poder em questão, mais parece ter sido cunhada por algum juiz. Alô, Gilmar Mendes, ainda dá tempo; levantei para vossa excelência cortar! “Sai que é tua, Taffarel!”

Está pensando que o comportamento só se restringe ao STF? Não! A cara de pau do corporativismo é uma mácula também em tribunais inferiores - eu acho que deve ser requisito para aprovação em concurso. Hey, você, juiz do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que gosta de posar de semideus do serviço público, não se esconda, não. Esse carimbo também vai para você. Ou a sociedade se levanta contra esse estado de espírito ou nada vai mudar.

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