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Política : OS PILANTRAS
Enviado por alexandre em 16/06/2020 08:40:00

Governadores do Nordeste podem ser responsabilizados pelo maior assalto aos cofres públicos
BAITA ESCÂNDALO – Os nove governadores do Nordeste, incluindo Paulo Câmara, de Pernambuco, podem ser responsabilizados pelo maior assalto aos cofres públicos com o dinheiro federal destinado a salvar vidas no enfrentamento à Covid-19. Eles assinaram em conjunto um papagaio da ordem de R$ 50 milhões para compras de respiradores de porcos, iguais aos do Recife, sem autorização da Anvisa. A empresa vendedora tem dois servidores e capital de giro de apenas R$ 100 mil. Em entrevista, o coordenador da CPI aberta pelas assembleias legislativas do Nordeste, Davi Maia (DEM-AL), disse que se depara, ao longo da apuração, com um escândalo numa proporção maior do que está cassando o governador do Rio de Janeiro e está sugerindo que a investigação seja federalizada. “Só assim, teríamos condições de levar esses governadores a responder pelo crime que cometeram”, afirmou.

Íntegra da entrevista do deputado alagoano ao Frente a Frente

Confira a íntegra da entrevista do deputado alagoano Davi Maia (DEM), coordenador da inédita CPI interestadual do Nordeste destinada a investigar a compra de respiradores a uma empresa fantasma pelo Consórcio dos Governadores do Nordeste, ao Frente a Frente.

O que os senhores já conseguiram apurar sobre a compra de respiradores, me parece algo relacionado a uma empresa fantasma e os Estados participaram de uma compra total no valor de quase 50 milhões, foi isso?

É uma situação completamente esdrúxula, para não utilizar outra palavra. O Consórcio do Nordeste simplesmente comprou de uma empresa que não tinha nem um ano de fundada. Confiaram 50 milhões a uma empresa que tinha um capital social de 100 mil reais e é consórcio completamente sem transparência. Tinham só dois funcionários registrados, para você ver o tamanho da empresa que eles confiaram esses recursos, sem garantia, sem nada. Mas o Consórcio é feito para não ter transparência. Primeiro, que fique claro: esse Consórcio foi criado e ao invés de se preocupar com os problemas do Nordeste, se trata de um Consórcio de cunho político. É uma ferramenta importante da gestão pública, que poderia estar ajudando a gente no combate ao impacto do óleo na nossa praia, no impacto da seca na vida do Nordeste, mas não. Estão preocupados em fazer política. E aí não tem um Portal da Transparência, a gente não sabe quanto as pessoas recebem desse Consórcio... a gente só sabe que existem grandes salários na faixa de 20 mil sendo pagos a Petistas que perderam o emprego quando a Dilma deixou de ser Presidente. O Secretário-Executivo desse Consórcio é o Carlos Gabas, que foi Ministro da Dilma, que é investigado na Operação Lava Jato e por coincidência, é da cidade Araraquara, onde o prefeito é Edinho, do PT.

Está concentrada a irregularidade principal no Governo da Bahia, inclusive foi gente presa lá, não é?

É, houve a Operação Hagnarok, da Polícia Civil, que é muito estranho, pois já existem delações premiadas e a dona da empresa diz claramente que quem participou de tudo isso foi o secretário do gabinete civil a Bahia, que fez toda negociação. Inclusive, o secretário entregou o cargo. Mas ele não foi preso, não chega no governo. Por isso que o Ministério Público pediu que esse processo subisse para o Superior Tribunal de Justiça, e a gente espera que em breve exista uma investigação federal, para que os responsáveis sejam punidos.

O senhor apurou que os nove Estados no Nordeste já haviam pago ou era uma fatura a ser paga?

Não, já havia sido pago. Foram três processos de compra. Eles fizeram duas compra de respiradores. Por exemplo, Alagoas comprou na primeira compra, 30 respiradores, e na segunda, 50. O da primeira compra, simplesmente, perdeu. A empresa tinha comprado à China, terminou que essa empresa não comprou da China e tentou adquirir produtos no Brasil que não tinha registro da ANVISA e não tinha sido testado. Mais ou menos o que aconteceu em Recife, que os respiradores só tinham sido testados em porcos. E a segunda compra foi feita na Europa, e nessa eles conseguiram resgatar uma parte do dinheiro. O Consórcio anda dizendo que foi devolvido o dinheiro. Mas pra você ter noção, o Estado de Alagoas pagou 5,2 milhões de reais e só recebeu 4,3 milhões. Perdeu mais de 600 mil, fora os 4,8 milhões perdidos na outra compra. É um ato de improbidade e é um prejuízo muito grande aos Estados do Nordeste.

Isso pode dar em algum processo ou pedido de impeachment contra algum Governador?

Nós criamos a CPI interestadual, a primeira da história do Brasil para investigar isso. Primeiramente nós achamos que são sim responsáveis, porque os governadores são responsáveis por esse recurso. É um ato de improbidade dos governadores. Todas as Assembleias estão recebendo pedidos de convocação do Governador da Bahia, pois ele precisa prestar esclarecimento às Assembleias Legislativas de cada Estado, porque o Consórcio é uma autarquia nos nove Estados Nordestinos, então há investigação em cada Ministério Público Estadual, e cada Tribunal de Contas Estadual.

O que estranha é que os Governadores não tenham tomado ciência dessa empresa antes e confiado no Governador da Bahia, não é?

É um absurdo. Inclusive, no processo de Alagoas, a Procuradoria do Estado sequer analisou o processo. O Governador daqui manda pagar mais de 4 milhões de reais sem ter apreço ao dinheiro público, sem pedir para cada Estado fazer a sua análise. É um problema sério que precisa ser investigado.

Quer dizer então que eles caíram nas mãos de uma quadrilha?

Sem dúvida. Mas eles não são tolos. Eu garanto a você que nenhum desses nove Governadores do Nordeste, nenhum é menino. Todos eles sabiam onde estavam entrando. Então, a gente quer esclarecimentos. Até porque, já existem fortes indícios envolvendo desvios dentro do Governo da Bahia. A delação da mulher que foi presa é importante. Ela fala do envolvimento do irmão do Secretário. É tudo muito bem definido. Então, não acredito que a empresa enganou ninguém. Tudo faz parte de um acordo de uma quadrilha só.

E é um grupo de governadores que se opõe ao Governo Bolsonaro.

É, na verdade, esse Consórcio, como eu disse, seria uma boa ferramenta de gestão se fosse usado da maneira correta, mas funciona como uma questão política. Funciona como um Foro de São Paulo.

Qual o prazo que vocês têm para acabar esse trabalho e quais os caminhos vão ser tomados?

A gente espera que nos próximos dois meses se consiga algo. Vamos ter muito trabalho e a gente espera que no final, pelo menos o dinheiro seja retornado ao pobres Estados no Nordeste.

Dos Estados, qual foi o que colocou mais dinheiro, a Bahia?

Além desse dinheiro, você paga para ser sócio. É um sócio torcedor mais caro do mundo. A Bahia pagou 1,9 milhão, Alagoas pagou 800 mil reais. Agora, na compra dos respiradores, depende. Tem Estado que pagou 10 milhões, como o Piauí.

O senhor considera que esse caso, por ser no meio da pandemia, o mais escandaloso?

Sem dúvida. No meio da pandemia, é um dos piores. É nível Rio de Janeiro, pior do que aconteceu no Pará... por aqui sumiu o dinheiro e o equipamento e ninguém se responsabiliza. Fica um jogo de empurra. É muito grave e é o modus operandi do PT. Todo mundo que compõe esse Consórcio é do ABC Paulista, parece que não tem ninguém do Nordeste capaz de administrar... é a galera que perdeu a eleição no interior paulista, uma quadrilha que vem de lá, e instalou as digitais do PT na gestão do Consórcio.


TCE manda governo parar de usar Consórcio Nordeste

O Antagonista

O Tribunal de Contas de Pernambuco pediu que a Secretaria de Saúde do estado deixe de fazer compras relacionadas ao combate à Covid-19 por meio do Consórcio Nordeste.

Em “alerta de responsabilização” enviado ao governo na sexta, o conselheiro Carlos Porto disse que “as práticas do Consórcio já se revelaram inábeis, com expressivos prejuízos financeiros ao estado de Pernambuco”.

Porto se refere a dois contratos em que o governo gastou ao todo R$ 13,6 milhões em respiradores não entregues. A compra foi feita por meio do Consórcio Nordeste, que concordou com uma cláusula de pagamento integral antecipado.

O alerta enviado pelo conselheiro do TCE ao governo é uma forma de deixar claro à Secretaria de Saúde que ela não poderá mais alegar “desconhecimento do tema”.

A compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste também é alvo de investigações criminais. Como envolve governadores, o caso corre no Superior Tribunal de Justiça, onde eles têm prerrogativa de foro.

Veja os itens do Alerta de Responsabilização:

1)Deixar de fazer aquisições de insumos, produtos e equipamentos para o enfrentamento da Covid-19 através do Consórcio Nordeste, pois, em duas oportunidades, as práticas do Consórcio já se revelaram inábeis, com expressivos prejuízos financeiros ao Estado;

2) Ressarcir imediatamente o erário estadual das despesas realizadas, sem que tenha havido a entrega dos 30 ventiladores pulmonares, no valor de R$ 4.947.535,80;

3) Ressarcir imediatamente o erário estadual das despesas realizadas, sem que tenha havido a entrega dos 80 ventiladores pulmonares, no valor de R$ 8.743.680,00;

4) Registrar, tempestivamente, no e-Fisco, todos os pagamentos realizados pelos materiais adquiridos, mesmo que tenham ocorrido antecipadamente à entrega por exigência contratual;

5) Dar transparência à execução da despesa pública, de forma que os registros dos empenhos no e-Fisco, contemplem as especificações, detalhamentos, quantitativos e preços unitários de todos os materiais adquiridos;

6) Incluir todas as despesas feitas através do Consórcio Nordeste no Portal COVID-19 do Estado de Pernambuco.

Política : SEM NOÇÃO
Enviado por alexandre em 15/06/2020 09:20:53

PGR decide investigar protesto contra o STF

O procurador geral da República, Augusto Aras, acaba de aceitar o pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, para apurar os protestos que levaram fogos de artifício para frente do tribunal, no último sábado à noite.

“Manifesta gravidade dos fatos noticiados, bem como a necessidade de serem adotadas medidas de modo a evitar a progressão delitiva”, escreve o procurador João Paulo Lordelo, auxiliar de Aras, em despacho divulgado neste domingo à noite pela procuradoria.

No documento, a PGR destaca que, desde maio, quando manifestantes foram às ruas pedir intervenção militar, foi aberto um inquérito sobre atos antidemocráticos devido a “possível participação de agentes públicos com foro por prerrogativa de função”, no caso, deputados federais. A procuradoria vai analisar se reúne as investigações no mesmo inquérito.

Descobrir quem financiou os atos é um dos principais objetivos da apuração.

Na decisão de ontem, o procurador-geral autuou o caso como notícia de fato, que corresponde a uma apuração preliminar. E pediu para que a procuradoria da República em Brasília repasse informações sobre Renan Sena — manifestante que aparece em vídeos com ameaças e ofensas à Suprema Corte.

Essas informações vão ser entregues ao vice-PGR, Humberto Jacques de Medeiros.

Mais cedo, Dias Toffoli pediu providências à PGR “por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa, os quais ficam desde logo representados, devendo-se ser adotadas as necessárias providências para a investigação e persecução penal”.


Abraham Weintraub e Jair Bolsonaro

A participação de Abraham Weintraub neste domingo (15), na manifestação de apoiadores de Jair Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios irritou de modo definitivo e irreversível o Palácio do Planalto.

Sem máscara (obrigatória por lei no Distrito Federal), Weintraub voltou a abrir o verbo, quase nos mesmos termos usados na reunião ministerial de 22 de abril:

  — Já falei minha opinião, o que faria com esses vagabundos.

Sua fala foi gravada e passou a circular nas redes sociais. Ministros do STF entenderam a frase como uma nova afronta — e ela soou mais forte ainda porque ocorreu horas depois de a sede do Supremo ter sido atacada por manifestantes que clamavam pelo fim da democracia. 

O Palácio do Planalto chegou à conclusão de que não dá mais para segurar Weintraub no cargo.

Há tempos os militares do entorno de Bolsonaro insistem com o presidente que Weintraub só atrapalha o governo. Mas o seu estilo desaforado nas redes sociais sempre lhe garantiu uma sobrevida, apesar do seu pífio desempenho como ministro.

Demorou, mas Weintraub ontem cruzou a linha até para os padrões bolsonaristas.

Política : ATAQUES
Enviado por alexandre em 14/06/2020 17:40:00

Após ajudar a perseguir Igrejas de Ji-Paraná, assessores do deputado estadual Jhony Paixão passa a atacar apóstolo

Assessores do deputado Jhony Paixão (PRB) entraram no Facebook do apóstolo Jânio A. Torres de Ji-Paraná, para proferir ataques. Isso começou depois que o evangélico compartilhou uma matéria relatando a perseguição a igrejas de Ji-Paraná, com o fechamento de templos. As matérias divulgadas pelos sites mostravam um vídeo e diziam que o deputado Jhony Paixão “contava lorotas” sobre ter resolvido o problema do fechamento das igrejas. O apóstolo Jânio, no entanto, nem citou o nome do parlamentar em seu comentário na postagem compartilhada.
Jânio A. Torres escreveu simplesmente que o comandante do Corpo de Bombeiros em Ji-Paraná, capitão José Aparecido dos Santos, não falou a verdade no vídeo feito ao lado de Jhony Paixão. No vídeo, onde Jhony Paixão alega que resolveu o problema do fechamento das igrejas, o capitão dos Santos afirma que é só os pastores assinarem um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público para que os templos possam ser reabertos. Acontece que essa condição já havia sido apresentada pelos Bombeiros, por isso a matéria explicava que o deputado não resolveu coisa alguma.

Depois disso, assessores de Jhony Paixão postaram ofensas no Facebook do apóstolo Jânio. Textos ofensivos defendendo o deputado, e que também foram postados através de perfis falsos. Um deles aparece em nome de Helena Bittencourt, constando que ela trabalha como advogada criminal da Defensoria Pública, em Ji-Paraná.

Procurado pela reportagem, um defensor público de Ji-Paraná explicou que não conhece Helena Bittencourt e que ela não trabalha na Defensoria. Outros que atacam o apóstolo são conhecidos funcionários do deputado Jhony Paixão, como Alysson Cuiabano. Ele trabalha na Assembleia Legislativa, está à disposição do deputado e se apressou em defender o patrão. Alessandro Alves, que usa na abertura da página do seu Facebook uma foto do deputado Jhony Paixão, também atacou o apóstolo Jânio.

A postura de Jhony Paixão tem recebido muitas críticas no meio evangélico, porque grande parte dos pastores não concorda com a pressão feita pelo capitão dos Santos, para que eles assinem o TAC. No vídeo, o deputado Jhony Paixão acena positivamente com a cabeça quando o capitão fala no TAC. O texto que complementa o vídeo diz o seguinte: “Jhony traz a solução para o caso do fechamento das igrejas em Ji-Paraná junto ao comandante dos bombeiros”.

Foi o que irritou muita gente, porque o parlamentar não apresentou solução alguma. Grande parte dos que ofenderam o apóstolo Jânio é vista constantemente no escritório do PRB em Ji-Paraná.


Política : VETADO
Enviado por alexandre em 12/06/2020 09:05:30


Bolsonaro veta artigo que permitia síndico proibir festa em condomínio

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quinta-feira (11) nas redes sociais que vetou oito artigos do projeto de lei aprovado no Congresso que cria um regime jurídico emergencial durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entre os trechos vetados está o que impedia a concessão de liminar (decisão judicial provisória) em ações de despejo e o que dava aos síndicos o poder de restringir o uso de áreas comuns e proibir festas.

O texto final do projeto de lei 1.179/2020, com todos os vetos, ainda deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro disse que vetou os Artigos 4, 6, 7, 9, 11, 17, 18 e 19 do projeto de lei. Na publicação, o presidente comentou somente o veto ao Artigo 11, que conferia uma série de poderes aos síndicos, inclusive o de proibir reuniões nas áreas exclusivas dos proprietários, com a justificativa de evitar a propagação da Covid-19.

Outro artigo vetado, segundo o anúncio, foi o 9, que proibia, até 30 de outubro, a concessão de liminar ordenando a desocupação de imóveis urbanos nas ações de despejo abertas a partir de 20 de março, no início da pandemia. Também foi vetado o Artigo 17, que previa a redução em ao menos 15% da taxa cobrada dos motoristas pelos aplicativos de transporte e o Artigo 18, que aplicava o mesmo desconto aos custos dos serviços de táxi.

Foi vetado ainda o Artigo 4, que restringia a realização de assembleias presenciais por parte de algumas pessoas jurídicas de direito privado, como associações e fundações, que ficavam obrigadas a observar as determinações sanitárias locais.

O presidente vetou também os Artigos 6 e 7, que tratavam dos efeitos retroativos da pandemia sobre a execução de contratos; e o Artigo 19, que determinava ao Conselho Nacional de Trânsito (Conatran) a flexibilização das regras de pesagem de cargas para facilitar a logística de transporte durante a pandemia.

A despeito da incoerência para com seu mantra (acabar com a “velha política”), a recriação do Ministério das Comunicações com Fábio Faria à frente tem tudo para ser uma das (raras) boas jogadas políticas de Jair Bolsonaro. Além de fechar ainda mais a casinha em torno do presidente no Congresso, a mexida de peças pode blindar o Planalto.

Informações às quais o entorno de Bolsonaro teve acesso indicam que haveria investigações em curso sobre o uso da verba publicitária. Tirar a Secom do palácio seria, então, uma forma de proteger Bolsonaro.

Há outras compensações: com Faria, o orçamento de publicidade estaria livre das críticas dos militares palacianos. Se vai dar certo ou não, só o tempo dirá. O efeito colateral já é conhecido: ruídos de descontentamento na base de apoio bolsonarista.

Na vida pregressa de Faria (PSD-RN), segundo a Coluna do Estadão desta sexta-feira, há fotos com Dilma Rousseff e Lula, trechos de delação da Odebrecht e até o projeto de lei que exige vinculação de um CPF para a criação de conta em rede social, algo caro à militância digital bolsonarista.

Em defesa de Faria, Carla Zambelli (PSL-SP) disse em um vídeo: “Todo mundo foi de esquerda um dia (…). Essa questão de direita e esquerda é muito jovem no Brasil”.

Os “Fábios” (Faria e Wajngarten) ficaram muito amigos desde o advento do governo Jair Bolsonaro.

Para exemplificar como andava ruim a relação entre Fábio Wajngarten e Braga Netto, um aliado do titular da Secom diz que o ministro da Casa Civil estava cada dia mais parecido com Santos Cruz. Não foi um elogio, longe disso. Quem convivia com os dois no Planalto conta que o general era duro nas reclamações e cobranças com Wajngarten.

Política : TEMER FALA
Enviado por alexandre em 12/06/2020 09:00:44

"É falsa a acusação que agi para derrubar Dilma", diz Temer
O ex-presidente Michel Temer aproveitou a live deste blog, hoje, para fazer desabafos e revelações surpreendentes. Sobre o impeachment de Dilma, no qual é acusado sempre de ter conspirado ao lado do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou ser falso. "Nunca trabalhei para derrubar Dilma nem tampouco acho que Eduardo assim agiu. Eduardo, aliás, chegou a informar que arquivaria todos os pedidos de impeachment, mas no dia seguinte foi açoitado pelo PT e teve que mudar de posição", afirmou.

Sobre esses bastidores e outros do seu Governo, informou que está lançando em breve um livro. Temer revelou também ter sido vítima de uma perseguição implacável do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afamado bebum. Quanto à crise nacional, disse que está faltando diálogo e que aceitaria compor um Conselho de Notáveis do Governo. Veja abaixo a sua íntegra.

Como o senhor vê o quadro atual do País?

Eu tenho dado entrevistas e dito que nós temos uma crise sanitária muito preocupante, uma crise econômica e, além disso, uma crise política, desde a saída do ex-ministro da Justiça (Moro). Tenho pregado a ideia de união daquelas que conduzem o País. De um lado, os setores Executivo, Legislativo e Judiciário e do outro os governadores. Essa aliança é importantíssima, porque estamos falando em preservar vidas. Entre o valor da vida e economia, a vida é bem mais significativa. É uma tristeza muito grande das famílias enlutadas. As vidas se vão, a economia se recupera. Mas é preciso que todos se unam para combater a pandemia. O presidente deveria chamar mais uma vez os governadores, os presidentes da Câmara, Senado, Supremo, partidos políticos... esse vírus pega gente de qualquer partido. Então, todos tem que unir. Vamos deixar as brigas para depois. Neste momento, temos que congregar. Houve uma reunião do presidente com os governadores e, naquela tarde, percebi que houve uma um relaxamento da tensão. As pessoas se trataram cordialmente. Mas aí depois veio o vídeo da reunião e se desfez tudo. Mas poderia haver uma aliança.

O senhor sempre foi um político marcado pelo diálogo. Está faltando diálogo neste Governo?

Eu acho que falta de todos com todos. Eu assumi o G Governo em uma situação especial, e havia uma oposição. Mas eu não dava atenção a esse movimento, mas o diálogo sempre foi minha força fundamental. Fui três vezes presidente da Câmara dessa forma. E chegando no Executivo, chamei o Congresso pra governar comigo. Isto permitiu que nós levássemos adiante o governo e que fizéssemos as reformas necessárias. E quando havia crise, eu montava um gabinete de crise, mas comandava aquilo com diálogo. Resolvemos a crise dos caminhoneiros em 10 dias dessa forma. E em democracia, é assim, se faz com diálogo.

O senhor, inclusive, foi ministro da Articulação. Mas o que aconteceu que o senhor não foi à frente nesse processo?

Eu sempre tive uma relação cerimoniosa com a ex-presidente Dilma. Ela pretendia nomear o ministro Padilha para esse Ministério. Mas ele me disse que não poderia aceitar. Quando eu comuniquei a ela, ela já disse que tinha que ser eu. Mas eu disse que como vice não poderia. Mas ela disse que mudaria as funções para caber. E eu disse que aceitaria. E aprovamos rapidamente medidas provisórias complicadíssimas. Mas eu confesso que naquele momento a relação era um pouco tensa entre Governo e Congresso. E havia coisas que precisavam ser resolvidas e eu pagava com meu cartão de crédito. Três meses depois, fui a ela e vi que alguns ministros não faziam o que eu passava. E eu cheguei na presidente e disse que precisaria pagar o meu cartão de crédito. Mas aí ela me disse que era melhor não conversar com esses ministros que não cumpriam o que era pedido. Na verdade, havia uma preocupação com minha presença no Planalto. Então, eu disse que não podia continuar e ela falou para eu ficar na "macro política". Como a macro política não é nada, então não continuei.

Quando o senhor percebeu que a Dilma não ia dar certo e ia acontecer o impeachment?

Nós lançamos, através do meu partido, um documento chamado de Ponte para o Futuro. E o ministro Joaquim Levy disse que havia uns três pontos que já podiam ser aplicados. Mas a Dilma tomou aquilo como se fosse um documento de oposição. E houve um integral afastamento em relação a mim. Ali eu percebi que não poderia dar certo. Mais para frente houve a história das pedaladas, movimentos populares com a economia indo mal. Em relação à corrupção, eu sempre disse que não havia nada. O problema dele foi político. Relação com o Congresso, economia ruim, o povo na rua... além dos escândalos do PT. Tudo isso colaborou para a perda de legitimidade do Governo. Por isso foi derrubada pelo Congresso. No meu caso, não tive transição. Porque aqui no Brasil é uma coisa curiosa. Sempre tentam impedir o vice de assumir. No meu caso, disseram que foi golpe e aquela coisa toda. Nos Estados Unidos, por exemplo, isso é bem diferente. Você perceba que toda vez que o Trump aparece, o vice está ao lado dele. No tempo do Obama, na caçada a Bin Laden, o vice estava na sala de decisões, junto com a secretária de Estado. O vice precisa saber de tudo. Aqui no Brasil, não. O vice é escanteado. É uma pena que seja assim.

Eu me lembrei de Marco Maciel, que era diferente. Tinha uma relação próxima com FHC.

Eram duas figuras extraordinárias. Fora a amizade. Marco Maciel tinha uma elegância muito grande, assim como Fernando Henrique. Dessa maneira eles conseguiram conduzir o governo com muita tranquilidade.

No impeachment de Collor, se diz que Itamar Franco teria trabalhado pelo impeachment. E no de Dilma, se diz que o senhor também teria conspirando. Como o senhor analisa isso?

Como uma falsidade. Quando se soube que a Câmara iria julgar, pouco tempo depois, eu vim para São Paulo. Porque o vice sempre é suspeito. E fiquei em São Paulo várias semanas, só voltei quatro dias antes, porque estava começando a pegar mal, o fato de eu estar fora de Brasília. E eu nunca trabalhei pelo impeachment. O que eu tentei fazer foi tentar evitar. Um dia o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que ia arquivar os pedidos de impedimentos, pois o PT estava dando apoio a ele, embora tivessem dois pedidos complicadíssimos. Naquele mesmo dia, houve uma reunião, eu fui à biblioteca, a presidente estava lá e eu disse que ela podia dormir tranquila, pois o presidente da Câmara ia arquivar. No dia seguinte, o PT fez declarações ferozes contra o Eduardo. Daí ele mudou de ideia e deflagrou o processo. Tentei evitar, mas não foi possível.

Então, pelo que o senhor diz, quem contribuiu para o impeachment dela foi o próprio PT?

Se o PT continuasse na linha de apoiar o Eduardo Cunha, acho que o rumo da história seria outro. Ele seria um aliado dela. Mas quem derruba presidente é o povo nas ruas. O povo sensibiliza o Congresso, de maneira que ele vote favoravelmente.

Mas pelo que se comentava na época, quem levou esse processo à frente, até por uma questão pessoal foi Eduardo Cunha, não?

Não sei se foi só ele não. Aquilo tomou conta do Congresso. Havia muitos grupos trabalhos pelos votos necessários. Ele deflagrou, mas as pessoas se uniram nas ruas. Acho que foi isso que aconteceu.

No dia que o senhor recebeu Joesley Batista no Palácio e ele gravou aquela conversa, houve uma indignação. Aquele fato lhe causou revolta? O senhor foi traído por ele?

Como um cidadão entra no Palácio e grave o presidente? É muito grave. Aí alardeou-se uma frase que teria sido dele e não foi, que tinha sido "vou dar dinheiro ao deputado Fulano" e que eu teria tido "mantenha isso". Foi traumático. Mas eu sabia que não havia tido esse tipo de diálogo. Ele não havia me dito aquilo. Ele havia dito "estou de bem com ele" e eu falei "mantenha isso". Aí cinco dias depois, quando divulgaram o áudio, detectou que não havia aquela frase divulgada. E a história sempre faz justiça a verdade. Fui absolvido de forma sumária. Mas ele fez mal ao aspecto moral, que foi recuperado. Eu lembro que nem foi possível avançar com a Reforma da Previdência, por conta de toda aquela confusão. E interessante, se nós tivéssemos aprovado naquele momento, o Brasil tinha ganho dois anos da Reforma, mas este gesto do Procurador Janot, eu tenho até pena, por que ele quis o meu mal. Eu quero o bem dele, coitado. Que a luz o proteja.

O Gilmar Mendes disse que ele queria cassar o senhor bêbado.

É o que dizem. Eu tomo cuidado com isso, mas ele no livro diz que tinha na geladeira uma "farmacinha" e que toda tarde ia beber. Não sei, mas eu peço que Deus o ajude.

Eu relação ao Joesley, algumas pessoas acharam que ele era um herói, outras bandido. Qual sua avaliação?

Eu acho que ele conduziu muito mal. Não quero usar expressões fortes, mas ele, coitado, estava pressionado pela Procuradoria. Os procuradores queriam que ele trouxesse o presidente para a delação. E eles ouviram e era inconclusiva a parte que eu falo. Não tinha como incriminar. Mas quando chegou nele (Janot) ele resolveu levar adiante. Porque se fosse pelos auxiliares, não iria adiante.

Essa delação não foi arquivada ainda?

O importante é que ela foi proposta por três ex-procuradores. A Raquel Dodge e o Augusto Aras também. E está há dois anos lá, sem julgamento. Mas vai ser julgado dia 17. Vamos ver o que o Supremo vai fazer. Estou tranquilo. Tenho tido o apoio de vários setores sociais e do Judiciário. Mas eu já sei que muitos acham que a gravação é imprestável. Eu tenho uma sentença favorável e suponho que o STF vá na mesma linha. Isso me chateou demais, principalmente para mim que tenho uma vida sem mácula. A história vai revelar a verdade.

O senhor considera que a prisão do senhor foi o maior golpe da sua vida?

Foi. Por causa da falta de razoabilidade. Eu sou da área de justiça. Se alguém chega pra mim e diz que tem um mandado para que eu o acompanhe, eu acompanho. Mas não fizerem nada disso. Avisaram a imprensa, a imprensa veio para a porta da minha casa, três quadras depois, veio a Força Nacional com bazuca, lança-mísseis e etc pra pegar um cidadão que não representava perigo. Eu fui ao Rio de Janeiro e vi que os delegados estavam sem graça com aquela situação. Tanto é que a sentença do juiz não durou nem três dias. Mas foi uma coisa desagradável. Mas ao mesmo tempo, houve uma solidariedade comigo que até me comoveu.

O senhor não está aproveitando este tempo em casa de pandemia para escrever memórias?

Vai sair daqui um mês um livro que eu conto a história do meu Governo e minha vida. Gravei umas 23 horas de entrevista e isso converteu-se num livro. Não é exatamente sobre esse episódio, mas eu conto essa parte, também. Queria aproveitar só esse momento para dizer que apesar de não ter popularidade, fiz coisas aí para o Nordeste, uma dela, uma MP que resolvia o problema de 800 mil pequenos agricultores do Nordeste. Era de repactuação de dívidas.

Já que o senhor falou isso, no seu governo, o senhor escolheu cinco ministros de Pernambuco.

Tinha até uma certa queixa de outros Estados (risos). Mas eram ótimos. Todos eles colaboraram muito comigo. No caso da transposição do São Francisco, eles vieram várias vezes no meu gabinete para gente continuar com as obras.

O senhor deu cinco ministérios a Pernambuco, mas o PSB era um crítico do seu Governo. O PSB chegou a pedir alguma coisa?

Eles tinham contatos com os Ministros e os Ministros atendiam. Eu lembro que o Paulo Câmara me pediu uma GLO (Garantia de Lei e Ordem). Eu mandei as Forças Armadas para Pernambuco a pedido dele. E ele deve ter feito outros pedidos. E eu não dou atenção a essa coisa de fazer distinção entre os governos. Porque é do partido tal, eu não vou atender, não tem isso. Porque quando se faz isso, não é Governador que está pagando por isso, é o povo que mora nesse Estado. Nunca levei em conta isso.

Se não tivesse acontecido aquele episódio o senhor acha que teria sido reeleito?

Eu não saberia dizer. Mas as coisas estavam indo bem. A economia estava crescendo. Eu peguei o governo com PIB negativo. E um ano e sete meses depois, colocamos ele para positivo. Eu não sei o que aconteceria. O que sei é que o ex-procurador Janot queria me tirar da disputa, para eu não me reeleger nem nomear ninguém. Mas não seria improvável eu ser reeleito.

Onde o senhor errou?

Na maioria das vezes, acertei. Um dos meus erros, foi o meu jeito de atender as pessoas sem nenhuma prevenção. Se eu fosse mais cuidadoso, o rapaz não entraria lá com aquele gravador vagabundo. Eu poderia ter colocado detector de metais, etc. Não me arrependo de ter trazido o Congresso para governar comigo. O problema é que aqui no Brasil, parece que o Presidente não pode conversar com outros poderes. Eu conversava muito com o Gilmar Mendes e ele até formulou alvo no sentido de um semiparlamentarismo. E eu confesso que se não é hora de pensar numa coisa dessas pra 2002 e 2026, que aí você elimina um trauma institucional. Nós já tivemos dois impeachments e agora já estão falando em outro. Se você tiver semiparlamentarismo, haverá um primeiro-ministro e se houver um problema, o governo cai, mas logo se ergue outro. O parlamentarismo puro, não dá. A gente tem uma vocação centralizadora muito grande, desde o Brasil colônia. Mas essa união entre Legislativo e Executivo seria muito positiva, desde que muito bem explicado para o povo.

Falta interlocução política no Governo Bolsonaro e o senhor é craque nisso. O senhor aceitaria um convite do presidente para um Conselho de Notáveis?

(risos). Eu não sou notável, sou comum. Fiz uma carreira pública de relativo sucesso. Mas se houvesse, eu ficaria honradíssimo. Há um reconhecimento pelo que eu fiz no meu Governo.

Seria uma situação mais para orientar o presidente, já que ele tem um temperamento muito difícil.

Eu não diria para orientar, mas para ele ouvir. Há uns 45 dias atrás, eu estava em casa e dei um telefone ao Presidente para dar um palpite. E ele tem sido muito razoável comigo e reconhecido o que eu fiz. Eu falei a ele que ele deveria decretar um isolamento social por uns 12 dias e dizer que vai fazer uma revisão desse tema daqui a 12 dias. Dessa forma, ele iria centralizar a decisão e tranquilizar o povo. Ele disse que era uma boa ideia, mas não fez. No outro dia, ele foi para feira em Taguatinga.

Há um risco de ruptura institucional no País?

Eu não creio. Nossas instituições estão funcionando solidamente. Ruptura de quem? Quem vai dar golpe no País? Para dar um auto-golpe precisa ter apoio de alguém. As Forças Armadas são cumpridoras da Constituição. Tenho absoluta convicção que as Forças Armadas não entrariam numa situação dessa natureza. Precisamos ter equilíbrio e moderação e dialogar bastante, caminhando para a manutenção da democracia.


Temer topa integrar Conselho de Notáveis de Bolsonaro

Na live pelo Instagram do blog, há pouco, o ex-presidente Michel Temer (MDB) disse que se sentiria honrado em participar de um Conselho de Notáveis do Governo Bolsonaro, caso viesse a ser convidado pelo presidente. "Não sou nenhum notável, mas me sentiria muito feliz", disse ao ser provocado se aceitaria uma convocação do chefe da Nação. "Ninguém aconselha presidente. O que seria importante neste caso era discutir ideias e caminhos para o Brasil", afirmou.

À propósito, Temer revelou que chegou a tomar a iniciativa de ligar para o presidente, no início da pandemia, para dar um “palpite” sobre como conduzir o isolamento social e que foi muito bem atendido. Ressaltou que Bolsonaro tem sido moralmente justo com ele ao reconhecer o trabalho realizado nas mais diversas áreas da sua gestão, principalmente a econômica.

Sobre os bastidores que levaram ao impeachment de Dilma, o que permitiu sua chegada ao poder na condição de vice-presidente, Temer negou que tenha conspirado para derrubar a petista e salvou até a pele do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB). Segundo ele, Cunha chegou a garantir a Dilma que não colocaria o impeachment em pauta, mas mudou de postura depois que foi atacado fortemente pelos principais líderes do PT no Congresso. "Quem tem culpa pela cassação de Dilma é o PT que mais atrapalhou do que ajudou", afirmou.

E completou: "Nunca trabalhei pelo impeachment. Isso é uma falsidade. Ao contrário, tentei evitar. Um dia o Eduardo Cunha disse que arquivaria os pedidos, e que o PT o estava apoiando. Naquele dia havia reunião com os governadores. Fui à biblioteca e contei isso à Dilma. Mas no outro dia o PT fez críticas brutais ao presidente da Câmara e ele então deflagrou o processo. Se o PT continuasse na linha de apoiar o presidente da Câmara, seria um aliado da presidente".

Quanto à sua prisão, Temer disse que foi o maior golpe da vida dele por causa da falta de razoabilidade. "Fizeram o que naquele dia? Avisaram a imprensa primeiro e depois chegou a força policial para pegar um cidadão que não tinha nenhum perigo. Os delegados estavam constrangidos com aquela situação. Três dias depois o desembargador do Rio de Janeiro deu a liminar para me liberar. Vi também a solidariedade que tive até da Academia Brasileira de Letras. Uma solidariedade que me comoveu".

O ex-presidente disse ainda que se sente injustiçado. "Efetivamente, houve uma campanha dirigida, principalmente de um setor específico da comunicação que nunca consertou a bobagem que fez, nunca se retificou. Não se conformou e fez ainda uma campanha, 10 horas por dia, para falar mal de mim, para me afastar", numa alusão à TV Globo sem citá-la. A íntegra da live está nas postagens do Instagram do blog no endereço @blogdomagno.

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