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Política : EXTERMINADO
Enviado por alexandre em 12/01/2021 15:06:42

Para Bolsonaro Rodrigo Maia será aniquilado quando deixar a presidência da Câmara

Ninguém causa mais horror neste momento ao presidente Jair Bolsonaro do que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Mas, para o chefe do Executivo, o “estrelismo” de Maia está com os dias contados, acabará quando ele deixar de ser presidente da Câmara dos Deputados, em 1º de fevereiro. 

A auxiliares, Bolsonaro avalia que, sem poder e sem nada a oferecer aos deputados, Maia será “aniquilado”, perderá relevância no debate político. Em compensação, a caneta Bic do presidente estará cheia de tinta para oferecer agrados aos parlamentares, mesmo que Baleia Rossi seja o vencedor na disputa pelo comando da Câmara. 

Bolsonaro acredita que Maia, que já o chamou de “mentiroso” e “covarde”, mergulhou no desespero, pois descerá do pedestal. A ala ideológica do governo, por sinal, não faz outra coisa a não ser contar os dias para Maia voltar a ser um simples deputado. “Esse já vai tarde”, diz um integrante do governo. 

Apesar de prever o “aniquilamento” de Maia, Bolsonaro sabe que não poderá tirar o deputado de seu radar de preocupações. Afinal, o ainda presidente da Câmara dos Deputados construiu ótimas relações e vai trabalhar pesado nos bastidores para tentar construir uma candidatura de centro a fim de peitar a reeleição de Bolsonaro.



O MDB do Senado antecipou de quarta-feira (13) para esta terça-feira (12) a escolha do nome que enfrentará Rodrigo Pacheco, do DEM, na eleição para a presidência do Senado. 

As articulações desta segunda-feira colocam a senadora Simone Tebet como favorita para ser indicada dentre seus correligionários. O MDB tem a maior bancada, com 13 senadores, e filiará mais dois também nesta terça-feira.

Ontem, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, do MDB, fez um mapeamento da viabilidade de cada nome do partido e constatou que Simone angaria mais apoios fora da bancada. Seria, portanto, mais competitiva.

Para confirmar o nome de Tebet, Bezerra ainda teria avaliações de cenário com o líder da bancada, Eduardo Braga, que também reivindica a candidatura. Fernando Bezerra também pretendia disputar, mas desistiu da candidatura.

O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes, também se coloca como postulantes, mas o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter sinalizado na última sexta-feira que Pacheco é o seu nome na disputa fez a bancada buscar um nome mais independente. Caso de Simone e Braga.

Política : TCHAU BRASIL
Enviado por alexandre em 12/01/2021 09:20:47

Entenda por que a Ford escolheu a Argentina em vez do Brasil
Na Argentina, a Ford investe em carros grandes, como picapes e SUVs Foto: Ford
 

A notícia da saída da Ford do Brasil, que deve custar mais de 5 mil empregos, pegou boa parte do mercado de surpresa. Mas, ao analisar os fatos ocorridos nos últimos anos, dava para perceber que a montadora estava perto de reformular toda a sua atuação no Brasil. Falta de anúncios de investimentos por aqui, fechamento da fábrica em São Bernardo do Campo (SP) e a queda na venda de veículos nos últimos anos (mesmo com a alta das vendas do setor como um todo) eram alguns dos sinais.

Poderia ser algo global, afinal o setor automotivo não anda bem das pernas nos últimos anos e a companhia já havia anunciado a paralisação da produção de diversos carros de passeio ao redor do mundo, incluindo nos Estados Unidos.

Mas a Argentina parecia diferente para a Ford. Mesmo com um país em uma crise tão ruim (ou até pior) do que a do Brasil, a montadora americana anunciou o investimento de R$ 3 bilhões por lá no mês passado. Cerca de 70% desse valor será investido na fábrica de General Pacheco, em Buenos Aires.

Na Argentina, a Ford investe em carros grandes, como picapes e SUVs. A Ranger vendida aqui no Brasil, por exemplo, vem de lá. O Brasil, historicamente, concentrou a produção dos carros de passeio, graças ao seu mercado interno robusto. Porém, os carros populares, aparentemente, não eram mais tão lucrativos para a Ford.

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“Nosso dedicado time da América do Sul fez progressos significativos na transformação das nossas operações, incluindo a descontinuidade de produtos não lucrativos e a saída do segmento de caminhões”, disse Lyle Watters, presidente da Ford na América do Sul, em nota.

“Esses esforços melhoraram os resultados nos últimos quatro trimestres, entretanto a continuidade do ambiente econômico desfavorável e a pressão adicional causada pela pandemia deixaram claro que era necessário muito mais para criar um futuro sustentável e lucrativo", completou.

Então, já que a Argentina era um país com expertise para a fabricação desses modelos de maior valor agregado, foi mais fácil ficar por lá. A questão, agora, não é tanto escala para a Ford, como disse a montadora em nota. O foco da empresa, agora, é a “oferta de veículos conectados de alto valor agregado e qualidade.” Há mais de uma década esse é o perfil da produção argentina. 

Segundo o consultor da ADK, Paulo Garbossa, especializado no setor, o Brasil deveria ter focado em picapes e SUVs, que são os queridinhos dos consumidores há algum tempo, e, também, em resolver a bagunça tributária. De repente, assim, a Ford teria ficado por aqui. Mas o fato de os custos fixos no país vizinho serem mais baixos, como os gastos com a mão de obra, também podem ter pesado na decisão. 

Um estudo da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que um carro no Brasil paga entre 48,2% e 54,8% de taxa, levando todos os impostos como ICMS, ISS, PIS e Cofins (e o efeito cascata embutido nele).

“Entendemos que a decisão está alinhada a uma estratégia de negócios da montadora. Mas, o ambiente de negócios é um dos fatores que pesam no momento de decisão sobre onde permanecer e onde fechar", disse Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI.

Não por acaso, após o anúncio da montadora, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), postou em sua conta do Twitter que a decisão é uma demonstração da falta de credibilidade do governo brasileiro, de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional.

"O sistema que temos se tornou um manicômio nos últimos anos, que tem impacto direto na produtividade das empresas", escreveu.

Queda nas vendas

Mas a montadora americana também não pode falar que a crise brasileira e a pandemia foram os únicos responsáveis pelo momento ruim dela no país. Ao contrário. A empresa, nos últimos anos, vinha perdendo espaço tanto em volume quanto em participação de mercado.

Para se ter uma ideia, em 2015, a Ford era a quarta montadora no Brasil e com uma fatia de 10,24% do mercado. No ano passado, foi a quinta com 7,14% de participação. Em 2019, foi pior ainda: ocupou a sétima posição.

E apesar da retomada do setor automotivo a partir de 2017, a empresa não conseguiu subir na mesma velocidade. Em 2019, a Ford viu as suas vendas de veículos caírem mais de 10% em comparação aos resultados do ano anterior. Nesse ano, as vendas subiram quase 9%, segundo a Fenabrave. Nessa toada, a sul-coreana Hyundai abocanhou a quarta posição.

Um sinal de que havia algo estranho no ar também pode ser visto no calendário de lançamentos da empresa, ocorrido em dezembro.  Em coletiva de imprensa, Watters confirmou o lançamento de quatro novos modelos para a região, todos produzidos fora do país.

O utilitário Transit, uma nova versão da picape Ranger, a edição limitada do esportivo Mustang, o Mach 1 e o novo SUV global da marca, o Bronco.

Nenhum sinal dos outros veículos.

Em 2019, para completar, a empresa anunciou o fechamento de sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP), onde montava caminhões e o Fiesta, que foi um dos seus modelos de maior sucesso no Brasil. 

Hermanos parceiros

Mas se engana quem pensa que não verá mais carros da Ford no Brasil. Só que agora serão carros mais robustos e, claro, importados.

O Brasil e a Argentina assinaram, em 2019, um acordo comercial que prevê o livre comércio de bens automotivos até julho de 2029.

Antes, os acordos anteriores entre Brasil e Argentina para o setor automotivo vinham sendo renovados periodicamente. 

Outras empresas podem seguir esse caminho da Ford? Para Antonio Jorge Martins, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), não. O caso da Ford, segundo ele, é muito específico.

“A estratégia da Ford é focar em sua produção de carros com tecnologia mais sofisticada. Outras fábricas e montadoras têm foco outros nichos”, diz Martins. “E em níveis de produção, há plena capacidade da indústria brasileira de ocupar esse espaço vazio pela Ford.”

A General Motors, provavelmente, vai querer um pedaço dessa fatia que a Ford vai deixar para trás. Na semana passada, ela anunciou que irá retomar em 2021 o planejamento que previa investimentos de R$ 10 bilhões em suas fábricas no país pelos próximos cinco anos, destinados à inovação e também à produção de modelos ainda inéditos no Brasil.

Política : IGUAL AO CHEFE
Enviado por alexandre em 11/01/2021 22:56:21

Marcos Rocha segue o conselho de Bolsonaro e diz que vacina não será obrigatória

Porto Velho, RO – O governador licenciado de Rondônia Coronel Marcos Rocha, sem partido, usou suas redes sociais para veicular um vídeo proclamando anúncios importantes, especialmente sobre a vacina contra o Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).

Rocha deixou claro que a imunização não será obrigatória e que o Palácio Rio Madeira pretende respeitar a individualidade das pessoas.

Confira:https://www.rondoniadinamica.com/noticias/2021/01/governador-licenciado-de-rondonia-marcos-rocha-diz-que-vacina-contra-o-coronavirus-nao-sera-obrigatoria-confira-integra-do-video,94121.shtml

Política : QUANTO GANHA
Enviado por alexandre em 11/01/2021 08:59:11

Saiba quanto ganham os presidentes do Senado e da Câmara federal
Na primeira quinzena de fevereiro, ocorrem as votações para eleger os novos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, que farão os mandatos entre 2021 e 2022. 

Presidente da Câmara e do Senado compartilham o mesmo salário de R$ 33.763,00, assim como todos os deputados federais e os outros 80 senadores. O Decreto nº 276, de 2014 estipulou a mesma remuneração para os que compõem o Legislativo.

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Em dezembro de 2020, o STF barrou a reeleição de presidentes da Câmara e do Senado em uma mesma legislatura, impedindo que os atuais presidentes tentassem um segundo mandato, de acordo com o artigo 57, parág. 4 da Constituição Federal.

O presidente da Câmara dos Deputados é eleito por meio de votação entre os deputados federais. Seu papel é conduzir o Plenário e decidir quais propostas serão votadas pela Casa. Ele é responsável por decidir a viabilidade de processos de impeachment e de Comissões Parlamentares de Inquérito, as famosas CPIs.

Na linha sucessória presidencial, é o segundo a assumir em caso de ausência ou impedimento do vice-presidente. No momento, o atual presidente da Câmara é o deputado Rodrigo Maia, do partido Democratas, do Rio de Janeiro.

O presidente do Senado também encabeça as funções do Legislativo.  Ele é eleito através de votação dos 81 senadores que compõem o Senado. É o terceiro na linha sucessória do Presidente da República, abaixo do vice-presidente e do presidente da Câmara dos Deputados. No momento, quem exerce a função de presidir o Senado e o Congresso Nacional é o senador Davi Alcolumbre, filiado ao Democratas.

Quem preside o Senado é responsável por convocar e dirigir as sessões da Casa e organizar a Ordem do Dia, que decide quais projetos serão discutidos em plenário. Como presidente do Congresso Nacional ele também tem a função de aprovar ou rejeitar os vetos dados pelo Presidente.

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Ele possui o voto de desempate em votações abertas e poderá votar de forma secreta, como qualquer outro senador em votações secretas. Também faz parte do Conselho de Defesa Nacional e do Conselho da República, que define se é necessário decretar intervenção federal, estado de defesa ou de sítio.

Política : SE ACONTECER?
Enviado por alexandre em 11/01/2021 08:55:07

Se Bolsonaro perder, o que fará?
Por Adriano Oliveira*

A invasão do Congresso dos Estados Unidos reforçou as minhas hipóteses para as estratégias do presidente Bolsonaro em 2022: 1) Ideologizar, “reliogizar” e militarizar a campanha; 2) Responsabilizar a Covid-19 pelo fraco desempenho da economia; 3) Descredibilizar a urna eletrônica. Os dois primeiros são legítimos, inteligentes e não comprometem o funcionamento da estressada democracia. Porém, a última estratégia alimenta o estresse das instituições. 

Ideologizar a campanha significa o debate de temas que fazem parte dos partidos de Esquerda ou do Centro. Por exemplo: aborto, liberação do porte de armas, Direitos Humanos e Meio ambiente. Reliogização representa o debate sobre os temas citados, o qual alimentará/reforçará a relação de Bolsonaro com os evangélicos. A defesa intransigente dos policiais militares e das Forças Armadas é a estratégia militarizada por parte do presidente-candidato. 

Culpar a Covid-19 pelo pífio desempenho econômico do Brasil (cenário plausível) será outra estratégia do presidente Bolsonaro. A pandemia justificará a ausência de privatizações, a não redução da tabela do imposto de renda e o não controle da inflação. Jair Bolsonaro dirá: “A pandemia do coronavírus destruiu as economias das grandes nações e impediu o crescimento robusto da nossa economia”. E dirá que o seu governo criou um grande programa de alcance social: o Auxílio Emergencial. 

A última estratégia, descredilização das urnas eletrônicas, é extremamente perigosa para a democracia. Se Jair Bolsonaro for reeleito, a sua posse deve ocorrer sem questionamentos por parte do candidato derrotado. Entretanto, se Bolsonaro perder a eleição, a narrativa “descredibilização das urnas eletrônicas” ganhará força no universo dos eleitores bolsonaristas. Assim ocorrendo, o resultado da eleição será questionado e tumultos poderão acontecer. Inclusive, a invasão do Congresso Nacional. 

Tenho grande preocupação com o cenário exposto (cenário é possibilidade), pois o presidente Bolsonaro tem mantido a lealdade das Forças Armadas e de relevante parcela dos militares estaduais e policiais. O que militares e policiais farão, caso o presidente Bolsonaro seja derrotado e convoque a presença deles nas ruas? O bolsonarismo é um movimento de massas. Portanto, tem o poder de influenciar os atores das instituições.

*Doutor em Ciência Política e professor do Departamento de Ciência Política da UFPE.


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