Zé Dirceu e seu bando quer tirar Bolsonaro do Poder em 2021
Usuários de redes sociais se uniram, nesta terça-feira (5), para criticar o ex-ministro petista José Dirceu por declarações contra o presidente Jair Bolsonaro. Em um artigo publicado no site Poder 360, Dirceu afirmou que “não podemos esperar por 2022” e que a tarefa “principal, em 2021, é remover Bolsonaro do cargo de presidente, de forma legal e constitucional”.
A declaração foi criticada nas redes sociais, o que levou apoiadores do presidente a denunciaram a ameaça e a chamarem Dirceu de terrorista.
No artigo, o petista ainda disse que “devemos barrar todas suas iniciativas no Parlamento e recorrer ao Judiciário para obrigá-lo a vacinar a população e respeitar a Constituição, impedir que continue aparelhando as instituições e que venha a controlar a mesa das duas casas legislativas”.
Bolsonaro se referia ao setor público, explica Paulo Guedes
Na noite desta terça-feira (5), o ministro da Economia, Paulo Guedes, explicou a declaração de Jair Bolsonaro sobre o fato de o Brasil estar “quebrado” e ele “não poder fazer nada”. Em entrevista ao jornal O Globo, Guedes afirmou que o presidente se referia à “situação do setor público, que está numa situação financeira difícil”.
A declaração foi dada por Bolsonaro durante uma conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. Guedes disse compartilhar da mesma opinião do presidente sobre a “dificuldade da situação”.
– Ele está se referindo evidentemente à situação do setor público, que está numa situação financeira difícil. Porque, depois dos excessos de gastos cometidos por governos anteriores, quando chegou o primeiro governo falando que vai cortar forte, foi fulminado pela pandemia. Nós estamos reconhecendo a dificuldade da situação, mas decidido a enfrentar. Nós vamos seguir com as reformas estruturais. Foi só isso – disse Guedes.
O ministro também disse que o governo fez diversos sacrifícios, mas que foi atingido pela pandemia.
– É um governo que fez sacrifícios e de repente é fulminado por um raio, que foi essa doença, e gasta 10% do PIB. É tarefa de sísifo, o cara que empurrava as pedras até lá em cima e os deuses derrubavam a pedra para o cara empurrar tudo outra vez. É evidente que o presidente está se referindo à situação do setor público – destacou.
Paulo Guedes ainda ressaltou que a economia do país já está voltando.
– A economia voltou em V, o setor privado está decolando de novo. Nós somos talvez a única economia que não perdeu emprego no setor formal. Na recessão de 2015 nós perdemos 1 milhão e meio de empregos, na recessão de 2016 nós perdemos 1,3 milhão. E na recessão de 2020 nós perdemos zero empregos no mercado formal – apontou.
Ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli será indicado ao Nobel da Paz
Aos 84 anos, o agrônomo brasileiro Alysson Paolinelli está sendo indicado por entidades do Brasil e do exterior como candidato ao Prêmio Nobel da Paz de 2021 por suas contribuições para a segurança alimentar brasileira, com políticas de expansão da produção agrícola, sobretudo no Cerrado, que levaram o país a deixar de importar para se tornar um grande exportador de comida.
Essas contribuições se deram nos anos 1970, quando Paolinelli ocupou os cargos de secretário de Agricultura de Minas Gerais e de ministro da Agricultura, durante o governo de Ernesto Geisel (1974-1979).
Com carreira iniciada na universidade, o gestor-professor sempre trabalhou pela inovação tecnológica do campo e pelo aumento da produtividade como solução para um país com as dimensões do Brasil se tornar um celeiro para o mundo.
Para apoiar e divulgar essa candidatura ao Nobel da Paz, admiradores do ex-ministro estão promovendo um abaixo-assinado virtual.
Para garantir que o Estado pudesse atuar a fim de que o Brasil deixasse de depender de outros países para alimentar sua população, Paolinelli ajudou a criar e a fazer funcionar a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um dos motores dessa modernização no campo, que possibilitou ao agronegócio se tornar um dos vetores econômicos do país.Continue lendo →
Governo de Bolsonaro fecha o ano de 2020 com R$ 5,3 milhões investidos na família
A pasta comandada pela ministra Damares realizou trabalhos em políticas públicas de fortalecimento da família
O Governo Federal encerra 2020 tendo empenhado 100% do orçamento destinado a políticas públicas de fortalecimento da família. O recurso, que corresponde a mais de R$ 5,3 milhões, é executado pela Secretaria Nacional da Família (SNF), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
– O Governo Federal está olhando para as famílias brasileiras e buscando entender, na teoria e na prática, quais são as suas reais necessidades. Estamos empenhando esforços e recursos para fortalecer os vínculos familiares. A família é a base social. Isso está em nossa Constituição e é o princípio que tem guiado nossas ações – declara a titular da SNF, Angela Gandra.
A pasta investiu no Observatório Nacional da Família, no Programa de Equilíbrio Trabalho-Família e em projetos como Famílias Fortes, Reconecte, Família na Escola, Acolha a Vida, entre outros.
PESQUISA Em 2020, a SNF firmou parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para incentivar o desenvolvimento de estudos relacionados à organização e à situação atual das famílias brasileiras. O Programa Família e Políticas Públicas no Brasil vai apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica e a formação de pessoal qualificado nos programas de pós-graduação (PPGs) stricto sensu.
O lançamento deve ocorrer no início de 2021, com a publicação de edital para a seleção dos projetos de pesquisa em temas relacionados a políticas públicas de fortalecimento da família. Serão financiados seis projetos, com até 50 bolsas de mestrado e de pós-doutorado, sobre temas como Gastos em Políticas Familiares, Equilíbrio Trabalho-Família, Saúde Mental e Relações Familiares, entre outros. O investimento soma aproximadamente R$ 2,4 milhões, divididos entre a CAPES e a SNF.
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA Até março de 2021, com recursos empenhados em 2020, a Secretaria lançará seis cursos. Dentre eles, o curso para facilitadores do Famílias Fortes, com duração de 25 horas, visa à capacitação de facilitadores para aplicação do programa com as famílias.
Já o curso Acolha a Vida terá carga horária de 10 horas e focará na promoção de saúde mental por meio do fortalecimento de vínculos familiares.
Por sua vez, o curso do projeto Reconecte, que vai tratar do uso adequado das novas tecnologias, terá a duração de 40h.
Voltado para o desenvolvimento de habilidades parentais e para a promoção da interação família-escola, o curso Família na Escola contará com a carga horária de 30 horas.
Haverá também o curso Política Pública Familiares, destinado à capacitação de agentes públicos no processo de formulação, implementação e avaliação de políticas de fortalecimento dos vínculos familiares, com duração de 40 horas.
Por fim, o curso de Preparação para o Casamento Civil, com 10 horas de duração, tem como foco a sensibilização dos casais acerca dos direitos e deveres relativos à vida conjugal.
Todos eles serão disponibilizados na plataforma Avamec, do Ministério da Educação. O investimento desses cursos foi de aproximadamente R$ 690 mil.
Esquenta a briga pela presidência da Câmara federal
Depois da adesão do PT e de outros partidos de oposição à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara, o bloco liderado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), passou a contar com o endosso formal de 273 deputados.
Compõem o grupo as duas maiores bancadas: o PT, com 52 parlamentares, e o PSL, com 48. Partidos de centro e de esquerda completam a lista: MDB, PSDB, DEM, PSB, PDT, PCdoB, Cidadania, PV e Rede, em um total de 11 legendas.
Já o bloco de Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, tem 195 parlamentares e forte presença do centrão. As maiores bancadas são as do PL, com 43 deputados, e do PP, com 40. Também estão no grupo o Republicanos, Solidariedade, Pros, PSC, Avante e Patriota.
Há ainda quatro siglas que, formalmente, ainda não se posicionaram: PTB, Podemos, PSOL e Novo.
Baleia tem apostado no discurso de que sua candidatura significa a manutenção de uma “Câmara independente”, enquanto Lira aposta em dissidências nos partidos que estão no bloco do adversário, já que o voto é secreto, e ironizou a postura do emedebista, lembrando que o MDB também tem cargos no governo federal.
Governo federal amplia o prazo para os integrantes do Bolsa Família sacarem parcelas do Auxílio Emergencial. Segundo a Portaria 579/2020, os beneficiários têm 270 dias – a contar a partir da data em que o crédito foi feito em suas contas – para retirar as cinco parcelas do auxílio e as quatro parcelas da extensão do programa.
A diretora de Operação do Programa Bolsa Família, do Ministério da Cidadania, Marina de Lorenzo, detalha o objetivo da extensão do prazo para sacar.
“Isso foi feito para facilitar o pagamento a todas as famílias do Programa Bolsa Família, mantendo o compromisso do governo federal com os mais vulneráveis, principalmente as pessoas que têm mais dificuldade de deslocamento; além de diminuir o risco de aglomeração e manter, assim, os cuidados com a saúde da nossa população”, comenta.
Auxílio Emergencial
O Auxílio Emergencial foi criado em abril de 2020 para mitigar os desafios financeiros dos trabalhadores informais, durante a crise provocada pela pandemia da Covid-19. O benefício também se estende a Microempreendedores Individuais, autônomos e desempregados. Inicialmente, foi previsto o pagamento de apenas três parcelas de R$ 600 – ou R$ 1.200, no caso de mulheres provedoras da família. Mas a crise se estendeu além do estimado, e por isso o governo federal ampliou o pagamento para mais duas parcelas de mesmo valor. Por fim, foi criada a extensão do programa, com mais quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 reais, totalizando nove parcelas aos brasileiros contemplados.Continue lendo →