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Política : A CORRIDA
Enviado por alexandre em 06/08/2021 08:49:20

Análise da corrida eleitoral para governo de Rondônia

Antes de começar, é bom esclarecer que em Rondônia os conceitos de “direita”, “centrão”, “Progressistas” e “esquerda”, não se encaixam nos partidos que determinam esses  conceitos no contexto nacional

Dejanir Haverroth


A corrida para o Governo de Rondônia em 2022 começa a se desenhar e os eleitores se dividem por regiões e por grupos políticos. Percorri a maioria dos municípios do Estado de Rondônia nos últimos 20 dias colhendo opinião dos eleitores através de pesquisas qualitativas e quantitativas que serão divulgadas na próxima semana.

Antes de começar, é bom esclarecer que em Rondônia os conceitos de “direita”, “centrão”, “Progressistas” e “esquerda”, não se encaixam nos partidos que determinam esses  conceitos no contexto nacional. Isso acontece em Rondônia por conta das atividades econômicas, da história, da diversidade e da cultura regional. Aliás, essa é uma longa história que podemos abordar em outro momento.

Pelo menos quatro grupos começam a se formar, com possibilidade de surgirem mais dois. Vamos avaliar de forma independente cada um desses grupos, e depois veremos as possíveis composições que se formarão até as convenções, podendo, a exemplo da política nacional, haver uma polarização ainda no primeiro turno das eleições de 2022. 

Vamos começar apresentando os grupos:

O ex-governador Ivo Cassol  manifesta sua intensão de concorrer ao governo e conta com o apoio do PP e outros três ou quatro partidos menores. Acontece que Ivo Cassol, segundo análise de alguns juristas, está inelegível para as próximas eleições.

O Senador e também ex-governador Confucio Moura é tido como candidatíssimo pelo grupo liderado pelo MDB e outros partidos progressistas e de centro, mas não confirma e nem desmente a intensão.

O Senador Marcos Rogério busca viabilizar uma candidatura apoiada pela ala bolsonarista, por Expedito Junior (PSDB) e outros partidos, como o PSD. Expedito Junior deve buscar uma vaga ao Senado.

O atual governador, Marcos Rocha (PSL), decidiu tirar os pés do chão nessa reta final de mandato e buscar reeleição.


A esquerda se organiza para eleger deputados e, se for viável, tentar vaga ao Senado. É possível que esse grupo lance candidatura ao governo para dar palanque ao projeto nacional da esquerda no Estado.

Caso haja um “racha” no PSDB, o partido pode abandonar o projeto de Expedito e Marcos Rogério, e compor com outros partidos menores, uma via ao Senado e ao governo.

Essas seis possibilidades de candidatura ao governo de Rondônia existem, mas é pouco provável que aconteça. Se acontecer, os possíveis resultados dependerão das configurações nacionais e dos manifestos de apoios. Como dissemos, neste momento a política no Brasil está polarizada entre Lula e Bolsonaro. Se continuar assim, o resultado daqui vai depender do índice de popularidade de Bolsonaro, já que Rondônia se mostrou bolsonarista nas ultimas eleições.

Segundo as pesquisas do Instituto IHPEC, realizada na ultima quinzena de julho/2022, Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados em Rondônia, com uma leve vantagem de 5% para Bolsonaro (43% de Bolsonaro a 38% de Lula) . Na rejeição também seguem tecnicamente empatados, com cerca de 40% cada.

Dentre os nomes que ensaiam lançar candidatura ao governo, três deles almejam o apoio de Bolsonaro:  Ivo Cassol (PP), Marcos Rogério (DEM) e Marcos Rocha (PSL). Destes, o PSL terá mais recursos financeiros para montar uma estrutura de campanha, mas o governador Marcos Rocha não construiu um capital político. Nas pesquisas de opinião, neste momento, é o “lanterna” da disputa dentre os bolsonaristas. Destes, quem tem mais voto é Ivo Cassol, mas seu índice, embora alto, é estável, com pouca chance de crescimento. Marcos Rogério, embora hoje tenha menos voto que Cassol e tenha conquistado, também, um bom índice de rejeição, é o nome, dentre os três, que tem mais chance de crescimento.

Do outro lado, o PT poderá reivindicar sozinho o apoio de Lula e agregar alguns partidos menores para apoio. Embora o partido tenha uma boa fatia do recurso público de campanha, esse recurso não virá para Rondônia com abundância, já que o partido tem pouca representatividade em mandatos por aqui.

O PSDB, caso “desmame” Expedito Junior, deverá seguir o caminho da terceira via nacional, apoiando o nome apontado pelo partido à presidência. Sem Expedito, o partido tem pouca penetração no interior do Estado, mas tem uma grande fatia dos votos da capital.

O MDB é o partido com mais chances de agregar lideranças e outros partidos em torno de um projeto político em Rondônia. Caso Confúcio lance candidatura ao governo vai agregar a maior parte dos partidos que não se atrelaram à esquerda ou a direita, podendo ainda conquistar o apoio maciço dos progressistas.

Tendências e polarização entre conservadores e progressistas

Conservadores - Caso se confirme a inadimplência de Ivo Cassol para concorrer, o Senador Marcos Rogério deverá liderar a direita e o bolsonarismo nessa eleição, tendo Expedito Junior como candidato ao Senado. Se o PSDB não rachar, esse grupo se apresenta como o mais forte ao governo do Estado, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia. Isso, claro, se Bolsonaro se manter na liderança e com prestígio entre os eleitores de Rondônia. Caso contrário, o projeto poderá sofrer um revés.

Uma vaga no segundo turno, neste caso, é garantido, e a vitória vai depender de diversos fatores, dentre eles o efeito Bolsonaro/Lula e a eleição, ou não, do Senador e dos deputados do grupo.

Progressistas – existem pelo menos três possibilidades para os progressistas. A melhor delas é uma candidatura de Confúcio Moura pelo MDB, com Jesualdo Pires (PSB), ou Daniel Pereira (Solidariedade) ambos compondo as candidaturas a vice-governador ou Senado, dependendo de cada interesse. Um segundo turno é garantido para Confúcio, e a vitória também dependerá de vários fatores relacionados ao desenrolar da campanha no primeiro turno, tanto local como nacional. 

Existe ainda a possibilidade de agregar o deputado Leo Moraes (podemos) compor ao Senado. Seguramente o PDT viria nesse grupo com candidaturas a deputados. Outra possibilidade, caso Confúcio não aceite o desafio, é lançar Jesualdo Pires (PSB) ao Governo, com apoio do MDB e dos demais partidos dessa aliança. Daniel Pereira, Leo Moraes também são nomes viáveis caso haja essa polarização. Esse grupo, independente da configuração – com Confúcio, Jesualdo, Daniel ou Leo Moraes, garante uma vaga no segundo turno.

Se não houver polarização no primeiro turno, com certeza haverá no segundo turno. Se diversos grupos lançarem candidaturas, é muito provável que apenas um dos grupos ligados a políticos bolsonaristas chegue ao segundo turno para enfrentar outro grupo, que deve agregar os progressistas. Neste caso os políticos de centro se ajuntarão de acordo com as conveniências, como sempre.

As chances de um confronto entre bolsonaristas no segundo turno é remoto. Isso acontecerá se duas coisas acontecerem: Primeiro, se os progressistas e centrão não se organizarem; segundo, se Ivo Cassol viabilizar candidatura e Marcos Rogério também se candidatar. Na combinação desses dois fatores, um segundo turno poderá ocorrer com o confronto de Ivo Cassol e Marcos Rogério.

Para finalizar, vale lembrar que essa análise é baseada no momento político, podendo mudar de acordo com o movimento dos grupos políticos em consonância com os eleitores. Outros nomes novos poderão surgir no cenário, bem como esses, que estão em evidência, poderão cair. O bom da política é a sua dinâmica, se não, perderia a graça.

Dejanir Haverroth é jornalista, pesquisador e Coach de inteligência Política.

Política : AMOR ETERNO
Enviado por alexandre em 06/08/2021 08:46:05

Bolsonaro sugere Barroso como vice de Lula em 2022 e dispara "é um amor eterno"

O presidente Jair Bolsonaro continuou sua ofensiva, nesta quinta-feira (5), contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso. Em participação no debate da Rádio 93FM, do Rio de Janeiro, Bolsonaro insinuou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral teria algum vínculo com o Partido dos Trabalhadores (PT).

– O Barroso deve alguma coisa ao PT, com certeza. Alguma coisa o faz lutar contra o voto impresso como se fosse pela vida dele. Se nós admitirmos isso aí, nosso futuro estará comprometido. Entre as pautas do Barroso estão o aborto, a liberalização das drogas e a redução [do limite] da idade para estupro de vulnerável. É um homem que não tem religião – lembrou o presidente.

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Em seguida, Bolsonaro expôs as ações e contradições do ministro, que faz lobby pelo atual sistema eleitoral, sem impressão do “recibo” do voto e sem apuração pública das urnas.

– Ele fala em ciência, mas se consulta com o [médium] João de Deus. Essa é a pessoa que temos dentro do STF, e agora se arvora como dono do Brasil. Se ele quer ser presidente, que se candidate. Afinal de contas, ele tem um amor eterno pelo lula. Ele poderia ser vice do Lula, ou poderia convidar o Lula pra ser vice dele. E daí, com as suas urnas, quem sabe, buscar a vitória nas eleições – sugeriu.


Bolsonaro detona “ativismo judicial” de Barroso no STF

Em entrevista à rádio 93 FM, presidente também defendeu eleições limpas

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Marcos Corrêa

Nesta quinta-feira (5), em entrevista ao Debate 93, da rádio 93FM, do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro voltou a disparar críticas contra o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No programa, Bolsonaro apresentou o “currículo” de Barroso e voltou a defender “eleições limpas”.

– O povo tem que ser ouvido. Não queremos problemas no ano que vem. Queremos eleições limpas, e não com a possibilidade grande de termos eleições de cartas marcadas para eleger o ídolo do Barroso, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva – apontou.

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Em seguida, Bolsonaro lembrou de alguns posicionamentos do ministro sobre temas considerados polêmicos.

– Quem é o senhor Luís Barroso? Ele chegou ao Supremo por ter defendido um terrorista, Cesare Battisti. Dentro do Supremo, ele começou a botar seu ativismo judicial a serviço da sua ideologia. Ele é favorável à legalização do aborto, é favorável à legalização das drogas. Ele é favorável à diminuição do estupro de vulnerável […] Ele quer baixar a idade [de consentimento para relações sexuais] de 14 para 12 anos. Esse mesmo Barroso, que acha que uma menina de 12 anos pode ter uma relação com um adulto, é contra a redução da maioridade penal para 16 anos – ressaltou.

Política : PF INVESTIGA
Enviado por alexandre em 05/08/2021 08:37:25

PF abre inquérito para apurar vazamento de depoimentos sigilosos enviados a CPI da Covid

A Polícia Federal determinou a abertura de inquérito para apurar o vazamento de depoimentos sigilosos enviados pela PF à CPI da Covid. Esses depoimentos faziam parte de duas investigações em andamento na Polícia Federal, uma sobre suspeita de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro e outra sobre a compra da vacina Covaxin. Na CPI, já houve reação à medida e será apresentado um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para trancar o inquérito.

Ainda não está definido em qual unidade da PF irá tramitar esse novo inquérito sobre os vazamentos, tampouco quais devem ser os alvos das apurações.

As duas investigações foram enviadas pela PF à CPI, após requerimento da comissão. Em nota, a PF afirmou que enviou a íntegra dos dois inquéritos e os depoimentos de oito pessoas gravados em vídeo e sem qualquer edição. “Em obediência às disposições processuais penais e com o objetivo de resguardar o andamento das investigações, a Polícia Federal solicitou à comissão parlamentar o necessário sigilo das oitivas”.

A nota diz ainda que “a PF determinou abertura de investigação para apurar o vazamento dos inquéritos e depoimentos”.

O jornal O Globo revelou trechos do depoimento do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) à PF, no qual ele relatou uma conversa com o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Nesse diálogo, segundo Miranda, Pazuello teria relatado uma pressão do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) para a liberação de emendas a municípios aliados.

Posteriormente, outros veículos de imprensa também divulgaram vídeos dos outros depoimentos tomados pela PF nos inquéritos.

Alguns senadores da CPI reagiram à abertura da investigação pela PF. O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que vai comunicar a advocacia do Senado para apresentar um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o inquérito. Também vai instar a advocacia a fazer uma representação contra o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino.

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Ministro do STF inclui Bolsonaro em inquérito das fake news por ataques às urnas eletrônicas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (04) a inclusão do presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito que apura a divulgação de informações falsas.

A decisão de Moraes atende ao pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do TSE na sessão da segunda-feira (02)

A apuração levará em conta os ataques, sem provas, feitos pelo presidente às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do país. Mesmo após ser eleito, Bolsonaro tem feito nos últimos três anos reiteradas declarações colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral.

O inquérito das fake news foi aberto em março de 2019, por decisão do então presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para investigar notícias fraudulentas, ofensas e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal.

Esse é o terceiro inquérito no Supremo que inclui o presidente. Ele já é investigado pela suposta interferência política na Polícia Federal e por prevaricação no caso Covaxin.

O ministro Alexandre de Moraes é o relator dessa investigação e, por isso, coube a ele decidir sobre a inclusão do presidente Jair Bolsonaro.

O voto impresso já foi julgado inconstitucional pelo STF, e a tese de Bolsonaro de que pode não haver eleição no ano que vem já foi rechaçada pelos chefes dos demais poderes. Ao contrário do que Bolsonaro afirma, o sistema eleitoral atual já é auditável.

Política : A ARMA
Enviado por alexandre em 05/08/2021 08:30:00


Social a arma de Bolsonaro no caminho da reeleição

Economia reagindo, um grande número de obras a ser entregue e, principalmente, investimento forte na área social. Esses são os três ingredientes que o presidente Bolsonaro conta para pavimentar o projeto da sua reeleição numa eleição cujo cenário está pintando numa polarização com o ex-presidente Lula, com poucas chances de surgir uma terceira via que empolgue o eleitorado.

Na área social, Bolsonaro aposta no novo Bolsa Família. Em entrevista, ontem, a Rádio 96 FM, de Natal, o presidente disse que o valor mensal do novo Bolsa Família pode chegar a R$ 400. “Nós vamos levar para no mínimo R$ 300, podendo chegar a R$ 400. Houve inflação, sim. No mundo todo, os alimentos subiram de preço, tendo em vista a pandemia”, afirmou.

Acrescentou que o valor “ideal” seria de R$ 400 para o benefício. Segundo o chefe do Executivo, a mudança é estudada para novembro ou dezembro. “Ainda para este ano”. Segundo o blog apurou, um dos principais impasses postos à mesa nos últimos dias entre o grupo político de ministros – formado por Ciro Nogueira (PP-PI), Flávia Arruda (PL-DF) e João Roma (Republicanos-BA) – e a equipe econômica, do ministro Paulo Guedes, é a possibilidade de extrapolar o limite de despesas, o chamado teto de gastos, para financiar o auxílio aos mais pobres.

“Houve, sim, inflação de alimentos, tenho buscado a equipe econômica dentro da responsabilidade”, disse, na mesma entrevista. O presidente afirmou que o governo estuda um Vale Gás para beneficiários do Bolsa Família. Informou que, pela proposta em análise, seria concedido um botijão de gás a cada dois meses para as pessoas que fazem parte do programa social.

Os recursos para o chamado “vale gás” do governo federal viriam de um fundo da Petrobras. A estatal, contudo, negou, em comunicado do dia 31 de julho, que haja uma definição sobre a implementação do programa e sobre o montante de participação da companhia. “A Petrobras tem um fundo de mais ou menos três bilhões para fazer programa nesse sentido. Está bastante avançada essa proposta, depende de pequenos acertos, porque a Petrobras não é minha, tem participação do privado. Estamos negociando isso”, disse. “A ideia é dar um botijão de gás a cada 2 meses para o pessoal do Bolsa Família”, completou.

Auxílio Brasil – O Governo pretende criar, também, o Auxílio Brasil, um novo programa que incluirá dinheiro novo para os beneficiários: atletas, alunos com alto rendimento escolar e como complemento para quem busca emprego, entre outros. A princípio, o Bolsa Família continuará existindo com esse nome e será parte do novo programa. O texto da MP (medida provisória) do Bolsa Família estava previsto para sair ontem. Não terá valor definido. Dependerá de aprovar a PEC dos precatórios. Se a PEC dos precatórios não for aprovada, haverá Auxílio Brasil e pagamento de precatórios. Mas será inevitável estourar o teto, na avaliação do governo.

Sem calote – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), descartou, ontem, qualquer possibilidade de um calote nos precatórios que o governo federal precisa pagar em 2022. Mas o deputado afirmou também que “não há condição alguma” do governo pagar os R$ 89 bilhões que deve no próximo ano. “Não há possibilidade de calote. Mas também não há possibilidade, não há condição alguma de se pagar R$ 90 bilhões no próximo ano em precatórios. Seria consumir todo o recurso discricionário de investimentos do país de uma vez só “, disse Lira em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Distritão avança – A mudança que a Câmara deve votar nos próximos dias no sistema eleitoral poderá reverter ou no mínimo conter a tendência de enxugamento do quadro partidário observada nos últimos anos. Os deputados querem implantar o distritão, sistema em que os candidatos a cargos na Câmara, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais podem se eleger sem depender do desempenho do partido. Atualmente, as vagas são divididas de acordo com o número de votos das legendas. Assumem as cadeiras os candidatos mais votados de cada sigla com desempenho suficiente para conquistar uma vaga.

Ciro prestigiado – “Alma do governo”. Assim o presidente Jair Bolsonaro definiu o Ministério da Casa Civil horas depois de escolher o senador Ciro Nogueira como chefe da pasta. O líder máximo da República estava prestes a entregar ao experiente congressista a pasta com função primordial para o funcionamento do governo federal. Nogueira tomou posse, ontem, como novo ministro-chefe da Casa Civil no Palácio do Planalto. Terá como principal tarefa negociar a aprovação de projetos do Planalto com o Congresso. Ele é líder do Centrão, grupo de partidos alinhados com o presidente.





Perguntar não ofende: Quem vence as prévias no PSDB para Presidência da República: Dória, Tasso ou Eduardo Leite?



Bolsonaro sobe o tom e já fala em ‘antídoto’ fora da Constituição

Presidente manifestou repúdio à inclusão de seu nome como investigado no inquérito das fake news

Presidente Jair Bolsonaro reforçou críticas ao inquérito das fake news Foto: PR/Isac Nóbrega

O presidente Jair Bolsonaro continua sua ofensiva contra o Tribunal Superior Eleitoral e os membros do Supremo Tribunal Federal. Em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta quarta-feira (4), Bolsonaro voltou a subir o tom e comentou sobre a inclusão de seu nome no inquérito das fake news, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes a pedido do TSE.

O presidente falou em um “antídoto” que estaria “fora das quatro linhas da Constituição”.

– Ainda mais um inquérito que nasce sem qualquer embasamento jurídico, não pode começar por ele [pelo Supremo Tribunal Federal]. Ele abre, apura e pune? Sem comentário. Está dentro das quatro linhas da Constituição? Não está, então o antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas da Constituição – ameaçou Bolsonaro.

Apesar do tom, Bolsonaro reforçou que não age fora da lei, mas prometeu reagir se for ameaçado por ações inconstitucionais.

– O meu jogo é dentro das quatro linhas [da Constituição]. Se começar a chegar algo fora das quatro linhas, eu sou obrigado a sair das quatro linhas, é coisa que eu não quero. É como esse inquérito, do senhor Alexandre de Moraes. Ele investiga, pune e prende? É a mesma coisa – afirmou o presidente.

Política : ACESSO E ROUBO!
Enviado por alexandre em 05/08/2021 08:30:00

Inquérito mostra o tamanho da invasão ao TSE
Portal R7

A invasão do sistema do TSE, em abril de 2018, teria sido muito maior do que se pensava. O blog teve acesso ao inquérito – ainda não finalizado – da Polícia Federal e nota-se que houve acesso e roubo de diversos tipos de informações a partir da invasão de muitos computadores do tribunal.

Segundo os dados do inquérito, a primeira invasão teria sido percebida no dia 20 de abril e foi detectada pela equipe do Tribunal Regional de Pernambuco. Mas o ataque teria se iniciado no dia 18 daquele mês e teria ido até o dia 21. A invasão e o escaneamento de dados seguiram ainda para os TREs do Acre, Pará, Ceará, Bahia e Paraíba.

O invasor teria conseguido coletar código-fonte completo usado nas eleições de 2018, listas de arquivos e conteúdo de documentos. Também teria tido acesso a chaves e credenciais de acesso a servidores usadas pelo sistema Gedai-EU, senhas para oficialização dos sistemas “Candidaturas” e “Horário Eleitoral” e utilizadas na Eleição Suplementar 2018 de Aperibé/RJ. A lista de informações acessadas/roubadas ainda seguiria com o manual técnico da impressora de votos, manual do QR code do boletim da urna, entre outros dados. O hacker também teria tido acesso ao login de Sérgio Banhos, ministro substituto do TSE, bem como de diversos técnicos ligados à cúpula do serviço de Tecnologia da Informação do TSE.

Segundo a avaliação apresentada por Giussepe Janino, Secretário de Tecnologia da Informação do TSE e conhecido como o pai das urnas eletrônicas, o acesso a estes dados tem diferentes graus de importância. O manual do QR Code, por exemplo, já é de domínio público e está disponível na internet. Sobre o manual da impressora de votos, não há informação sensível, já que é um protótipo que nunca entrou em funcionamento. As senhas acessadas pelo hacker permitem fazer alterações de dados de partidos e candidatos, mas isso só seria possível de ser feito na eleição suplementar de Aperibé, no Rio de Janeiro.

As credenciais acessadas permitem que alguém dentro da intranet da Justiça Eleitoral consiga copiar dados de eleitores e de candidatos, mas não é possível alterá-los. Também pode-se fazer a importação de dados oficiais das eleições, mas não dá para gerar um boletim de totalização da urna.

Eduardo Bolsonaro quer abrir CPI das urnas eletrônicas

Deputado afirmou que pedido será embasado em relatório da PF sobre invasão ao sistema do TSE em 2018

Deputado Eduardo Bolsonaro Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Após o presidente Jair Bolsonaro revelar, durante entrevista à Jovem Pan, um inquérito da Polícia Federal (PF) sobre uma invasão ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral, o deputado federal Eduardo Bolsonaro se manifestou. Em suas redes sociais, o parlamentar defendeu uma CPI das urnas eletrônicas.

De acordo com Bolsonaro, entre as informações acessadas na invasão estão o código-fonte de urnas eletrônicas, senhas de acesso de um ministro da Corte e ainda senhas de um servidor do TSE. Ao comentar as declarações, Eduardo afirmou que já está preparando o pedido de abertura da CPI.

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5 Lira dá recado: 'Não será aceito que a Justiça Eleitoral legisle'

Estou preparando a peça para abrir a CPI das urnas eletrônicas com base nas graves denúncias embasadas no relatório da POLÍCIA FEDERAL em que através de documentos o próprio TSE admite que o sistema foi invadido pelo menos em 2018 – ressaltou.

Em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, Eduardo Bolsonaro falou sobre a iniciativa.

– Tomando conhecimento dessas notícias, e sendo elas públicas, existe um fato determinado para que a gente venha a abrir uma CPI. E de fato ouvir todos os lados envolvidos – ressaltou.

Ele ainda disse que o relatório da PF revela a necessidade de mudanças no sistema eleitoral.

– Isso, na minha opinião, é mais do que uma prova cabal necessária para que mudemos o nosso sistema eleitoral – destacou.

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